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abril 2018

Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação Desaconselha as Más Práticas na Atribuição de Prémios de Investigação Científica.

NOTA DE IMPRENSA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DESACONSELHA AS MÁS PRÁTICAS NA ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA



O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), realizou no dia 05 de Abril de 2018, pelas 14h30, na Sala de Reuniões do 6º Andar deste Departamento Ministerial, sito na rua do MAT, Complexo Administrativo Clássicos do Talatona, 2º Edifício, um Encontro Metodológico sobre Investigação Científica e Desenvolvimento Experimental.

O Encontro, dirigido por Sua Excelência Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutor Domingos da Silva Neto, que se fez ladear por Sua Excelência Secretário de Estado para o Ensino Superior, Prof Doutor Eugénio Adolfo Alves da Silva, visou abordar questões concernentes as más práticas na atribuição de prémios no âmbito da investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação.

Participaram neste Encontro de Trabalho Directores Nacionais do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Técnicos do Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior, representantes de vários organismos Públicos e Privados como Ministério da Cultura, Ordem dos Engenheiros, Fundação Sagrada Esperança, Clínica MultiPerfil e Departamento de Tecnologias e Desenvolvimento Científico da Universidade Metodista de Angola.
O Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos Neto, fez uma breve incursão na “Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação” (Dec. Pres. nº 201/11, de 20 de Julho), tendo ressaltado alguns aspectos essenciais que poderão reger o futuro Regulamento Geral dos Prémios em “Ciência” e “Inovação”:

  • O princípio da ética, competência e cientificidade, bem como a apresentação de pressupostos de inovação do qual se baseiam as actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, reconhecidos por normas nacionais e internacionais compilados por especialistas acreditados;
  • O estímulo e engajamento dos jovens nas actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico e reconhecimento do papel de docentes, investigadores e técnicos de apoio à investigação, e de entidades parceiras dos sectores público e privado no desenvolvimento da investigação científica;
  • Os prémios de ciência e tecnologia que podem ser criados nas diferentes áreas e campos de conhecimento científico por diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) e da sociedade;
  • A atribuição de prémios ou outros incentivos que contribuem para o fortalecimento da ligação entre as Instituições de Ensino Superior e Investigação e Desenvolvimento com sector produtivo em particular e com a sociedade em geral.

Todavia, enquanto não houver um regulamento geral de prémios é importante que atribuição de prémios científicos se faça acompanhar de boas práticas, sendo este o motivo principal que norteou a realização deste encontro metodológico.

Para o efeito, durante o encontro de trabalho foram apresentados aos participantes listas de trabalhos contabilizáveis para a Produção Científica e Tecnológica, sendo os seguintes trabalhos os que devem ser considerados na premiação de trabalhos científicos:

Lista de trabalhos contabilizáveis para a Produção Científica

  • Artigos publicados em revistas científicas nacionais ou internacionais com revisão de pares (peer review journals);
  • Comunicações orais em eventos científicos nacionais;
  • Apresentação de posters em eventos científicos internacionais;
  • Artigos científicos ou publicações em capítulos de livros;
  • Teses de doutoramento (somente as que já foram defendidas);
  • Livros técnico-científicos publicados;
  • Relatórios técnico-científicos publicados;
  • Anais/Proceedings com materiais de eventos científicos.

Não fazem parte, dentre outros, os “Trabalhos de Fim de Curso” e as “Dissertações de Mestrado”, a não ser que sejam convertidos para um dos formatos acima referidos.

Lista de trabalhos contabilizáveis para a Produção Tecnológica:

  • Solicitação do registo de patentes em Angola;
  • Patentes registadas em Angola; Solicitação do registo de patentes fora de Angola; Patentes registadas fora de Angola;
  • Solicitação do registo de desenhos industriais;
  • Registo de desenhos industriais; Solicitação de registo de marcas;
  • Reivindicação de propriedade intelectual ou de direitos autorais;
  • Cedência de licença (s) sobre direitos de propriedade intelectual resultantes de inovação;
  • Direitos de autor registados; Novos produtos desenvolvidas e registadas, etc.

O MESCTI mostrou-se disponível a interagir com organizadores de prémios científicos para se evitar que sejam premiados trabalhos que não sejam tidos como científicos. Para se estimular o aumento da produção científica e tecnológica do país e, com isso, elevar-se o nome de Angola no contexto regional e internacional, é importante que daqui para frente sejam premiados somente os trabalhos já publicados, segundo os preceitos internacionalmente aceites, salvaguardando-se assim a sua verdadeira validação científica, sendo que os júris dos prémios deverão centrar a sua acção na avaliação do real contributo de um dado trabalho e de outros requisitos previstos no regulamento de um dado prémio.

 

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em Luanda a 09 de Abril de 2018.

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Academia Africana de Ciências Oferece Financiamento para Projectos de Formação Pós-graduada.

A Academia Africana de Ciências (AAC) está a implementar programas de formação em parceria com instituições Pan-africanas e internacionais. Em 2015, a AAC lançou a Aliança para a Aceleração da Excelência na Ciência em África, criada em colaboração com a NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), que prevê o estabelecimento de uma plataforma de financiamento para apoiar o desenvolvimento da liderança de investigação em África, bem como promover a excelência científica e a inovação para superar alguns dos desafios do desenvolvimento africano em matéria de investigação.

A AAC é uma instituição que visa essencialmente obter a excelência, através da distinção de académicos e empreendedores, fornecer assessoria, através de grupos de pensadores para moldar estratégias e políticas no continente, e implementar programas de formação em ciência, tecnologia e inovação.

 

Forma de adesão

A adesão à ACC é feita através da recomendação e avaliação do candidato por uma comissão especializada, seguida da votação dos membros da comissão e, finalmente, da aprovação pelo Conselho de Governação.

 

Oportunidades

A AAC oferece financiamento à formação pós-graduada em cursos que estejam no escopo dos seus programas, nomeadamente:

  • DELTAS Africa – programa de formação para investigadores em saúde;
  • Grand Challenges Africa – formação de inovadores;
  • H3Africa – estudo genómico e os determinantes ambientais de saúde;
  • STEM Education – promove a formação de investigadores em quatro disciplinas específicas – ciência, tecnologia, engenharia e matemática – numa abordagem interdisciplinar e aplicada ao mundo real;
  • Africa Science Desk – formação em jornalismo como projecto para desenvolver a capacidade dos jornalistas de investigação em África;
  • Good Financial Grants Practice – formação que apresenta uma ferramenta que simplifica e melhora a gestão financeira de projectos.


Leia a integra da nota enviada pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) às Instituições de Ensino Superior e às Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, clicando aqui.

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Países Apostam Cada vez Mais nas Energias Renováveis

  • Publicado em Energia

Perante o impacto negativo ao meio ambiente das fontes de energia baseadas nos combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, são vários os países que têm apostado fortemente em fontes de energia renovável. As energias renováveis são, segundo a Associação Portuguesa de Energias Renováveis, “recursos naturais, capazes de se regenerarem num curto espaço de tempo e de um modo sustentável”. Estas fontes renováveis de energia podem ser: 

  • Hídrica

A produção hidroeléctrica faz-se em centrais hídricas que podem ter armazenamento em albufeira ou serem a fio de água. Essa energia faz rodar as pás de uma turbina, criando um movimento de rotação do eixo do gerador que, por sua vez, produz electricidade.

  • Eólica

A energia eólica resulta da transformação da energia dos ventos em electricidade através de aerogeradores. As centrais eólicas instalam-se em terra (onshore) ou no mar (offshore) onde a velocidade média anual do vento excede 6 m/s.

 

  • Biomassa

A biomassa, quando queimada, é uma fonte de energia que pode ser usada em centrais térmicas para produzir electricidade, tendo igualmente um importante papel na produção de calor. São exemplos de biomassa os subprodutos da floresta, agricultura, pecuária, da indústria da madeira e do papel e a parte biodegradável dos resíduos sólidos urbanos.

 

  • Solar

A produção de electricidade usando o Sol é possível através de painéis solares fotovoltaicos ou de painéis solares térmicos.

 

  • Oceanos

A energia disponível no mar é muito abundante. As ondas podem ser usadas para obtenção de energia eléctrica.

 

  •  Geotérmica

A energia geotérmica é a energia obtida a partir do calor que provém do interior da Terra. Devido às altas temperaturas, às intrusões magmáticas e outros locais com actividade vulcânica são zonas com elevado potencial geotérmico.

 

A título de exemplo, a Alemanha e Portugal têm feito investimentos significations nas energias renováveis. A Alemanha já conseguiu produzir 87% de toda a energia necessária num dia, a partir de fontes renováveis. Por sua vez, Portugal já conseguiu, em determinados dias, produzir toda a energia necessária a partir de fontes renováveis. Veja o seguinte vídeo para saber mais sobre a experiência destes países: https://www.youtube.com/watch?v=9qRI6HXukIY

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Chamada para Financiamento de Projectos do Fundo de Inovação da África Austral

O Fundo de Inovação da África Austral – SAIS 2018/1/CN comunica que está aberta, até ao dia 25 de Abril de 2018, a chamada de propostas de financiamento de projectos em três áreas temáticas: ecossistemas, empresas e inovações inclusivas.


O Fundo oferece subsídios para projectos que busquem experimentar, demonstrar e replicar conceitos e protótipos antes de os lançar no mercado como produtos, serviços ou processos novos ou aprimorados. Esta iniciativa tem como objectivo apoiar empreendedores e novos empreendedores, bem como reforçar a cooperação entre organizações de inovação em ecossistemas de inovação locais e organizações transnacionais em toda a região da SADC.


As propostas deverão ser submetidas até às 23h59m (Horário da África Central) do dia 25 de Abril.

Para mais informações, visite: https://www.saisprogramme.org/innovation-fund

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