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Redes sociais sim, mas muito cuidado

 António Guimarães, professor e técnico de Tecnologias de Informação e Comunicação António Guimarães, professor e técnico de Tecnologias de Informação e Comunicação

O professor e técnico de Tecnologias de Informação e Comunicação, António Guimarães chamou, em Luanda, atenção aos pais e à sociedade sobre os perigos de expor as crianças nas redes sociais.

O docente fez esta chamada de atenção quando apresentava o projecto "Internet segura nas escolas", no âmbito das acções enquadradas no programa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) de apoio ao desenvolvimento.

De acordo com o técnico, os adultos são os que deviam ser os principais protetores dos menores nestas redes, mas são os mesmos que, por ignorância das consequências, os expõem.

“Hoje, os miúdos e até adultos não têm consciência dos perigos que estão por detrás das redes sociais, e por esta razão vemos partilharem situações muito pessoais, tais como morada, número de telefone, fotografias pessoais e de familiares. Ora, como é óbvio, desta partilha pode resultar, por exemplo, uma manipulação de imagem ou outra situação negativa qualquer”, disse.

Se, por um lado, como disse, os sites de relacionamento são úteis para a sociedade, por outro lado, são também muito susceptíveis de perigo e insegurança.

“Não vos ocorra pensar que determinada pessoa publicou numa rede social uma determinada fotografia que não devia e ao apaga-la, convence-se de que acabou. Em boa verdade, o simples apagar de uma fotografia não quer dizer que ela despareceu do servidor daquela dada rede social. E portanto, essa fotografia poderá, através de técnicos experientes, ser resgatada”, explicou.

O professor António Guimarães recomenda, por isso, que as redes sociais devam ser usadas tendo em conta as medidas de segurança, tais como protecção dos dados pessoais para que os maldosos não se apropriem da sua identidade, imagem e outras informações relativas família, nomeadamente os filhos e o cônjuge.

"O descuido nestas situações criam consequências como falsa identidade, distúrbio de imagens, de opinião, cyberbulling e, no caso dos menores, vulnerabilidade à pedofilia", explicou.

As instituições que concorrem para a protecção das crianças devem criar um mecanismo alusivo para proferir palestras, criar desdobráveis sobre o assunto, revistas de banda desenhada retratando vivências da má gestão destas redes.

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