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História Geral de África nas escolas - Angola acolhe com agrado proposta da UNESCO

Angola acolheu com agrado a proposta da UNESCO de introduzir a História Geral de África nas escolas, no sentido de ajudar a renovar o ensino da matéria nos Estados membros da União Africana e destacar a herança comum do continente.

Esta abertura foi reiterada pela  ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, sublinhando que a ideia é renovar o ensino através de uma base para a elaboração de livros infantis, manuais escolares e emissões televisivas e radiofónicas, de modo a destacar a herança comum dos povos africanos e, através desta, apoiar a integração regional.

A governante fez este pronunciamento no encerramento da 4ª Reunião do Conselho Científico Internacional do IX Volume da História Geral de África, que decorreu de 15 a 19 deste mês, sob a égide da Unesco e acolhida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e da Educação de Angola.

De acordo com a ministra da Ciência e Tecnologia, a cooperação técnica, científica e Institucional entre o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano constitui espaço de reflexão e discussão científica construtiva, que deve ser inclusivo e oportuno, para assegurara a qualidade e a excelência, com vista à optimização dos objectivos preconizados.

 

O testemunho do Vice Presidente da República

A mesma abertura havia já sido avançada pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, que, na abertura da reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África, manifestou a disponibilidade de Angola apoiar o ensino da História Geral da África nas escolas, para moldar uma nova geração de africanos. Manuel Vicente considera o ensino da obra nas escolas um desafio premente e indispensável. “A preservação do nosso património cultural é fundamental para a memória do que fomos, do que somos e alicerce para o que seremos”, notou, referindo que a elaboração da obra é prova do dinamismo do conhecimento científico. O Vice-Presidente lembrou que, depois do apoio financeiro do Governo brasileiro para a elaboração, publicação e disseminação da obra, o Executivo angolano, no âmbito do Acordo Quadro celebrado com a UNESCO, contribuiu com 887 mil dólares. Manuel Vicente disse que a realização em Angola, da  reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África mostra que o país está comprometido com o conhecimento, um factor que vai permitir actualizar os conteúdos da História Geral de África, tendo em conta os desenvolvimentos recentes da descolonização, o fim do “apartheid” e o papel de África no Mundo.

O Vice-Presidente destacou o conhecimento científico e técnico como uma importante via para o desenvolvimento sustentável das sociedades e sublinhou que cada vez mais os africanos recorrem a esse método. Manuel Vicente congratulou-se com a presença de representantes das instituições angolanas de Ensino Superior de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação nas discussões com os membros do Comité Científico da UNESCO.

O programa de formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia tem apoio da UNESCO e vai formar 140 doutores em ciências técnicas para as instituições de investigação e desenvolvimento do nosso país. Manuel Vicente afirmou que o Executivo continua a contar com o apoio da UNESCO para o desenvolvimento da qualidade de ensino, da investigação científica e a inscrição do património cultural angolano na lista do Património Mundial. Grande parte dos conteúdos, como a queda do “apartheid” e a emigração, vão constar dos currículos escolares.

O Conselho Científico da Unesco para a elaboração do IX Volume da História Geral de

X ste momento  a Histem Luanda, na sua 4ª ediça qualidade e a excelÁfrica reuniu em Luanda, na sua 4ª edição, visando a recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à história geral de África e contou com a participação de peritos de Angola, Argélia, Barbados, Benim, Botswana, Brasil, China, Cuba, Estados Unidos da América, França, Mali e República Democrática do Congo.

O IX Volume neste momento  será apresentado em 2018.

 

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UNESCO recolhe em Luanda contributos para História Geral de África

Com vista à recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à História Geral de África (HGA), por parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) vai  acolher, em Luanda, a 4ª reunião do Conselho Científico da UNESCO, no âmbito da elaboração do IX volume da HGA. Assim, a referida reunião do Conselho Científico será realizada de 15 a 19 de Fevereiro de 2016. 

A oportunidade de o evento realizar-se na capital angolana resulta da cooperação técnica, científica e institucional existente entro o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano e constitui uma soberba oportunidade de para uma discussão científica construtiva,  com académicos e investigadores angolanos, sobre os contributos para o aprofundamento da compreensão da   história de África.

A UNESCO está a preparar o lançamento de um novo volume sobre a História Geral de África que deverá versar sobre a história recente da descolonização, o fim do apartheid na África do Sul e o lugar do continente africano no contexto do mundo contemporâneo.

Assim, de forma a responder substancialmente às novas questões pedagógicas, científicas e políticas relacionadas com a história de África, o IX volume da História Geral de África propõe-se a responder os seguintes objectivos:

1)        Actualizar os conteúdos dos primeiros 8 volumes da História Geral de África, à luz dos recentes desenvolvimentos nos vários domínios da investigação científica;

2)        Mapear e analisar as diferentes diásporas africanas, bem como as suas contribuições para a construção de sociedades modernas e para a emancipação e desenvolvimento de África;

3)        Analisar os novos desafios com que a África e respectivas diásporas se confrontam hoje, bem como identificar e equacionar novas oportunidades de desenvolvimento.

Para o efeito e em obediência aos seus procedimentos, a UNESCO criou um Conselho Científico Internacional a quem se incumbe assegurar a responsabilidade científica e intelectual da elaboração no IX volume sobre a História Geral de África.

De recordar que até ao momento, no âmbito da elaboração desse volume, a UNESCO já  realizou 3 reuniões, nomeadamente:

i)              Salvador, Brasil, 20-24 de Novembro de 2013;

ii)            Paris, França, 16-19 de Junho de 2014 e

iii)          São Carlos, Brasil, 27-30 de Agosto de 2014.

Até ao momento estão envolvidos cerca de 250 autores, designados para integrarem diferentes equipas editoriais a quem se atribuem já os resultados da organização do IX Volume da História Geral de África, a definição dos temas em destaque e traçar as orientações essenciais para o conceito “África Global”.

Considerando que o desenvolvimento e  a robustez do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação passa igualmente pelo funcionamento adequado dos conselhos científicos do mesmo;

Tendo ainda em conta que é necessário divulgarem-se as boas práticas universais sobre o funcionamento dos conselhos científicos de referência mundial e da UNESCO, em particular;

Considerando finalmente que Angola deve promover a sua imagem internacional em termos de ciência, tecnologia e inovação;

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) predispôs-se a acolher, em Luanda, este encontro, o qual deverá validar cerca de 30 % das contribuições para o volume IX da História Geral de África; contribuir para a formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas e discutir a criação de um projecto de aplicação sobre o referido volume, em parceria com instituições angolanas.

Tudo acontece numa altura em que o Executivo angolano aprovou recentemente o Regulamento das Instituições Públicas de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, através do  DP n.º 125/15, de 1 de Junho) e o Regulamento Geral dos Conselhos Científicos das Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (DP n.º 112/15, de 29 de Maio).

 

 

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