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2019 – Ano Internacional da Tabela Periódica (IYPT2019)

A Tabela Periódica dos Elementos Químicos, ou simplesmente Tabela Periódica, é uma das realizações mais significativas da ciência, captando a essência não só da química, mas também da física e da biologia. É um esquema que permite classificar e organizar os elementos químicos em função das suas propriedades e características. A história da Tabela Periódica está relacionada com o descobrimento dos diversos elementos químicos e com a necessidade de os ordenar de alguma forma. O químico alemão Julius Lothar Meyer (1830-1895) e o matemático russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907) foram os primeiros especialistas a ter postulado as propriedades dos elementos a partir das funções periódicas da respectiva massa (a magnitude física que permite exprimir a quantidade de matéria contida num corpo) atómica. Após várias tentativas, em 1869, Mendeleiev foi quem conseguiu criar um sistema periódico com base na massa atómica (o Sistema Periódico dos Elementos Químicos). Passados 150 anos celebramos a criação da ferramenta que permite prever as propriedades da matéria na terra e no resto do Universo. 

Este ano, 2019, comemora-se o Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos (IYPT2019). Uma resolução das Nações Unidas e da UNESCO para celebrar a criação de uma das ferramentas mais importantes na história da ciência. A iniciativa do IYPT2019 é apoiada pela IUPAC em parceria com a União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP), Associação Europeia para a Ciência Química e Molecular (EuCheMS), Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), União Astronómica Internacional (IAU), e a União Internacional de História e Filosofia da Ciência e Tecnologia (IUHPS). Em todo o mundo, assiste-se a celebrações da data com a realização de eventos. Em África, destacam-se as actividades comemorativas da África do Sul, da Argélia, do Gana e da Zâmbia.

 

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Termina a 1ª Semana de Ciência Angola-Portugal

 

De 18 a 20 de Março realizou-se a Iª Semana de Ciência Angola-Portugal, nas cidades de Lisboa, Porto e Bragança, em Portugal, com o objectivo de estabelecer a interacção entre investigadores angolanos e portugueses, para o reforço da rede de cooperação entre as instituições e os investigadores, com a realização de projectos conjuntos de investigação.

Esta iniciativa tem o seu enquadramento na assinatura, da Declaração de Intenções relativa à cooperação entre a República de Angola e a República Portuguesa, nos domínios do ensino superior, ciência, tecnologia e inovação, sendo esta a evidência inequívoca do empenho político dos Governos de Angola e de Portugal na materialização da cooperação entre os dois estados, especificamente no fortalecimento de acções conjuntas entre instituições angolanas e portuguesas de ensino superior e de investigação científica e desenvolvimento, através da interacção dos seus determinantes actores, os docentes e os investigadores.

Coroada de uma sala vasta, composta por ambas delegações (Portuguesa e Angolana), a semana teve início no Salão Nobre do Palácio das Laranjeiras em Lisboa, com os discursos de abertura dos homólogos do Sector do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, nomeadamente: Maria do Rosário Bragança Sambo, Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, e Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal.

 

A Ministra Maria do Rosário Bragança Sambo apontou a escassez de investigadores e a falta de financiamento à investigação científica como principais obstáculos às acções de investigação científica em Angola, e espera superar estas lacunas do país com a ajuda da cooperação portuguesa, na formação de quadros.

Para o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, Fernando Heitor, “esta é sem dúvida uma forte cooperação efectiva entre os dois países em projectos muito bem definidos, quer no âmbito das interacções atlânticas, quer em âmbitos específicos da saúde, quer na questão agroindustrial e da biodiversidade”, afirmou. Reforçou ainda que “o conjunto de visitas orientadas para esta Semana, visam pôr em prática novos projectos, com perspectiva de apresentação de resultados na Semana de Ciência Angola-Portugal, agendada para o próximo ano em Angola.

A sessão de abertura contou com dois painéis, sendo o 1º Painel a apresentação da Agenda de Interacções Atlânticas – espaço, clima, oceanos “Air Centre”, e o 2º Painel, a discussão de projectos em curso no âmbito da “Iniciativa Conhecimento para o Desenvolvimento”, Rede Aga Khan para o desenvolvimento – FCT e outros, e contou com a apresentação projectos por investigadores angolanos e portugueses.

Além destes painéis foram realizadas visitas ao Instituto Hidrográfico, ligado a área de Oceanografia e interacções atlânticas, e ao Instituto Gulbenkian de Ciência, ligado a área de Biomedicina.

Ainda na sessão de abertura foi assinado o Protocolo entre a Universidade de Lisboa e o Centro Nacional de Investigação Científica de Angola, enquadrado no propósito da materialização da cooperação Angola-Portugal, porquanto permitirá, no quadro do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia de Angola, a organização de um sistema agregado de candidatura de estudantes, de nacionalidade angolana, a cursos de Especialização, de Mestrado, de Doutoramento e de Pós-Doutoramento da Universidade de Lisboa, bem como o reforço da formação de quadros para o desenvolvimento da ciência, investigação e tecnologia em Angola, principalmente os que desenvolvem a sua carreira em instituições de ensino superior, de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico.

Nos dias 19 e 20 foram efectuadas visitas a algumas instituições de ensino superior, laboratórios e centros de investigação e desenvolvimento, nas cidades do Porto e Bragança, certos de que, abrir-se-ão novas oportunidades de colaboração, incluindo para o desenvolvimento de uma Rede de museus de ciência de Angola, tendo como destaque a parceria entre o Governo Provincial da Huíla e a Universidade do Porto para a criação do Museu de Ciência no Lubango, com base nas colecções do herbário, de ornitologia e de mamalogia do Instituto Superior da Ciências da Educação da Huíla contando com a colaboração do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto.

Foram efectuadas visitas às seguintes Instituições:

Dia 19 de Março de 2019:

- Instituto Politécnico de Leiria - Pescas e Interacções Atlânticas, em Peniche;

- CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto que projeta, implementa e opera produtos e sistemas inovadores, em Matosinhos;

- Universidade do Porto

                - INESCT-TEC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência;

                - FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

                - LSRE-LCM - Laboratório de Engenharia de Separação e Reação e o Laboratório de Catálise e Materiais.

                - i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde;

                - Escola de Medicina da Universidade do Minho.

Dia 20 de Março2019:

- CIBIO -InBio - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Vairão, Vila do Conde;

- IPB/CIMO - Instituto Politécnico de Bragança/Centro de Investigação da Montanha.

A delegação angolana chefiada pela Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutora Maria do Rosário Bragança Sambo, integrou o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutor Domingos da Silva Neto, quadros seniores do MESCTI, docentes e investigadores de instituições de ensino superior (IES) públicas e privadas e de investigação científica e de desenvolvimento (IDI), perfazendo um total de 30 integrantes. Estiveram representadas 13 IES, e 2 IDIs, das províncias de Luanda, Cabinda, Huíla, Benguela, Uíge, Lunda-Norte, Malanje, Bengo e Huambo.

 

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