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TESTES NÃO DESTRUTIVOS GARANTEM UM CRITÉRIO DE SEGURANÇA NA ACTIVIDADE PRODUTIVO

Os “testes não destrutivos” são exames que se realizam  nos materiais, sejam eles acabados ou semi-acabados, visando verificar a existência ou não de descontinuidade ou defeitos.

Entre nós, em Angola, segundo os experientes na matéria, são ainda muito pouco usuais os também chamados ensaios não destrutivos. Eles defendem, nesta conformidade, a adopção da cultura desses exames enquanto factor de segurança para a vida dos humanos, nos domínios mais diferenciados da actividade produtiva.

O assunto esteve em destaque em mais um “Café com Ciência e Tecnologia", promovido pelo Centro Tecnológico Nacional (CTN), do Ministério da Ciência e tecnologia (MINCT).

Um dos prelectores, o especialista em ciências físicas, Mayi Mbemba, formado no Centro Nuclear de Marrocos disse que os testes não destrutivos são uma das mais importantes soluções em uso para o controlo da qualidade dos materiais e produtos, visando contribuir para minimizar custos e aumentar o grau de  confiança e segurança.

Os testes dizem-se “não destrutivos” pela simples razão de que eles são feitos através de princípios físicos previamente definidos, que não vão alterar as características físicas, químicas, mecânicas ou dimensionais do objecto a examinar ou da área a intervir.

Segundo referiu, “os exames não destrutivas são utilizados na fabricação, construção, montagem, inspecção e em serviços de manutenção. Além disso, são largamente aplicados em soldas, fundidos, forjados, laminados, plásticos, concreto, entre outros, nos sectores dos petróleos, da petroquímica, domínios nuclear, aeroespacial, siderúrgico, ferroviário, naval, eletromecânico e automotivo”.

Entre os métodos mais usuais nos testes não destrutivos destacam-se o ensaio visual, líquido penetrante, partículas magnéticas, ultra-som, radiografia (Raios X e Gama), análise de vibrações,  emissão acústica e análise de deformações.

Os testes também devem seguir os procedimentos de execução de ensaios qualificados com base nas normas e critérios de aceitação e os equipamentos precisam estar devidamente calibrados.

Mayi Mbemba, também assistente de investigação do CTN, acrescentou que os objectos testados não podem apresentar quaisquer falhas sob pena de  causar muitos problemas e acidentes, deixando os usuários insatisfeitos ou mesmo causando ferimentos e mortes.

Por seu turno, o engenheiro Elias Ngawa, técnico de Testes Não Destrutivos de nível III em ultra-som, partículas magnéticas e líquidos penetrantes, fez saber que os testes não destrutivos, na sua essência, salvam vidas, por garantirem um produto acabado seguro e por vezes de baixo custo.

Para si, esta segurança começa a partir do momento em que o pesquisador retira as amostras ou quando se começa o desenho que se quer para um dado produto. O teste não destrutivo deve acompanhar todas as fazes de feitura de um produto desde o momento da sua concepção até à sua inutilização.

“A segurança dos consumidores ou utentes de qualquer produto está nas mãos do técnico de testes não destrutivos, porquanto a sua falha pode resultar em catástrofe, em pequenas produções ou em grandes indústrias como as petrolíferas, de energia atómica, entre outras. O controlo da qualidade dos produtos é o mesmo” - adiantou.

 

Alexandre Cose

 

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PRÉMIO NOBEL DA QUÍMICA 2015 ATRIBUÍDO A "CAIXA DE FERRAMENTAS" CELULAR DE REPARAÇÃO DO ADN

O Prémio Nobel da Química 2015 foi atribuído em partes iguais ao sueco Tomas Lindahl, do Instituto Francis Crick (Reino Unido); ao norte-americano Paul Modrich, da Universidade Duke (EUA); e ao turco Aziz Sancar, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), pelos seus "estudos mecanísticos da reparação do ADN", anunciou esta quarta-feira em Estocolmo a Real Academia das Ciências Sueca.

Sem a “caixa de ferramentas” que as células possuem para corrigir os erros que vão surgindo no seu ADN, não haveria vida na Terra. Os laureados deste ano fizeram trabalhos pioneiros na área da reparação do genoma. 

Saiba mais aqui.

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