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dezembro 2014

Mestrados em Ciências da Matemática: Candidaturas até 23 de Março

O Ministério da Ciência e Tecnologia faz saber, junto das Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico, bem como às  instituições de Ensino Superior e demais interessados que estão abertas, até 23 de Março de 2015, as candidaturas a cursos de Mestrado em Ciências da Matemática, no Instituto Africano de Ciências da Matemática (AIMS – sigla em inglês).

 

Objectivos:

Assegurara uma formação, ao nível do Mestrado, de alta qualidade para talentosos estudantes africanos e desenvolver neles, capacidades criativas, aptas a resolver pontuais problemas de investigação científica e poderem, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de África.

 

Características da formação:

O Curso será ministrado por destacados docentes africanos e de nível mundial, apoiados por uma equipa de tutores residentes, ao longo do Ano Lectivo.;

Professores e estudantes vão partilhar longas horas de aprendizagem em ritmo acelerado, nas 24 horas do dia;

O ambiente de estudo e aprendizagem é altamente interactivo, com base no espírito de equipa;

Destaque para a disponibilização de informação relacionada com métodos computacionais e Ciências da Computação, com 24 horas por dia de acesso a laboratórios de informática e à internet;

A estrutura institucional estudantil Pan-Africana garante um mínimo de 30% de vagas para mulheres; 

O Instituto vai proceder à graduação progressiva até ao grau mais avançado do Mestrado do programa de carreiras em África e no mundo.

 

Requisitos:

Os candidatos devem possuir, até à data do início do curso, um diploma universitário com 4 anos em Matemática ou em quaisquer outras ciências ou engenharias ligadas à Matemática;

Os candidatos devem manifestar forte aptidão em Matemática;

Os conhecimentos das línguas francesa e ou inglesa, quanto mais altos melhor para o candidato;

Os candidatos do sexo feminino são fortemente encorajados a inscreverem-se no referido curso.

Para mais informações, por favor, consultar o seguinte site: www.nexteinstein.org/study

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Ministério da Ciência e Tecnologia forma técnicos em gestão e propriedade intelectual

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) precisa de pelo menos 6 formadores seniores em matéria de  Gestão de Inovação, Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia.para. Para o efeito, está a desenvolver uma acção de formação de formadores, em Luanda com os quais poderá contar daqui a pelo menos 2 anos, para disseminarem, pelo país estas matérias.

Este desafio foi revelado pelo director Nacional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Sebastião Tingão Mateus, quando falava à imprensa na sequência da acção de formação de formadores, que nesta Segunda-feira, 26,  começou em Luanda.

"O cerne desta formação é o de depois estes seis formadores irem formando os actores do sector da ciência, tecnologia e inovação de conhecimentos sobre como gerir as suas inovações, proteger e transferir estes conhecimentos à área produtiva para benefícios das populações" - explicou.

Por seu turno, a formadora Helenara Braga  Avancino adiantou que este tipo de actividade permite aos proprietários de criações e invenções saberem proteger os seus trabalhos e adquirirem consciência dos seus benefícios para a sociedade.

Para este tipo de formação, acrescentou, as normas não são o mais importante, mas a interseção e a forma de persuadir o actor de que as pessoas e a sociedade precisam usufruir destes engenhos.

Consta dos objectivos da actividade, expor a necessidade de planear o processo de geração e proteção de activos de propriedade da instituição, analisar os mecanismos de negociação e formalização jurídica das transações de direitos de propriedade e fornecer uma completa e detalhada visão do processo de transferência de tecnologia, os conceitos básicos e as principais vantagens e desvantagens.

A acção formativa enquadra-se no concurso Inovar no Sistema Produtivo Angolano e o concurso de Protótipos e Modelos Industriais direccionados às Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação ao Sector Produtivo lançado em 2014.

Este curso destina-se a técnicos e gestores de empresas, instituições de ensino, investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação, propriedade intelectual e inventores/criadores angolanos.

O primeiro módulo aborda a Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologia e Sua Gestão ( Noções gerais da Propriedade Intelectual, Marcas e Patentes e a Transferência de Tecnologia e Gestão da Inovação).

No segundo módulo sobre a Inovação e Gestão da Investigação Científica e Tecnológica, e será abordada a Introdução à Inovação, Apoios à Investigação, Avaliação de Investigação e o Resultados de Investigação.

O MINCT, no âmbito da implementação dos programas de Promoção da Cultura Científica e da Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo de Base Tecnológica, desenvolve acções para elevar a cultura científica, tecnológica e de inovação da população em geral e dos diferentes integrantes do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola (SNCTI).

 

Alexandre Cose

Com Lucas Neto, da Angop

 

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A Propriedade Intelectual, a Transferência de Tecnologia e a Gestão da Inovação em formação.

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) inicia, no dia 26 de Janeiro, 2ª feira, no Centro Tecnológico Nacional (CTN), em Luanda, um curso sobre Gestão de Inovação, Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia.

A referida formação, que se prolonga por 5 dias, é dirigida a técnicos e gestores de empresas, instituições de ensino, investigação científica e de desenvolvimento tecnológico e inovação, bem como a  inventores e criadores angolanos. 

Orientado só para Formação de Formadores em matéria de Gestão de Inovação, Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, o curso será ministrado por dois formadores vindos de Portugal e do Brasil, coadjuvados por dois formadores angolanos, do Instituto Angolano de Propriedade Industrial e da Direcção Nacional de Autores e Conexos, respectivamente.

Numa altura em que estão a ser implementadas reformas a todos os níveis em Angola, visando a melhoria das condições de vida da população e o impulsionamento do sector productivo, a inovação, a protecção dos activos das instituições e individualidades, bem como a transferência de conhecimento e tecnologia tornam-se num factor crítico para o desenvolvimento económico e social do país para cuja segurança se impõe uma constante actualização em termos de conhecimentos.

Assim se justifica o desafio do MINCT, ao lançar, em 2014, o concurso Inovar no Sistema Productivo Angolano e o concurso de Protótipos e Modelos Industriais direccionados as Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e ao Sector Produtivo.

 

 

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Google Play ultrapassa App Store em aplicações para download

Sempre à frente, desde o lançamento das lojas de aplicações, em 2010, pela primeira vez, a loja de aplicações da Apple começa a perder terreno  para a Google. Foi no final de 2014 que se começou a desenhar esta queda, isto de acordo com a AppFigures, plataforma que divulga o total de aplicações disponíveis nas lojas de aplicações mais conhecidas, nomeadamente a  App Store, anGoogle Play e a Amazon Appstore.

Nesse relatório, o último de 2014,  o que se destaca no grande aumento das  aplicações disponíveis para download é mesmo a Google, com mais de 1,43 milhões de aplicações. Já a App Store tem 1,21 milhões de aplicações e a  Amazon viu a sua loja crescer 90% em relação ao ano passado, contabilizando 293 mil aplicações.

Quanto ao número de programadores, a Google Play já lidera há três anos, contabilizando quase 400 mil programadores, enquanto 280 mil estão presentes no iOS.

Em termos de categorias, o iOS obteve o maior aumento nas áreas de negócio e alimentação, enquanto o Android viu  as categorias de jogos e fotografia a obterem o maior aumento.

 

 

 

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WhatsApp ganha 100 milhões de novos utilizadores em apenas 4 meses

O serviço de mensagens WhatsApp já tem mais de 700 milhões de utilizadores ativos por mês, ou seja, mais 100 milhões de utilizadores que à 4 meses atrás.

O anúncio é feito pelo co-fundador e CEO, Jan Koum, num post no seu Facebook, onde revelou também que os utilizadores do WhatsApp, enviam mais de 30 mil milhões de mensagens por dia. 

O WhatsApp já ganhou 200 milhões de novos utilizadores desde de que foi adquirida pelo Facebook, em Fevereiro do ano passado.

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Reino Unido poderá proibir o uso de aplicações como iMessage, Whatsapp ou Snapchat

O Reino Unido poderá vir a proibir aplicações como iMessage, Whatsapp ou Snapchat como forma de comunicação entre utilizadores daquele Pais. A intenção desta proibição é um resultado dos recentes atentados em Paris.

Em declarações após o atentado ao Charlie Hebdo, o atual Primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron afirmou que, no caso de ganhar as próximas eleições pretende impor um projeto de Lei denominado “snooper’s charter” como forma de fiscalizar as comunicações e sobrepor segurança à privacidade: 

“Queremos ter no nosso país meios de comunicação entre pessoas que não podemos ler?”

“Não devemos permitir o uso de comunicações que permitem comunicação secreta via Internet”

“Nós temos um sistema de salvaguarda destes poderes intrusivos que é melhor do que qualquer país que eu conheça”

Estas frases indicam a intenção clara de não permitir o uso de aplicações de troca de mensagens instantâneas, dado que usam protocolos de segurança que encriptam as mensagens trocadas entre dispositivos. 

Se este projecto de Lei for aprovado num país como o Reino Unido, poderá representar o início da adopção por parte de outros países europeus, bem como transformar as nossas comunicações cada vez menos privadas, alvo de investigação e fiscalização de entidades públicas.

 

Paulo Silva em www.tecnologia.com.pt

 

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Centro Tecnológico Nacional promete afirmar-se com a excelência da Investigação científica

O Centro Tecnológico Nacional (CTN), uma instituição tutelada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (Minct), quer afirmar-se neste ano como um local de investigação aplicada às áreas de tecnologias, para complementar a pesquisa que os mais variados laboratórios especializados desenvolvem no país. 

Para realizar pesquisas de complementaridade, o CTN vai, em 2015, de acordo com o seu director-geral, Gabriel Luís Miguel, melhorar e concretizar as acções iniciadas nos anos anteriores. Começará a funcionar com os laboratórios de testes não-destrutivos, concretamente na especialidade de ultra-som, líquidos penetrantes, magnetometria e de partículas magnéticas.

 

Adicionalmente, a instituição pretende avançar com o projecto "rádio tracer", projecto que conta já com técnicos angolanos formados no exterior e com financiamento da Agência  Internacional de Energia Atômica e do Estado angolano.

 

Ainda este ano, disse, será montado um laboratório de Nanotecnologia, com ajuda de países de referência na área, para apoiar o sector energético com investigação aplicada para células fotovoltáicas e à área da saúde, com estudos direccionados para equipamentos e administração de medicamentos em partículas Nano.

 

O que será concretizado em 2015, de acordo com o gestor do centro, é fruto de trabalhos iniciados em anos anteriores, sendo que em 2014 o CTN teve enormes desafios consubstanciados em dois aspectos principais, estando o primeiro relacionado com a capacitação de recursos humanos e o outro, com a reabilitação de laboratórios e infraestruturas de base para o desenvolvimento do sector.

 

"Nós estamos aqui para dar resposta a estes grandes desafios, com cerca da 35 funcionários, dos quais 20 são da área de investigação e os outros são administrativos de apoio aos investigadores", acrescentou.

 

Dentro das reformas realizadas, frisou, os técnicos tiveram a preocupação de identificar linhas de investigação que pudessem estar à altura dos grandes desafios da investigação aplicada na área das tecnologias em Angola e, com isto, viu-se que cerca de 70 porcento das intenções de investigação tecnológica no país estão congregadas na área da mecatrônica.

 

Neste sentido, acrescentou, viu-se a necessidade de se dar uma atenção especial na área, tendo em conta os desafios do país. Referiu que foram formalizados encontros exploratórios com França e Alemanha (líderes na matéria), com o objectivo de identificar acções comuns e estabelecer protocolo de cooperação.

 

“Por outro lado, o CTN está também preocupado com a área de qualidade de materiais, por ser uma área de investigação transversal. O Centro vai dar suporte e apoio para a qualidade de diferentes materiais, para além dos materiais tecnológicos”, disse o responsável.

 

Segundo ele, este apoio vai estender-se à construção civil, sem pretender substituir as áreas vocacionadas a estas investigações, mas para colmatar algumas lacunas não cobertas por estas instituições e complementar o trabalho que tem sido feito.

 

Outra área a que o CTN vai dar a sua contribuição é das tecnologias limpas, que será o motor para nova postura das indústrias em Angola, com foco no uso racional da energia e de água, com recurso a tecnologias revolucionárias de baixo custo e amigas do ambiente.

 

Nesta senda, acrescentou, há a área de valorização de produtos, propriedade intelectual e transferência de tecnologia que têm recebido particular atenção por se estar ciente de que tudo o que os mais variados técnicos investigarem no CTN deverá respeitar o direito de propriedade intelectual, direitos autorais e conexos.

 

Segundo a fonte, será também prestada particular atenção à questão da seguraça alimentar, no sentido da complementaridade investigativa. A este propósito, já se está a desenvolver um projecto sobre "cultura de tecidos", focado nos cogumelos, devido ao seu valor protéico e medicinal. Isto vai claramente redundar, segundo disse, em novos processos, produtos e serviços.

 

“Estes processos visam criar uma cultura investigativa nacional com produtos e tecnologias que atendam à realidade angolana, daí que dentre estes programas está abarcado o projecto de apoio aos investigadores jovens e inventores, bem como a criação de condições para que o CTN seja o local onde todos que quiserem desenvolver projectos na área das tecnologias podem acorrer”, referiu.

De acordo com o director do CNT, o ministério ainda pôs à disposição dos interessados o projecto "MINCT inclusão digital", com conteúdos educacionais num projecto que visa a criação de plataformas informatizadas dos vários sistemas de ensino, para ajudar o ensino e aprendizagem de forma mais dinâmica.

 

Há ainda o projecto ABC e Z da programação, um projecto que tem como objectivo despertar o interesse de novos e antigos programadores a solucionar alguns desafios para as áreas mais críticas, como o sector energético, águas e da saúde, numa acção que resultará em softwares à disposição dos técnicos destes sectores.

 

A par deste, há o "Ciência yetu", que visa congregar professores dos mais variados níveis para transformar as questões práticas e alguns conteúdos e programas curriculares acessíveis aos estudantes.

 

Leopoldino Pertence, Angop

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MINCT vai financiar investigação científica a partir de 2015

O desafio está lançado. Em 2015, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), vai garantir dinheiro para financiar as actividades de investigação científica, em importantes áreas de desenvolvimento científico de Angola.

As garantias foram dadas pela Ministra da Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira, esta quinta-feira, 18 de Dezembro, em Luanda, quando recebia cumprimentos de fim de ano da parte dos funcionários do Sector.

De acordo com o discurso oficial da titular do MINCT, o Programa do Executivo 2013-2017 estabelece, para o sector os seguintes dois eixos:

1.    - O desenvolvimento das áreas estratégicas da agricultura, pecuária, silvicultura, pescas, aquicultura, indústria petrolífera, energia, água e comércio;

2.    - A sustentação do sistema do sector da saúde e a erradicação da fome e da pobreza, como domínios transversais e prioritários ao desenvolvimento de Angola. 

“É com base neste enquadramento que este programa estabelece um conjunto de princípios gerais e orientadores para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola”, disse.

O mesmo passa por aumentar os recursos humanos na Ciência, Tecnologia e Inovação, no reforço das instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, e na massificação das tecnologias de informação e comunicação.

O Ministério da Ciência e Tecnologia é ainda chamado a promover a cooperação científica e tecnológica entre instituições de ensino e investigação nacionais e internacionais, bem como desenvolver a massa crítica no sector, estimular a inovação e o empreendedorismo.

“Contaremos ainda agilizar o financiamento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, consolidar a sua engrenagem  e promover a capacitação institucional do MINCT, ao nível da coordenação e gestão.”

 

Formação de quadros

Apostar na formação do homem é uma divisa do Ministério da Ciência e Tecnologia que deverá continuar a ser levado a sério.  Cândida Teixeira destacou três doutoramentos e nove mestrados, neste momento em curso, nas mais diferentes áreas de especialidade, tendo em vista os desafios impostos pelo futuro, assentes na criação de novos institutos e na consolidação dos já existentes.

Um dos maiores desafios a desenvolver em 2015, segundo o discurso oficial de fim de ano, da Ministra da Ciêncioa e Tecnologia, é a formação da Língua inglesa. “É nosso desafio que todos os quadros que trabalham no órgão que tutela a Ciência e Tecnologia, de forma específica, tenham o domínio da chamada língua científica”.

 

Mulheres no Sector da Ciência e Tecnologia

A Ministra Cândida Teixeira considera pouco proporcional a representatividade feminina do sector (39,57% de um universo de 187 funcionários), sendo que ao nível dos detentores de cargos de direcção e chefia, o cenário se apresenta mais preocupante. A Ministra prometeu, por isso, trabalhar para melhorar estes  indicadores.

 

 

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Ciência nas escolas - “foi uma missão cumprida e muito bem conseguida”

A ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira disse, em Luanda, que  o Executivo angolano vai continuar a apostar na ciência e na tecnologia, por se tratarem de importantes domínios para o desenvolvimento do país.

Maria Cândida Teixeira discursava no encerramento do projecto “Uma Viagem ao Mundo da Ciência e Tecnologia e Inovação”,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), ao longo de 2014.

Disse que apostar no incentivo ao gosto e à formação nas áreas das ciências técnicas e das tecnologias significa promover a qualidade da futura classe de cientistas angolanos.

“Ao longo de 9 meses, ‘Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação’ percorreu as 18 províncias de Angola, tendo abrangido 116 mil jovens, professores, pais e encarregados de educação de todo o país”, acrescentou.

Este foi um projecto de nível nacional sem precedentes, que estimulou nas crianças angolanas, a preocupação com as suas opções de carreira, levando aos alunos,  entre os 11 e os 15 anos,  a reflexão sobre o seu futuro profissional.

 

Recurso ao teatro

Pela primeira vez, a ciência aliou-se à cultura, disse a ministra, “para levar o teatro aos cenários mais longínquos de Angola, visando estimular o gosto pelas ciências exactas, tais como a Matemática, a Física, a Química, ou a Biologia, o que não é tarefa fácil”.

Foi desta forma, com recurso ao teatro, que as crianças e adolescentes puderam compreender a importância  das ciências e da tecnologia na nossa vida e  constatar como estas disciplinas estão sempre presentes no nosso dia-a-dia e em tudo do que nos rodeia.

“Em todo o país, os jovens interagiram activamente com os actores de teatro e receberam destes, ensinamentos transmitidos de forma lúdica, e, por isso, facilmente assimiláveis, que os marcaram para toda a vida.”, disse.

 

O Potencial do país

Falando perante várias centenas de pessoas, entre directores nacionais do MINCT e dos ministérios da Educação e Telecomunicações e Tecnologias de Informação, alunos provenientes das 18 províncias e jornalistas, a ministra Cândida Teixeira recordou que para o Executivo angolano, os jovens são os protagonistas da modernização, da mudança de mentalidades e constituem o maior potencial do país. “Angola está a realizar uma forte aposta no desenvolvimento do ensino científico, tecnológico e técnico-profissional”, sendo por isso urgente criar as bases para futuramente “garantir a disponibilidade de engenheiros, cientistas, professores e investigadores, visando a consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e inovação (SNCTI), o que irá, a longo prazo, assegurar todas as condições para o desenvolvimento de Angola”.

 

Balanço

“Pensamos que esta foi uma missão cumprida e muito bem conseguida”, disse Maria Cândida Teixeira, para quem, tal só foi possível graças ao espírito de equipa, disciplina e entusiasmo de todos quantos trabalharam para o projecto, tendo destacado, para o efeito, o empenho da empresa The Bridge, parceira do MINCT neste projecto.

Acrescentou que para a implementação do Projecto “Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação”, foi inestimável o apoio institucional do Ministério da Educação, cujo envolvimento foi fundamental para o sucesso. “Ressaltamos também o envolvimento dos Governos Provinciais, no acolhimento brindado às equipas e nas condições criadas para o êxito deste projecto. A participação e o apoio dos directores provinciais da Educação, Ciência e Tecnologia demonstrou também, pela primeira vez que a educação e a ciência estiveram juntas, promovendo a cultura do interesse pelas diferentes áreas das ciências, da tecnologia e da inovação.”

A Apresentação dos resultados do projecto contou com a participação dos ministros da Educação, Mpinda Simão e das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha.

 

Alexandre Cose

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Há mais de 268.000 toneladas de plástico a boiar nos oceanos

Uma garrafa de plástico enterrada na areia da praia, que surge na maré baixa, pode servir como uma imagem simbólica do lixo esquecido nos oceanos. Mas não mostra a verdadeira dimensão deste problema ambiental. Uma equipa de investigadores serviu-se de centenas de medições nos oceanos e de um modelo de distribuição marinha do plástico, e calculou que existem 5,25 milhões de milhões de pedaços de plástico de diferentes dimensões a boiar na Terra. Segundo escreve O Público, ao todo, este lixo deverá pesar cerca de 288.940 toneladas, segundo um estudo publicado na quarta-feira na revista PLOS ONE.

Os plásticos acumulados nos oceanos têm várias consequências ambientais. Os peixes, os mamíferos e outros animais marinhos podem confundir os pedaços de plástico com alimentos e acabam sufocados ao tentarem comê-los. As redes de pesca podem prender e ameaçar a vida de mamíferos, aves e tartarugas, assim como de animais que vivem no leito do oceano.

Por outro lado, os plásticos que se vão acumulando no mar são uma fonte de substâncias químicas tóxicas que podem matar a fauna marinha. As substâncias que compõem o plástico acumulam-se ainda nos tecidos dos animais que os consomem e são assim transferidas na cadeia trófica, de predador em predador, até chegarem aos humanos.

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