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A Indústria é a esperança dos inventores angolanos

A Zona Económica Especial de Viana e outros pólos de desenvolvimento que estão a ser criados em Angola contemplam espaços onde vão ser aproveitados protótipos e ideias de inventores angolanos para terem uma produção industrial em grande escala.

A informação foi avançada ontem ao Jornal de Angola pelo director-geral do Centro Tecnológico Nacional, Gabriel Luís Miguel, que confirmou haver contactos “muito avançados” nesse sentido com o Ministério da Indústria.

Gabriel Luís Miguel está desde terça-feira na Alemanha à frente de uma delegação integrada por 11 expositores que  representam o país na Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos (IENA), que é aberta hoje e termina domingo em Nuremberga.

O “stand” de Angola ocupa uma área de 38 metros quadrados no pavilhão F15,  numa zona privilegiada do espaço onde é realizada a Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos, que existe desde 1948.

Em Angola, disse Gabriel Luís Miguel, “há uma série de soluções integradoras que já têm ajudado a solucionar pequenos problemas e que agora precisam de ser produzidas em grande escala”.

Para este objectivo ser alcançado,  Gabriel Luís Miguel disse ser necessário não só o envolvimento do Estado, que já faz a sua parte ao identificar ideias e projectos de inventores nacionais, como também da classe empresarial.

Gabriel Luís Miguel assegurou que está a ser criada uma série de condições para, nos próximos tempos, os projectos de inventores nacionais serem produtos funcionais feitos numa grande escala para servir os interesses dos próprios angolanos.

“Quando chegarmos aí, vamos dizer "missão cumprida"”, salientou  Gabriel Luís Miguel, que insistiu na necessidade de a ciência, tecnologia e inovação serem inseridas na  estratégia de desenvolvimento do país.

Sobre a Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos, na qual Angola participa desde 2009, Gabriel Luís Miguel reiterou o seu optimismo na conquista pelo país de uma medalha de ouro, de duas ou três de prata e mais algumas de bronze, a julgar pela qualidade dos 19 projectos que vão ser expostos, seleccionados nas feiras do Inventor/Criador Angolano e de Ciência e Tecnologia.

O optimismo de Gabriel Luís Miguel deve-se  ao facto de os projectos seleccionados terem sido submetidos, para a sua melhoria, à apreciação de uma comissão criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e integrada por professores, alguns dos quais ligados à área de investigação, de várias instituições do Ensino Superior.   

“Os projectos, por melhores que sejam, precisam, às vezes, de ser melhorados, mas sem tirar mérito à ideia que o inventor apresenta”, acentuou Gabriel Luís Miguel, que anunciou estar também a ser estudada, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a possibilidade de Angola participar, já a partir do próximo ano, na feira que se realiza anualmente em Dezembro na Coreia do Sul, também de grande prestígio internacional. Angola conquistou em seis anos de participação na Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos 38 medalhas, o que faz com que este ano, à semelhança do que aconteceu em 2014, a Bandeira Nacional figure na página oficial do evento ao lado das bandeiras de mais 11 nações, uma dos quais a do país anfitrião.

As doze bandeiras são dos países que mais se destacam na feira, sendo o número de medalhas alcançadas um dos indicadores tidos em conta pela organização.

Devido ao facto de a Bandeira Nacional ser a única de um país da África Subsaariana na página oficial da Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos, Angola, além de ser elogiada por vários países do continente, é regularmente contactada por países da África Austral, como Moçambique, interessados em saber o que tem sido feito no país nas áreas da Ciência, Tecnologia e Inovação e qual o nível de organização interna.

A primeira participação oficial de Angola é resultante de um convite, depois de a organização da feira alemã ter conhecimento da existência da Feira do Inventor/Criador Angolano, que é realizada “com um elevado nível técnico e organizacional” para a descoberta de talentos para o mundo da ciência e tecnologia.

O director do Centro Tecnológico Nacional  afirmou ao Jornal de Angola que o Ministério da Ciência e Tecnologia encara anualmente com um alto grau de responsabilidade a participação de Angola na Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos de Nuremberga.

Por isso, acentuou, os preparativos para uma participação com êxito são os mesmos quando, por exemplo, a Selecção de Futebol de Honras tem de treinar para poder conquistar um lugar para o Campeonato do Mundo.

Entre os 19 projectos que são expostos este ano na Feira  Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos seis são da autoria dos inventores “freelancers” Ricardo Antunes Figueiredo, António Kawele e Inácio Augusto Simão, primeiro, segundo e terceiro classificados na categoria de “freelancers” da edição deste ano da Feira do Inventor/Criador Angolano, e de Armelim de Jesus Maria Cardoso, vencedor da sua categoria na Feira de Ciência e Tecnologia.

Estão  entre os 19 projectos dois do Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação (ISUTIC), dois da Faculdade de Medicina de Malanje da Universidade Lueji A’Nkonde, que concorreram na categoria de “Instituições do Ensino Superior”, na Feira do Inventor/Criador Angolano, dois do Centro de Informação de Medicamentos e Toxicologia (CIMETOX) de Malanje e sete da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, tendo as duas últimas instituições concorrido na categoria de “Instituições de Investigação Científica”.

Além dos 11 expositores que  representam Angola na Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos, está também em Nuremberga o inventor Hélder Silva, em representação da Associação de Inventores Angolanos.

Um dos critérios exigidos aos países que participam na Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos é a pré-inscrição, em cujo processo são colocadas informações detalhadas sobre cada um dos projectos, que chegam, antes da realização do evento, ao conhecimento do júri, integrado por especialistas de várias nacionalidades com grande reputação internacional nas várias áreas do conhecimento.

Durante a realização da Feira Internacional de Ideias, Inovações e Novos Produtos, os projectos são defendidos pelos seus autores perante o júri.

 

Nhuca Júnior, Jornal de Angola

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Inventores angolanos colhem experiências de centro de pesquisas avançadas em Nuremberga

Os inventores angolanos foram visitar, nesta Quarta-feira, em Nuremberga, na Alemanha, um centro de ciências aplicadas chamada Josephs, do Instituto Fraunhofer.  

Localizada no centro urbano da cidade, a instituição funciona como um elo entre as universidades, os centros de investigação científica e inovação e a sociedade. É seu papel levar inquietações da população para os pesquisadores encontrarem soluções individuais para serem testadas cientificamente antes da sua implementação.

Segundo argumenta Ruth Kinyanjui, uma queniana radicada na Alemanha, e que na organização desempenha as funções de assistente de projectos, “o Josephs permite a participação activa dos utilizadores e outras pessoas envolvidas no desenvolvimento, introdução e comercialização de novos serviços e produtos. É um laboratório aberto , uma plataforma para os conceitos de serviços inovadores e novos protótipos.”

As obras são manufaturadas no âmbito das universidades e centros de investigação e inovação, são sujeitas à avaliação de laboratórios e depois expostos no projecto Josephs de forma aberta para as sugestões públicas de melhoramento.

Nestas exposições, disse, os futuros beneficiários podem ter contacto físico com os trabalhos. “Aqui as pessoas têm a oportunidade de opinar sobre as prováveis falhas patentes nas obras em observação. Elas emitem opiniões sobre o que acham que deve ser incorporado ou suprimido, para que todos se possam rever no produto final, disse.

Por seu turno, Albrecht Fritezsche, o responsável para o conceito de pesquisa do laboratório aberto de investigação do projecto indicou que a instituição está aberta a trabalhar com partes angolanas. Nesta altura há projectos idênticos que o centro está a desenvolver na Ásia em países como a China, Índia e Taiwam, com perspectivas de se estenderem também para a África.

Esta colaboração, disse, pode ser feita no domínio do que o centro se ocupa, como a informática social, inovação de produtos e serviços, entre outros, visando desenvolver soluções aos problemas do consumidor final.

A delegação angolana está na Alemanha desde o dia 27 deste mês para participar na edição 67ª da Feira de Ideias, Inovação e Novos Produtos (IENA) 2015, a decorrer de 29 de Outubro a 1 de Novembro deste ano.

Angola se fará representar com 10 inventores e 19 projectos, nomeadamente, “o aparelho para evitar derrame de petróleo nos oceanos”, “Vortex One”, “Bicicleta Multifuncional”, “dispositivo multifuncional para deficientes físicos, visuais e doentes”, “De lixo ao luxo”, “Veículo Nahary” e “Sistema Integrado de Emergências Médicas de Angola (SIEMA)”. 

Constam também deste leque “avaliação anónima dos exames”,  “palanquinha”, “Carpooling”, “Sistema de informação de eventos”, “SPA-Pro”, “Sistema Integrado de Regulação do Trânsito de Angola (SIRETA)”, “ISUTIC do futuro”, “Anti Mata-Aula”, “Estratégia para a prevenção das mordeduras de serpentes em Angola”, “Projecto sobre estudo de Venenos e Envenenamentos de Serpentes de Angola”, “Vigicimetox” e “Drogisoft Software”.

 

Alexandre Cose em Nuremberga

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Inventores angolanos na Feira de Ideias de Nuremberga com grandes desafios

Começou nesta Quinta-feira, 29 de Outubro, em Nuremberga, Alemanha, mais uma edição anual da tradicional Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos. Movidos pela clara ambição de bom desempenho numa das mais antigas e respeitadas exposições mundiais e ciência e tecnologia, jovens inventores angolanos estão presentes para desafiar os seus próprios limites num certame onde a excelência , a ousadia e a qualidade são somente o primeiro factor competitivo.  

Depois de conquistarem dez medalhas numa edição e de serem eleitos para o palco de “invenções especiais”, os expositores angolanos chegaram ainda a ver, no ano passado, a bandeira nacional entre 12  outras, da página oficial da Feira de Idéias, Invenções e Novos Produtos (iENA).

À julgar pelo que há de projectos, este ano, a apresentar na feira que decorre até ao dia 01 de Novembro, o país pode esperar dos seus representantes proeza igual ou superior a do iENA2014, onde cinco projectos foram escolhidos para o palco reservado às "Invenções especiais interessantes".

Todos os anos, a organização escolhe países com certa reputação no evento, para apresentar projectos considerados especiais.

Angola que participa da Feira há já 6 anos foi selecionada para proceder a essa apresentação, em cenário especial criado pela organização para prestigiar as chamadas criações especiais.

Os cinco temas apresentados pelos angolanos tinham sido escolhidos num universo de mais de 700 expositores que representam 32 países de todos os continentes.

Nesta mesma edição foi oficialmente apresentada a bandeira de Angola entre as 12 da página oficial do evento e, de acordo com o coordenador da comitiva angolana, Gabriel Luís Miguel, a exposição da bandeira de Angola, ao lado da dos EUA, China, Malásia, Índia, Alemanha, Suíça, Eslovénia, Coreia do Sul, Irão, Reino Unido e Turquia, resultou das participações regulares e com sucesso do país no evento.

Este sucesso, acrescentou o responsável na ocasião, deve-se às antecâmaras que o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) vem realizando em todas as províncias do país para captar os melhores trabalhos ligados à criação e à inovação.

O grande feito nesta ano foi a meta nunca antes alcançada, a conquista de dez medalhas numa única edição, das quais duas de ouro, cinco de prata e três de bronze.

As medalhas de ouro foram conquistadas pelo Centro de Informação de Medicamentos e Toxicologia  (CIMETOX) da Faculdade de Medicina da Universidade Lueji A'Nkonde, com o projecto de produção do primeiro soro antiofídico e a empresa de sistemas informáticos SISTEC com a sua estação de voto electrónica.

As medalhas de prata foram conquistadas pelos inventores free-lancers Inácio Simão e Manuel Henriques Bongo com a mala para carregar telemóveis e outros dispositivos electrónicos e a cadeira de rodas movida por painel solar, respectivamente.

As outras medalhas de prata foram ganhas por Alberto Wapota, com o projecto E-tchoto ou Ondjango electrónico, pelo inventor Valeriano Marcelino, com o projecto sobre sistema de controlo de iluminação pública e o inventor Rouget Fundora, com o jogo tradicional Kiela em formato computarizado.

Já as medalhas de bronze foram ganhas pelos inventores Marcolino Cangajo, Lufialuiso Sampaio Velho, com projectos como a passadeira electrónica e sistema de emergências médicas. Já a Universidade Agostinho Neto (UAN) foi medalhada na categoria de Universidades.

Nesta 66ª edição, o país esteve representado com 17 projectos concorrentes, dos quais 16 da área da Mecatrónica e um da Toxicologia. Angola participava pela sexta vez na feira de IENA, espaço onde tem conquistado um total de 38  medalhas, dentre as quais seis de ouro, quinze de prata e dezassete de bronze.

Para a edição 67ª Angola se fará representar com 10 inventores e 19 projectos, nomeadamente, “o aparelho para evitar derrame de petróleo nos oceanos”, “Vortex One”, “Bicicleta Multifuncional”, “dispositivo multifuncional para deficientes físicos, visuais e doentes”, “De lixo ao luxo”, “Veículo Nahary” e “Sistema Integrado de Emergências Médicas de Angola (SIEMA)”.

Constam também deste leque “avaliação anónima dos exames”,  “palanquinha”, “Carpooling”, “Sistema de informação de eventos”, “SPA-Pro”, “Sistema Integrado de Regulação do Trânsito de Angola (SIRETA)”, “ISUTIC do futuro”, “Anti Mata-Aula”, “Estratégia para a prevenção das mordeduras de serpentes em Angola”, “Projecto sobre estudo de Venenos e Envenenamentos de Serpentes de Angola”, “Vigicimetox” e “Drogisoft Software”.

 

Alexandre Cose

em Nuremberga

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Estão abertas bolsas de pós-graduação em ciências para o desenvolvimento – para os PALOP e Timor-Leste

Encontra-se aberto o Concurso de Admissão para 12 (doze) bolsas de doutoramento, ao abrigo da edição de 2016 do Programa de pós-Graduação Ciência para o Desenvolvimento (PGCD), organizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) com o apoio do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação (MESCI) de Cabo Verde e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) de Portugal.

As bolsas são destinadas a estudantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe ou Timor Leste.

O programa desenrola-se em duas fases: a primeira fase, de 8 meses, terá lugar em Cabo Verde e será de aulas e seminários dados por especialistas mundiais. A segunda fase, de 40 meses, será para desenvolvimento de projectos de investigação que possam dar origem a teses de doutoramento. Esta segunda fase terá lugar em centros de excelência em Portugal. No final deste período os alunos terão de regressar aos países de origem.

No âmbito dos acordos celebrados cabe à Comissão Directiva seleccionar os estudantes que usufruirão das bolsas financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, sendo que os contratos de bolsa de investigação são celebrados directamente com esta.

A duração da bolsa é de 8 meses. No final dos 8 meses será atribuída uma bolsa de doutoramento, anual, renovável até ao máximo de 40 meses aos alunos seleccionados pela Comissão Directiva que tenham aproveitamento durante a duração do Programa.

Só serão aceites as candidaturas submetidas através do formulário online, disponibilizado no site do programa em www.igc.pt/pgcd/pt/applications

Os candidatos a seleccionar deverão cumprir os seguintes requisitos:

Das bolsas atribuídas no âmbito do presente concurso, 10 (dez) serão financiadas por verbas do Orçamento de Estado do Ministério da Educação e Ciência de Portugal, ao abrigo do Estatuto do Bolseiro de Investigação Científica, do Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT, e 2 (duas) serão financiadas pelo MESCI de Cabo Verde, ao abrigo do Acordo de Cooperação entre o MESCI e o IGC para o PGCD. Em tudo não previsto no Aviso de Abertura é aplicável o Regulamento do PGCD.

O período de candidaturas estende-se até ao dia 12 de Novembro de 2015.

Mais informações sobre o programa e procedimentos de candidatura podem ser obtidos em www.igc.pt/pgcd.

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TESTES NÃO DESTRUTIVOS GARANTEM UM CRITÉRIO DE SEGURANÇA NA ACTIVIDADE PRODUTIVO

Os “testes não destrutivos” são exames que se realizam  nos materiais, sejam eles acabados ou semi-acabados, visando verificar a existência ou não de descontinuidade ou defeitos.

Entre nós, em Angola, segundo os experientes na matéria, são ainda muito pouco usuais os também chamados ensaios não destrutivos. Eles defendem, nesta conformidade, a adopção da cultura desses exames enquanto factor de segurança para a vida dos humanos, nos domínios mais diferenciados da actividade produtiva.

O assunto esteve em destaque em mais um “Café com Ciência e Tecnologia", promovido pelo Centro Tecnológico Nacional (CTN), do Ministério da Ciência e tecnologia (MINCT).

Um dos prelectores, o especialista em ciências físicas, Mayi Mbemba, formado no Centro Nuclear de Marrocos disse que os testes não destrutivos são uma das mais importantes soluções em uso para o controlo da qualidade dos materiais e produtos, visando contribuir para minimizar custos e aumentar o grau de  confiança e segurança.

Os testes dizem-se “não destrutivos” pela simples razão de que eles são feitos através de princípios físicos previamente definidos, que não vão alterar as características físicas, químicas, mecânicas ou dimensionais do objecto a examinar ou da área a intervir.

Segundo referiu, “os exames não destrutivas são utilizados na fabricação, construção, montagem, inspecção e em serviços de manutenção. Além disso, são largamente aplicados em soldas, fundidos, forjados, laminados, plásticos, concreto, entre outros, nos sectores dos petróleos, da petroquímica, domínios nuclear, aeroespacial, siderúrgico, ferroviário, naval, eletromecânico e automotivo”.

Entre os métodos mais usuais nos testes não destrutivos destacam-se o ensaio visual, líquido penetrante, partículas magnéticas, ultra-som, radiografia (Raios X e Gama), análise de vibrações,  emissão acústica e análise de deformações.

Os testes também devem seguir os procedimentos de execução de ensaios qualificados com base nas normas e critérios de aceitação e os equipamentos precisam estar devidamente calibrados.

Mayi Mbemba, também assistente de investigação do CTN, acrescentou que os objectos testados não podem apresentar quaisquer falhas sob pena de  causar muitos problemas e acidentes, deixando os usuários insatisfeitos ou mesmo causando ferimentos e mortes.

Por seu turno, o engenheiro Elias Ngawa, técnico de Testes Não Destrutivos de nível III em ultra-som, partículas magnéticas e líquidos penetrantes, fez saber que os testes não destrutivos, na sua essência, salvam vidas, por garantirem um produto acabado seguro e por vezes de baixo custo.

Para si, esta segurança começa a partir do momento em que o pesquisador retira as amostras ou quando se começa o desenho que se quer para um dado produto. O teste não destrutivo deve acompanhar todas as fazes de feitura de um produto desde o momento da sua concepção até à sua inutilização.

“A segurança dos consumidores ou utentes de qualquer produto está nas mãos do técnico de testes não destrutivos, porquanto a sua falha pode resultar em catástrofe, em pequenas produções ou em grandes indústrias como as petrolíferas, de energia atómica, entre outras. O controlo da qualidade dos produtos é o mesmo” - adiantou.

 

Alexandre Cose

 

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PRÉMIO NOBEL DA QUÍMICA 2015 ATRIBUÍDO A "CAIXA DE FERRAMENTAS" CELULAR DE REPARAÇÃO DO ADN

O Prémio Nobel da Química 2015 foi atribuído em partes iguais ao sueco Tomas Lindahl, do Instituto Francis Crick (Reino Unido); ao norte-americano Paul Modrich, da Universidade Duke (EUA); e ao turco Aziz Sancar, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), pelos seus "estudos mecanísticos da reparação do ADN", anunciou esta quarta-feira em Estocolmo a Real Academia das Ciências Sueca.

Sem a “caixa de ferramentas” que as células possuem para corrigir os erros que vão surgindo no seu ADN, não haveria vida na Terra. Os laureados deste ano fizeram trabalhos pioneiros na área da reparação do genoma. 

Saiba mais aqui.

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