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Astrofísico Jaime Vilinga entre cientistas franceses para observação do eclipse solar na Indonésia

O astrofísico angolano Jaime Vilinga foi um dos cientistas atentos ao espectáculo do eclipse solar da última Quarta-feira, 09 de Março, visto a partir do território indonésio. O especialista angolano foi convidado a integrar a equipa científica do Instituto de Astrofísica de Paris, ao Eclipse Total do Sol desse dia, na Indonésia.

Era ainda madrugada em Angola, quando se deu o espetáculo celeste. “Em algumas localidades do globo, como no continente americano (norte e sul), ainda era dia 8, dia internacional da mulher, uma verdadeira celebração às mulheres deste planeta, por conseguinte”, relata o cientista Jaime Vilinga ao portal ciência.ao.

“A partir da ilha de Ternate, no Mar do Maluku, muito a leste da capital Jakarta, a nossa equipa composta por sete especialistas fez observações de alta resolução desde a coroa interna, coroa externa, espectroscopia dos momentos de contacto, polarização e fotometria entre outras, em coordenação com uma experiência espacial através do satélite solar americano IRIS, que observou os momentos de contacto exactamente acima da nossa coordenada terrestre, assim programado”, acrescentou.

Apesar de que logo pela manhã foram surgindo alguma nuvens, a equipa conseguiu fazer uma observação à altura do que era suposto, de modo que, e em primeira aproximação, conseguiram resultados muito satisfatórios.

Segundo Jaime Vilinga, daqui em diante será trabalho de laboratório de pesquisa mais cuidada e dirigida a determinados fenómenos que, em cada eclipse total do sol, diferem uns dos outros, devido as diferentes fases do ciclo de actividade solar e não só. “O sol é uma estrela que vem consumindo o seu hidrogénio, transformando-o em hélio, naquilo que se conhece como ionozação”, esclarece.

Na Indonésia, o fenómeno foi observado por dezenas de milhões de habitantes do arquipélago e cerca de dez mil turistas estrangeiros.

O encobrimento do Sol pela Lua teve cerca das 6h19 locais e o eclipse total começou cerca de uma hora depois, durando entre três e quatro minutos.

O fenómeno, na sua etapa de maior intensidade, foi observado em Sumatra, Bornéu, Ilhas Malucas e outras zonas do Pacífico.

De forma parcial, o eclipse foi observado no restante da Indonésia, Myanmar e até no norte da Austrália.

Este eclipse solar total foi o décimo do século XXI. O precedente, em março de 2015, foi visto apenas num par de arquipélagos do oceano Ártico.

A equipa científica francesa que viajou para as ilhas Molucas, na Indonésia, para as observações do único eclipse solar total de 2016 registou imagens fabulosas que vale a pena contemplar  nas fotografias que foram reproduzidas no site do Centro Nacional Francês de Estudos Espaciais (CNES). 

Em Angola, o Eclipse Total do Sol ocorreu a 21 de Junho de 2001, no Sumbe, durante 4 minutos e 34 segundos, o maior tempo, com início às 13horas e 48 minutos (de Angola).

Veja a seguir o filme Un moment d'obscurité” sobre o Eclipse Total do Sol de 21 de Junho de 2001. 

 Já um segundo eclipse que ocorreu em Angola foi apreciado em 4 de Dezembro de 2002. Veja aqui a notícia da ANGOP. 

O próximo Eclipse Total do Sol visível em Angola ocorrerá a 30 de Abril de 2041.

Conhecer os próximos eclipses.

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Programa Conjunto de Bolsas Japão/Banco Mundial

Estabelecido em 1987, o programa conjunto de bolsas Japão/Banco Mundial, com financiamento do Governo do Japão e administração do Banco Mundial, tem ajudado na criação de uma comunidade internacional de profissionais, através de financiamento de cursos de graduação e Pós-graduação.

Até hoje o programa já atribuiu mais de 5000 bolsas selecionadas de 65000 candidatos e o Governo do Japão desembolsou mais de 200 milhões de USD.

Ao contrário de outros programas de bolsas, este programa não se foca numa região, grupo, instituição, área de conhecimento ou país especial.

Para candidatos de países em desenvolvimento, as principais restrições são: i) os candidatos devem seguir estudos no estrangeiro num dos subprogramas disponíveis e retornar ao seu país logo após a conclusão dos estudos, contribuindo para o desenvolvimento dos seus países e ii) ter licenciatura obtida antes de 2013 e ter menos de 45 anos.

As candidaturas para o ano lectivo 2016/2017, estão abertas até às 18h00 do dia 10 de Março de 2016.

Para mais informação clique no link: http://go.worldbank.org/VV63X70UQ0

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Comunicado Final da 4ª Conferência sobre Ciência e Tecnologia, Setembro de 2015

Na actual conjuntura de diversificação de fontes de financiamento público, mostra-se determinante uma adequada e mais forte articulação entre o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), enquanto órgão reitor da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI) e o empresariado nacional, com vista a tirar maior partido do conhecimento e das tecnologias geradas nas instituições nacionais de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação.

O assunto é parte das recomendações da 4ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia, que teve lugar em Luanda, no mês de Setembro de 2015. Trata-se de uma directiva que se mantém actual e que relança as esperanças para um futuro de desenvolvimento sustentável, o que poderá implicar iniciativas que estimulem parcerias interinstitucionais a nível nacional, aptas a promover a formação de equipas de investigação mais fortes e de partilha de dados e informações, no âmbito da investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação.

De acordo com as recomendações da Conferência, é fundamental o reforço das instituições das áreas de incidência da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de todo o Executivos e demais instituições públicas, por via da formação, captação e retenção de recursos humanos de investigação científica de alta qualidade, tanto no âmbito do Plano Nacional de Formação de Quadros como por via de outras iniciativas;

Veja aqui o essencial da 4ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia através do seu Comunicado Final.

 

 

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O uso das técnicas isotópicas face à qualidade para a vida

O engenheiro químico industrial Muteb Rumang defendeu, nesta quarta-feira, 02 de Março, em Luanda, a utilidade do uso de técnicas isotópicas em sectores determinantes da actividade científica como os da saúde, industria, agricultura, e outros, devido ao seu poder de conservação e garantia da qualidade dos produtos. São, como referiu, durante o debate mensal “Café com Ciência e Tecnologia”, do Centro Tecnológico Nacional (CTN), de extrema utilidade à vida humana e factores determinantes para o desenvolvimento.

Desta vez o “Café com Ciência e Tecnologia” trouxe para reflexão, o tema “aplicação de técnicas isotópicas no desenvolvimento das sociedades”.

Deixando claro que o seu universo é vasto e diversificado, destacou os chamados isótopos instáveis, que são os radioactivos, os quais têm aplicação, nos critérios mais diferenciados, e nas mais várias esferas da vida, como, por exemplo, da medicina, tendo citado  o aspecto particular da medicina nuclear apto a fazer face ao tratamentos de doenças cancerígenas.

“Na indústria alimentar, as medidas isotópicas são usadas para conservar os alimentos. Constituem-se de particularidades que permitem destruir os microrganismos que podem afectar a qualidade os produtos agrícolas, assegurando a permanência da sua qualidade por mais tempo”, explicou.

Considerou que esta técnica também é usada na indústria petrolífera como traçador, o qual permite avaliar a comunicação entre o poço de petróleo e a superfície aquática. As técnicas isotópicas são igualmente usadas nas fábricas de bebidas para controlar o nível do enchimento.

Por seu turno, a engenheira de física nuclear Ana Carvalho, que apresentou a aplicação destas técnicas nas águas, defendeu a realização de campanhas de sensibilização das populações sobre as práticas que contaminam os solos e consequentemente as águas subterrâneas.

O termo isótopo foi criado pelo químico Inglês Frederick Soddy em 1913, para designar as diferentes espécies do mesmo elemento, os quais podem ser utilizados com marcadores (traçadores) em diferentes áreas do conhecimento incluindo a medicina, hidrologia e geociências em geral ou como fontes de energia.

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Aplicação de Técnicas Isotópicas no Desenvolvimento das Sociedades em debate no “Café com Ciência” de Março.

O Centro Tecnológico Nacional – CTN instituição tutelada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, realiza mais um Café com Ciência e Tecnologia. Será nesta Quarta-feira, 02 de Março de 2016, pelas 9:00 da manhã, no seu Auditório, sito no quintalão da Faculdade de Letras, junto ao Departamento de Arquitetura da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, na Avenida Ho-Chi-Min, em Luanda.

O “Café com Ciência e Tecnologia” deste mês, traz para a montra do debate o tema “Aplicação de Técnicas Isotópicas no Desenvolvimento das Sociedades”.

São convidados para estes debates, os diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola (SNCTI) e as conclusões e recomendações deles saídas são convertidas em linhas de investigação para a resolução dos principais problemas identificados em cada uma das temáticas.

O termo isótopo foi criado pelo químico Inglês Frederick Soddy em 1913, para designar as diferentes espécies do mesmo elemento.

Os isótopos podem ser utilizados com marcadores (traçadores) em diferentes áreras do conhecimento incluindo as da medicina, hidrologia e geociências em geral ou como fontes de energia.

Instituído em 2015, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, os Cafés com Ciência e Tecnologia são espaços de debate de temas da actualidade e pretendem ser um catalisador na criação de uma verdadeira sociedade do conhecimento, cumprindo desta forma com um dos grandes desideratos plasmados na Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola.

Em Angola, o Centro Tecnológico Nacional – CTN, com sede em Luanda, contempla nas suas linhas de investigação a utilização de técnicas isotópicas. Orientadas nesta fase essencialmente para as áreas de Geociências, o CTN, com apoio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), estabeleceu o Laboratório de Traçadores Radioactivos (LTR), que se dedica a investigação científica aplicada e prestação de serviços.

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História Geral de África nas escolas - Angola acolhe com agrado proposta da UNESCO

Angola acolheu com agrado a proposta da UNESCO de introduzir a História Geral de África nas escolas, no sentido de ajudar a renovar o ensino da matéria nos Estados membros da União Africana e destacar a herança comum do continente.

Esta abertura foi reiterada pela  ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, sublinhando que a ideia é renovar o ensino através de uma base para a elaboração de livros infantis, manuais escolares e emissões televisivas e radiofónicas, de modo a destacar a herança comum dos povos africanos e, através desta, apoiar a integração regional.

A governante fez este pronunciamento no encerramento da 4ª Reunião do Conselho Científico Internacional do IX Volume da História Geral de África, que decorreu de 15 a 19 deste mês, sob a égide da Unesco e acolhida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e da Educação de Angola.

De acordo com a ministra da Ciência e Tecnologia, a cooperação técnica, científica e Institucional entre o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano constitui espaço de reflexão e discussão científica construtiva, que deve ser inclusivo e oportuno, para assegurara a qualidade e a excelência, com vista à optimização dos objectivos preconizados.

 

O testemunho do Vice Presidente da República

A mesma abertura havia já sido avançada pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, que, na abertura da reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África, manifestou a disponibilidade de Angola apoiar o ensino da História Geral da África nas escolas, para moldar uma nova geração de africanos. Manuel Vicente considera o ensino da obra nas escolas um desafio premente e indispensável. “A preservação do nosso património cultural é fundamental para a memória do que fomos, do que somos e alicerce para o que seremos”, notou, referindo que a elaboração da obra é prova do dinamismo do conhecimento científico. O Vice-Presidente lembrou que, depois do apoio financeiro do Governo brasileiro para a elaboração, publicação e disseminação da obra, o Executivo angolano, no âmbito do Acordo Quadro celebrado com a UNESCO, contribuiu com 887 mil dólares. Manuel Vicente disse que a realização em Angola, da  reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África mostra que o país está comprometido com o conhecimento, um factor que vai permitir actualizar os conteúdos da História Geral de África, tendo em conta os desenvolvimentos recentes da descolonização, o fim do “apartheid” e o papel de África no Mundo.

O Vice-Presidente destacou o conhecimento científico e técnico como uma importante via para o desenvolvimento sustentável das sociedades e sublinhou que cada vez mais os africanos recorrem a esse método. Manuel Vicente congratulou-se com a presença de representantes das instituições angolanas de Ensino Superior de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação nas discussões com os membros do Comité Científico da UNESCO.

O programa de formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia tem apoio da UNESCO e vai formar 140 doutores em ciências técnicas para as instituições de investigação e desenvolvimento do nosso país. Manuel Vicente afirmou que o Executivo continua a contar com o apoio da UNESCO para o desenvolvimento da qualidade de ensino, da investigação científica e a inscrição do património cultural angolano na lista do Património Mundial. Grande parte dos conteúdos, como a queda do “apartheid” e a emigração, vão constar dos currículos escolares.

O Conselho Científico da Unesco para a elaboração do IX Volume da História Geral de

X ste momento  a Histem Luanda, na sua 4ª ediça qualidade e a excelÁfrica reuniu em Luanda, na sua 4ª edição, visando a recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à história geral de África e contou com a participação de peritos de Angola, Argélia, Barbados, Benim, Botswana, Brasil, China, Cuba, Estados Unidos da América, França, Mali e República Democrática do Congo.

O IX Volume neste momento  será apresentado em 2018.

 

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