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fevereiro 2016

História Geral de África nas escolas - Angola acolhe com agrado proposta da UNESCO

Angola acolheu com agrado a proposta da UNESCO de introduzir a História Geral de África nas escolas, no sentido de ajudar a renovar o ensino da matéria nos Estados membros da União Africana e destacar a herança comum do continente.

Esta abertura foi reiterada pela  ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, sublinhando que a ideia é renovar o ensino através de uma base para a elaboração de livros infantis, manuais escolares e emissões televisivas e radiofónicas, de modo a destacar a herança comum dos povos africanos e, através desta, apoiar a integração regional.

A governante fez este pronunciamento no encerramento da 4ª Reunião do Conselho Científico Internacional do IX Volume da História Geral de África, que decorreu de 15 a 19 deste mês, sob a égide da Unesco e acolhida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e da Educação de Angola.

De acordo com a ministra da Ciência e Tecnologia, a cooperação técnica, científica e Institucional entre o organismo especializado do Sistema das Nações Unidas e o Executivo angolano constitui espaço de reflexão e discussão científica construtiva, que deve ser inclusivo e oportuno, para assegurara a qualidade e a excelência, com vista à optimização dos objectivos preconizados.

 

O testemunho do Vice Presidente da República

A mesma abertura havia já sido avançada pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, que, na abertura da reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África, manifestou a disponibilidade de Angola apoiar o ensino da História Geral da África nas escolas, para moldar uma nova geração de africanos. Manuel Vicente considera o ensino da obra nas escolas um desafio premente e indispensável. “A preservação do nosso património cultural é fundamental para a memória do que fomos, do que somos e alicerce para o que seremos”, notou, referindo que a elaboração da obra é prova do dinamismo do conhecimento científico. O Vice-Presidente lembrou que, depois do apoio financeiro do Governo brasileiro para a elaboração, publicação e disseminação da obra, o Executivo angolano, no âmbito do Acordo Quadro celebrado com a UNESCO, contribuiu com 887 mil dólares. Manuel Vicente disse que a realização em Angola, da  reunião do Conselho Científico da UNESCO para o IX Volume da História Geral de África mostra que o país está comprometido com o conhecimento, um factor que vai permitir actualizar os conteúdos da História Geral de África, tendo em conta os desenvolvimentos recentes da descolonização, o fim do “apartheid” e o papel de África no Mundo.

O Vice-Presidente destacou o conhecimento científico e técnico como uma importante via para o desenvolvimento sustentável das sociedades e sublinhou que cada vez mais os africanos recorrem a esse método. Manuel Vicente congratulou-se com a presença de representantes das instituições angolanas de Ensino Superior de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação nas discussões com os membros do Comité Científico da UNESCO.

O programa de formação de mestrandos e doutorandos angolanos em ciências sociais e humanas promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia tem apoio da UNESCO e vai formar 140 doutores em ciências técnicas para as instituições de investigação e desenvolvimento do nosso país. Manuel Vicente afirmou que o Executivo continua a contar com o apoio da UNESCO para o desenvolvimento da qualidade de ensino, da investigação científica e a inscrição do património cultural angolano na lista do Património Mundial. Grande parte dos conteúdos, como a queda do “apartheid” e a emigração, vão constar dos currículos escolares.

O Conselho Científico da Unesco para a elaboração do IX Volume da História Geral de

X ste momento  a Histem Luanda, na sua 4ª ediça qualidade e a excelÁfrica reuniu em Luanda, na sua 4ª edição, visando a recolha, avaliação e validação de dados científicos relativos à história geral de África e contou com a participação de peritos de Angola, Argélia, Barbados, Benim, Botswana, Brasil, China, Cuba, Estados Unidos da América, França, Mali e República Democrática do Congo.

O IX Volume neste momento  será apresentado em 2018.

 

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Malanje acolhe Conferência sobre Ética na Investigação Científica

A Faculdade de Medicina de Malanje, da Universidade “Lueji A’Nkonde”, 4ª Região Académica de Angola, prepara uma Conferência Internacional Sub-Regional sobre “ Ética na Investigação Científica: Primeiro passo para a Cooperação Sul-Sul na Bioética”.

O evento, que se realiza numa colaboração com o Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), terá lugar de 29 de Fevereiro à 02 de Março, nas instalações da Faculdade de Medicina de Malanje, na cidade com o mesmo nome.

A ideia é formar um capital humano à altura dos desafios da Comissão Nacional de Ética na Investigação Científica, que deverá ser criada, segundo está projectado, ainda este ano, tal como anuciou em Luanda, muito recentemente, a ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira.

Por seu lado, Armando Valente, o director do CNIC disse, na ocasião, que a Comissão Nacional de Ética Científica, quando for criada, vai impor as regras e os procedimentos a adoptar nas investigações científicas e tecnológicas que envolvam seres vivos.

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ISCED Huíla realiza curso de Análise de Dados Ecológicos

 

No âmbito do programa de formação de capacidades para estudos de Biodiversidade e Conservação do Projecto SASSCAL (Centro de Serviços de Ciência para as Mudanças Climáticas e Gestão Adaptativa da Terra na África Austral) o ISCED Huíla organiza, de 14 e 26 de Março de 2016, no Herbário do Lubango, província da Hula, um curso de Análise de Dados Ecológicos.

O referido curso tem como objectivo conferir aos investigadores da área da Diversidade Biológica, bem como a técnicos superiores das instituições de investigação dos Ministérios da Agricultura, Pescas e Ambiente, as competências que lhes possibilitem utilizar métodos estatísticos na recolha, estruturação e análise de informação.

A acção de formação destina-se a apetrechar os participantes com diversas aplicações informáticas utilizadas no processo de investigação nos domínios da Biologia, Agronomia, Geografia, Ecologia, Veterinária, bem como a técnicos superiores das instituições de investigação dos Ministérios da Agricultura, Pescas e Ambiente.

São objectivos específicos da formação: (1) Consolidar conhecimentos sobre estatística paramétrica e não paramétrica aplicada a estudos de biodiversidade e conservação; (2) Estender os conceitos técnicos ao nível da inferência estatística, testes de hipóteses; estatística univariada, bivariada e multivariada; (3) Implementar procedimentos estatísticos em ambiente STATISTICA, CANOCO for Windows 4.5 e Brodgar e (4) Seleccionar e utilizar técnicas estatísticas adequadas ao tratamento e análise de dados de inventários.

O curso será ministrado pelo Professor José Paulo de Sousa, Prof. Auxiliar no Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra (UC) e Investigador sénior no Centro de Ecologia Funcional da UC. Terá a duração de 60 horas, em regime de trabalho intensivo. Durante duas semanas partilhar-se-ão conhecimentos e experiências, com vista ao desenvolvimento de capacidades e ao estabelecimento de novas relações pessoais e profissionais. Utilizar-se-ão sessões expositivas teóricas com prática simultânea da aplicação computacional (casos de estudo).

O curso é dirigido a investigadores ou estagiários de investigação nas áreas de Ecologia, Biodiversidade e Conservação, titulares do grau de bacharel ou licenciado em biologia, agronomia, veterinária, geografia, engenharia do ambiente, engenharia florestal.

 

Informações Adicionais:

Curriculum do Prof. José Paulo de Sousa: http://www.degois.pt/visualizador/curriculum.jsp?key=9552247057135670

Site do SASSCAL: www.sasscal.org

Inscrições: através do email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. até ao dia 07.03.2016

Custo: 25.000,00 Kz (inclui documentação e instalação dos softwares nos computadores pessoais) 

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Universidade Pan-Africana: Abertura de Candidaturas

A Universidade Pan-Africana é uma iniciativa dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana. Trata-se de uma rede universitária continental cuja missão é fornecer educação pós-graduada de qualidade de forma a que se alcance uma África próspera, integrada e pacífica. 

Assim,  jovens africanos, qualificados, talentosos e motivados são convidados a candidatarem-se aos programas conjuntos de Mestrado e Doutoramento nas instituições pertencentes à Universidade Pan-Africana.

 

Os formulários de candidatura podem ser obtidos em: www.pau-au.org/call/

As candidaturas devem ser submetidas online em: www.pau-au.org/apply/

O prazo para recebimento das candidaturas é: 20 de Março de 2016.

 

 

 

Para mais informações contacte: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. 

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História Geral de África nos currículos escolares.

Este é um assunto de capital importância para o Governo angolano. O próprio Vice-Presidente angolano tratou de sublinhar, em Luanda, a pertinência  para o país, da produção de manuais escolares sobre conteúdos da História Geral de África (HGA), obras da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Discursando perante perto de 20 pesquisadores da UNESCO e uma vasta e diversificada assistência reunida no auditório do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, que marcou a abertura da 4ª Reunião do Conselho Científico Internacional do 9º Volume sobre a HGA, o Engº Manuel Domingos Vicente revelou que o executivo foi mais longe, neste objectivo, ao ter financiado, junto da UNESCO, um contributo de mais de USD 870.000.00, destinados à produção de obras sobre HGA para fins pedagógicos.

Entretanto, o Brasil, país que tem, no Conselho Científico Internacional da UNESCO, pesquisadores nacionais, aos quais se atribuiu a tradução da obra para a Língua Portuguesa,  já garantiu estar disponível a ajudar Angola a inserir conteúdos da HGA no quadro curricular.

O coordenador do programa “Brasil África-Histórias Cruzadas”,  Valter Roberto Silvério, presente em Luanda, por ocasião do evento, disse que o Ministério da Educação do Brasil está disponível para um intercâmbio com os ministérios angolanos da Ciência e Tecnologia e da Educação para inserir grande parte dos conteúdos da Historia Geral de África nos currículos escolares.

Valter Silvério,disse que caso se efective o acordo devem ser feitas adaptações, especialmente nos volumes-síntese  voltados para professores de educação básica, com uma linguagem mais acessível. Neste âmbito, na óptica do professor universitário, pode criar-se um programa de preparação de professores de educação básica do ensino infantil até ao geral.

A reunião do Comité Científico da UNESCO sobre o nono volume da História Geral de África decorre até sexta-feira em Luanda. A obra actualiza os conteúdos da História Geral de África, tendo em conta os desenvolvimentos recentes da descolonização, o fim do  apartheid  e o papel de África no Mundo.

No primeiro dia de trabalhos, a ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira, disse que o evento é uma oportunidade para uma discussão científica construtiva de todos os envolvidos no esforço da construção da História Geral de África com académicos e investigadores angolanos, sobre os contributos para o aprofundamento da compreensão  da História do continente.

A ministra disse que as oito obras publicadas da História Geral de África são uma referência internacional para os estudos das diversas culturas e das origens dos povos africanos e que o início das pesquisas sobre a participação dos povos africanos na História do mundo tem como referência a escravidão.

A História Geral de África, disse a ministra, é muito rica e importante, porque remonta a mais de três milhões de anos. "Nos oito volumes, foram produzidas mais de dez mil páginas  sobre a História Geral de África, deixando às novas gerações um legado riquíssimo sobre quem somos, donde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos", disse a ministra.

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O Projecto IST-África e o Programa Horizonte 2020

O Projecto IST-Africa põe à disposição da comunidade cientifica angolana e público em geral alguns links electrónicos de acesso à informação sobre o Programa Horizonte 2020, sobre os editais para propostas de projectos e sobre Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em 2016 e 2017. Em caso de interesse pelos referidos assuntos, clique nos links indicados:

 

1) http://www.ist-africa.org/home/files/IST-Africa_D3.3_Horizon2020Guide_310116.pdf

- este link é dedicado à introdução do Projecto IST-Africa sobre o Programa Horizonte 2020. Este link foi desenhado para apoiar os interessados, pela primeira vez, no Programa H2020 no sentido de melhor entender a estrutura e regras deste Programa.

 

 2) http://www.ist-africa.org/home/files/IST-Africa_Guide_2016Calls_Horizon2020.pdf

- este link trata das orientações sobre os editais de propostas de projectos para 2016, do Programa H2020, e fornece uma visão geral sobre os editais, os temas e os prazos dentro das diversas áreas do Programa.

 

3) http://www.ist-africa.org/home/files/eChallenges_H2020-WP2016-17-ICT-251115_v4.2_MMoller.pdf 

- este link refere-se aos programas-trabalho sobre Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no periodo 2016 – 2017 apresentados pelo Sr. M Moller, DG CONNECT, em Novembro de  2015.

 

Para mais informações consultar o endereço www.ist-africa.org

 

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Cooperação UE-África nos Domínios da Ciência, Tecnologia e Inovação

A União Europeia (UE) põe a disposição de todos os interessados uma brochura sobre a cooperação UE-África nos domínios da ciência, tecnologia e inovação. Carlos Moedas,  

Comissário da Investigação, Ciência e Inovação da UE, destaca que esta publicação apresenta alguns dos muitos projectos fascinantes, através dos quais, a UE e África estão, atualmente, a gerar inovação, de mãos dadas. Cada um desses projetos é uma oportunidade de aprendizagem mútua, abrindo caminho para uma cooperação mais profunda e benéfica no futuro. Os trabalhos de investigação, apresentados nesta brochura, revelam o que podemos aprender com medicamentos tradicionais africanos, como podemos colaborar na exploração da astronomia de raios gama, como podemos tirar partido do Sol do deserto para produzir energia não poluente e, até mesmo, como podemos trazer a diversidade gastronómica de África para os mercados europeus. Mais comovente é o trabalho — que salva vidas humanas — realizado pela Parceria Europa-Países em Desenvolvimento, para a Realização de Ensaios Clínicos que financia investigação para fins da prevenção e do tratamento de doenças como a VIH/SIDA, tuberculose, malária e doenças infecciosas, negligenciadas na África Subsariana. O objetivo é acelerar o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, microbicidas e meios diagnósticos novos ou melhorados. Ao abrir o Programa-Quadro Horizonte 2020 ao mundo, fizemos da União Europeia um catalisador, através do qual, os nossos parceiros internacionais podem trabalhar em conjunto connosco, a fim de encontrar soluções viáveis para os problemas mais prementes do século XXI. Quer se trate da produção de energias renováveis ou do desenvolvimento das culturas, a cooperação, neste domínio, permite-nos desenvolver investigação de vanguarda que nenhum país ou continente pode realizar de forma isolada. A minha prioridade para os próximos cinco anos é envidar todos os esforços para que a diplomacia científica seja integrada nas relações da UE com os nossos parceiros internacionais. Estou, por conseguinte, muito satisfeito pela forma como esta publicação sublinha o facto de a cooperação entre a UE e África, nos domínios da ciência, tecnologia e inovação, estar já a produzir tantos resultados promissores para ambos os continentes que entram nesta caminhada lado a lado.

 

A brochura está disponível em pdf no seguinte link:

https://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/en/news/investing-european-success-eu-africa-cooperation-science-technology-and-innovation-0

 

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União Europeia Prepara Edital para Investigação Sobre Vírus ZIKA

Zika é uma doença viral causada pelo vírus Zika (ZIKV), transmitida por mosquitos, que foi recentemente espalhada pelo Pacífico Sul e América Latina. Em Novembro de 2015, surgiram evidências preliminares que ZIKV pode ser associado com um aumento observado em complicações neurológicas (síndrome de Guillain-Barré) em adultos e graves malformações congénitas cerebrais em recém-nascidos de mães infectadas durante a gravidez. Neste ponto, uma ligação causal com ZIKV ainda não foi confirmada. 

A União Europeia reagiu rapidamente, iniciando uma série de consultas no âmbito do GloPID-R (http://www.glopid-r.org/), uma rede global de principais financiadores públicos e privados de investigação. Financiadores, autoridades de saúde pública dos países afectados, bem como especialistas e pesquisadores em áreas relevantes dos países afectados e membros do GloPID-R foram convidados a estabelecer prioridades de investigação, a capacidade de investigação da trilha, e compartilhar quaisquer actividades de investigação que estão em curso ou em desenvolvimento.

A importância de uma resposta de investigação rápida ao surto Zika é destacada pela declaração da OMS em 1 de Fevereiro de 2016, que o cluster recente de casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos é uma emergência de importância internacional de Saúde Pública.

Dada a urgência da situação, um projecto de edital está sendo pré-publicado, após consulta com os Estados Unidos, enquanto se aguarda pela decisão da Comissão pelo Colégio de Comissários. 

O edital está previsto para ser publicado oficialmente em 15 de Março de 2016, e o prazo para a apresentação das propostas está prevista para ser 28 de Abril de 2016. Devido ao panorama da investigação em evolução, a curto prazo, e a fim de facilitar a preparação óptima das propostas de investigação pelos consórcios interessados, um webinar foi realizado no dia 16 de fevereiro de 2016, às 14:00 CET.

 

Para mais informações consulte o endereço https://ec.europa.eu/research/health/index.cfm?pg=area&areaname=zika

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