A responsável manifestou este desejo quando fazia o balanço da visita de campo realizada nos distritos da Maianga, Rangel e Kilamba Kiaxi, para inspeccionar o nível de execução de algumas obras em construção e reabilitação nestas zonas, no âmbito do programa de combate a fome e a pobreza.

Segundo Judith Pereira é preciso acções concertadas para se evitar situações frequentes em que um empreiteiro tem sob sua responsabilidade quatro a cinco obras, acabando por atrasar a entrega dos empreendimentos, " porque não conseguem cumprir os prazos de execução pelo número de trabalhos adjudicados".

Lembrou que o programa é de combate a pobreza, "por isso deve-se distribuir melhor a adjudicação das empreitadas, para dar possibilidade de outras empresas poderem ser contempladas com obras".

“Se cada uma ficar com uma obra ou duas, os trabalhos poderão ser feitos em pouco tempo e não serão registados os constrangimentos constatados nas visitas de campo efectuadas nos municípios e distritos” alertou a vice-governadora.

Judith Pereira recordou que existe uma orientação para que os municípios e distritos, antes de implementarem qualquer projectos, remetam à comissão provincial, não para retirar competências, mas para analisar, compatibilizar e ver se é viável e o impacto que pode trazer para a comunidade. 

Por exemplo, na Samba são poucos os projectos em execução, mas as acções tem impacto, por isso todos devem fazer o mesmo para não haver dispersão de recursos. 

A vice-governadora fez referência a gestão dos balneários públicos da Avenida 21 de Janeiro, juntos as quadras polidesportiva, que devem ser entregues em breve após a conclusão dos trabalhos.

A vice governadora visitou nos três distritos obras de algumas escolas, administrações de bairros, ruas terraplanadas, jango comunitário, balneários públicos, entre outros projectos.

Fonte: Angop