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Angola Marca Presença no Lançamento do Centro Internacional de Formação em Ciências Fundamentais em Portugal

 

 
 
A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, participou nesta terça-feira, 24 de Julho, em Lisboa, na cerimónia oficial de lançamento do “Centro Internacional para a Formação Avançada em Ciências Fundamentais de Cientistas Oriundos dos Países de Língua Portuguesa - Ciência LP”.

O acto, dirigido pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, S. Exa. Manuel Heitor, contou ainda com a presença dos Ministros da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau, Dautarin Costa, e da Educação, Família e Inclusão Social de Cabo Verde, Maritza Rosabal Peña.

Acompanhada pelo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, a Ministra Angolana manteve no período da manhã uma reunião de trabalho conjunta com o seu homólogo português.

De referir que o futuro “Centro Internacional para a Formação Avançada em Ciências Fundamentais de Cientistas Oriundos dos Países de Língua Portuguesa - Ciência LP” se destina a atribuir bolsas de estudo a estudantes africanos, contando com a colaboração dos consórcios de Escolas de Engenharia e de Ciências Agrárias de Portugal.
 


Na ocasião, a Ministra Maria do Rosário Bragança Sambo, numa breve intervenção, reconheceu que a actual prioridade de Angola é a reorganização das suas redes de Ensino Superior e a criação de consórcios, entre diferentes instituições de ensino, que possam colaborar com os que agora foram criados em Portugal e envolvem universidades e institutos de várias cidades e regiões.

Neste momento, encontram-se a estudar em Portugal cerca de 10 mil africanos, dos quais cerca de 40 por cento são Angolanos.

Faz parte da agenda da Ministra Angolana do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação a participação nas comemorações oficiais dos 20 anos do Pavilhão do Conhecimento e Ciência Viva, que contará também com a presença do Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa.
 
 
Por: Victor Carvalho - Adido de Imprensa da Embaixada da República de Angola, em Portugal

4 Habilidades Sem as Quais a Inovação Não Floresce

Operamos no mundo por meio de modelos mentais que nos permitem navegar pela vida de forma eficaz, ainda assim, em um mundo em franca transformação e ebulição, talvez não sejam os mais eficientes.

A miscigenação das gerações, das culturas, dos diferentes níveis de formação, dos idiomas, dos homens e das mulheres nas organizações, das próprias formas organizacionais que misturam modelos piramidais, matriciais e de redes exige, cada vez mais, competências comportamentais por parte das lideranças. As exigências do chefe não podem mais ser pautadas pelo argumento de que ele é uma autoridade, ou de que possui o conhecimento técnico, ou de que sabe mais do que os outros.

"O líder precisa, agora, ser o alquimista de um ambiente de trabalho calcado em confiança, em que as pessoas se sentem seguras para se expressarem, sem medo de errar. Dessa forma, as ideias surgem e são lapidadas a partir de insights e percepções compartilhados; os fluxos criativos individuais unem-se aos fluxos colectivos. De alguma maneira, é um desapego do conceito de autoria individual. Assim, quanto mais diversidade, mais rico será o resultado."

Muitas vezes surge a inovação quando desapegamos de buscar a solução apenas na nossa cabeça. Quando nós abrimos para investigar e confrontar visões diferentes na cabeça dos outros fomentando um ambiente para co-criar com eles algo realmente novo.

Ao mesmo tempo, lidar com tantas divergências acarreta, naturalmente, mais conflitos. Nesse contexto, o líder precisa conjugar abertura sobre o conteúdo (as ideias) com firmeza sobre a forma (a condução das reuniões, do processo em si). Nesse momento, o facto de ter princípios e valores claros em torno de um propósito compartilhado faz toda a diferença.

Não se trata de evitar conflitos e sim, de abrir-se para acolher o diferente, sem, necessariamente, concordar ou discordar. Trata-se de verbalizar de forma não agressiva aquilo que muitas vezes fica "não dito" e, por isso, gera desgaste emocional nas organizações. Trata-se de manejar situações ambíguas e conjugar interesses por vezes antagónicos, transmutando potenciais conflitos e confrontações em negociações cooperativas, conduzindo o grupo a alcançar soluções mais eficientes do que se obtidas individualmente.

Não é de surpreender que as metodologias de inovação, tais como Ágil e “Scrum”, recomendem pactuar um contrato de atitudes e comportamentos nas equipas, começando pela qualidade da comunicação, a simplicidade, a capacidade de dar e receber feedback, a coragem e o respeito. No mesmo sentido, as tendências mostram que no futuro as habilidades de maior destaque serão as sociais, como a capacidade de estabelecer e manter relações de confiança, empatia e inteligência emocional.

Quanto mais inovador, tecnológico e digital precisa ser o ambiente de trabalho, mais necessárias se tornam as competências comportamentais e socio-emocionais.

Enfim, de acordo com minhas observações, para que se manifestem modelos mentais capazes de aumentar a capacidade de adaptação e inovação de uma empresa, bem como de fomentar o engajamento e a inteligência colectiva, é preciso fortalecer nossas habilidades em conjugar:

  • escuta empática e profunda com fala assertiva, clara e directa;
  • coragem com vulnerabilidade;
  • abertura com foco;
  • desapego com determinação.

Dica: o segredo está na arte de “conjugar”... Fique atento, irei desenvolver estes 4 pontos e a ideia de conjugar em um futuro artigo ou vídeo!

 

Por: Thomas Brieu - Director da empresa DO IT Brasil, Palestrante e Professor da Universidade de São Paulo, Especialista em Escutatória, Storytelling ao vivo, Comunicação Ágil.

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/4-habilidades-sem-quais-inova%C3%A7%C3%A3o-n%C3%A3o-floresce-thomas-brieu/

Conheça a Associação Mundial de Organizações de Investigação Industrial e Tecnológica (WAITRO)

A Associação Mundial de Organizações de Investigação Industrial e Tecnológica, (em inglês, WAITRO) é uma associação independente, não governamental e sem fins lucrativos, criada em 1970, para promover e incentivar a cooperação entre organizações de investigação científica e desenvolvimento (I&D) industriais e tecnológicas. Foi fundada sob os auspícios do sistema das Nações Unidas e tem status consultivo em muitas das suas agências especializadas.

A WAITRO tem como objectivo aprimorar a investigação científica, tecnológica no mundo em desenvolvimento e facilitar o intercâmbio de investigação científica sempre que possível. Está aberta a organizações (órgãos ou institutos nacionais) activamente engajadas em investigação científica e desenvolvimento industrial ou técnico. Está igualmente aberta a organizações (públicas e privadas) activas no incentivo e promoção de actividades de investigação científica e desenvolvimento e desejosas de auxiliar a associação por meios financeiros ou outros meios para o alcance dos seus objectivos.

 

Para mais informações por favor consulte o site: https://www.waitro.org

EUA com o Pior Desempenho Global em 16 anos no Ranking Mundial de Universidades (QS)

O sistema de ensino superior dos Estados Unidos da América (EUA) registou o seu pior desempenho em 16 anos e está acelerando sua taxa de declínio, de acordo com a 16.ª edição da QS World University Rankings. A classificação, divulgada em 19 de Junho, mostra que 72,6% das 157 universidades classificadas dos EUA baixaram na classificação. Os EUA também registaram um menor número de universidades no ranking das 100 principais universidade do mundo.

O Reino Unido também teve um ano menos bom, apresentando o seu terceiro pior desempenho desde que o ranking começou, com 66% das universidades a perder lugares face a outras universidades, embora a queda tenha sido menor do que em 2017 (70,5%) e 2018 (70,6%).

Ben Sowter, Director de Investigação da QS World University Rankings, disse que o sector do ensino superior dos EUA está a experimentar um nível de declínio sem precedentes. “É inequivocamente claro que, nos últimos quatro anos, a comunidade académica global tem diminuído persistentemente a confiança no sistema de ensino superior dos EUA". "Esse desgaste de confiança foi agravado pela piora das taxas de estudantes internacionais, em relação aos pares globais, e pela evidência de que o status anteriormente inatacável dos Estados Unidos como líder de investigação do mundo está sob crescente ameaça".

Mas há boas notícias para a China, Austrália e o Médio Oriente, que ganharam terreno:

  • Mais de dois terços das universidades australianas subiram no ranking.
  • A China tem agora 19 das 200 principais universidades de investigação do mundo, em comparação com 2016, que tinha 12.
  • O Médio Oriente tem, pela primeira vez, duas das 200 melhores universidades, sendo a King Abdulaziz University, da Arábia Saudita, a ocupar 186º lugar, o novo líder regional.

Há uma tendência negativa que se pode reflectir no reduzido investimento no ensino, e que pode afectar negativamente o recrutamento de estudantes internacionais – em 302 universidades dos EUA, Reino Unido, Austrália e Canadá, 216 registaram o pior desempenho na relação "professor-aluno", medida da QS World University Rankings para capacidade de ensino institucional.

O topo do ranking permanece inalterado, com os EUA a ocupar os três primeiros lugares – o Massachusetts Institute of Technology (MIT) continua a liderar, seguido da Stanford University e da Harvard University, respectivamente. No  top 10, os EUA tem cinco instituições, no entanto, o Instituto de Tecnologia da Califórnia caiu da quarta para a quinta posição, e a University of Chicago da nona para a décima posição.

 

Países da UE fecham a lacuna do Reino Unido

O Reino Unido teve quatro universidades no top 10, mas a University of Cambridge caiu para a sua posição mais baixa, a sétima, enquanto Oxford subiu uma posição, passando a ocupar a quarta posição. A University College London ficou na oitava posição, subindo dois lugares, ultrapassando o Imperial College London, na nona posição.

Segundo a QS World University Rankings, os dados mostram que as universidades dos 27 Estados da União Europeia (UE) estão a diminuir a diferença em relação às universidades do Reino Unido. Em 2016 – o ano do referendo para o BREXIT– a diferença entre a posição média das universidades do Reino Unido e dos 27 Estados era de 94,7 posições. Essa diferença diminuiu para 68,2 posições: uma redução de 28%.

A QS diz que isso se deve, em grande parte, à trajectória do desempenho da investigação científica de cada Estado. Desde 2016, a classificação média alcançada pelas universidades do Reino Unido para "Citations per Faculty" – medida do impacto institucional da investigação da QS World University Rankings – diminuiu em 71,4 posições, enquanto a média dos 27 melhorou marginalmente (+3 posições).

A ETH Zurich (6ª), da Suíça, superou, pela primeira vez, a University of Cambridge, tornando-se a segunda melhor universidade do continente.

 

Produção científica da China rivaliza com EUA

Enquanto isso, as duas principais universidades da China continental alcançaram a sua posição mais alta no ranking, e a produção científica chinesa agora rivaliza com a dos EUA.

As principais universidades da Ásia são a  National University of Singapore e Nanyang Technological University, Singapura (ambas na 11ª posição).

Mas a Tsinghua University, da China, subiu para a 16ª posição e a Peking University subiu oito posições, para a 22ª. Ambas as instituições subiram em cinco anos consecutivos. A University Fudan está agora na 40ª posição, subindo quatro lugares. Desde 2015, já subiu 31 lugares. Além disso, o impacto da investigação científica chinesa continua a melhorar. Das 42 universidades classificadas, 32 melhoraram o seu desempenho para o indicador "Citações por artigo" da QS World University Rankings, enquanto nove caíram no ranking. Oito das 100 melhores universidades do mundo em investigação são agora chinesas – três universidades a mais do que no ano passado.

As 10 maiores universidades da China produziram 428191 (Quatrocentos e vinte oito, cento e noventa e um mil) trabalhos de investigação no espaço de cinco anos. As 10 melhores universidades dos EUA produziram 443996 (Quatrocentos e quarenta e três, novecentos e noventa e seis mil). A QS destacou que isso significa que a diferença produtiva da China para os EUA é agora de apenas 15805 (Quinze mil, oitocentos e cinco), e está a reduzir de ano para ano.

Sowter concluiu que o grande diferencial entre os sistemas de ensino superior que estão a melhorar e os que não estão, está no financiamento do ensino superior.

"A China, cuja trajectória de desempenho de investigação é diametralmente oposta à dos EUA, passou duas décadas e meia a criar e implementar estratégias abrangentes de financiamento nacional do ensino superior que, mais do que nunca, deu frutos este ano", disse ele. "Por outro lado, a recente solicitação, da administração Trump, de corte de US$ 7,1 mil milhões, no financiamento do Departamento de Educação é a terceira em três anos consecutivos, tentando reduzir o financiamento Federal para o sistema de ensino dos EUA". Ele afirmou que os cortes são acompanhados por financiamento estadual similarmente rigorosos. Por exemplo: a University of California, uma jóia do ecossistema de investigação dos EUA, continua a receber financiamento do Fundo Geral do Estado em mínimos históricos. “Ao lado dos ataques propostos ao orçamento nacional de ciência, o clima para o ensino superior dos EUA parece tão problemático quanto o clima global, cujas fortunas - e a fortuna da humanidade - exigem que os EUA mantenham o seu compromisso com a investigação científica de ponta.”

Em contraste, as universidades chinesas estão a aproveitar os “benefícios significativos do investimento inteligente e criterioso”, disse ele. "É muito provável que a edição do próximo ano do QS World University Rankings mostre que as 10 melhores universidades da China contribuam mais em investigação científica para o mundo do que as 10 melhores dos EUA."

No entanto, permanece uma grande lacuna no impacto da investigação. Embora as 10 melhores universidades da China estejam a produzir quase o mesmo número de trabalhos de investigação que as universidades dos EUA, a investigação dos EUA ainda tem quase o dobro do impacto mundial. "Portanto, a China está a tomar medidas para garantir que o impacto da investigação corresponda à produtividade desta", disse Sowter.

Os rankings, produzidos pela consultoria global de ensino superior QS, ou Quacquarelli Symonds, classificam as 1000 melhores universidades do mundo com base na reputação académica, na empregabilidade dos graduados, na relação estudantes-professor, no desempenho da investigação e na internacionalização.

 

Fonte: https://www.universityworldnews.com/post.php?story=20190621130009586

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