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Quadros da Policia Nacional absorvem conhecimentos científicos

Quadros da Policia Nacional absorvem conhecimentos científicos Quadros da Policia Nacional absorvem conhecimentos científicos

Um grupo de cadetes do Instituto Superior de Ciências Policiais (ISCPC) Osvaldo Serra Van-Dúnem consideraram há dias, em Luanda, uma mais valia a criação desta instituição castrense de ensino superior para a corporação e para o país.

 

Em declarações a Angop,  Adelino dos Santos, estudante do segundo ano neste instituto e proveniente do Comando Provincial de Luanda (CPL), concretamente na unidade de trânsito, disse ser uma instituição de ensino que abarca aspectos científicos que constituem fundamentos para a formação de um policia moderno.

"E uma oportunidade impar frequentar  o curso superior de ciências policiai e criminais, estou muito feliz por isto, pois o desenvolvimento da sociedade depende da formação de quadros" , salientou.

Inês Etelvina, uma das mulheres em formação nesta instituição de ensino superior e proveniente da direcção provincial de investigação criminal (DPIC) do Kwanza-Sul,  referiu que a criação deste instituto é um desiderato que há muito se fazia sentir. "Estar aqui é uma honra, de certeza muita gente gostaria de cá estar para melhorar também os seus conhecimentos científicos".

Ela, que chegou a escola superior depois de ter feito um concurso publico, já traçou planos após a conclusão do curso. "Como já trabalhei na investigação criminal, concretamente na área da violência domestica, pretendo continuar lá para dar o meu contributo no combate a este fenómeno ".

Já Jamila de Pombal, que também foi submetida a testes físicos e psicotécnicos para conseguir uma vaga no instituto, disse não ter tido muitos problemas para se acostumar a viver  em regime de internato. "A inserção foi boa, encontramos bons professores e uma boa direcção".

Proveniente da Unidade da Policia Montada (Cavalaria), onde iniciou a actividade policial há seis anos, Jamila de Pombal considerou também uma mais valia a criação do instituto para a corporação e para o pais, pelo facto de estar a formar quadros do sector com conhecimentos científicos para o bom exercito da acção policial.

A interlocutora da Angop completa 28 anos daqui há três anos e, segundo ela, ate lá vai ser um pouco complicado voltar a montar um cavalo. "Estou a pensar se fico instrutora ou mudar para área de recursos humanos após a conclusão do curso".

Tal como os outros cadetes, Fernando Jamba, estudante do segundo ano, também foi submetido a um concurso publico, assegurando que de uma forma geral a expectativa e poder dar resposta naquilo que são as linhas mestras para o qual o instituto foi criado. 

"Acredito que qualquer um de nós quando sair daqui dará um passo significativo na sua vida pessoal e também ser muito útil a sociedade".

Proveniente da unidade de trânsito da província da Huila, Fernando Jamba Hamuyela disse ser um orgulho ter uma formação superior em ciências policiais e criminais, "sobretudo numa fase como esta em que Angola vem dando passos muito significativos rumo ao desenvolvimentos em vários sectores".

O Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais  (ISCPC) criado com base no Decreto Presidencial número 09/12, de 20 de Janeiro, tem por missão a formação de oficiais de policia, dotando-os de competências para o bom exercício da função policial.

Ministra cursos de licenciatura em ciências policiais, com perfil de saída em segurança publica e investigação criminal. Conta com 465 discentes 69 dos quais do sexo feminino. Frequentam  o primeiro ano 276 cadetes, sendo 47 do sexo feminino, enquanto que no segundo ano estão 189 , sendo 22 senhoras. 

Como condição para o ingresso no instituto o candidato deve ser efectivo da PN tendo o ensino médio como habilitações literárias, idade entre 18-25 anos e ser apto nas provas de admissão física, de conhecimento, psicotécnico e testes médicos.

 

Fonte: Angop

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