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Cooperação UE-África nos Domínios da Ciência, Tecnologia e Inovação

A União Europeia (UE) põe a disposição de todos os interessados uma brochura sobre a cooperação UE-África nos domínios da ciência, tecnologia e inovação. Carlos Moedas,  

Comissário da Investigação, Ciência e Inovação da UE, destaca que esta publicação apresenta alguns dos muitos projectos fascinantes, através dos quais, a UE e África estão, atualmente, a gerar inovação, de mãos dadas. Cada um desses projetos é uma oportunidade de aprendizagem mútua, abrindo caminho para uma cooperação mais profunda e benéfica no futuro. Os trabalhos de investigação, apresentados nesta brochura, revelam o que podemos aprender com medicamentos tradicionais africanos, como podemos colaborar na exploração da astronomia de raios gama, como podemos tirar partido do Sol do deserto para produzir energia não poluente e, até mesmo, como podemos trazer a diversidade gastronómica de África para os mercados europeus. Mais comovente é o trabalho — que salva vidas humanas — realizado pela Parceria Europa-Países em Desenvolvimento, para a Realização de Ensaios Clínicos que financia investigação para fins da prevenção e do tratamento de doenças como a VIH/SIDA, tuberculose, malária e doenças infecciosas, negligenciadas na África Subsariana. O objetivo é acelerar o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, microbicidas e meios diagnósticos novos ou melhorados. Ao abrir o Programa-Quadro Horizonte 2020 ao mundo, fizemos da União Europeia um catalisador, através do qual, os nossos parceiros internacionais podem trabalhar em conjunto connosco, a fim de encontrar soluções viáveis para os problemas mais prementes do século XXI. Quer se trate da produção de energias renováveis ou do desenvolvimento das culturas, a cooperação, neste domínio, permite-nos desenvolver investigação de vanguarda que nenhum país ou continente pode realizar de forma isolada. A minha prioridade para os próximos cinco anos é envidar todos os esforços para que a diplomacia científica seja integrada nas relações da UE com os nossos parceiros internacionais. Estou, por conseguinte, muito satisfeito pela forma como esta publicação sublinha o facto de a cooperação entre a UE e África, nos domínios da ciência, tecnologia e inovação, estar já a produzir tantos resultados promissores para ambos os continentes que entram nesta caminhada lado a lado.

 

A brochura está disponível em pdf no seguinte link:

https://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/en/news/investing-european-success-eu-africa-cooperation-science-technology-and-innovation-0

 

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UNESCO recolhe em Luanda contributos para História Geral de África

Com vista à recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à História Geral de África (HGA), por parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) vai  acolher, em Luanda, a 4ª reunião do Conselho Científico da UNESCO, no âmbito da elaboração do IX volume da HGA. Assim, a referida reunião do Conselho Científico será realizada de 15 a 19 de Fevereiro de 2016. 

A oportunidade de o evento realizar-se na capital angolana resulta da cooperação técnica, científica e institucional existente entro o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano e constitui uma soberba oportunidade de para uma discussão científica construtiva,  com académicos e investigadores angolanos, sobre os contributos para o aprofundamento da compreensão da   história de África.

A UNESCO está a preparar o lançamento de um novo volume sobre a História Geral de África que deverá versar sobre a história recente da descolonização, o fim do apartheid na África do Sul e o lugar do continente africano no contexto do mundo contemporâneo.

Assim, de forma a responder substancialmente às novas questões pedagógicas, científicas e políticas relacionadas com a história de África, o IX volume da História Geral de África propõe-se a responder os seguintes objectivos:

1)        Actualizar os conteúdos dos primeiros 8 volumes da História Geral de África, à luz dos recentes desenvolvimentos nos vários domínios da investigação científica;

2)        Mapear e analisar as diferentes diásporas africanas, bem como as suas contribuições para a construção de sociedades modernas e para a emancipação e desenvolvimento de África;

3)        Analisar os novos desafios com que a África e respectivas diásporas se confrontam hoje, bem como identificar e equacionar novas oportunidades de desenvolvimento.

Para o efeito e em obediência aos seus procedimentos, a UNESCO criou um Conselho Científico Internacional a quem se incumbe assegurar a responsabilidade científica e intelectual da elaboração no IX volume sobre a História Geral de África.

De recordar que até ao momento, no âmbito da elaboração desse volume, a UNESCO já  realizou 3 reuniões, nomeadamente:

i)              Salvador, Brasil, 20-24 de Novembro de 2013;

ii)            Paris, França, 16-19 de Junho de 2014 e

iii)          São Carlos, Brasil, 27-30 de Agosto de 2014.

Até ao momento estão envolvidos cerca de 250 autores, designados para integrarem diferentes equipas editoriais a quem se atribuem já os resultados da organização do IX Volume da História Geral de África, a definição dos temas em destaque e traçar as orientações essenciais para o conceito “África Global”.

Considerando que o desenvolvimento e  a robustez do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação passa igualmente pelo funcionamento adequado dos conselhos científicos do mesmo;

Tendo ainda em conta que é necessário divulgarem-se as boas práticas universais sobre o funcionamento dos conselhos científicos de referência mundial e da UNESCO, em particular;

Considerando finalmente que Angola deve promover a sua imagem internacional em termos de ciência, tecnologia e inovação;

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) predispôs-se a acolher, em Luanda, este encontro, o qual deverá validar cerca de 30 % das contribuições para o volume IX da História Geral de África; contribuir para a formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas e discutir a criação de um projecto de aplicação sobre o referido volume, em parceria com instituições angolanas.

Tudo acontece numa altura em que o Executivo angolano aprovou recentemente o Regulamento das Instituições Públicas de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, através do  DP n.º 125/15, de 1 de Junho) e o Regulamento Geral dos Conselhos Científicos das Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (DP n.º 112/15, de 29 de Maio).

 

 

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