O futuro Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda (PCTL), cujas obras de construção foram visitadas esta quarta-feira, 10 de Abril, pelo Presidente da República, João Lourenço, terá um enfoque tecnológico multissectorial, para reforçar o ecossistema de investigação científica e inovação, alinhando-se aos esforços de diversificação económica do país.
A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, disse, durante a apresentação do PCTL, situado no distrito urbano da Maianga, em Luanda, que o parque contará com nove edifícios novos e a reabilitação dos antigos, num investimento de 35.9 milhões de dólares para a obra. “Esta obra é uma parte do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia”, disse a dirigente, afirmando que o parque visa a colaboração entre Governo, indústria/empresas, instituições de ensino superior e de investigação científica e a sociedade, em geral.
O Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda (PCTL) vai ocupar uma área de aproximadamente 60 mil metros quadrados, com diversas instalações, incluindo centros de investigação científica, área administrativa e comercial, incubadora de empresas, espaço para empresas consolidadas, biblioteca, auditório com 250 lugares, escritórios, restaurante, estufa e espaços a serem utilizados pela Universidade Agostinho Neto.
Contará ainda com painéis solares, pontos de carregamento para veículos eléctricos, bem como com estacionamento com capacidade para cerca de 600 veículos, áreas verdes, instalações desportivas, entre outras infra-estruturas. As obras do PCTL deverão estar concluídas no segundo semestre de 2025.
A construção do parque está a cargo da empresa Pan-China e a fiscalização a cargo do consórcio Typsa/EngConsult, vencedoras dos concursos públicos internacionais lançados. O empreendimento (PCTL) tem actualmente uma taxa de execução física de 46% e financeira de 45%.
Por outro lado, actualmente, o Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT), no seu todo, tem um desembolso que ronda os 40% e a sua conclusão está prevista para Dezembro de 2026. Em última instância, pretende-se, com o PDCT, contribuir, através da inovação científica e tecnológica, para a diversificação económica", reforçou a Ministra. O PDCT tem um orçamento total de USD 100 milhões, disponibilizados pelo Estado angolano (USD 10 milhões) e por um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (USD 90 milhões).
Luanda, 12 de Abril de 2024.
Fonte da Imagem: CIPRA (Centro de Imprensa da Presidência da República)