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Alexandre Cose

Alexandre Cose

Angola e Cuba exploram áreas de cooperação científica e tecnológica

Angola e Cuba estudam as condições para o alargamento da cooperação no domínio da formação superior, a nível  de doutoramento e mestrado, nas mais variadas áreas da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Este foi um dos assuntos em destaque na audiência que a ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira concedeu, esta semana, à embaixadora de Cuba em Angola, Gisela Rivera.

Desde 2009 que ambos os países têm vindo a explorar áreas de intercâmbio mais significativas nas quais podem  ser lançadas as bases para uma cooperação profícua, no entanto, segundo revelou a governante angolana,  não existe ainda qualquer acordo a ser implementado no domínio da ciência e tecnologia, pelo que o desafio é consolidar as plataformas já identificadas e formalizadas. Defendeu ainda a necessidade de se reforçar a relação a nível do desenvolvimento de programas conjuntos de investigação científica. 

Em 2014, uma delegação do Centro Nacional de Investigação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia esteve em Havana, com o objectivo de identificar as condições para uma maior aproximação das instituições de investigação científicas e afins, de ambos os países, com as actuais expectativas a apontarem para o estabelecimento de convénios.

Por seu lado, Gisela Rivera destacou a experiência de Cuba em matéria de ciência e tecnologia e manifestou total interesse do governo cubano de alargar a cooperação nestas áreas. Cuba tem uma experiência de mais de 20 anos de implementação de um Plano Nacional e do desenvolvimento de programas e projectos de investigação científica.

Disse que segue com particular interesse os desafios para a montagem e apetrechamentos  de laboratórios e biblioteca no Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC). 

A embaixadora Rivera revelou também que estão a ser desenvolvidos projectos nas áreas de educação e saúde, energia, água e ambiente, havendo, com o efeito, condições para o alargamento da cooperação.

Na audiência com a ministra Maria Cândida Teixeira, a representante diplomática de Cuba fez-se acompanhar de Axell Mulet Diéguez, representante da empresa cubana Antex e do Ministério cubano da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.  

 

Audiência com a Embaixadora dos Estados Unidos

 

Numa outra audiência, a Ministra da Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira recebeu Helena La Lime, embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola. 

O tema central do encontro foi a cooperação bilateral no domínio da formação e quadros.

A embaixadora La Lime revelou que os estados Unidos da América seguem com interesse os desafios de investimentos no sector da agricultura em Angola e defendeu, por isso, a formação científica de quadros angolanos.

Foram abordados projectos de formação em mecânica, engenharia  e geociências com a parceria de várias universidades do Estado do Texas.

O foco está virado à produção de café em Angola, tendo como destino das exportações angolanas deste produto, os Estados Unidos e o Japão.

A Ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira mostrou-se disponível às iniciativas que se impuserem, podendo as avaliações para o efeito, ser feitas em parceria com o Centro Tecnológico Nacional (CTN) e Centro Nacional de Investigação Científica, ambos órgãos tutelados do Ministério da Ciência e Tecnologia. 

Nesta audiência, a embaixadora americana fez-se acompanhar do embaixador Eric Bost, pertencente ao Borlaug Institute do Texas A&M University; do Dr Ricardo Dias, especialista em agricultura e do Dr Jeffrey Lodermeier, Secretário para a Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos Estados Unidos em Angola. 

 

Alexandre Cose

 

 

 

PLANCTI 2014/2015 Publicado em Diário da República

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos  aprovou  por Decreto Presidencial, o Plano Anual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PLANCTI 2014/2015).

O Plano consiste num conjunto de programas e projectos que visa a materialização a curto prazo (um ano) da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), em obediência à missão e visão definidas na Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Já publicado no Diário da República, o Decreto Presidencial nº 7/15, de 2 de Janeiro, estabelece a agenda para a execução da ENCTI, a nível nacional, pelos actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) .

O PLANCTI, agora publicado, começou a ser preparado em 2014, através do Edital Nº1/PLANCTI/MINCT/2014 - Apresentação de Candidaturas a Projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico publicado, em Abril de 2014, e com ele, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) pretende acompanhar todas as actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico e assegurar a optimização da utilização dos recursos do Estado, de modo a aumentar a produção científica e tecnológica e a transferência de conhecimento, tecnologia e práticas inovadoras, capazes de alavancar o crescimento sócio-económico do país.

Salienta-se que o papel do MINCT é verificar a pertinência dos projectos submetidos pelos actores do SNCTI, sendo que as respectivas verbas são alocadas, no Orçamento Geral do Estado (OGE), ao Ministério que tutela a respectiva instituição.

O que o Estado pretende é que o PLANCTI se constitua num importante instrumento para uma resposta eficiente aos principais problemas identificados nos diferentes sectores da vida socioeconómica do País e, com efeito, quantificar o investimento público em Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

Centro de Documentação e Informação do MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TENOLOGIA, 16 Fevereiro de 2015.

 

Diversificação da economia deve envolver cientistas e pesquisadores

A diversificação da economia nacional envolve as instituições de investigação e pesquisa, através da criação e desenvolvimento de projectos úteis para os sectores da agricultura, pecuária, ambiente e pescas. Isto mesmo defendeu, em Luanda, o presidente da 8ª Comissão da Assembleia Nacional, Fernando Heitor.

Os parlamentares angolanos efetuaram uma visita ao Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC) e ao Centro Tecnológico Nacional (CTN), órgãos afectos ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

De acordo com o parlamentar, constatou-se uma exiguidade financeira para incentivar estas iniciativas, pelo que se augura um aumento de verbas  porque muitos destes projectos podem ser fundamentais para a produção com qualidade.

Para Fernando Heitor, a intenção da diversificação da economia depende em parte do que se vai criando e pesquisando no país, porquanto, neste domínio, o ministério conta com projectos que serão muito úteis para o sector da agricultura, pecuária, ambiente, pescas e outros que constituem grande aposta do Executivo.

“Nos inteiramos sobre o que fazem, as condições de trabalho, as dificuldades e informações que vão dar subsídios para que junto da "casa das leis" se possa interceder para o melhor funcionamento dos mesmos”, disse.

De acordo com o deputado, o caminho que se está seguir é bastante ambicioso, como se aconselha às instituições de investigação científica de um país que caminha para um crescimento sustentável. "Não se deve esquecer da importância da tecnologia e da investigação científica por serem base segura para o progresso e o desenvolvimento de um país", sustentou.

“Por outro lado, ficamos muito satisfeito por ver muitos jovens, com realce para o sexo feminino, com medalhas conquistadas em amostras internacionais, o que orgulha qualquer angolano”, acrescentou. 

No CNIC, os deputados foram informados das duas unidades de investigação de que a instituição dispõe, designadamente de Ciências de Vida e de Ciências Sociais e História. De forma genérica, no local faz-se investigação em agronomia, química, engenharia ambiental, história, biologia, farmácia, medicina veterinária, arqueologia e informática.

No CTN, as áreas de pesquisa são mecatrónica, tecnologias limpas, indústria alimentar, energia e águas, bem como a área da nanotecnologia (equipamentos de saúde e a administração de medicamentos em partículas nano), bem como testes não-destrutivos, concretamente na especialidade de ultra-som, líquidos penetrantes, magnetometria e de partículas magnéticas.

Adicionalmente, a instituição pretende avançar com o projecto de investigação aplicada para células fotovoltáicas e à área da saúde, com estudos direccionados para equipamentos e administração de medicamentos em partículas nano.

Lançamento oficial do Apple Watch poderá ocorrer em Março

Depois de oficializado em Setembro do ano passado, a Apple prometeu o lançamento do Apple Watch para o mercado, algures no “início de 2015”.

São cada vez mais sonantes as notícias que dão como certo o lançamento oficial do Apple Watch mais precisamente até ao final de Março.

Os rumores, segundo fontes não identificadas, indicam uma formação intensiva para os funcionários das lojas Apple, agora ao longo do mês Fevereiro, a fim de familiarizá-los com o novo Apple Watch, o que poderá querer dizer que o lançamento será mesmo para Março.

O Apple Watch foi anunciado que seria lançado em três versões, uma vocacionado para desporto, uma “normal” e outra em ouro.

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