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Aplicação de Técnicas Isotópicas no Desenvolvimento das Sociedades em debate no “Café com Ciência” de Março.

O Centro Tecnológico Nacional – CTN instituição tutelada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, realiza mais um Café com Ciência e Tecnologia. Será nesta Quarta-feira, 02 de Março de 2016, pelas 9:00 da manhã, no seu Auditório, sito no quintalão da Faculdade de Letras, junto ao Departamento de Arquitetura da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, na Avenida Ho-Chi-Min, em Luanda.

O “Café com Ciência e Tecnologia” deste mês, traz para a montra do debate o tema “Aplicação de Técnicas Isotópicas no Desenvolvimento das Sociedades”.

São convidados para estes debates, os diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola (SNCTI) e as conclusões e recomendações deles saídas são convertidas em linhas de investigação para a resolução dos principais problemas identificados em cada uma das temáticas.

O termo isótopo foi criado pelo químico Inglês Frederick Soddy em 1913, para designar as diferentes espécies do mesmo elemento.

Os isótopos podem ser utilizados com marcadores (traçadores) em diferentes áreras do conhecimento incluindo as da medicina, hidrologia e geociências em geral ou como fontes de energia.

Instituído em 2015, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, os Cafés com Ciência e Tecnologia são espaços de debate de temas da actualidade e pretendem ser um catalisador na criação de uma verdadeira sociedade do conhecimento, cumprindo desta forma com um dos grandes desideratos plasmados na Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola.

Em Angola, o Centro Tecnológico Nacional – CTN, com sede em Luanda, contempla nas suas linhas de investigação a utilização de técnicas isotópicas. Orientadas nesta fase essencialmente para as áreas de Geociências, o CTN, com apoio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), estabeleceu o Laboratório de Traçadores Radioactivos (LTR), que se dedica a investigação científica aplicada e prestação de serviços.

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História Geral de África nas escolas - Angola acolhe com agrado proposta da UNESCO

Angola acolheu com agrado a proposta da UNESCO de introduzir a História Geral de África nas escolas, no sentido de ajudar a renovar o ensino da matéria nos Estados membros da União Africana e destacar a herança comum do continente.

Esta abertura foi reiterada pela  ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, sublinhando que a ideia é renovar o ensino através de uma base para a elaboração de livros infantis, manuais escolares e emissões televisivas e radiofónicas, de modo a destacar a herança comum dos povos africanos e, através desta, apoiar a integração regional.

A governante fez este pronunciamento no encerramento da 4ª Reunião do Conselho Científico Internacional do IX Volume da História Geral de África, que decorreu de 15 a 19 deste mês, sob a égide da Unesco e acolhida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e da Educação de Angola.

De acordo com a ministra da Ciência e Tecnologia, a cooperação técnica, científica e Institucional entre o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano constitui espaço de reflexão e discussão científica construtiva, que deve ser inclusivo e oportuno, para assegurara a qualidade e a excelência, com vista à optimização dos objectivos preconizados.

 

O testemunho do Vice Presidente da República

A mesma abertura havia já sido avançada pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, que, na abertura da reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África, manifestou a disponibilidade de Angola apoiar o ensino da História Geral da África nas escolas, para moldar uma nova geração de africanos. Manuel Vicente considera o ensino da obra nas escolas um desafio premente e indispensável. “A preservação do nosso património cultural é fundamental para a memória do que fomos, do que somos e alicerce para o que seremos”, notou, referindo que a elaboração da obra é prova do dinamismo do conhecimento científico. O Vice-Presidente lembrou que, depois do apoio financeiro do Governo brasileiro para a elaboração, publicação e disseminação da obra, o Executivo angolano, no âmbito do Acordo Quadro celebrado com a UNESCO, contribuiu com 887 mil dólares. Manuel Vicente disse que a realização em Angola, da  reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África mostra que o país está comprometido com o conhecimento, um factor que vai permitir actualizar os conteúdos da História Geral de África, tendo em conta os desenvolvimentos recentes da descolonização, o fim do “apartheid” e o papel de África no Mundo.

O Vice-Presidente destacou o conhecimento científico e técnico como uma importante via para o desenvolvimento sustentável das sociedades e sublinhou que cada vez mais os africanos recorrem a esse método. Manuel Vicente congratulou-se com a presença de representantes das instituições angolanas de Ensino Superior de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação nas discussões com os membros do Comité Científico da UNESCO.

O programa de formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia tem apoio da UNESCO e vai formar 140 doutores em ciências técnicas para as instituições de investigação e desenvolvimento do nosso país. Manuel Vicente afirmou que o Executivo continua a contar com o apoio da UNESCO para o desenvolvimento da qualidade de ensino, da investigação científica e a inscrição do património cultural angolano na lista do Património Mundial. Grande parte dos conteúdos, como a queda do “apartheid” e a emigração, vão constar dos currículos escolares.

O Conselho Científico da Unesco para a elaboração do IX Volume da História Geral de

X ste momento  a Histem Luanda, na sua 4ª ediça qualidade e a excelÁfrica reuniu em Luanda, na sua 4ª edição, visando a recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à história geral de África e contou com a participação de peritos de Angola, Argélia, Barbados, Benim, Botswana, Brasil, China, Cuba, Estados Unidos da América, França, Mali e República Democrática do Congo.

O IX Volume neste momento  será apresentado em 2018.

 

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