Programa da 5ª Conferência sobre Ciência e Tecnologia
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O Programa de Bolsas de Investigação TWAS (The World Academy of Sciences) em Ciências Fundamentais foi criado em resposta às necessidades de investigadores em países em desenvolvimento, particularmente os investigadores vinculados a instituições sem instalações de investigação adequadas.
Ao abrigo deste programa, podem ser concedidas financiamentos para projectos de investigação em Biologia, Química, Matemática e Física quer para investigadores individuais quer para unidades de investigação em ciência e tecnologia, com vista à aquisição de meios de investigação necessários para melhorar ou aumentar a sua produtividade.
Montante
Para as unidades de investigação o valor máximo de financiamento é de 30.000 USD.
Requisito
O grau académico mínimo requerido para as candidaturas é o de Doutor (Ph.D.)
Prazo
E podem candidatar-se até o dia 11 de Maio de 2017.
Mais informações
Para mais informação sobre o programa e sobre os critérios de candidatura, consultar: http://twas.org/opportunity/twas-research-grants-programme-basic-sciences-groups
A automação está cada vez mais a proliferar em cada aspecto das nossas vidas, sejam os robots a construir os carros que conduzimos ou os sistemas de inteligência artificial (IA) a conduzir os veículos para nós. Com a ascensão dos sistemas autónomos, a grande preocupação para muita gente é como os seus empregos serão afectados.
Um relatório recentemente publicado pelo grupo de reflexão do McKinsey Global Institute tenta analisar esta questão. Embora os robots já possam substituir trabalhadores que fazem trabalho físico, tais como mineiros, operários e também aqueles que colectam e processam dados, como caixas nos bancos e agentes de viagens, o relatório conclui que menos de 5 porcento das ocupações são susceptíveis de serem completamente extintas pela automação. Mas isto não quer necessariamente dizer garantia de emprego para os trabalhadores em tais indústrias, de acordo com vários relatórios.
A quem o impacto será maior?
O efeito da automação nos empregos realmente depende da ocupação. Um relatório do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável sugere que a automação poderá substituir mais de metade dos empregos na indústria mineira na próxima década. A indústria mineira já está a usar carregadores automatizados e sistemas de perfuração de túneis, e está a testar comboios de longa distância para transportar materiais da mina até a um porto, eliminando a necessidade de trabalhadores para realizar estas tarefas.
Camionistas, taxistas e motoristas de entregas também precisam de estar preocupados. O documento "Inteligência Artificial, Automação e a Economia", publicado em Dezembro pelo Gabinete Executivo do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), refere que a tecnologia de veículos automatizados pode ameaçar ou alterar entre 2.2 a 3.1 milhões destes empregos nos EUA. Isto significa que 80 porcento a 100 porcento destes empregos serão eliminados, afectando por volta de 1.7 milhões de camionistas por si só. Os serviços de transporte a pedido, como Uber, provavelmente dependerão inteiramente em carros auto- dirigidos no futuro, acrescenta o relatório.
E aqueles que procuram emprego em fábricas precisam de ter conhecimentos de informática agora. No entanto, menos de 15 porcento dos 10,000 candidatos que participaram numa feira de emprego Energia Siemens, em Charlotte, N.C., foram qualificados para posições na empresa, com habilidades de leitura, escrita e matemática em nono grau, de acordo com o jornal The New York Times. O artigo continua dizendo que John Deere também tem dificuldades para preencher as posições na sua fábrica, porque a construção e reparação de tractores e de ceifeiras-debulhadoras agora requere matemática avançada e habilidades de compreensão.
Aqueles que fazem trabalho físico não são únicos que se devem preocupar. Espera-se que software capaz de analisar grandes volumes de documentos legais irá reduzir drasticamente o número de auxiliares jurídicos, de acordo com um artigo do portal Law.com. E à medida que tais softwares avançam, pessoas com outras ocupações, como contabilistas, podem tornar-se facilmente substituídos.
Mais emprego para pessoas na tecnologia
Por outro lado, pessoas com habilidades em tecnologia serão necessárias em toda a indústria para configurar e operar sistemas de automação. Contudo, serão contratados em menor número do que as pessoas que serão substituídas pelas máquinas, de acordo com a Computer World.
A indústria de base tecnológica já emprega 6.7 milhões de pessoas nos EUA e está a crescer a uma taxa de 3 porcento a cada ano, de acordo com CompTIA, uma associação sem fins lucrativos de Tecnologias de Informação (TI). Isto torna-lhe numa das maiores indústrias dos EUA – comparável à construção, banca e seguros.
Uma coluna no LinkedIn sugere que os empregos do futuro vão requerer um Quociente de Inteligência (QI) de 130 ou mais (valor típico varia entre 85 e 115) – que incluiriam pessoas qualificadas para posições como Cientista de Dados, Programador de Inteligência Artificial e Matemáticos. Isto cobre apenas uma pequena percentagem da população. O autor até sugere que tenhamos de nos tornar cyborgs (alteração ou substituição de processos biológicos por meios electrónicos) para competir por um emprego.
Vamos experimentar desemprego em massa?
Não necessariamente. Cada mineiro de carvão tornar-se-á um programador? Pouco provável. Mas aqueles sem algum nível de conhecimento técnico vão provavelmente ficar para trás. Até os profissionais da saúde e advogados terão de aprender a utilizar as ferramentas mais recentes para se manterem actualizados na sua indústria e fornecerem os melhores serviços possíveis.
Mas há outro caminho. De acordo com um artigo na revista The Economist, empregos que requerem empatia, habilidades de comunicação e interacção pessoal próxima estão aqui para ficar, por enquanto. O autor acrescenta que a automação aumenta o valor dos empregos que requerem conexão humana. Estas pessoas incluem enfermeiras, professores, cabeleireiros e treinadores pessoais. E devido às frustrações dos clientes na fala com as máquinas, os humanos estão a recuperar empregos de sistemas de apoio ao cliente automatizados.
O artigo diz que a ideia de que há apenas uma quantidade finita de trabalho a realizar e que a automação está a levar isso de nós, é falsa. De facto, a automação ajudou muitas empresas a aumentar os seus lucros e a demanda pelos seus produtos e serviços – o que as levou à contratação de mais funcionários e à abertura de mais escritórios e lojas. Adicionalmente, o artigo diz que a IA não vai causar desemprego em massa como muita gente receia, mas vai exigir que muitos trabalhadores aprendam novas habilidades e rapidamente.
Como inverter a situação?
Para garantir que automação ajuda e não prejudica as perspectivas das pessoas, os líderes em cada indústria em conjunto com os fazedores de políticas e instituições académicas, precisam de investir na educação para os empregos do futuro. Isto inclui treino no local de serviço e cursos de formação contínua para aqueles em transição nas suas carreiras.
John Deere, por exemplo, doa equipamentos agrícolas a universidades comunitárias para ajudar a formar técnicos e muitos desses graduados acabam trabalhando para a empresa. A Siemens criou um programa de aprendiz para idosos em escolas secundárias locais perto da fábrica da empresa em Charlotte. Os estudantes recebem quatro anos de formação no local de trabalho e um diploma de associado em mecatrónica de uma universidade comunitária das proximidades. Ele então terminam sem empréstimos e com um emprego que paga mais de 50,000 USD por ano. Na Europa não é raro encontrar executivos de tecnologia que iniciaram a partir de estágios, em vez de uma formação universitária tradicional de 4 anos, de acordo com o artigo do jornal The New York Times.
A, de alguma forma, boa notícia é que a extinção em massa de empregos devido à automação não acontecerá da noite para o dia. O relatório da McKinsey sugere que metade das actividades dos empregos de hoje poderão não ser automatizadas até 2055 – Adicionar ou Subtrair um par de décadas, de acordo com as previsões. Independentemente disso, agora é o tempo para começar a pensar em como melhor se adaptar a um mundo em mudança.
Artigo original
Por Prachi Patel
IEEE the institute, 7 de Março de 2017
http://theinstitute.ieee.org/ieee-roundup/blogs/blog/will-automation-kill-or-create-jobs
Estão abertas as inscrições para o 13º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Portuguesa - SILUSBA
Local
Porto, Portugal
Data
13 a 15 de Setembro 2017
Temas
Temas gerais
Tema Especial
Inscrições
Submissão de resumos até o dia 17 de Abril de 2017.
Mais informações
A Embaixada da República da Coreia em Angola informa que a KOICA (Korea International Cooperation Agency) está a oferecer, para o ano lectivo 2017-2018, 16 Programas de Bolsa de Estudo para Curso de Mestrado em diversas especialidades.
Prazo
Os interessados podem candidatar-se até ao dia 15 de Abril.
Programas
1.Programa de Mestrado em Mestre de Artes em Indústria e Política Comercial
Universidade: Kyung hee University (Graduate School of Pan-Pacific International Studies)
Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 18 de Dezembro de 2018
2.Programa de Mestrado em Segurança da Saúde Global
Universidade: Yonsei University Graduate School of Public Health
Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 01 de Setembro de 2019
3.Programa de Mestrado em Política de Desenvolvimento Urbano
Universidade: ChungAng University
Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 01 de Setembro 2019
4.Programa de Mestrado em Ciência e Política Energética
Universidade: Global School of International Studies (Ajou University)
Período de Formação: 13 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018
5.Programa de Mestrado em Produção Agrícola
Universidade: Graduate School of Kyungpook National University
Período de Formação: 11 de Agosto de 2017 a 22 de Dezembro de 2018
6.Programa de Mestrado em Administração Pública (Governo provincial)
Universidade: SungKyunkwan University Graduate School of Governance
Período de Formação: 06 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018
7.Programa de Mestrado em Política Global de TIC
Universidade: Pusan National University
Período de Formação: 17 de Agosto de 2017 a 05 de Dezembro de 2018
8.Programa de Mestrado em Desenvolvimento Rural
Universidade: Yonsei University ( Wonju Campus)
Período de Formação: 07 de Agosto de 2017 a 21 de Dezembro de 2018
9.Programa de Mestrado em Economia Agrícola
Universidade: KangWon National University
Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 22 de Dezembro de 2018
10.Programa de Mestrado em Liderança em Igualdade de Gênero
Universidade: Graduate School of International Studies (Ewha Women University)
Período de Formação: 01 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018
11.Programa de Mestrado em Gestão de Recursos Hídricos
Universidade: SungKyunKwan University (Graduate school of Water Resources)
Período de Formação: 16 de Agosto de 2017 a 15 de Janeiro de 2019
12.Programa de Mestrado em Engenharia Agrícola
Universidade: HanKyong National University Graduate (School of International Development and Cooperation
Período de Formação: 27 de Julho de 2017 a 23 de Dezembro de 2018
13.Programa de Mestrado em Desenvolvimento da Indústria Pesqueira
Universidade: Pukyong National University (Graduate School of Global Fisheries)
Período de Formação: 07 de Agosto de 2017 a 23 de Dezembro de 2018
Podem, igualmente, candidatar-se até ao dia 10 de Abril para os seguintes programas:
1.Programa de Mestrado em Gestão Pública e Reformas do Sector Público
Universidade: Seoul National University (Graduate School of Public Administration)
Período de Formação: 13 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018
2.Programa de Mestrado em Política de Desenvolvimento Nacional para Países Africanos
Universidade: Seoul National University (Graduate School of International Studies)
Período de Formação: 21 de Agosto de 2017 a 18 de Janeiro de 2019
3.Programa de Mestrado em Finanças e Política Tributária
Universidade: Korea University (Graduate School of International Studies)
Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018
Candidaturas
Os candidatos deverão obter o formulário de submissão de candidatura no seguinte website: http://training.koica.go.kr/ ou http://ago.mofa.go.kr/worldlanguage/africa/ago/mission/notice/index.jsp e entregar à Embaixada da República da Coreia antes do fim do período de submissão de candidatura, depois de ser devidamente preenchido.
Requisitos
Mais informações
Mais informação em: http://training.koica.go.kr/ ou http://ago.mofa.go.kr/worldlanguage/africa/ago/mission/notice/index.jsp
Embaixada da República da Coreia em Angola
Condomínio Zenith, Torre 1, 7º Andar, Via AL 16, Luanda-sul Talatona, Angola
Tel : (+244) 222-006-067
Fax : (+244) 222-006-066
E-mail : Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
O Departamento de Ciência e Tecnologia da República da África do Sul, em parceria com a Associação de Gestão da Investigação e Inovação da África Austral – SARIMA, informa que estão abertas até o dia 10 de Abril a chamada para as inscrições e nomeações aos Prémios de Excelência em Investigação e Gestão da Inovação na África Austral.
Destinatários
As candidaturas podem ser feitas de forma individual ou por organizações. Para participar os candidatos devem possuir os seguintes requisitos:
Categorias
Para as candidaturas individuais estão disponíveis as seguintes categorias:
Para as organizações estará disponível a seguinte categoria:
Serão apresentados dois prémios em cada categoria, isto é, para Gestão de Investigação (RM) e Gestão de Inovação (IM).
Resultados
Os candidatos elegíveis serão informados pela SARIMA no corrente mês e os convidados para o jantar de gala da Conferência SARIMA serão informados no dia 24 de Maio de 2017. Serão anunciados os vencedores dos prémios e apresentados durante o jantar de gala da Conferência SARIMA.
Mais Informação
Para mais informação consulte: http://www.sarima.co.za/excellence-awards/ ou clique aqui.
Num mundo em que a informação se transforma numa necessidade básica, quer no fórum profissional, quer social ou familiar, a dependência dos equipamentos de comunicação digital (smartphones, tablets, etc.) tem sido cada vez mais preocupante.
Vários médicos especialistas que tratam pacientes com vícios têm chamado atenção para o aumento de pessoas viciadas em seus dispositivos digitais, sobre como navegam pela Internet, sobre o uso de jogos online, das redes sociais e de SMS. Os especialistas passaram a designar os dispositivos de alta tecnologia como "heroína digital" e "cocaína electrónica", para alguns usuários.
O órgão de defesa britânico da média (Ofcom), alertou, em Agosto de 2016, que os cidadãos britânicos têm estado cada vez mais viciados na Internet. E num estudo sobre o uso da Internet quase 60% dos inquiridos reconheceu o seu vício. Estas pessoas consomem em média 25 horas por semana online, verificando os seus smartphones 200 vezes por dia.
Os terapeutas de dependência, que tratam pessoas viciadas por dispositivos electrónicos, dizem que os seus pacientes não são tão diferentes de outros viciados. Pois, se o álcool, o tabaco e as drogas implicam uma substância que mantém o corpo de um usuário no vício, relativamente ao comportamento com dispositivos, o que predomina é o desejo da mente em ligar-se ao smartphone ou à Internet. A dependência tecnológica é considerada como grave em países como a Índia, onde foram abertas clínicas para ajudar pessoas viciadas nos seus dispositivos electrónicos.
O especialista americano em tecnologia e dependência de videojogos, Andrew Doan, responsável por um estudo sobre dependência do Pentágono e da Marinha dos Estados Unidos, classifica, num artigo publicado em Outubro de 2016 na Revista Newsweek, os videojogos e as tecnologias de tela como "drogas digitais". O especialista explica que muitas tecnologias são tão estimulantes que elevam os níveis de dopamina – o neurotransmissor que mantém o indivíduo mais ligado ao vício. O estudo mostra que longos períodos de tempo concentrados num ecrã podem afectar o córtex frontal do cérebro da mesma forma que a cocaína. "A depressão, a ansiedade e a agressão têm sido associadas a um tempo excessivo no ecrã, e podem até estimular características psicóticas", afirma o especialista. Afirma ainda que "estudos adicionais mostram que quanto mais as crianças usam a média digital, mais as suas habilidades sociais corroem. E quanto mais tempo uma criança dedica à realidade cibernética, mais eles perdem a sua capacidade de interpretar as emoções da vida real."
Portanto, para aqueles que procuram ter controlo sobre o uso de dispositivos digitais, o professor indiano de psicologia e coordenador da Clínica SHUT, Dr. Manoj Kumar Sharma, sugere algumas perguntas: Nutre algum desejo de acesso aos dispositivos digitais? Perde o controlo sobre si mesmo quando está a usá-los? Sente-se coagido a usar a tecnologia? Tem usado a tecnologia para lidar com a angústia? E finalmente, quais são as consequências que tem enfrentado por causa do uso dos dispositivos?
Caso as respostas sejam positivas, é sinal de que há um problema. Para enfrentá-lo, o Dr. Sharma sugere seguir uma abordagem denominada 3A: Acknowledge the problem (Reconhecer o problema), Ask for help (pedir ajuda), and find an Alternative pleasurable activity (e encontrar uma actividade prazerosa alternativa).
Informação Original
By KATHY PRETZ
The Institute: The IEEE News Source, Estados Unidos, 23 December 2016
Para consultar a informação original (em Inglês) clique aqui