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Uma Sexta-feira 13 com Primeiros Socorros

Jorge de Carvalho Dias dos Santos, especialista em Segurança no Trabalho Jorge de Carvalho Dias dos Santos, especialista em Segurança no Trabalho

Todo cuidado é pouco para uma sexta-feira 13, como diz a lenda. A probabilidade de perigo a vista para quem carrega consigo a famosa superstição é maior.

Superstição ou não, nesta sexta-feira, 13 de Maio de 2016, Directores e funcionários do Ministério da Ciência e Tecnologia foram presentiados com a transmissão de conhecimentos básicos para prestação de primeiros socorros, numa palestra que teve lugar na sala de reuniões do 6º andar do Ministério da Ciência e Tecnologia.    

Manter a calma e o espírito solidário em situações de urgência médica foram apenas algumas das recomendações durante a palestra sobre “A Importância dos Primeiros Socorros”, dirigida pelo Dr. Jorge de Carvalho Dias dos Santos.

Embora licenciado em Relações Internacionais, o prelector tem a sua certificação de primeiros socorros e combate a incêndios pela ESSA (Empresa de Serviços e Sondagens de Angola) e pela MRI (Medical Resgate Internacional), e é, por isso,  dotado de uma vasta experiencia em Segurança no Trabalho, pela empresa HALLIBURTON.

Nesta abordagem, Jorge Carvalho dos Santos fez-se acompanhar do assistente, Afonso José Caholo, enfermeiro de profissão, no Hospital Pediátrico “David Bernardino”, em Luanda.

Ambos elucidaram uma plateia diversificada e muita interessada  no tema, muitas vezes recorrendo a exemplos práticos que se prendem com o cenário da palestra.  “Ao abrirmos a porta desta sala de reuniões, ao longo do corredor, presenciamos um elemento considerado combustível sólido – a madeira. Qualquer incidente dentro desta sala é fatal. Não observamos saídas de emergência, nem extintores em condições de uso. Visto que, os que estão pendurados pelo corredor, já passam o prazo de validade” frisou o prelector, sem pretender alarmar os convidados.

Fez menção ao último incidente ocorrido nas instalações do Ministério de Hotelaria e Turismo, no mês passado (18/04) e aludiu a solução inteligente que tiveram as pessoas, ao se deslocarem para o terraço do edifício durante o incêndio.

Recomendou aos presentes que as sessões de simulação para os casos de incêndios dentro das instituições são de extrema importância, por se constituírem num dos requisitos úteis a um bom serviço de segurança no local de trabalho. Alertou para a urgência de existir pelo menos um funcionário responsável pela segurança no local de trabalho em toda e qualquer instituição.

O curso de primeiros socorros é um dos cursos que todos deveríamos fazer, muito embora se tenha a ideia de que o mesmo curso só se destine a médicos, enfermeiros ou todo pessoal ligado a área da saúde”, frisou Jorge Santos.

Pelas suas pesquisas, menos de um terço da população angolana faz, ou interessa-se em fazer um curso de primeiros socorros, o que, em seu entender, em pleno século 21 é inadmissível. Referiu que nos países mais desenvolvidos, o curso de primeiros socorros é ensinado no nível básico das escolas.

Orientações sobre como proceder em situações de fracturas, hemorragias, síncopes, asfixia e queimaduras, outros temas foram abordados com o acompanhamento de um manual de apoio fornecido aos presentes.

A palestra foi dotada de um número considerável de contribuições pertinentes, vídeos formativos e imagens que transformaram a palestra numa agradável acção de formação. O que deixou os convidados a querer mais. Como conclusão, ficou apenas a chamada de atenção e o apelo ao perigo que está à espreita não só em dias supersticiosos, mas em todos os momentos da nossa vida.

 

Antónia Djamila

 

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