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janeiro 2019

Programa de Bolsas de Estudo para Estudantes Internacionais na Universidade de Macau

A Universidade de Macau (UM) informa que estão abertas as candidaturas a bolsas de estudo de Graduação e de Pós-graduação para estudantes internacionais, para o ano lectivo 2019-2020. Qualquer candidatura de um estudante internacional será automaticamente considerada para uma Bolsa de Estudante Internacional, a qual será concedida a quem demonstrar excelência no seu desempenho académico após a avaliação pela UM.

 

 Tipologias

I - Bolsas de Estudo de Mestrado e de Licenciatura:

Mestrado

  • 2 anos de bolsa
  • Isenção da taxa de inscrição
  • Isenção do pagamento do alojamento na Residencial de Pós-Graduação *
  • Montante Mensal *
  • Assistente (de Ensino ou Investigação) *

Licenciatura

  • 4 anos de bolsa para aluno de Licenciatura
  • Isenção da taxa de inscrição
  • Isenção do pagamento do alojamento no Colégio Residencial *
  • Montante Mensal *

As condições de atribuição do apoio financeiro encontram-se detalhadas em: https://gao.um.edu.mo/international-student/international-scholarship-schemes, estando o conteúdo igualmente em anexo no documento “International Scholarship Schemes”.

 

II - Bolsas de Estudo de Doutoramento:

Os candidatos aos programas de doutoramento a tempo inteiro na UM devem apresentar a sua candidatura online, devendo submeter a mesma para o esquema MPDS (sigla em Inglês – Macao PhD Scholarship). O resultado da atribuição da bolsa está sujeito à decisão final do Painel de Selecção da UM. O esquema MPDS concede a cada candidato premiado uma bolsa mensal de MOP 20 000 (apx. 2000 Euros) e um subsídio de viagem para conferências ou viagens de investigação até MOP 10 000 (apx. 1000 Euros) em cada ano lectivo, por um período de até quatro (4) anos. Propinas e/ou quaisquer outros tipos de taxas (nomeadamente de alojamento) que possam ser aplicadas durante o período dos estudos não serão cobertos pela Bolsa de Estudo. 

A Universidade de Macau aceita candidaturas de estudantes de todo o mundo para os seus programas de doutoramento. Para mais informação sobre os programas e detalhes da candidatura, por favor, aceder ao site da Escola de Pós-Graduação da UM na internet:

Escola de Pós-Graduação da Universidade de Macau: https://www.um.edu.mo/grs/en/

Programas de Doutoramento: https://www.um.edu.mo/grs/en/admissions_phd_regular.php

 

Aluno de Doutoramento que presta apoio como Assistente no Ensino ou na Investigação:

Este tipo de apoio financeiro ao aluno de doutoramento pode ter origem no financiamento centralizado da UM ou no financiamento dos projectos de investigação do investigador principal (PI) (normalmente o orientador de doutoramento), e atribui a cada beneficiário um montante mensal inicial de MOP 12 500 e que poderá ir até os MOP 14 000 (apx. 1.200 a 1.400 Euros). As propinas e / ou quaisquer outros tipos de taxas necessárias (nomeadamente o alojamento na residência de pós-graduação) durante o período de estudos não serão cobertos pelo apoio financeiro como Assistente, de forma semelhante às Bolsas de Estudo mencionadas acima.

Assistente de Doutoramento da UM: https://www.um.edu.mo/grs/en/admissions_phd_assistantship.php

As inscrições devem ser feitas online através dos seguintes endereços: 

 

Prazos:

Candidatura para alunos de Mestrado:

Período de Inscrição: até Fevereiro de 2019

 

Candidatura para alunos de Licenciatura:

Período de Inscrição: até Abril de 2019

 

Candidatura para alunos de Doutoramento:

Período de Inscrição: até Abril de 2019

Para mais detalhes, por favor, consulte o site oficial de Estudantes Internacionais em: https://gao.um.edu.mo/international-student

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Conheça o Projecto Luanda Waterfront: Avaliação Ecológica da Baía de Luanda

  • Publicado em Eventos

No dia 4 de Dezembro de 2018 foi realizado o workshop de lançamento do Projecto de Avaliação Ecológica da Baía de Luanda - Luanda Water Front, no anfiteatro Afonso Van-Dúnem (Mbinda) do Edifício Kilamba, em, Luanda. O projecto visa aumentar o conhecimento sobre a dinâmica ecológica da Baía de Luanda e os riscos ambientais e de saúde humana associados à proliferação de algas nocivas (Florescências Nocivas de Algas ou Harmful Algal Blooms, HAB), a intoxicação paralisante por ingestão de marisco, lixo marinho e outras ameaças de mudanças globais com impacto no bem-estar das comunidades locais e na saúde do ecossistema. De igual modo, o projecto pretende esclarecer mecanismos de co-gestão da baía de Luanda envolvendo as partes interessadas e as comunidades locais, com objectivo de recomendar estratégias de mitigação ambiental, para melhorar a qualidade da água, relacionadas com os impactos antropogénicos e mudanças climáticas, de modo a promover o desenvolvimento sustentável das actividades neste ecossistema.

A Baía de Luanda (BL) é a segunda maior baía costeira de Angola, localizada em frente à cidade de Luanda, e protegida por uma ilha. A BL é um ecossistema rico que fornece uma ampla diversidade de serviços ambientais. Devido à sua relevância, sofre múltiplas pressões que ameaçam a saúde do ecossistema. Os resíduos sólidos e efluentes domésticos não tratados lançados diariamente na Baía, dificultam a prática de desportos náuticos e a subsistência de actividade de pesca e lazer.

A previsão das respostas ambientais às acções de reabilitação e mitigação das actuais ameaças à BL requer a análise da qualidade de água e sedimentos e a avaliação da dinâmica trófica, incluindo potenciais espécies nocivas e invasoras. Este projecto fornecerá uma base de dados de biodiversidade e uma compreensão aprofundada sobre o funcionamento deste ecossistema, bem como as causas da redução da qualidade da água, especificamente a presença de espécies tóxicas, em BL, em comparação com um local de referência, a Laguna do Mussulo.

 

Para mais informações, consulte: https://ccemarluandawaterfront.com/

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Angola no Fórum Mundial de Educação 2019

A Foreign and Commonwealth Office, apoiada pelos Departamentos de Educação, Relações Internacionais e Intercâmbio, Departamento Internacional de Desenvolvimento do Reino Unido, o Conselho Britânico e os parceiros da indústria britânica, realizaram de 20 a 23 de Janeiro do ano corrente, o Fórum Mundial de Educação, em Londres, no Reino Unido.

O Fórum Mundial de Educação é o maior encontro mundial de Ministros da Educação. Delegados, em representação de mais de dois terços da população mundial, reúnem-se no Reino Unido, em Janeiro de cada ano, para debater a futura política educacional. A República de Angola foi representada neste evento pela Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança.

O evento compreende três dias de partilha de conhecimento e inspiração de pioneiros, formuladores de políticas e especialistas, com muitas sessões ministradas pelos próprios ministros como parte de uma avaliação honesta dos problemas e desafios comuns dos sectores da Educação e do Ensino Superior.

Nesta edição de 2019, os temas em debate centram-se nas seguintes ideias:

1. O que devemos fazer com o que sabemos?

  • Desenvolver políticas educacionais para implementação. Os dados de educação e o conhecimento que pode derivar dela, às vezes, podem parecer abundantes, mas raramente são bem utilizados.

2. Melhoria e crescimento:

  • O crescimento exponencial verifica-se quando o crescimento aumenta regularmente numa proporção constante; o que pode acontecer quando novos desenvolvimentos e inovações se constroem uns sobre os outros.

O Fórum Mundial de Educação 2019 tem como finalidade explorar as ideias acima referidas, com vista a busca de melhores oportunidades de educação em todo o mundo. 

 

O MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em Luanda, 23 de Janeiro de 2019.

 

 

 

 

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Avaliação das Propostas de Projecto de Investigação Científica (Edital Nº1)

Considerando o Edital Nº1 -  Financiamento de Projectos de Investigação Científica, informamos que estão previstas as seguintes etapas:

  1. Compilação dos dados relativos às propostas de projecto recebidas - Dezembro 2018 / Janeiro 2019 - Concluída
  2. Criação dos modelos de avaliação - Concluída
  3. Criação da Comissão de Avaliação (Avaliação por pares) - Fevereiro/Março 2019 - Concluída
  4. Criação de sistema informático de gestão do processo de avaliação - Março 2019 - Concluída
  5. Avaliação das propostas - Em curso (O processo de avaliação é por pares – Peer review. O PDCT depende do desempenho dos avaliadores (pelo menos 2 por proposta). )
  6. Obtenção de Não-Objecção (NO) do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) (O BAD já deu a NO para os primeiros projectos aprovados.)
  7. Divulgação dos resultados da avaliação (Divulgação dos resultados dos projectos à medida que são revistos pelos avaliadores. Os primeiros resultados podem ser consultados clicando aqui.)
  8. Assinatura dos Acordos de Financiamento (apenas para as propostas aprovadas) - Após a Não-Objecção do BAD. (Os primeiros Acordos já foram rubricados e serão assinados em meados de Outubro)
  9. Início do financiamento das propostas já revistas - Outubro 2019 

 

Após a compilação dos dados relativos às propostas de projecto recebidas, apresentam-se os seguintes resultados:

  • Número de propostas recebidas: 142
  • Número províncias: 14 (Todas menos Zaire, Lunda-Norte, Lunda-Sul e Cuando Cubango)
  • Província com maior número de propostas: Luanda (68)
  • Províncias com menor número de propostas: Moxico (1) e Cunene (1)
  • As propostas enquadram-se nos domínios científicos apresentados no seguinte gráfico.

 

 

 

PS: Visite regularmente o portal ciencia.ao para mais informações.

 

Última actualização: 13/10/2019

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Mil ou milhões: quanto realmente custa criar um produto digital?

Actualmente, é bem plausível financiar um primeiro protótipo e validar uma ideia usando recursos próprios ou parte da margem de um negócio existente. “Basta ter um cartão de crédito para começar uma Startup”, dizem por aí… Com os primeiros utilizadores, surgem os primeiros investidores e aquele sentimento de que o pior já passou. Confiante, o empreendedor, incluindo o intra-empreendedor, redobra a sua aposta no negócio, aportando todos os recursos disponíveis, muitas vezes sem muita certeza de quanto ainda será necessário investir. Afinal, o importante é executar!

Infelizmente, a realidade é que, para cada 4 Startups que recebem investimentos, 3 vão queimar esse dinheiro e fechar as portas. A falta de recursos é uma das causas mais apontadas pelos empreendedores (#2 abaixo)

 

Na prática, entre a validação de um protótipo e o desenvolvimento de um produto escalável capaz de gerar uma receita saudável, estão outras importantes etapas que precisam ser planeadas com cautela e cujos investimentos podem ultrapassar os milhões. Actualmente, tenho visto cada vez mais projectos a serem executados sem um planeamento financeiro adequado, levando a cenários complicados e, em alguns casos, ao fracasso. Por isso, decidi escrever um pouco sobre este tema . Afinal, quanto dinheiro a sua empresa vai precisar para desenvolver o seu produto?

 

Do Protótipo ao Produto

Um conceito bastante simples mas muito esclarecedor que Martin Cagan apresenta no seu livro Inspired é o entendimento do “P” do MVP como sendo um protótipo — ou seja, uma versão preliminar — e não um “produto”, o qual é muitas vezes associado com uma solução pronta e madura. Ao se deixar claro o carácter preliminar dessa primeira solução, fica mais evidente a relação entre custo de validação da ideia (protótipo) e o custo de se escalar o negócio por meio de uma solução final (produto). Para se atingir esta etapa, são necessárias contínuas evoluções ao longo de várias iterações, aprimorando a solução desenvolvida e, consequentemente, aumentando o volume de investimento.

Um grande desafio é saber quando realizar este investimento. Para evitar o desenvolvimento de um produto sem “marketfit”, é recomendado que tal investimento siga de forma gradual conforme aumenta a confiança no modelo de negócios, canais de distribuição e mercado potencial. É neste momento que a startup naturalmente reforça o seu grupo técnico, começa a pensar na gestão de pessoas e de processos e entra em um novo patamar de comprometimento financeiro.

#Conclusão: cada etapa exige um nível de comprometimento financeiro diferente

 

Quanto custa?

Um grande desafio para todos, e isso não é de hoje, é a dimensão desse investimento. Fred Brooks, autor do clássico livro “The Mythical Man-Month: Essays on Software Engineering”, defende que:

“…o investimento em produto ‘pronto para escalar’ chega a ser  9x o valor da primeira versão de garagem”

Veja:

 

Program: é o software de “garagem”, ou seja, o resultado do esforço individual de um desenvolvedor. Está completo e pronto para ser mantido pelo próprio autor.

Programming Product: é aquele produto que pode ser usado, testado, editado e estendido por qualquer um.

Programming System: é a integração do programa com as suas demais interfaces e demais interacções entre aplicações.

Programming Product System: objectivo de todo empreendedor, é um produto completo e utilizável em todas as suas dimensões.

 

Na prática, muitos empreendedores partem de uma primeira versão e aos poucos, e sem consciência de custo, vão atacando os desafios do crescimento. Maior cobertura de teste, criação de micro-serviços, documentação, etc. Um erro comum é sub-dimensionar o tamanho do investimento necessário, levando a startup a carregar durante meses e anos um produto aquém das expectativas do mercado, sacrificando o go to market. No extremo oposto, vemos os fundadores que trabalham com pouca margem de erro e esgotam os recursos antes do produto estar pronto.

#Conclusão: um produto completo custa 9x que a solução de garagem inicial

 

Caso real — Olist

 

Um caso real e público de uma empresa brasileira que superou essa etapa com maestria é a Olist, startup que permite que vendedores comercializem por meio da sua plataforma em marketplaces como Amazon, Americanas, Extra, Ponto Frio, Submarino e Walmart. E tudo isso começou com um MVP simples e um grupo pequeno:

A Olist “entrou no ar” como Olist em meados de Fevereiro de 2015. A empresa toda tinha cerca de 7 pessoas sendo que 2 delas eram programadores de software. Esses programadores começaram a desenvolver o sistema da Olist em Novembro de 2014. A primeira versão do sistema da Olist foi desenvolvida em apenas 4 meses! Com apenas 2 programadores! E o mais impressionante: 2 programadores com pouca experiência profissional!

A empresa começou a operar e começou a crescer… e crescer… e crescer… até chegar na BlackFriday em Outubro/Novembro de 2015 quando recordes inimagináveis de vendas foram batidos. Nesse momento o sistema, que foi desenvolvido sem testes automatizados, sem processos, sem boas práticas de engenharia de software e por programadores inexperientes começou a apresentar fadiga.

Os problemas proliferaram e a coisa toda começou a sair um pouco do controle. Era o momento de estruturar a tecnologia da Olist. (…) Mais programadores foram contratados, um gestor foi colocado para organizar mais os processos, a empresa tomou mais conhecimento sobre o funcionamento do negócio, etc. (…) Em Janeiro de 2016 eu iniciava a minha jornada na Olist com um objectivo: fazer a Olist tornar-se referência em tecnologia…

https://engineering.olist.com/o-estado-da-tecnologia-na-olist-da18af46b284

Transformar um MVP em produto é um trabalho árduo e muitas vezes acontece ao longo de meses e anos. Não há nada de errado em fazer este processo em etapas, desde que o empreendedor tenha consciência de quanto trabalho ainda tem pela frente.

Da mesma forma que um produto mal desenvolvido restringe o crescimento e a competitividade da empresa, criando muitas vezes um pesadelo para o grupo técnico, o investimento mal dimensionado pode levar a empresa a fechar as portas. No caso da Olist, foram levantados U$5M entre Janeiro de 2016 e Janeiro de 2017, propulsionando a evolução tecnológica da empresa. A título de contraste com a teoria apresentada anteriormente, este montante é 5,9x maior que os U$835 mil levantados previamente.

 

Desafios do empreendedor

Parte do desafio do empreendedor e do seu grupo financeiro é saber dosear a disponibilidade e o consumo de recursos com ritmo de desenvolvimento e aperfeiçoamento do seu produto. A história mostra que essa não é uma actividade tão simples. Empresas como Youtube, Tesla, Facebook, Square, entre outras tantas, tiveram em suas trajectórias momentos de grande tensão financeira. Para superá-los, é necessária atenção redobrada ao planeamento financeiro, assim como constantes “reality checks” em relação ao estágio de desenvolvimento do produto e performance do grupo técnico.

 

 

Autor:

Rodolfo Pinotti

Innovation, Startups & Entrepreneurship

 

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/mil-ou-milh%C3%B5es-quanto-realmente-custa-criar-um-produto-pinotti/?trk=eml-email_feed_ecosystem_digest_01-recommended_articles-10-Unknown&midToken=AQELPIK_y4lJyw&fromEmail=fromEmail&ut=1-JnjHgFBnKEw1

 

 

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Candidate-se ao Programa de Mobilidade (bolsas) Intra-África Pax Lusófona

Estão abertas, até ao dia 9 de Fevereiro de 2019, as inscrições para o programa de Mobilidade Intra-África Pax Lusófona. O programa é coordenado pela Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (FDUAN, Angola) e conta com a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (FDUNL) como parceiro técnico e o Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais de Cabo Verde (ISCJS), a Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e a Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP) como parceiros de implementação deste programa de mobilidade de ensino pós-graduado de Direito entre as universidades africanas. 

O programa é financiado integralmente pela União Europeia e tem o apoio da União Africana. Este programa visa promover a mobilidade de candidatos que pretendam realizar os seus estudos pós-graduados numa das universidades africanas parceiras e visa criar uma rede de ensino que promova a criação de sinergias, criando oportunidades dentro do continente africano. 

O programa de Mobilidade Intra-África Pax Lusófona procura, também, permitir, através do respeito pela identidade histórica e cultural dos países envolvidos, o intercâmbio de experiências e conhecimentos, a criação de novas abordagens e metodologias de investigação nos países envolvidos, da formação de profissionais com uma oferta académica de elevada qualidade, através da educação participativa, o desenvolvimento da consciência crítica, o incentivo à participação social e a sustentabilidade ambiental como factor de desenvolvimento e estabilidade.

 

Benefícios e Bolsas 

O programa de bolsas Intra-ÁfricaPax Lusófona oferece excelentes condições financeiras para que os candidatos possam realizar os seus estudos pós-graduados (mestrados e doutoramentos) nas universidades parceiras, bem como para os professores e investigadores que queiram realizar um período de mobilidade para aprofundar os seus conhecimentos e desenvolver as unidades de investigação daquelas universidades.


 

 

Países Elegíveis

 

Condições de acesso

Para inscrever-se, o candidato tem de ser nacional e residente em qualquer um dos países abrangidos pelo Programa e estar inscrito/admitido numa ou ter obtido um diploma na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (Angola), na Universidade de São Tomé e Príncipe, no Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais (Cabo Verde) ou Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique) ou numa instituição de ensino superior não incluída na parceria, mas estabelecida num dos países elegíveis. O estudante deve ter o domínio da língua portuguesa e ser detentor do grau de Licenciatura.

 

Para mais informações: www.intraafricapaxlusofona.org

 

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Conheça a lista de literatura científica do tempo colonial recuperada em Portugal em 2012, entregue ao Arquivo Histórico Nacional de Angola

O Ministério do Ensino Superior, Ciência Tecnologia e Inovação realizou no dia 7 de Novembro de 2018, às 10:30, o acto oficial de entrega de literatura técnico-científica recuperada em Portugal em 2012, ao Arquivo Histórico Nacional de Angola. O acto ocorreu nas instalações do Arquivo Histórico Nacional de Angola, sito na Rua Félix Machado Nº 49 R/C, em Luanda.

Este acto, prestigiado pelo Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos da Silva Neto e o Secretário de Estado para as Indústrias Criativas do Ministério da Cultura, João Constantino, teve como objectivos promover a ciência, tecnologia e a inovação por meio da divulgação científica de trabalhos técnicos e científicos produzidos pela comunidade científica Angolana e colaborar na reposição do acervo científico nacional e na consciencialização da sociedade sobre a importância da investigação científica no desenvolvimento do país.

O Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos Neto, informou a imprensa que para recuperação dos 165 títulos de literatura científica do tempo colonial, contaram com a colaboração de muitas instituições portuguesas para a recuperação do acervo, composto por revistas, livros, relatórios, comunicações, memórias, trabalhos, artigos, boletins, teses de doutoramento, cadernos e dissertações de mestrado, originais e cópias autenticadas.

Um total de 165 títulos foram devolvidas por instituições portuguesas em 2012. O Secretário de Estado para Ciência e Tecnologia afirmou ainda que as obras foram recuperadas de instituições como o Arquivo Histórico de Portugal, a biblioteca do Instituto Superior de Agronomia, o Instituto de Investigação Científica de Portugal e instituições universitárias.

Dentre as obras, encontram-se  títulos relacionados com os solos minerais, cultura, saúde, flora, fauna e ciência marinha.

Ao Arquivo Histórico Nacional de Angola foram entregues títulos como "Carta Fitográfica de Angola", de 1939, "Zonagem Agro-ecológica de Angola", de 1974, "A Palanca Real", de 1972, ou "Breve Notice", de 1901. 

Depois de Portugal, pretende-se recuperar igualmente obras em posse do Brasil, Canadá e Estados Unidos.

Segundo Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos Neto, para uma maior partilha será feita a digitalização das obras, que, posteriormente, deverão ser colocadas nas instituições de ensino superior, bibliotecas, Governos Provinciais e mediatecas.

 

Para mais informação consulte aqui a lista dos títulos.

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Investigadores australianos desenvolvem teste capaz de diagnosticar cancro em apenas 10 minutos

Investigadores australianos desenvolvem teste inovador que pode ajudar no diagnóstico do cancro a partir do sangue ou de uma biopsia de tecido em apenas 10 minutos. O teste foi desenvolvido por investigadores da Universidade de Queensland, Dr. Abu Sina, Dra. Laura Carrascosa e Professor Matt Trau, que descobriram uma nano estrutura única de ADN que parece ser comum a todos os cancros. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

 Professor Matt Trau, Dr. Abu Sina e Dra. Laura Carrascosa 

 O cancro é uma doença extremamente complicada e variável. Diferentes tipos de cancro têm assinaturas diferentes. "Esta assinatura única de ADN em escala nano apareceu em todos os tipos de cancro da mama que examinamos e noutras formas de cancro, incluindo da próstata, do colo-retal e do linfoma", disse o Dr. Abu Sina. "Os níveis e os padrões de minúsculas moléculas chamadas de grupos metílicos que envolvem o ADN são alteradas dramaticamente pelo cancro – esses grupos metílicos  são fundamentais para as células controlarem quais os genes que são activados e desactivados".

A Dra. Carrascosa disse que se adoptou uma abordagem holística e se desenvolveu uma ferramenta capaz de analisar essas mudanças no padrão de todo o genoma em questão de minutos. "Em células saudáveis, esses grupos metílicos estão espalhados pelo genoma, mas os genomas das células cancerígenas são essencialmente estéreis, excepto por aglomerados intensos de grupos metílicos em locais muito específicos".

Por sua vez, o Professor Trau disse que a equipa descobriu que aglomerados intensos de grupos metílicos colocados numa solução faziam com que fragmentos de ADN cancerígenos se dobrassem em nano estruturas tridimensionais únicas que poderiam ser facilmente separadas em superfícies sólidas como o ouro. "Projectamos um teste simples usando nano partículas de ouro que instantaneamente mudam de cor para determinar se as nano estruturas 3D do ADN do cancro estão presentes", disse Trau. Disse que as células cancerígenas libertaram o seu ADN no plasma sanguíneo quando morreram. "Então, ficamos muito empolgados com uma forma fácil de recolher essas assinaturas de ADN do cancro em circulação no sangue", disse ele.

Descobrir que as moléculas de ADN cancerígenas formaram nano-estruturas 3D completamente diferentes do ADN em circulação foi um avanço que permitiu uma abordagem inteiramente nova para detectar o cancro de forma não invasiva em qualquer tipo de tecido, incluindo sangue. "Isso levou à criação de dispositivos de detecção baratos e portáteis que poderão eventualmente ser usados como uma ferramenta de diagnóstico, possivelmente a partir de um smartphone".

A nova tecnologia provou ser até 90% precisa em testes envolvendo 200 amostras de cancro humano e ADN normal. "Certamente, ainda não sabemos se é o Santo Graal para todos os diagnósticos de cancro, mas parece realmente interessante como um incrivelmente simples marcador universal do cancro e como uma tecnologia acessível e barata que não requer equipamentos de laboratório complicado como o de sequenciar o ADN”, disse o Professor Trau.

O estudo foi apoiado por uma bolsa da National Breast Cancer Foundation.

 

Para mais informação, clique aqui

 

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