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Ministra da Ciência e Tecnologia anuncia criação da Academia de Ciências de Angola

Durante a 1ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, a Ministra da Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira, deu a conhecer aos participantes deste conselho Directores Nacionais, Investigadores e docentes das instituições que se dedicam a investigação científica alguns projectos a serem implementados no país, dentre os quais a criação da primeira Academia de Ciências de Angola (ACA) e as Instituições de Divulgação da Ciência (IDC).

A ACA é um projecto previsto no Plano Nacional de Desenvolvimento que deverá ser criado até finais de 2017, estando ainda em discussão. Despois de discutido, o projecto será submetido à Comissão para a Política Social e daí à aprovação do Conselho de Ministros. Com a sua aprovação, de acordo com a ministra, a ACA actuará como sociedade científica e vai contribuir para o estudo de temas de grande importância para formulação de políticas públicas. A sua principal função deverá ser o desenvolvimento científico do país, a interação entre os cientistas angolanos e estrangeiros, acrescentou a ministra.

No Conselho foram também abordadas questões relacionadas com o Plano Anual de Ciência Tecnologia e Inovação (PLANCTI) e os moldes de adequação das Instituições Públicas de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IDI) ao novo Decreto Presidencial 125/15, de 1 de Junho. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), na voz da sua titular, voltou a reforçar o apoio deste departamento ministerial no processo de adequação dos Estatutos Orgânicos das IDI ao Decreto vigente.

Por outro lado, a governante disse que a sociedade deve esperar pela organização do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI), através de recolha de contribuições e formas de trabalho deste sistema que passam pela formação de quadros, investigadores, entre outros.

Nesta lógica, a governante frisou que “a nível da formação está o Programa Nacional de Formação Doutoral em Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), criado pelo MINCT com apoio da UNESCO e da Fundação Calouste Gulbenkian, mas que se regista um abrandamento devido à situação económica que o mundo vive”.  O MINCT tem a obrigação de formar até 2020, no âmbito do Programa Nacional de Formação de Quadros (PNFQ), 140 doutores nas áreas de incidência da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI), nomeadamente, Agricultura e Pescas; Telecomunicações e Tecnologias de Informação; Indústria, Petróleo, Gás e Recursos Minerais; Saúde; Recursos Hídricos; Energia e Ambiente.

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MINCT promove visita ao Centro Tecnológico do Instituto Nacional de Petróleos

A Direcção Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (DNDTI) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) promoverá, no dia 24 de Junho, uma visita às instalações do Centro Tecnológico do Instituto Nacional de Petróleos - INP. 

A visita, que decorrerá durante o dia todo, é uma iniciativa que se enquadra no III Objectivo “Cooperação Científica e Tecnológica” da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI), alinhado ao Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2013-2017, no Programa “Implementação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”.

Participam nesta visita investigadores e técnicos dos centros tutelados (Centro Tecnológico Nacional - CTN e Centro Nacional de Investigação Científica - CNIC) pelo MINCT, bem como outros actores do SNCTI.

Pretende-se com esta visita, a primeira dentre outras previstas por esta direcção, que os investigadores e técnicos, para além de poderem constatar in loco as infra-estruturas e o funcionamento do Centro Tecnológico do INP, possam também ampliar o conhecimento de diferentes processos e descobrir actividades de interesse comum. O grande objectivo é, certamente, criar oportunidades para que possam surgir projectos comuns no contexto da investigação, inovação e transferência de tecnologia.

 

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MINCT e UAN debatem boas práticas e aumento da eficiência na investigação científica

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) fez deslocar, no dia 8 de Junho de 2016, ao Campus Universitário da Universidade Agostinho Neto (UAN), uma equipa técnica para em conjunto com a reitoria da instituição universitária mais antiga do país abordarem a necessidade de incremento de boas práticas atinentes à eficiência na implementação das actividades de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação (IDI).

Neste encontro, foram pontualmente debatidas questões como a organização das actividades de IDI e respectivo alinhamento aos indicadores de ciência, tecnologia e inovação, a extensão dos resultados da investigação científica, as produções científicas e tecnológicas, os critérios de elegibilidade de eventos científicos, a distribuição da carga horária dos docentes – de forma a ser melhor explicitado o tempo dedicado à docência e o tempo dedicado à realização de investigação científica – bem como aspectos ligados à adequação dos cursos de mestrado levados a cabo pela UAN para que, efectivamente, possam contribuir para um aumento significativo da produção científica nacional.

A equipa técnica do MINCT esteve composta pelo Director Nacional de Ciência e Investigação Científica, Prof. Doutor Domingos da Silva Neto (coordenador), pelo Director Nacional de Avaliação e Acreditação da Ciência e Tecnologia, Prof. Doutor António de Alcochete, pelo Director Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Dr. Sebastião Francisco Tingão Mateus e pela Directora Nacional de Regulação e Transferência de Tecnologia, Dra. Emingarda Patrícia Castelbranco, enquanto que pela UAN liderou a equipa o Vice-Reitor para a Área Científica, Prof. Doutor Pedro Magalhães, acompanhado pelo Director do Gabinete Jurídico, Dr. António Domingos da Silva e pelo Director do Gabinete de Informação Científica e Documentação, Dr. Arlindo Isabel, dentre outros representantes.

 

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Ministra da Ciência e Tecnologia constata condições de investigação científica do INIP

A Ministra da Ciência e Tecnologia, em mais uma jornada de actividade às Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IDI), efectou, terça-feira, 7 de Junho, uma visita ao Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (INIP). 

Com vista a constatar as condições de investigação científica e auscultar as preocupações do INIP, a titular da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, acompanhada da sua homóloga Ministra das Pescas Victória Francisco Lopes Cristóvão de Barros Neto, visitou as instalações do INIP, bem como os Navios de Apoio à Investigação, nomeadamente os Navios Tômbwa e o Pensador. Estiveram ainda presentes o Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia João Teta, Directores Nacionais de ambos os Ministérios e técnicos em geral.

O INIP é uma instituição de investigação pública que se rege pela Lei dos Recursos Biológicos e Aquáticos e pelo Regulamento de Investigação Científica sobre os Recursos Biológicos das águas angolanas e plataforma continental de Angola. As suas actividades investigativas visam a pesquisa e a manutenção dos ecossistemas aquáticos, a recolha de informações das águas continentais, controlando a qualidade da biodiversidade marítima de Angola. 

Segundo informações prestadas pela directora, Filomena Vaz Velho, à comitiva dos dois Departamentos Ministeriais, o instituto conta com mais dois Centros de Investigação Pesqueira (CIP) e uma centena de quadros, entre técnicos superiores, médios e pessoal administrativo. O CIP-Namibe, vocacionado à amostragem biológica das espécies aquáticas e à oceanografia por estar situado na zona do afloramento costeiro e, o CIP-Lobito, vocacionado, apenas, à amostragem biológica. 

“Nós trabalhamos com programas de investigação e dentro dos programas de investigação temos os nossos projectos. Temos três projectos bem definidos que são estimar a abundância; mapear a distribuição das espécies de importância comercial e fazer o estudo das fazes iniciais do ciclo de vida das espécies, onde desovam, como é feito a desova e em que fase entram para pescaria”, explicou a directora. 

A nível internacional a instituição conta com vários artigos publicados em revistas como ICES Journal of Marine Science, African Journal of Marine Science, entre outras.

Satisfeita com o que constatou e ouviu, a Ministra Maria Cândida Teixeira enalteceu o facto de o INIP ser uma Instituição de Investigação Científica no “verdadeiro sentido da palavra”, tendo reforçado a necessidade de maior cooperação entre os vários actores do SNCTI, no quadro da Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação. 

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Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação junta peritos em Luanda

A Ministra da Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira, defendeu, esta terça-feira em Luanda, a necessidade do alinhamento dos dados indicadores de ciência, tecnologia e inovação com base em critérios de rigor científico aptos à optimização na tomada de decisões políticas quanto ao que deve ser feito em Angola em termos de investimentos no domínio da ciência e tecnologia. 

A governante presidiu, no Centro Tecnológico Nacional (CTN), à abertura de um seminário de capacitação de quadros que junta, por dois dias, mais de meia centena de peritos angolanos das áreas de incidência da ciência e tecnologia do sector público e parceiros privados, para o 2º inquérito nacional de indicadores de ciência, tecnologia e inovação. 

A Politica Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – PNCTI, aprovada em Decreto Presidencial, em 2011, orienta, para o fomento, inovação e disseminação do conhecimento, a “promoção da interação entre universidades, instituições de investigação científica, empresas e organizações da sociedade civil”, de modo a garantir para garantir que “a ciência e tecnologia forneçam respostas necessárias à sociedade e ao desenvolvimento económico”. 

Assim, com este seminário, o Ministério quer transmitir e partilhar conhecimentos sobre Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação, visando a recolha de dados e informação para a elaboração dos Indicadores de “Investigação científica e desenvolvimento experimental e de inovação

 “Os indicadores são parâmetros incontornáveis para os processos de análise e tomada de decisão com base científica e contribuem para manter focadas as instituições de Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação”, disse a ministra na ocasião, tendo, por isso, defendido a fiabilidade e a abordagem coerente de todos esses dados.

Intervindo na sessão, Domingos da Silva Neto, Director Nacional de Ciência e Investigação Científica, do MINCT destacou importância dos indicadores enquanto ferramentas que vão ajudar Angola a melhor se posicionar no ranking de desenvolvimento científico e tecnológico a nível regional e internacional. 

Apresentou ainda dados obtidos aquando do 1º Inquérito Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação, realizado em 2013, cujos dados foram validados em 2014, por peritos da NEPAD e do Instituto de Estatística da UNESCO.

Os  indicadores de CTI podem ser considerados também dados estatísticos obtidos em várias acções no âmbito da investigação científica, destacando-se os resultados divulgados em publicações científicas, os ganhos da inovação com base na aplicação de ideias junto dos mais variadas indústrias, ou nas empresas, bem como os desafios que se desenham no domínio da formação avançada dos recursos humanos, entre outros. 

Num ambiente de partilha de conhecimento entre representantes das Instituições que fazem parte do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) mereceu também destaque o critério da metodologia de recolha de informação a título de indicadores. 

 

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Georreferenciação do GPS: o caminho mais rápido para a localização geográfica

 

Nunca foi tão simples, quanto é hoje, procurar e achar, tudo graças ao GPS (Global Positioning System).  

É, sem dúvidas, um dispositivo indispensável à vida, no nosso dia-a-dia, sugerindo soluções num patamar sempre muito exaustivo e em tempo oportuno. 

A importância e a pertinência do chamado Sistema de Posicionamento Global esteve em destaque durante as discussões de mais uma edição do projecto “Café com Ciência e Tecnologia”, que teve lugar no Centro Tecnológico Nacional, precisamente no dia Internacional da Criança, sob o tema: “Georreferenciação e Uso do GPS na Óptica do Utilizador”. 

Nesta 6ª edição, o evento teve como prelectores o Prof. Dr. António Alves Teixeira de Carvalho, doutorado em Geodesia Espacial e docente da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, com o tema - “Georreferenciação – o caso específico de Angola” e o Dr. Abraão António Neto, Director Geral da SOALARME, LDA, com o tema – “Uso do GPS na Óptica do Utilizador”.

Num ambiente de descontração, perante sala cheia, o Prof. António Teixeira de Carvalho explicou que um sistema de coordenadas é indispensável para identificação de uma determinada localização geográfica. Esclareceu que é usual o recurso a dois tipos de sistema de coordenadas. Há, por um lado, as coordenadas geográficas relacionadas com uma superfície esférica e, por outro lado, as coordenadas geográficas rectangulares, relacionadas com uma superfície plana. 

O que é então a georreferenciação, questiona-se, o professor António Teixeira de Carvalho. 

“Se fizermos um scan da imagem de um mapa para o nosso computador, teremos a imagem inanimada. Neste caso, é necessário dar vida a este mapa. Para tal é necessário referenciá-lo através de um sistema referencial”.

Apresentou-nos dois sistemas referenciais: o elipsoide Clarke 1880 (muito usado em Angola), e o sistema referencial universal denominado WGS 84, que em campo é usado com suporte GPS em superfície plana.

Explicou que o grande dilema no processo de referenciação, em Angola, é a falta de parâmetros de transformação de um sistema de coordenadas esférico para um sistema de coordenadas plano. O que resulta da divergência entre os sistemas de referenciação apresentados anteriormente. Neste caso, o processo de conversão de um sistema para outro torna tudo mais difícil. “Actualmente o IGCA e a Faculdade de Ciências da UAN têm cooperado para o aprimoramento dos 7 parâmetros identificados que poderão auxiliar futuramente no processo de georreferenciação no país”, finalizou o docente da Faculdade de Ciências da UAN.

Por sua vez, o Dr. Abraão Neto reforçou a utilidade do GPS nos dias de hoje, ao destacar que “os dispositivos de GPS convencionais acabam por cair em desuso por consequência dos sistemas de GPS inclusos nos smartphones”. 

Por meio de aplicativos como: googlemaps e Life 360, além de determinar com precisão os lugares de nosso interesse, é possível também monitorar os nossos familiares à distância, desde que estes tenham o mesmo aplicativo e acesso à Internet no seu telemóvel. Finalizou a sua abordagem com mais alguns exemplos como: a válvula de combustível utilizada por dispositivo GPS, a qual informa o nível de combustível nas viaturas, e o comando que permite identificar uma possível avaria nas mesmas.

E porque a ciência é dinâmica e nunca um projecto acabado, o Café com Ciência e Tecnologia do mês de Junho terminou com uma proposta de acordo de intenções e de cooperação, que deverá ser desenvolvido entre a empresa SOALARME e a Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto. A ser assim, é a ciência a avançar e o país a ganhar para o melhor das expectativas dos cidadãos angolanos.

 

Escrito por Antónia Djamila

 

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