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A falta de informação sobre a saúde reprodutiva e a sexualidade está na base dos inúmeros casos de gravidez precoce, disse hoje, terça-feira, António Eduardo, superintendente do Centro de saúde de Cacuaco, cerca de 18 quilómetros a norte de Luanda.

A gravidez precoce, disse, ocorre antes que a mulher atinja a idade adulta, em pessoas de 14 a 17 anos de idade, na fase da adolescência.

De igual modo, referiu que existem factores principais, como a falta de experiencia, realização do acto sexual por curiosidade dos menores, falta de prevenção, aconselhamento pelos pais e a escassa informação.

“Por falta de informação as gestantes precoces estão sujeitas a anemia aguda, malária, hipertensão arterial, edema, hemorragia, choque, infecções, perfuração uterina e entre outras complicações”, referiu.

O técnico referiu que durante o primeiro semestre deste ano, foram registados no Centro de Saúde de Cacuaco 133 casos, tendo se registado um acréscimo em relação ao ano anterior.

“Apesar das palestras que tem sido realizadas pelos agentes de saúde comunitária, e do corpo clínico da circunscrição controlados pela repartição municipal da saúde, continuam a registar-se casos de adolescentes grávidas”, lamentou. 

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Das três comunas da zona, disse que a do Kicolo (com maior população), destaca-se nos casos de gravidez precoce, apesar das palestras realizadas nas comunidades, nos mercados, igrejas, escolas e outros locais de maior concentração populacional.

Fonte: Angop