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Malanje acolhe Conferência sobre Ética na Investigação Científica

A Faculdade de Medicina de Malanje, da Universidade “Lueji A’Nkonde”, 4ª Região Académica de Angola, prepara uma Conferência Internacional Sub-Regional sobre “ Ética na Investigação Científica: Primeiro passo para a Cooperação Sul-Sul na Bioética”.

O evento, que se realiza numa colaboração com o Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), terá lugar de 29 de Fevereiro à 02 de Março, nas instalações da Faculdade de Medicina de Malanje, na cidade com o mesmo nome.

A ideia é formar um capital humano à altura dos desafios da Comissão Nacional de Ética na Investigação Científica, que deverá ser criada, segundo está projectado, ainda este ano, tal como anuciou em Luanda, muito recentemente, a ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira.

Por seu lado, Armando Valente, o director do CNIC disse, na ocasião, que a Comissão Nacional de Ética Científica, quando for criada, vai impor as regras e os procedimentos a adoptar nas investigações científicas e tecnológicas que envolvam seres vivos.

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História Geral de África nos currículos escolares.

Este é um assunto de capital importância para o Governo angolano. O próprio Vice-Presidente angolano tratou de sublinhar, em Luanda, a pertinência  para o país, da produção de manuais escolares sobre conteúdos da História Geral de África (HGA), obras da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Discursando perante perto de 20 pesquisadores da UNESCO e uma vasta e diversificada assistência reunida no auditório do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, que marcou a abertura da 4ª Reunião do Conselho Científico Internacional do 9º Volume sobre a HGA, o Engº Manuel Domingos Vicente revelou que o executivo foi mais longe, neste objectivo, ao ter financiado, junto da UNESCO, um contributo de mais de USD 870.000.00, destinados à produção de obras sobre HGA para fins pedagógicos.

Entretanto, o Brasil, país que tem, no Conselho Científico Internacional da UNESCO, pesquisadores nacionais, aos quais se atribuiu a tradução da obra para a Língua Portuguesa,  já garantiu estar disponível a ajudar Angola a inserir conteúdos da HGA no quadro curricular.

O coordenador do programa “Brasil África-Histórias Cruzadas”,  Valter Roberto Silvério, presente em Luanda, por ocasião do evento, disse que o Ministério da Educação do Brasil está disponível para um intercâmbio com os ministérios angolanos da Ciência e Tecnologia e da Educação para inserir grande parte dos conteúdos da Historia Geral de África nos currículos escolares.

Valter Silvério,disse que caso se efective o acordo devem ser feitas adaptações, especialmente nos volumes-síntese  voltados para professores de educação básica, com uma linguagem mais acessível. Neste âmbito, na óptica do professor universitário, pode criar-se um programa de preparação de professores de educação básica do ensino infantil até ao geral.

A reunião do Comité Científico da UNESCO sobre o nono volume da História Geral de África decorre até sexta-feira em Luanda. A obra actualiza os conteúdos da História Geral de África, tendo em conta os desenvolvimentos recentes da descolonização, o fim do  apartheid  e o papel de África no Mundo.

No primeiro dia de trabalhos, a ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira, disse que o evento é uma oportunidade para uma discussão científica construtiva de todos os envolvidos no esforço da construção da História Geral de África com académicos e investigadores angolanos, sobre os contributos para o aprofundamento da compreensão  da História do continente.

A ministra disse que as oito obras publicadas da História Geral de África são uma referência internacional para os estudos das diversas culturas e das origens dos povos africanos e que o início das pesquisas sobre a participação dos povos africanos na História do mundo tem como referência a escravidão.

A História Geral de África, disse a ministra, é muito rica e importante, porque remonta a mais de três milhões de anos. "Nos oito volumes, foram produzidas mais de dez mil páginas  sobre a História Geral de África, deixando às novas gerações um legado riquíssimo sobre quem somos, donde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos", disse a ministra.

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Cooperação UE-África nos Domínios da Ciência, Tecnologia e Inovação

A União Europeia (UE) põe a disposição de todos os interessados uma brochura sobre a cooperação UE-África nos domínios da ciência, tecnologia e inovação. Carlos Moedas,  

Comissário da Investigação, Ciência e Inovação da UE, destaca que esta publicação apresenta alguns dos muitos projectos fascinantes, através dos quais, a UE e África estão, atualmente, a gerar inovação, de mãos dadas. Cada um desses projetos é uma oportunidade de aprendizagem mútua, abrindo caminho para uma cooperação mais profunda e benéfica no futuro. Os trabalhos de investigação, apresentados nesta brochura, revelam o que podemos aprender com medicamentos tradicionais africanos, como podemos colaborar na exploração da astronomia de raios gama, como podemos tirar partido do Sol do deserto para produzir energia não poluente e, até mesmo, como podemos trazer a diversidade gastronómica de África para os mercados europeus. Mais comovente é o trabalho — que salva vidas humanas — realizado pela Parceria Europa-Países em Desenvolvimento, para a Realização de Ensaios Clínicos que financia investigação para fins da prevenção e do tratamento de doenças como a VIH/SIDA, tuberculose, malária e doenças infecciosas, negligenciadas na África Subsariana. O objetivo é acelerar o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, microbicidas e meios diagnósticos novos ou melhorados. Ao abrir o Programa-Quadro Horizonte 2020 ao mundo, fizemos da União Europeia um catalisador, através do qual, os nossos parceiros internacionais podem trabalhar em conjunto connosco, a fim de encontrar soluções viáveis para os problemas mais prementes do século XXI. Quer se trate da produção de energias renováveis ou do desenvolvimento das culturas, a cooperação, neste domínio, permite-nos desenvolver investigação de vanguarda que nenhum país ou continente pode realizar de forma isolada. A minha prioridade para os próximos cinco anos é envidar todos os esforços para que a diplomacia científica seja integrada nas relações da UE com os nossos parceiros internacionais. Estou, por conseguinte, muito satisfeito pela forma como esta publicação sublinha o facto de a cooperação entre a UE e África, nos domínios da ciência, tecnologia e inovação, estar já a produzir tantos resultados promissores para ambos os continentes que entram nesta caminhada lado a lado.

 

A brochura está disponível em pdf no seguinte link:

https://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/en/news/investing-european-success-eu-africa-cooperation-science-technology-and-innovation-0

 

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UNESCO recolhe em Luanda contributos para História Geral de África

Com vista à recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à História Geral de África (HGA), por parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) vai  acolher, em Luanda, a 4ª reunião do Conselho Científico da UNESCO, no âmbito da elaboração do IX volume da HGA. Assim, a referida reunião do Conselho Científico será realizada de 15 a 19 de Fevereiro de 2016. 

A oportunidade de o evento realizar-se na capital angolana resulta da cooperação técnica, científica e institucional existente entro o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano e constitui uma soberba oportunidade de para uma discussão científica construtiva,  com académicos e investigadores angolanos, sobre os contributos para o aprofundamento da compreensão da   história de África.

A UNESCO está a preparar o lançamento de um novo volume sobre a História Geral de África que deverá versar sobre a história recente da descolonização, o fim do apartheid na África do Sul e o lugar do continente africano no contexto do mundo contemporâneo.

Assim, de forma a responder substancialmente às novas questões pedagógicas, científicas e políticas relacionadas com a história de África, o IX volume da História Geral de África propõe-se a responder os seguintes objectivos:

1)        Actualizar os conteúdos dos primeiros 8 volumes da História Geral de África, à luz dos recentes desenvolvimentos nos vários domínios da investigação científica;

2)        Mapear e analisar as diferentes diásporas africanas, bem como as suas contribuições para a construção de sociedades modernas e para a emancipação e desenvolvimento de África;

3)        Analisar os novos desafios com que a África e respectivas diásporas se confrontam hoje, bem como identificar e equacionar novas oportunidades de desenvolvimento.

Para o efeito e em obediência aos seus procedimentos, a UNESCO criou um Conselho Científico Internacional a quem se incumbe assegurar a responsabilidade científica e intelectual da elaboração no IX volume sobre a História Geral de África.

De recordar que até ao momento, no âmbito da elaboração desse volume, a UNESCO já  realizou 3 reuniões, nomeadamente:

i)              Salvador, Brasil, 20-24 de Novembro de 2013;

ii)            Paris, França, 16-19 de Junho de 2014 e

iii)          São Carlos, Brasil, 27-30 de Agosto de 2014.

Até ao momento estão envolvidos cerca de 250 autores, designados para integrarem diferentes equipas editoriais a quem se atribuem já os resultados da organização do IX Volume da História Geral de África, a definição dos temas em destaque e traçar as orientações essenciais para o conceito “África Global”.

Considerando que o desenvolvimento e  a robustez do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação passa igualmente pelo funcionamento adequado dos conselhos científicos do mesmo;

Tendo ainda em conta que é necessário divulgarem-se as boas práticas universais sobre o funcionamento dos conselhos científicos de referência mundial e da UNESCO, em particular;

Considerando finalmente que Angola deve promover a sua imagem internacional em termos de ciência, tecnologia e inovação;

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) predispôs-se a acolher, em Luanda, este encontro, o qual deverá validar cerca de 30 % das contribuições para o volume IX da História Geral de África; contribuir para a formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas e discutir a criação de um projecto de aplicação sobre o referido volume, em parceria com instituições angolanas.

Tudo acontece numa altura em que o Executivo angolano aprovou recentemente o Regulamento das Instituições Públicas de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, através do  DP n.º 125/15, de 1 de Junho) e o Regulamento Geral dos Conselhos Científicos das Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (DP n.º 112/15, de 29 de Maio).

 

 

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Boas razões para continuar: a conquista de 14 medalhas internacionais marca a ciência e a tecnologia

É a retrospectiva que se impõe fazer ao desempenho de um sector crucial da vida nacional. O Ministério da Ciência e Tecnologia, à semelhança de todos os demais departamentos ministeriais do Executivo liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, não foi poupado pelo actual fenómeno da desaceleração dos índices de crescimento económico e da baixa de activos financeiros de natureza orçamental para fazer face aos desafios que vinham sendo desenvolvidos até há cerca de pouco mais de 1 ano.

Ainda assim, a vida tem mantido o seu dinamismo e o Ministério da Ciência e Tecnologia orgulha-se de, no último ano ter conquistado um conjunto de 14 medalhas, durante a 67ª edição na Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos, vulgo iENA, em Nuremberga, na Alemanha.

Não deixa de ser o reflexo de um factor em ascensão, se comparada a proeza de 2015 com a edição do ano anterior, em que os jovens inventores angolanos foram a Alemanha, para representar o país naquele que é considerado um dos mais exigentes espaços mundiais de exposição de tecnologias e de conhecimento técnico-científico, de onde voltariam com um conjunto de 10 medalhas.

É pois este o tema em destaque na mais longa retrospectiva  anual, no domínio da ciência, tecnologia e inovação, efectuada pela Agência angolana de notícias, ANGOP, cujo conteúdo vale consultar já aqui. 

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