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dezembro 2014

UNESCO recolhe em Luanda contributos para História Geral de África

Com vista à recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à História Geral de África (HGA), por parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) vai  acolher, em Luanda, a 4ª reunião do Conselho Científico da UNESCO, no âmbito da elaboração do IX volume da HGA. Assim, a referida reunião do Conselho Científico será realizada de 15 a 19 de Fevereiro de 2016. 

A oportunidade de o evento realizar-se na capital angolana resulta da cooperação técnica, científica e institucional existente entro o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano e constitui uma soberba oportunidade de para uma discussão científica construtiva,  com académicos e investigadores angolanos, sobre os contributos para o aprofundamento da compreensão da   história de África.

A UNESCO está a preparar o lançamento de um novo volume sobre a História Geral de África que deverá versar sobre a história recente da descolonização, o fim do apartheid na África do Sul e o lugar do continente africano no contexto do mundo contemporâneo.

Assim, de forma a responder substancialmente às novas questões pedagógicas, científicas e políticas relacionadas com a história de África, o IX volume da História Geral de África propõe-se a responder os seguintes objectivos:

1)        Actualizar os conteúdos dos primeiros 8 volumes da História Geral de África, à luz dos recentes desenvolvimentos nos vários domínios da investigação científica;

2)        Mapear e analisar as diferentes diásporas africanas, bem como as suas contribuições para a construção de sociedades modernas e para a emancipação e desenvolvimento de África;

3)        Analisar os novos desafios com que a África e respectivas diásporas se confrontam hoje, bem como identificar e equacionar novas oportunidades de desenvolvimento.

Para o efeito e em obediência aos seus procedimentos, a UNESCO criou um Conselho Científico Internacional a quem se incumbe assegurar a responsabilidade científica e intelectual da elaboração no IX volume sobre a História Geral de África.

De recordar que até ao momento, no âmbito da elaboração desse volume, a UNESCO já  realizou 3 reuniões, nomeadamente:

i)              Salvador, Brasil, 20-24 de Novembro de 2013;

ii)            Paris, França, 16-19 de Junho de 2014 e

iii)          São Carlos, Brasil, 27-30 de Agosto de 2014.

Até ao momento estão envolvidos cerca de 250 autores, designados para integrarem diferentes equipas editoriais a quem se atribuem já os resultados da organização do IX Volume da História Geral de África, a definição dos temas em destaque e traçar as orientações essenciais para o conceito “África Global”.

Considerando que o desenvolvimento e  a robustez do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação passa igualmente pelo funcionamento adequado dos conselhos científicos do mesmo;

Tendo ainda em conta que é necessário divulgarem-se as boas práticas universais sobre o funcionamento dos conselhos científicos de referência mundial e da UNESCO, em particular;

Considerando finalmente que Angola deve promover a sua imagem internacional em termos de ciência, tecnologia e inovação;

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) predispôs-se a acolher, em Luanda, este encontro, o qual deverá validar cerca de 30 % das contribuições para o volume IX da História Geral de África; contribuir para a formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas e discutir a criação de um projecto de aplicação sobre o referido volume, em parceria com instituições angolanas.

Tudo acontece numa altura em que o Executivo angolano aprovou recentemente o Regulamento das Instituições Públicas de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, através do  DP n.º 125/15, de 1 de Junho) e o Regulamento Geral dos Conselhos Científicos das Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (DP n.º 112/15, de 29 de Maio).

 

 

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Boas razões para continuar: a conquista de 14 medalhas internacionais marca a ciência e a tecnologia

É a retrospectiva que se impõe fazer ao desempenho de um sector crucial da vida nacional. O Ministério da Ciência e Tecnologia, à semelhança de todos os demais departamentos ministeriais do Executivo liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, não foi poupado pelo actual fenómeno da desaceleração dos índices de crescimento económico e da baixa de activos financeiros de natureza orçamental para fazer face aos desafios que vinham sendo desenvolvidos até há cerca de pouco mais de 1 ano.

Ainda assim, a vida tem mantido o seu dinamismo e o Ministério da Ciência e Tecnologia orgulha-se de, no último ano ter conquistado um conjunto de 14 medalhas, durante a 67ª edição na Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos, vulgo iENA, em Nuremberga, na Alemanha.

Não deixa de ser o reflexo de um factor em ascensão, se comparada a proeza de 2015 com a edição do ano anterior, em que os jovens inventores angolanos foram a Alemanha, para representar o país naquele que é considerado um dos mais exigentes espaços mundiais de exposição de tecnologias e de conhecimento técnico-científico, de onde voltariam com um conjunto de 10 medalhas.

É pois este o tema em destaque na mais longa retrospectiva  anual, no domínio da ciência, tecnologia e inovação, efectuada pela Agência angolana de notícias, ANGOP, cujo conteúdo vale consultar já aqui. 

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Aquisição de talentos para a AIEA

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) deseja aumentar a visibilidade das suas vagas junto de candidatos bem qualificados incluindo mulheres e candidatos de Estados-Membros no continente Africano.

Evento on line Sexta-feira 29 de Janeiro 2016 ao meio-dia (CET): Preparação para o evento de selecção de entrevistas on-line.

Para se inscrever: http://ow.ly/WAQaX

Para mais informações: http://www.iaea.org/about/employment

Contacto: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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Inovação Global através da Ciência e Tecnologia GIST 2016

 A Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) e o Departamento de Estado dos EUA anunciam o lançamento do 2016 GIST (Inovação Global através da Ciência e Tecnologia) Competição de Ideias Tecnológicas (Tech-I). O concurso é reservado a jovens cientistas, inovadores e empreendedores. Os candidatos devem ter entre 18 e 40 anos de idade, ter uma ideia no domínio da Ciência e Tecnologia e vir de um dos 135 países de economias emergentes. Angola é um destes países! 

Os candidatos deverão apresentar um breve resumo (máximo 750 palavras) e um vídeo promocional (máximo 90 segundos) sobre o  produto ou protótipo desenvolvido.

O prazo das inscrições foi prorrogado até  22 de Janeiro de 2016

Mais informações: http://www.gistnetwork.org/tech-i

Contacto : Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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Programa de Liderança da Ciência em África

Está aberta a segunda fase do Programa de Liderança da Ciência em África, Africa Science Leadership Programme (ASLP).

Os objectivos do ASLP é treinar colegas em habilidades de liderança avançadas, conectá-los e capacitá-los para um novo paradigma da ciência em África, em todas as disciplinas, incluindo ciências naturais, engenharia, ciências sociais, artes e humanidades.

Prazo das inscrições : 11 de Janeiro de 2016.

Para se candidatar : http://www.up.ac.za/en/centre-for-the-advancement-of-scholarship/article/2038905/call-for-applications

Para mais informações, contactar o coordenador do Programa:  Smeetha Singh, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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100 milhões de dólares para a investigação e a ciência

A ministra da Ciência e Tecnologia (MINCT), Maria Cândida Pereira Teixeira, disse em Luanda, que foi assinado um contrato de financiamento, entre o Ministério das Finanças de Angola e o BAD, que cobrirá áreas de formação, de projectos de investigação, a realização de actividades de promoção e reforço da participação das mulheres nas actividades de ciência, tecnologia e inovação.

A ministra, que falava na cerimónia de cumprimentos de fim de ano do seu pelouro, destacou que o desenvolvimento de competências ao nível secundário e o apoio à gestão da propriedade intelectual estão igualmente abrangidos. O financiamento acordado é de USD 100 milhões, segundo garantiu.

Cândida Teixeira acrescentou que o projecto beneficiará sobretudo 155 investigadores (dos quais pelo menos 55% devem ser mulheres) que receberão formação, 40 equipas cujos projectos de investigação serão financiados e 125 raparigas que receberão uma bolsa de estudo no ensino secundário.

“A incubadora industrial no Parque Tecnológico permitirá a jovens angolanos realizar testes, elaborar protótipos e lançar as suas empresas”.

Fazendo um balanço do sector, a governante disse que a redução drástica do OGE, por causa actual, crise teve reflexos no desenrolar das acções no âmbito dos programas e projectos do sector. A dotação orçamental atribuída ao MINCT, comparativamente a 2014, sofreu uma redução na ordem dos 90 por cento. Assim, muitos dos projectos gizados,quer nas Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD), quer nos Programas de Investimentos Públicas (PIP) conheceram uma desaceleração ou mesmo uma interrupção.

Entretanto, destacou, entre as actividades realizadas em 2015, a participação de inventores e criadores angolanos, de 29 de Outubro a 01 de Novembro, na Feira de Nuremberga, na Alemanha. “Aqui é importante destacar o mérito que tem sido alcançado, desde o ano de 2009, pelos inventores/criadores angolanos nesta Feira Internacional. Angola conquistou um total de 48 medalhas, sendo 8 de ouro, 18 de prata e 22 de Bronze”, referiu.

Destacou ainda realização das antecâmaras da Feira do Inventor/Criador Angolano em todas as províncias do país, no âmbito dos programas de promoção da cultura científica, bem como a 4a Conferência Nacional da Ciência e Tecnologia.

O Ministério da Ciência e Tecnologia tem cadastrados, desde 2009 até Novembro de 2015, cento e noventa e quatro (194) inventores/criadores angolanos, sendo 158 do sexo masculino e 36 do feminino.

De igual modo, segundo referiu, foi realizado o levantamento de dados de 2011/2012 que apontam para um número de 68 publicações em revistas nacionais, das quais apenas 4 foram publicações provenientes de centros de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (centros I&D) e 64 das instituições do ensino superior (IES).

O Plano do Governo para a Ciência, Tecnologia e Inovação parte do pressuposto de que o sector de Ciência e Tecnologia deve funcionar como um instrumento transversal de apoio às diferentes instâncias de desenvolvimento, como sejam a agricultura, pecuária, silvicultura, pescas, aquicultura, indústria transformadora, indústria extractiva não petrolífera, indústria petrolífera, energia, água e comércio, sem esquecer a sustentação do desenvolvimento do sector da saúde e a erradicação da fome e da pobreza, como domínios transversais e prioritários ao desenvolvimento de Angola.

A ideia é, uma vez concretizado o entrosamento da ciência e da tecnologia no contexto da estratégia de desenvolvimento, garantir  o seu contributo para o combate contra a pobreza.

 

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Café com Ciência e Tecnologia lança repto para a abertura de linhas de investigação de tecnologia para prevenir doenças

As inúmeras questões de saúde pública que afectam as populações angolanas podem ser ultrapassadas se forem bem articuladas com as soluções tecnológicas disponíveis neste momento. Estes são os argumentos do Director Geral do Centro Tecnológico Nacional (CTN), Gabriel Luís Miguel.

A falar aos jornalistas no final de mais uma edição do projecto “Café com Ciência e Tecnologia”, promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, através do CTN, em Luanda, o responsável disse existirem já vários caminhos que podem responder às enfermidades que assolam as populações. Citou os dispositivos equipados com softwares para o diagnóstico de doenças como cancro, assim como para a realização de testes rápidos de HIV/SIDA, paludismo, identificação de grupos sanguíneos, entre outros.

Durante o debate em torno do tema “Aplicação das TICs na resolução dos problemas relacionados com a Saúde Pública”, foi lançado um repto para a abertura de uma linha conjunta de investigação científica entre as instituições presentes, com destaque para unidades hospitalares, como forma de optimizar as práticas preventivas de contração de doenças entre as populações angolanas, com destaque para adopção de modelos educacionais para a prevenção do cancro do colo do útero.

Referiu que as acções do CTN enquadram-se na Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, de cujo mérito  resultaram frutos, como uma equipa de Benguela, que desenvolveu um software para a correcção de erros dos equipamentos de diagnóstico da malária, bem como a criação de rotinas que ajudam a solucionar problemas de emergências médicas”.

Por seu turno, o técnico de serviço da Microsoft/Angola, Dizandro Norton, fez saber que as TICs são ferramentas complementares que vêm ajudar nos diagnósticos, com margens de erro mínimos.

Acrescentou que estes equipamentos valorizam o trabalho dos profissionais de saúde, como a boa gestão de tempo, a eficiência no atendimento ou ainda a oportunidade para salvar vidas à distância.

Para si, a realidade angolana é um processo em crescimento, neste domínio, mas há algumas unidades hospitalares públicas e privadas que já usam tais  serviços ou que já encomendaram a criação ou a instalação de um software específico.

“Café com Ciência e Tecnologia” é um projecto de debate público sobre fenómenos sociais interligados com as mais variadas questões da ciência, da tecnologia e da inovação, contando com o concurso de actores experientes e estudiosos.

Nesta última edição do ano de “Café com Ciência e Tecnologia” foram prelectores Célia Vandeste (citotecnologista) e Dizandro Norton (perito em Ciências da Computação).

 

 

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Impacto da produção emergente de carvão nas florestas de Miombo do planalto de Chitembo, Centro-Sul, Angola

O carvão é uma das principais fontes de energia para uso doméstico na maioria dos países africanos devido aos elevados custos de eletricidade e ao limitado acesso a fontes  alternativas de energia.

A produção global de carvão foi estimada em 47 milhões de toneladas em 2009, com um aumento de cerca de 9% desde 2004. Esta tendência foi fortemente influenciada pelo continente africano com cerca de 63% da produção global. Nos próximos 20 anos, espera-se um aumento significativo no uso de carvão, particularmente nos países em desenvolvimento. Em Angola, cerca de 40% da população vive em áreas rurais onde o comércio de carvão é muitas vezes a fonte mais importante de rendimento.

O presente estudo decorreu no município de Chitembo, região centro-sul de Angola. A recolha de dados foi feita nos locais de produção e usou-se como instrumento de recolha a entrevista semi-estruturada, para obtenção de dados relativos às estratégias de subsistência, receitas derivadas da produção de carvão, uso dos recursos florestais e espécies mais utilizadas para a produção de carvão. Os dados sobre a vegetação foram colhidos em dez parcelas de amostragem com tamanho de 1000 m2 (20 m x 50 m). Todas as árvores com circunferência ≥ 15 cm foram medidas a altura do peito, as espécies foram identificadas pelo seu nome local e pelo nome científico.

Os objectivos dos estudo foram :

  • Quantificar a produção de carvão na área de estudo;
  • Analisar a importância soci-económica da actividade para subsistência local;
  • Identificar as espécies mais afectadas pela produção de carvão;
  • Analisar a estrutura da vegetação destas espécies. 

No total, 30 carvoeiros foram entrevistados. Em média 110 ± 14 árvores são necessárias para produzir 54 ± 9 sacos de carvão. Com base no número total de sacos produzidos por forno (1529 sacos) multiplicado pelo número esperado de fornos por ano (125) estimou-se uma produção anual de 191.125 sacos, correspondente a 10.703 toneladas de carvão produzidos pelos 30 carvoeiros entrevistados, considerando que o peso médio de cada saco é de 56 kg. Para muitos produtores, o carvão é a principal fonte de subsistência depois da agricultura e tem como finalidade os principais centros urbanos do país.

As espécies arbóreas Julbernardia paniculata, Brachystegia spiciformis, Cryptosepalum exfoliatum subsp. pseudotaxus e Burkea africana foram as mais citadas e também as mais frequentes nas parcelas de vegetação. A estrutura da vegetação mostrou uma baixa regeneração. Apenas alguns indivíduos com diâmetro inferior foram encontrados, com excepção da J. paniculata. Estas espécies mostraram também poucos indivíduos com grande diâmetro, o que indica que uma especial atenção deverá ser prestada a estas espécies.

Trabalho apresentado, em forma de poster, na 4a Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia, Luanda, 9 - 11 de Setembro de 2015.

Referências

  • AHRENDS, A., BURGESS, N., MILLEDGE, S., BULLING, M., FISHER, B., SMART, J., CLARKE, G., MHORO, B., LEWIS, S. (2010) Predictable waves of sequestral forest and biodiversity losses spreading from an African city. Proceedings of the National Academy of Science of the United States of America, 107 (33)
  • CHIDUMAYO, E. N. (1991) Woody biomas structure and utilization for charcoal production in Zambian miombo woodland. Bioresource Technology 37: 43 - 52
  • FAO (2011a) Highlights on wood charcoal: 2004 – 2009 FAO Forestry Department. FAOSTAT – ForesSTAT.
  • INE (2014) Resultados Preliminares do Recenseamento Geral da População e Habitação de Angola, Angola
  • LUONGA, E. J.; WITKOWSKI, E. T.; BALKWILL, K. (2002) Economics of charcoal production in miombo woodlands of eastern Tanzania: some hidden costs associated with commercialization of the resources. Ecological Economics 35: 243-257.
  • MAY-TOBIN, C. (2011) Charpter 8: Wood for Fuel. The root of the problem, what's driving tropical deforestation today? Union of Concerned Scientists. USA.

 

Francisco Gonçalves
Licenciado em Biologia
Investigador na Área de Ecologia Vegetal
Departamento de Ciências da Natureza
Herbário do Lubango, ISCED Huíla
Lubango - Angola,
T. : +244  924 061 322
Email : Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

 

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Café com Ciência do CTN debate a aplicação das TICs na resolução dos problemas relacionados com a Saúde Publica”.

O projecto “Café com Ciência” propõe para esta 5ª feira o aliciante tema “A aplicação das TICs na resolução dos problemas relacionados com a Saúde Publica”.

Para o referido debate, o Centro Tecnológico Nacional (CTN) convidou Célia Vandeste (citotecnologista) e Dizandro Norton (perito em Ciências da Computação).

O local do evento é o auditório do Centro Tecnológico Nacional, sito na Avenida Ho Chi Min, em Luanda.

O CTN faz ainda saber que durante o evento será apresentado o EDITAL sobre Soluções Tecnológicas Inovadoras para os Negócios Sustentáveis em Angola.

O “Café com Ciência” é um habitual espaço de debate e troca de ideias sobre as nossas realidades sociais face aos fenómenos científicos e tecnológicos, criado pelo Centro Tecnológico Nacional, do Ministério da Ciência e Tecnologia. Ocorre uma vez por mês e reúne actores das diferentes esferas do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, estudantes, académicos e profissionais comunicação social.

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Museu Virtual de Biodiversidade de Angola – Atlas de Mamíferos rumo à produção e exportação de dados de diversidade biológica de Angola

A biodiversidade de Angola é ainda pouco conhecida. Cada cidadão pode colaborar para o crescimento deste conhecimento por meio da plataforma de museu virtual desenvolvida: www.museuvirtual.co.ao.

Todos os dias, cidadãos e turistas registam fotograficamente a biodiversidade de todo o Mundo. Esta valiosíssima informação, encontrando-se dispersa, não é útil nem para a ciência nem para as comunidades em geral. Com o objectivo de proporcionar uma plataforma que permita a estes cidadãos partilhar os registos fotográficos, surgiu o Projecto Atlas de Mamíferos de Angola (primeiro subprojecto do Museu Virtual de Biodiversidade em Angola), que resulta de uma cooperação entre o Grupo Herbário do ISCED-Huíla e a ADU (Animal Demography Unit) na Universidade de Cape Town - África do Sul. Este projecto foi financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia no âmbito do programa de cooperação bilateral Angola-África do Sul.

Este projecto lançou uma plataforma WEB para a recolha de informação sobre biodiversidade de mamíferos em Angola: www.museuvirtual.co.ao. O Museu Virtual de Biodiversidade de Angola está também preparado para receber registos históricos ou bibliográficos, inicialmente de mamíferos e posteriormente de outros grupos animais e vegetais.

O projecto pretende posicionar-se ao nível de outras iniciativas como o Virtual Museum da África do Sul ou o Map of Living da Australia e, posteriormente, integrar projectos globais de biodiversidade como o Map of Life dos Estados Unidos da América ou Global Biodiversity Information Facility (GBIF). Todos estes projectos de sucesso têm em comum uma lacuna de informação sobre o território angolano. Por este motivo, o Museu Virtual de Biodiversidade em Angola, tornar-se-á essencial para a comunidade científica, para a comunidade angolana e servirá também de auxílio às entidades competentes para a criação de políticas de preservação e conservação.


Trabalho apresentado, em forma de poster, na 4a Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia Luanda, 9 - 11 de Setembro de 2015.

 

David Elizalde Castells
Mestre em Geomática
Investigador na área de Bioinformática
ISCED-Huíla, Angola
Email:  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. 
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