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Alexandre Cose

Alexandre Cose

Electrónica, informática e electricidade dominaram 6ª Edição da Feira do Inventor Angolano

A ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira  garantiu que o Governo vai continuar a apoiar os inventores e criadores angolanos, quer mediante  a sua capacitação técnica, quer através da captação de incentivos ou  financiamentos que vão ajudar na elaboração dos seus projectos.

Maria Cândida Teixeira, que falava perante uma vasta plateia, no termo da 6ª Feira do Inventor/Criador Angolano, organizado pelo Centro Tecnológico Nacional do Ministério da Ciência e Tecnologia, valorizou as parcerias actualmente formalizadas, como instrumentos que têm ajudado  a sistematizar os trabalhos dos inventores e criadores angolanos.

Este ano,  as áreas da electrónica, informática e electricidade continuaram a dominar as exposições na ordem de 70%, de um total de 156 ideias, invenções e produtos, tendo, por conseguinte, havido, um aumento em 20%, relativamente à edição de 2013.

A categoria de free-lancers teve o predomínio com um total de 95 apresentações, seguindo-se as instituições do Ensino Geral com 25; do Ensino Superior com 17; as empresas com 16 e as instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação com 3 apresentações. 

“As estatísticas deste ano indicam-nos igualmente que, embora tenha triplicado o número de ideias, invenções e produtos concebidos por expositores do sexo feminino, muito ainda há que fazer no sentido de aumentar estes indicadores”, disse.

Por outro lado, de acordo com a governante, os mais jovens são os que actualmente se interessam mais pela feira do inventor, no entanto, tal como garantiu, “trabalho está a ser feito para despertar o interesse dos mais velhos, bem como o equilíbrio no género.”

O inventor mais novo chama-se Trindade Lino Afonso, tem 14 anos e veio da cidade de Saurimo, na Lunda-Sul, ao passo que Magaly Duquesne, uma mulher de 60 anos, de Cabinda, foi a mais velha dos expositores da feira. 

Luanda deteve o maior número de participantes, com 64 expositores, enquanto as demais províncias tiveram entre 1 a dois representantes, perfazendo um universo de mais de 70 expositores.

Em 4 dias de exposições, pelo menos 15 mil pessoas terão passado pelos diversos standes montados no recinto do Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC).

De acordo com a Ministra Cândida Teixeira, “cerca de 90% dos visitantes que passaram pela Feira eram jovens, ao mesmo tempo que 95% dos expositores são igualmente jovens”.

A Ministra considera relevante este detalhe, pois que, segundo disse, constitui um indicador da importância que a juventude confere à  ciência, à tecnologia e à inovação. 

Participaram da feira estudantes, professores, criadores, inventores, investigadores, empresas nacionais e estrangeiras, bem como free-lancers (autores nacionais que se dedicam a ciência, tecnologia e inovação).

Em 2015, a 7ª Edição da Feira do Inventor/Criador Angolano vai decorrer em simultâneo com a IIª Edição da Feira Internacional de Ideias, Invenções e Valorização de Produtos, bem como a 4ª Conferência de Ciência e Tecnologia, , eventos a decorrer entre 9 e 13 de Setembro.

 

Alexandre Cose 

Secretário de Estado realça aposta na ciência e tecnologia

O Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, João Sebastião Teta, reafirmou nesta sexta-feira, em Luanda, que a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação é o instrumento do Executivo angolano para a concepção e implementação de estratégias e mecanismos que vão  guindar Angola para a  era de conquistas nesta matéria.

Falando na abertura da 6ª edição da Feira do Inventor/Criador Angolano (FEICA), o governante disse que para atingir este objectivo, o Ministério da Ciência e Tecnologia desenhou programas e tem implementado uma série de projectos.

João Teta considerou que a 6ª edição do certame enquadra-se na promoção da cultura científica e transferência de tecnologias e de empreendedorismo de base tecnológica.

"Para esta edição temos conteúdos que consideramos bastante inovadores em relação as edições anteriores e que foram desenhados de forma a permitir uma verdadeira interacção entre os diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação e a população em geral”, sublinhou.

O secretário de Estado fez saber que a actual edição da Feira do Inventor/Criador Angolano é produto de antecâmaras realizadas entre Abril e Agosto deste ano, em 17 das 18 províncias de Angola nas quais foram aprovadas 139 ideias, invenções e produtos que estão patentes, por estes dias, no certame. 

Durante quatro dias do evento, no qual a província da Lunda Norte não participa por motivos não esclarecidos, serão ministradas palestras e estarão disponíveis jogos atractivos.

A província de Luanda detém o maior número de participantes com 64 expositores, enquanto as demais províncias vão ter entre dois ou mais representantes, perfazendo um universo de cerca de 100.

20 dos expositores são mulheres. O Expositor mais novo tem 14 anos, ao passo que o mais velho tem 60. “Se por um lado, os dados demonstram bem a heterogeneidade na idade dos expositores, por outro lado, chamam a atenção para a necessidade de continuarmos a trabalhar para a elevação dos indicadores relacionados com a participação da jovem mulher em matéria de ciência, tecnologia e inovação”, acrescentou.

A Feira do Inventor/Criador de 2014  vai premiar 5 categorias, nomeadamente freelancers, Instituições do Ensino Superior, Instituições do Ensino Geral, Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e Empresas.

Durante a sua intervenção, o Secretário de Estado, João Sebastião Teta revelou que o Ministério da Ciência e Tecnologia dispõe de prémios em valores monetários que totalizam um milhão e setecentos e cinquenta mil kwanzas (1.750.000.00 Kz) e para os que se destacarem, viagens à Alemanha para a participação por Angola, na edição 2014 da Feira de Ideias, Invenções e Novos Produtos, que se realiza de 30 de Outubro a 2 de Novembro, em Nuremberga.

Participam da Feira estudantes, professores, técnicos, criadores, inovadores e inventores, investigadores, empresas nacionais e estrangeiras vinculadas a diferentes instituições, bem como diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia inscritos conforme os critérios estabelecidos no regulamento. 

 

Alexandre Cose

Tudo pronto para a maior cimeira nacional da criatividade científica

Luanda acolhe, a partir desta Sexta-feira, 12 de Setembro a 6ª Edição da Feira do Inventor/Criador Angolano 2014, sob o lema, “Ideias, Invenções e Produtos ao Serviço da Sociedade”.

O evento organizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia vai decorrer nas instalações do Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), na Avenida Ho-Chi-Min, junto ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, e vai estender-se até ao dia 15 de Setembro, Segunda-feira.

Procede à abertura do evento, às 14h desta Sexta-feira, o Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Professor Doutor Engenheiro, João Sebastião Teta.  

Apenas a Lunda Norte não vai poder estar presente nesta grande cimeira nacional da criatividade tecnológica e de inovação, pela razão de que não foi possível a realização, na província, da antecâmara competente para a afirmação dos valores da região.

Mas é Luanda que de detém o maior número de participantes em toda a feira com um total de 64 expositores. Todas as demais 16 província vão ter na FEICA, pelo menos dois ou mais representantes, perfazendo um universo de mais de 70  expositores, sendo que o Cunene, a Lunda Sul e o Moxico, com 8 expositores cada, trazem o maior número de participantes entre as províncias.  Já o Cuando Cubango traz somente 1 expositor, sendo por isso a menor delegação.

Cada um deles traz o que de melhor se tem feito em matéria de investigação científica e tecnológica, ideias e consolidação do espírito criativo e inovador dos nossos jovens e não só, a pensar na excelência, tanto nas escolas e universidades, quanto a nível da iniciativa individual.

No cômputo geral, a Feira do Inventor Criador Angola 2014 vai ter a participação de 139 inventores das 17 províncias, 14 ministérios, 23 empresas, 3 bancos comerciais, 3 associações profissionais e afins, 1 embaixada e 7 universidades, perfazendo um universo de 292 feirantes à ordem de pelo menos 3 feirantes por cada instituição.

A FEICA já vai na sua 6ª Edição, motivo pelo qual se tem vindo a criar imensa expectativa em torno deste evento.

Os trabalhos mais destacados vão ser assumidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com os quais o país poderá ser representado, ainda este ano, em distintos eventos mundiais de realce no domínio da criação tecnológica, científica e de inovação, com destaque para a Feira de Nuremberga, na Alemanha, que este ano decorre entre os dias 30 de Outubro e 02 de Novembro.

Com a realização de mais esta feira, o Ministério da Ciência e Tecnologia pretende desenvolver uma cultura local assente na base da criatividade e inovação, proporcionando uma verdadeira integração da ciência, tecnologia e inovação, na estratégia de desenvolvimento do país, fortalecer o Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola (SNCTI) e promover a divulgação científica e tecnológica.

Alexandre Cose 

 

 

 

Formar 140 investigadores científicos até 2020.

Este é o desafio a que se propõe o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) perante o  Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ), Instrumento de Execução da Estratégia Nacional de Formação de Quadros de Angola.

Instado a falar sobre este compromisso, o Director Nacional da Ciência e Investigação Científica do MINCT, Domingos da Silva Neto revelou que o Ministério já dispõe de um Projecto de Formação Doutoral com base no qual promete atingir esta meta. “As áreas são várias, com destaque para a agricultura, pescas, indústria, petróleos, gás, energia, geologia, recursos hídricos, ambiente e saúde”, destacou.

 

Falando à margem de um encontro de actualização promovido pelo Gabinete Técnico de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros com todos os departamentos ministeriais envolvidos na empreitada, em Luanda, Domingos Neto revelou ainda que a par deste programa, o MINCT dispõe também de um subprograma que contempla a Formação Não Doutoral, "no qual se envolvem as iniciativas de capacitação dos investigadores que neste momento já estão a desenvolver as suas actividades no âmbito do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação." 

O programa de formação de quadros de nível superior qualificado do Ministério da Ciência e Tecnologia está concebido para ser inclusivo, uma vez que, segundo garantiu Domingos Neto, “poderão ser envolvidos investigadores que já estão inseridos no sistema e que quererão elevar os seus níveis de formação e de diferenciação científica, bem como jovens ainda em formação, que poderão ser recrutados tanto no país como no estrangeiro”.

Os orçamentos para a prossecução da empreitada deverão ser assegurados já no próximo ano financeiro. Mas o Ministério da Ciência e Tecnologia valoriza também o estabelecimento de parcerias com entidades nacionais e estrangeiras.

Neste particular, Domingos Neto citou, a UNESCO,  organização com a qual o MINCT mantém um protocolo em cujo abrigo têm estado a ser garantidos apoios metodológicos para a implementação do programa de formação doutotral de iniciativa do Ministério.

“De acordo com o que está estabelecido, as actividades lectivas deverão desenrolar-se em Angola, mas todas as demais actividades que, no país não encontrarem suporte técnico, científico e infraestrutural  deverão ser realizadas no estrangeiro, com o apoio da UNESCO, que nos vai ajudar na identificação das instituições de formação de quadros”, revelou Domingos Neto.

De acordo com a fonte, o MINCT entende que os diplomas de formação deverão ser chancelados pela Universidade Agostinho Neto, a mais antiga universidade pública do país.

Neste momento estão a ser criadas as condições físicas, técnicas e de laboratório no Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), em Luanda, lugar que deverá albergar o coração de toda a máquina ligada à formação de quadros no âmbito do compromisso do MINCT perante o Plano Nacional de Formação de Quadros do Executivo Angolano. 

Em matéria de seleção de candidatos, Domingos da Silva Neto fez saber que a prioridade será dada às pessoas com mestrado já assegurado, sem deixar de admitir a possibilidade de acolher licenciados, desde que seja comprovada a sua capacidade de conhecimento técnico e científico e com média final acima dos 14 valores. 

É de recordar que o Plano Nacional de Formação de Quadros abrange o período 2013-2020, e constitui o instrumento de implementação da Estratégia Nacional de Formação de Quadros, no âmbito da Política Nacional de Promoção do Emprego e de Valorização dos Recursos Humanos Nacionais, estabelecida no Programa do Governo. 

O Executivo liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos defende que  a Formação e a Capacitação de Quadros Angolanos tem de estar articulada com a Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2025” e com a Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos, bem como com os instrumentos de planeamento de médio prazo que as concretizem. 

O PNFQ ocupa-se somente dos segmentos médio e superior da pirâmide de recursos humanos do país.

 

Alexandre Cose

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