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Alexandre Cose

Alexandre Cose

Reino Unido poderá proibir o uso de aplicações como iMessage, Whatsapp ou Snapchat

O Reino Unido poderá vir a proibir aplicações como iMessage, Whatsapp ou Snapchat como forma de comunicação entre utilizadores daquele Pais. A intenção desta proibição é um resultado dos recentes atentados em Paris.

Em declarações após o atentado ao Charlie Hebdo, o atual Primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron afirmou que, no caso de ganhar as próximas eleições pretende impor um projeto de Lei denominado “snooper’s charter” como forma de fiscalizar as comunicações e sobrepor segurança à privacidade: 

“Queremos ter no nosso país meios de comunicação entre pessoas que não podemos ler?”

“Não devemos permitir o uso de comunicações que permitem comunicação secreta via Internet”

“Nós temos um sistema de salvaguarda destes poderes intrusivos que é melhor do que qualquer país que eu conheça”

Estas frases indicam a intenção clara de não permitir o uso de aplicações de troca de mensagens instantâneas, dado que usam protocolos de segurança que encriptam as mensagens trocadas entre dispositivos. 

Se este projecto de Lei for aprovado num país como o Reino Unido, poderá representar o início da adopção por parte de outros países europeus, bem como transformar as nossas comunicações cada vez menos privadas, alvo de investigação e fiscalização de entidades públicas.

 

Paulo Silva em www.tecnologia.com.pt

 

Centro Tecnológico Nacional promete afirmar-se com a excelência da Investigação científica

O Centro Tecnológico Nacional (CTN), uma instituição tutelada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (Minct), quer afirmar-se neste ano como um local de investigação aplicada às áreas de tecnologias, para complementar a pesquisa que os mais variados laboratórios especializados desenvolvem no país. 

Para realizar pesquisas de complementaridade, o CTN vai, em 2015, de acordo com o seu director-geral, Gabriel Luís Miguel, melhorar e concretizar as acções iniciadas nos anos anteriores. Começará a funcionar com os laboratórios de testes não-destrutivos, concretamente na especialidade de ultra-som, líquidos penetrantes, magnetometria e de partículas magnéticas.

 

Adicionalmente, a instituição pretende avançar com o projecto "rádio tracer", projecto que conta já com técnicos angolanos formados no exterior e com financiamento da Agência  Internacional de Energia Atômica e do Estado angolano.

 

Ainda este ano, disse, será montado um laboratório de Nanotecnologia, com ajuda de países de referência na área, para apoiar o sector energético com investigação aplicada para células fotovoltáicas e à área da saúde, com estudos direccionados para equipamentos e administração de medicamentos em partículas Nano.

 

O que será concretizado em 2015, de acordo com o gestor do centro, é fruto de trabalhos iniciados em anos anteriores, sendo que em 2014 o CTN teve enormes desafios consubstanciados em dois aspectos principais, estando o primeiro relacionado com a capacitação de recursos humanos e o outro, com a reabilitação de laboratórios e infraestruturas de base para o desenvolvimento do sector.

 

"Nós estamos aqui para dar resposta a estes grandes desafios, com cerca da 35 funcionários, dos quais 20 são da área de investigação e os outros são administrativos de apoio aos investigadores", acrescentou.

 

Dentro das reformas realizadas, frisou, os técnicos tiveram a preocupação de identificar linhas de investigação que pudessem estar à altura dos grandes desafios da investigação aplicada na área das tecnologias em Angola e, com isto, viu-se que cerca de 70 porcento das intenções de investigação tecnológica no país estão congregadas na área da mecatrônica.

 

Neste sentido, acrescentou, viu-se a necessidade de se dar uma atenção especial na área, tendo em conta os desafios do país. Referiu que foram formalizados encontros exploratórios com França e Alemanha (líderes na matéria), com o objectivo de identificar acções comuns e estabelecer protocolo de cooperação.

 

“Por outro lado, o CTN está também preocupado com a área de qualidade de materiais, por ser uma área de investigação transversal. O Centro vai dar suporte e apoio para a qualidade de diferentes materiais, para além dos materiais tecnológicos”, disse o responsável.

 

Segundo ele, este apoio vai estender-se à construção civil, sem pretender substituir as áreas vocacionadas a estas investigações, mas para colmatar algumas lacunas não cobertas por estas instituições e complementar o trabalho que tem sido feito.

 

Outra área a que o CTN vai dar a sua contribuição é das tecnologias limpas, que será o motor para nova postura das indústrias em Angola, com foco no uso racional da energia e de água, com recurso a tecnologias revolucionárias de baixo custo e amigas do ambiente.

 

Nesta senda, acrescentou, há a área de valorização de produtos, propriedade intelectual e transferência de tecnologia que têm recebido particular atenção por se estar ciente de que tudo o que os mais variados técnicos investigarem no CTN deverá respeitar o direito de propriedade intelectual, direitos autorais e conexos.

 

Segundo a fonte, será também prestada particular atenção à questão da seguraça alimentar, no sentido da complementaridade investigativa. A este propósito, já se está a desenvolver um projecto sobre "cultura de tecidos", focado nos cogumelos, devido ao seu valor protéico e medicinal. Isto vai claramente redundar, segundo disse, em novos processos, produtos e serviços.

 

“Estes processos visam criar uma cultura investigativa nacional com produtos e tecnologias que atendam à realidade angolana, daí que dentre estes programas está abarcado o projecto de apoio aos investigadores jovens e inventores, bem como a criação de condições para que o CTN seja o local onde todos que quiserem desenvolver projectos na área das tecnologias podem acorrer”, referiu.

De acordo com o director do CNT, o ministério ainda pôs à disposição dos interessados o projecto "MINCT inclusão digital", com conteúdos educacionais num projecto que visa a criação de plataformas informatizadas dos vários sistemas de ensino, para ajudar o ensino e aprendizagem de forma mais dinâmica.

 

Há ainda o projecto ABC e Z da programação, um projecto que tem como objectivo despertar o interesse de novos e antigos programadores a solucionar alguns desafios para as áreas mais críticas, como o sector energético, águas e da saúde, numa acção que resultará em softwares à disposição dos técnicos destes sectores.

 

A par deste, há o "Ciência yetu", que visa congregar professores dos mais variados níveis para transformar as questões práticas e alguns conteúdos e programas curriculares acessíveis aos estudantes.

 

Leopoldino Pertence, Angop

MINCT vai financiar investigação científica a partir de 2015

O desafio está lançado. Em 2015, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), vai garantir dinheiro para financiar as actividades de investigação científica, em importantes áreas de desenvolvimento científico de Angola.

As garantias foram dadas pela Ministra da Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira, esta quinta-feira, 18 de Dezembro, em Luanda, quando recebia cumprimentos de fim de ano da parte dos funcionários do Sector.

De acordo com o discurso oficial da titular do MINCT, o Programa do Executivo 2013-2017 estabelece, para o sector os seguintes dois eixos:

1.    - O desenvolvimento das áreas estratégicas da agricultura, pecuária, silvicultura, pescas, aquicultura, indústria petrolífera, energia, água e comércio;

2.    - A sustentação do sistema do sector da saúde e a erradicação da fome e da pobreza, como domínios transversais e prioritários ao desenvolvimento de Angola. 

“É com base neste enquadramento que este programa estabelece um conjunto de princípios gerais e orientadores para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola”, disse.

O mesmo passa por aumentar os recursos humanos na Ciência, Tecnologia e Inovação, no reforço das instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, e na massificação das tecnologias de informação e comunicação.

O Ministério da Ciência e Tecnologia é ainda chamado a promover a cooperação científica e tecnológica entre instituições de ensino e investigação nacionais e internacionais, bem como desenvolver a massa crítica no sector, estimular a inovação e o empreendedorismo.

“Contaremos ainda agilizar o financiamento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, consolidar a sua engrenagem  e promover a capacitação institucional do MINCT, ao nível da coordenação e gestão.”

 

Formação de quadros

Apostar na formação do homem é uma divisa do Ministério da Ciência e Tecnologia que deverá continuar a ser levado a sério.  Cândida Teixeira destacou três doutoramentos e nove mestrados, neste momento em curso, nas mais diferentes áreas de especialidade, tendo em vista os desafios impostos pelo futuro, assentes na criação de novos institutos e na consolidação dos já existentes.

Um dos maiores desafios a desenvolver em 2015, segundo o discurso oficial de fim de ano, da Ministra da Ciêncioa e Tecnologia, é a formação da Língua inglesa. “É nosso desafio que todos os quadros que trabalham no órgão que tutela a Ciência e Tecnologia, de forma específica, tenham o domínio da chamada língua científica”.

 

Mulheres no Sector da Ciência e Tecnologia

A Ministra Cândida Teixeira considera pouco proporcional a representatividade feminina do sector (39,57% de um universo de 187 funcionários), sendo que ao nível dos detentores de cargos de direcção e chefia, o cenário se apresenta mais preocupante. A Ministra prometeu, por isso, trabalhar para melhorar estes  indicadores.

 

 

Ciência nas escolas - “foi uma missão cumprida e muito bem conseguida”

A ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira disse, em Luanda, que  o Executivo angolano vai continuar a apostar na ciência e na tecnologia, por se tratarem de importantes domínios para o desenvolvimento do país.

Maria Cândida Teixeira discursava no encerramento do projecto “Uma Viagem ao Mundo da Ciência e Tecnologia e Inovação”,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), ao longo de 2014.

Disse que apostar no incentivo ao gosto e à formação nas áreas das ciências técnicas e das tecnologias significa promover a qualidade da futura classe de cientistas angolanos.

“Ao longo de 9 meses, ‘Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação’ percorreu as 18 províncias de Angola, tendo abrangido 116 mil jovens, professores, pais e encarregados de educação de todo o país”, acrescentou.

Este foi um projecto de nível nacional sem precedentes, que estimulou nas crianças angolanas, a preocupação com as suas opções de carreira, levando aos alunos,  entre os 11 e os 15 anos,  a reflexão sobre o seu futuro profissional.

 

Recurso ao teatro

Pela primeira vez, a ciência aliou-se à cultura, disse a ministra, “para levar o teatro aos cenários mais longínquos de Angola, visando estimular o gosto pelas ciências exactas, tais como a Matemática, a Física, a Química, ou a Biologia, o que não é tarefa fácil”.

Foi desta forma, com recurso ao teatro, que as crianças e adolescentes puderam compreender a importância  das ciências e da tecnologia na nossa vida e  constatar como estas disciplinas estão sempre presentes no nosso dia-a-dia e em tudo do que nos rodeia.

“Em todo o país, os jovens interagiram activamente com os actores de teatro e receberam destes, ensinamentos transmitidos de forma lúdica, e, por isso, facilmente assimiláveis, que os marcaram para toda a vida.”, disse.

 

O Potencial do país

Falando perante várias centenas de pessoas, entre directores nacionais do MINCT e dos ministérios da Educação e Telecomunicações e Tecnologias de Informação, alunos provenientes das 18 províncias e jornalistas, a ministra Cândida Teixeira recordou que para o Executivo angolano, os jovens são os protagonistas da modernização, da mudança de mentalidades e constituem o maior potencial do país. “Angola está a realizar uma forte aposta no desenvolvimento do ensino científico, tecnológico e técnico-profissional”, sendo por isso urgente criar as bases para futuramente “garantir a disponibilidade de engenheiros, cientistas, professores e investigadores, visando a consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e inovação (SNCTI), o que irá, a longo prazo, assegurar todas as condições para o desenvolvimento de Angola”.

 

Balanço

“Pensamos que esta foi uma missão cumprida e muito bem conseguida”, disse Maria Cândida Teixeira, para quem, tal só foi possível graças ao espírito de equipa, disciplina e entusiasmo de todos quantos trabalharam para o projecto, tendo destacado, para o efeito, o empenho da empresa The Bridge, parceira do MINCT neste projecto.

Acrescentou que para a implementação do Projecto “Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação”, foi inestimável o apoio institucional do Ministério da Educação, cujo envolvimento foi fundamental para o sucesso. “Ressaltamos também o envolvimento dos Governos Provinciais, no acolhimento brindado às equipas e nas condições criadas para o êxito deste projecto. A participação e o apoio dos directores provinciais da Educação, Ciência e Tecnologia demonstrou também, pela primeira vez que a educação e a ciência estiveram juntas, promovendo a cultura do interesse pelas diferentes áreas das ciências, da tecnologia e da inovação.”

A Apresentação dos resultados do projecto contou com a participação dos ministros da Educação, Mpinda Simão e das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha.

 

Alexandre Cose

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