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sábado, 03 agosto 2024

Escola Superior Pedagógica do Bengo Realiza 2.ª Conferência Internacional sobre Extensão Universitária em Angola

  • Publicado em Eventos

A Escola Superior Pedagógica do Bengo realiza, nos dias 23 e 24 de Maio de 2019, na cidade de Caxito, província do Bengo, a 2.ª Conferência Internacional sobre Extensão Universitária em Angola, sob o lema: Por uma Extensão Universitária Fundamentada no Desenvolvimento Humano Sustentável. A Conferência tem como objectivo perspectivar a extensão universitária como um meio fundamental de participação da universidade no desenvolvimento humano sustentável. A mesma estará assente na apresentação de painéis e discussão em mesas-redondas, e destina-se a extensionistas, investigadores, professores, estudantes, gestores de Instituições de Ensino Superior e demais parceiros educativos.

 

Inscrições

A participação na Conferência está sujeita ao pagamento de uma taxa de inscrição no valor de 2 000,00 kz para Estudantes, 4 000,00 kz para Professores, e 5 000,00 kz para outros participantes. Serão ministrados cursos pré-conferência, no dia 22 de Maio, que estão sujeitos a uma taxa de inscrição de 4 000,00 kz.

O pagamento das taxas de participação na Conferência e nos cursos deve ser efectuado na tesouraria da mesma instituição até ao dia 10 de Maio de 2019 para espectadores, e para prelectores interessados em submeter os seus resumos, até ao dia 05 de Maio de 2019.

 

Para mais informação, ligue para: +244 923808290, ou visite: http://espbengo.org/

 

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Revisão por Pares – Sobre as Estruturas e os Conteúdos

Ao longo da história da comunicação científica (pelo menos desde o século XVIII, quando a Royal Society nomeou um Committee of Papers), o processo de avaliação por pares foi fundamental na selecção de manuscritos para assegurar que reunissem um conjunto de critérios de qualidade. A prática da avaliação por pares, em que pese as limitações e múltiplas críticas, se manteve estável por longo tempo, até à introdução da Internet.

As possibilidades de comunicação online, junto com o movimento de Acesso Aberto primeiro, e agora da Ciência Aberta, fez surgir inúmeras ideias sobre como desenhar procedimentos de avaliação por pares mais eficientes, rápidos, confiáveis, sem distorção, superando as limitações económicas e de recursos humanos que são as críticas frequentes do sistema. Sobre este tema publicamos em meses recentes dois posts relacionados. Um que analisa ideias sobre como poderia ser a avaliação por pares dentro de 10 ou 15 anos, e outro sobre as mais de vinte visões diferentes que têm os editores e investigadores sobre as avaliações abertas.

Para efeito de ordenar a discussão do tema, é interessante analisar uma taxonomia das variantes da avaliação por pares tomada de um trabalho de Bo-Christer Björk. Observe que nesta taxonomia não são considerados aspectos clássicos da avaliação como o simples-cego ou duplo-cego, porque nenhuma das novas propostas importantes parecem incorporá-los.

O modelo que analisaremos, cujo exemplo são os “open access mega-journals” (OAMJs), realiza uma revisão mínima por parte do corpo editorial, e translada a etapa pós-publicação, o resto da avaliação, a cargo do público (também poderíamos considerá-lo como revisão parcial). É o modelo usado pela PLoS ONE, entre outros.

Nos periódicos convencionais o processo de avaliação ocorre antes da publicação e baseia-se num conjunto de critérios expressos de uma maneira ou outra nas “instruções aos revisores” disponíveis nos sites dos periódicos. No processo clássico de revisão por pares, estes critérios são constituídos por quatro elementos:

  1. Novidade e originalidade: o trabalho faz um avanço intelectual contribuindo de forma inovadora ao conhecimento, seja por novos métodos, novos resultados empíricos, ou novas interpretações teóricas.
  2. Significado e importância: o trabalho adiciona algo ao corpus do conhecimento, produzindo um impacto que melhora o entendimento ou a prática.
  3. Relevância: o tema está dentro do interesse dos leitores do periódico.
  4. Solidez e rigor (rigor técnico ou científico) que está relacionado com a precisão metodológica, coerência e integridade, qualidade da argumentação, lógica na interpretação dos dados.

As novas formas de publicação incorporam enfoques alternativos de avaliação e, como já mencionamos, uma destas formas são aquelas usadas pelas OAMJs, entre as que se destacam a PLoS ONE (a primeira do género) desde 2006, e Scientific Reports, lançado pela Nature em 2011. A estas duas iniciativas somam-se uma dezena de outras instituições, entre elas a American Institute of Physics (AIP Advances), BMJ Open, F1000 e PeerJ, cobrindo as ciências biológicas. Os dados que são aportados neste post foram retirados da literatura, em particular “Let the community decide? The vision and reality of soundness-only peer review in open-access mega-journals (2018)”, que é o estudo mais exaustivo até ao momento sobre os mega-journals, no qual foram entrevistados 31 editores seniores que representam 16 organizações editoriais que publicam OAMJs.

As OAMJs têm cinco características principais: grandes volumes de publicação, amplo alcance temático, modelo de publicação em acesso aberto, financiamento mediante Article Processing Charge (APC), e um enfoque inovador da avaliação por pares. O enfoque inovador requer que os editores e revisores somente avaliem a solidez e rigor técnico (a estrutura formal) e não levem em conta nem a originalidade nem a significância ou a relevância (ou seja, o conteúdo). Quer dizer, dos pontos anteriores, somente consideram o item 4, não levando em conta os primeiros três tópicos. A avaliação destes outros critérios translada “corrente abaixo” para que sejam julgados pela comunidade académica tão logo o artigo seja publicado. Os indicadores a nível de artigo (citações, downloads e altmetrias) serão as ferramentas usadas para a avaliação pós-publicação.

A separação dos três critérios de conteúdo da etapa de revisão tem sido altamente discutida na publicação científica com opiniões a favor e contra. Entre os argumentos a favor, está a ideia de que ao revisar somente a estrutura do artigo, estão alterando o papel tradicional de gatekeepers dos editores de periódicos. Os corpos editoriais e revisores já não são mais os únicos árbitros que decidem os limites dos paradigmas da disciplina. Além disso, este novo tipo de avaliação dá maior eficiência ao processo de publicação reduzindo o tempo da espiral de apresentação-rejeição que têm muitos artigos antes de conseguir ser publicados em algum periódico. Finalmente, também, poderia ser considerado uma “democratização” da ciência. Como disse Gary Ward, CEO da PLoS, “… se o artigo está bem escrito e as conclusões são coerentes, que seja a comunidade a decidir sobre o impacto”.

Os resultados do estudo que citamos sugerem que os critérios baseados somente na solidez formal e rigor do documento podem influir nas decisões editoriais e, de facto, o fazem. Porém, os editores também consideram que as avaliações pós-publicação sobre novidade, significância e relevância, todavia, contêm aspectos de interpretação problemática. Embora as medidas altmétricas para a avaliação pós-publicação de um artigo sejam partes integrantes do modelo OAMJ, os editores não estão seguros do quão efectivas são na prática. Em particular, os editores tiveram opiniões mistas sobre quais altmetrias poderiam servir para medir a importância ou significância de um artigo.

Há que reconhecer, pesando as diferentes críticas às limitações do processo actual de revisão por pares, as atitudes e comportamentos sobre este tema estão profundamente enraizados no DNA da comunidade científica e são difíceis de mudar.

Não obstante, o slogan “que a comunidade decida” é fortemente atractivo (inclusive politicamente correcto), e a intenção de implementar este paradigma, até ao momento, tem sido altamente controversa e permanece problemática.

 

Por: Ernesto Spinak - Colaborador SciELO, Engenheiro de Sistemas e Licenciado en Biblioteconomia, com diploma de Estudos Avançados pela Universitat Oberta de Catalunya e Mestre em “Sociedad de la Información” pela  Universidade Oberta de Catalunya, Barcelona – Espanha

 

Fonte: https://blog.scielo.org/blog/2018/05/30/revisao-por-pares-sobre-as-estruturas-e-os-conteudos/#.XLHL_y1OrYI

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Cientistas Estão a Usar o Pictionary para Ensinar "Senso Comum" à Inteligência Artificial (IA)

A inteligência artificial (IA) tem feito avanços incríveis na análise de dados para a busca de padrões ocultos, mas ainda não chega perto da capacidade humana em compreender um determinado contexto ou o senso comum. A impossibilidade da IA em compreender o senso comum é um dos principais obstáculos para o desenvolvimento de chatbots (programas informáticos de conversação automática) e assistentes de voz que sejam genuinamente úteis. Além disso, enquanto os programas de IA podem prejudicar os melhores jogadores humanos de muitos jogos, como o xadrez, o Go e (mais recentemente) o StarCraft, dominá-los oferece apenas uma pequena medida de IA. Para ajudar os algoritmos a aprenderem sobre o senso comum, o Allen Institute for Artificial Intelligence criou uma tarefa incomum: colocar algoritmos de aprendizagem automática a jogar o Pictionary, de modo a perceberem como o mundo funciona. 

Em que consiste o jogo? O jogo consiste em a máquina adivinhar que frase está por trás de um desenho. Pode ser um jogo frívolo depois do jantar, mas o Pictionary talvez pudesse dar aos programas de IA uma compreensão mais profunda de como os conceitos se encaixam no mundo real. Os Investigadores do Allen Institute for Artificial Intelligence acreditam que o Pictionary poderia impulsionar a inteligência das máquinas além dos seus limites actuais. Para esse fim, eles criaram uma versão online do jogo que junta um jogador humano com um programa de IA. Isso faz com que seja o veículo perfeito para ajudar a ensinar máquinas. A equipa desenvolveu uma versão online do jogo, chamada Iconary, que junta um utilizador e um programa de IA chamado Allen AI. Ambos podem apresentar-se como o artista e o adivinho. Jogando como artista, o utilizador recebe uma frase e depois esboça as coisas para as transmitir. Os esboços são primeiro transformados em ícones de clip art usando a visão computacional; então o programa de computador tenta adivinhar a frase a partir de um banco de dados de palavras e conceitos e de relação entre eles. Se o programa receber apenas parte da frase, ele pedirá que outra imagem seja esclarecida. Dando a frase “virando uma página”, por exemplo, um jogador pode tentar desenhar um livro, uma mão e uma seta curva. Nesse caso em particular, o programa Allen AI adivinha correctamente após apenas algumas tentativas.

O programa de IA recorre a uma combinação de técnicas de IA para desenhar e adivinhar. Com o tempo, jogando contra pessoas suficientes, a Allen AI deve aprender com o seu senso comum de como conceitos (como “livros” e “páginas”) andam juntos na vida quotidiana, diz Fahadi. Também ajudará os investigadores a explorar formas de os humanos e as máquinas se comunicarem e colaborarem de forma mais eficaz.

No total, existem 1200 ícones, 75 000 frases possíveis e um vocabulário de 20 000 palavras. E existem dois modos: fácil e difícil. O objectivo é criar um quadro de líderes para destacar o espírito competitivo das pessoas e ajudar a acelerar a aprendizagem da IA. Fahadi diz que Iconary é uma medida melhor de IA do que o Go ou o xadrez, porque requer uma inteligência muito mais ampla. “Os jogos têm sido uma plataforma de sucesso para testar IA”, diz ele, “mas a inteligência é mais do que correspondência de padrões”.

Eventualmente, afirma, poderia ser utilizado como um novo tipo de teste de Turing – os jogadores poderiam tentar adivinhar se o companheiro de equipa deles é humano ou uma máquina.

Mais informação, clique aqui.

 

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Programa de Bolsas de Estudo de Graduação e Pós-graduação "Learn Africa" para Mulheres Africanas

Estão abertas as candidaturas, até o dia 7 de Abril, para o Programa de Bolsas de Estudo de Graduação e Pós-graduação "Learn Africa" para mulheres africanas que queiram estudar em universidades espanholas e portuguesas.

Este programa é promovido pela Fundação Mulheres para África, e tem como objectivo promover a transferência de conhecimento, o intercâmbio e a formação de estudantes africanas de Graduação e Pós-graduação, através de bolsas de estudo em universidades espanholas e portuguesas que colaboram nesta iniciativa. As estudantes podem assim concluir a sua formação universitária noutro país e depois inverter o conhecimento adquirido para o benefício das suas comunidades, contribuindo para o progresso das sociedades africanas.

As bolsas são, maioritariamente, financiadas pelas universidades participantes do Programa - todas elas membros da Conferência de Reitores das Universidades Espanholas (CRUE), e cobrem as viagens de ida e volta, mensalidades e taxas académicas, acomodação, alimentação e seguro médico.

 

Duração das Bolsas

As bolsas têm duração variável, dependendo da modalidade acordada com cada uma das universidades anfitriãs e do programa de formação oferecido, compreendendo períodos que vão desde estadias curtas, como é o caso de alguns projectos de investigação, até estadias de quatro anos para as estudantes de Mestrado e Doutoramento. A maioria das bolsas oferecidas neste Programa são para o ano lectivo de 2019-2020.

 

Requisitos e documentos para as candidaturas

As candidatas devem estar matriculadas numa universidade africana ou ter um diploma de licenciatura emitido por um país africano (para candidatas à pós-graduação). As mesmas deverão submeter a sua candidatura online. Os documentos requeridos são os seguintes:

  • Fotocópia do Passaporte ou Bilhete de Identidade
  • 1 Foto
  • Currículo
  • Certificado ou Diploma de licenciatura ou mestrado
  • Histórico académico
  • Carta de motivação pessoal
  • Cartas de referência
  • Nível de Língua Requerido
  • Projecto de Investigação (necessário apenas no caso de bolsas de doutoramento)

 

Processo Selectivo e Resultados

O processo de selecção será coordenado pela Fundação Mulheres para a África e decorrerá de  8 e 30 de Abril

 

Para mais informações, visite: https://www.mujeresporafrica.es/en/content/2019-learn-africa-scholarship-program

 

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Fundação Calouste Gulbenkian Lança Concurso para Estágios Científicos Avançados em Matemática

A Fundação Calouste Gulbenkian lançou um concurso para estágios científicos avançados em Matemática, destinados a docentes e investigadores de instituições de ensino superior dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

O concurso tem como objectivo apoiar decentes e investigadores que queiram iniciar ou consolidar a actividade de investigação na área de Matemática. Os estágios serão realizados em instituições de ensino superior portuguesas e a duração varia entre 3 a 4 meses, devendo começar no 2.º semestre de 2019. As candidaturas estão abertas até 12 de Abril de 2019.

 

Para mais informação: https://gulbenkian.pt/grant/grant-estagios-cientificos-matematica-palop/

 

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2019 – Ano Internacional da Tabela Periódica (IYPT2019)

A Tabela Periódica dos Elementos Químicos, ou simplesmente Tabela Periódica, é uma das realizações mais significativas da ciência, captando a essência não só da química, mas também da física e da biologia. É um esquema que permite classificar e organizar os elementos químicos em função das suas propriedades e características. A história da Tabela Periódica está relacionada com o descobrimento dos diversos elementos químicos e com a necessidade de os ordenar de alguma forma. O químico alemão Julius Lothar Meyer (1830-1895) e o matemático russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907) foram os primeiros especialistas a ter postulado as propriedades dos elementos a partir das funções periódicas da respectiva massa (a magnitude física que permite exprimir a quantidade de matéria contida num corpo) atómica. Após várias tentativas, em 1869, Mendeleiev foi quem conseguiu criar um sistema periódico com base na massa atómica (o Sistema Periódico dos Elementos Químicos). Passados 150 anos celebramos a criação da ferramenta que permite prever as propriedades da matéria na terra e no resto do Universo. 

Este ano, 2019, comemora-se o Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos (IYPT2019). Uma resolução das Nações Unidas e da UNESCO para celebrar a criação de uma das ferramentas mais importantes na história da ciência. A iniciativa do IYPT2019 é apoiada pela IUPAC em parceria com a União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP), Associação Europeia para a Ciência Química e Molecular (EuCheMS), Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), União Astronómica Internacional (IAU), e a União Internacional de História e Filosofia da Ciência e Tecnologia (IUHPS). Em todo o mundo, assiste-se a celebrações da data com a realização de eventos. Em África, destacam-se as actividades comemorativas da África do Sul, da Argélia, do Gana e da Zâmbia.

 

Para mais informação, clique aqui.

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Chamada para Candidaturas: OPAQ-TWAS-IAP - Workshop sobre Política e Diplomacia para Investigadores

A Academia Mundial de Ciências (TWAS), em colaboração com a InterAcademy Partnership (IAP), realiza, de 9 a 13 de Setembro de 2019, na sede da Academia Mundial de Ciências (TWAS), em Trieste, Itália, a 3.ª Edição do Workshop sobre “Política e Diplomacia para Investigadores: Introdução às Práticas de Investigação Responsável em Ciências Químicas e Bioquímicas”. 

O objectivo do Workshop é de consciencializar jovens investigadores sobre os aspectos políticos e diplomáticos relacionados com o uso de produtos químicos em várias disciplinas científicas, incluindo a Química, Bioquímica, Biotecnologia e outras disciplinas relacionadas. Os investigadores serão actualizados sobre a Convenção de Armas Químicas (doravante denominada “a Convenção”) e outros tratados internacionais e instrumentos normativos que regem a transferência e o uso de produtos químicos. 

Aspectos relacionados com a sustentabilidade, a ética e a responsabilidade em práticas de investigação, bem como com as normas e os padrões de segurança e protecção em ciências, também serão abordados. 

 

Requisitos:

  • Ter um doutoramento em ciências naturais (por exemplo, Química, Biologia, Física, Geologia) ou Engenharia feito numa universidade ou instituição reconhecida;
  • Ser cidadão de um Estado-Membro da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) de baixa ou média renda;
  • Ter trabalhado no campo das ciências químicas ou bioquímicas aplicadas ou afins (investigação, sector académico ou indústria) por, pelo menos, cinco anos; e
  • Ser jovem investigador no início da sua carreira científica, ou ter concluído o seu doutoramento nos últimos 10 anos e tenha menos de 40 anos de idade.

O Workshop será realizado em Inglês. Os participantes devem ter um forte domínio da língua inglesa, falada e escrita.

As candidaturas deverão ser submetidas até ao dia 28 de Junho de 2019.

 

Para obter detalhes completos sobre como se inscrever, consulte: https://twas.org/opportunity/call-nominations-workshop-policy-and-diplomacy-scientists-introduction-responsible

 

 

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Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila realiza o Iº Congresso Internacional de Ciências Médicas - Inscrições: 02 de Abril 2019

  • Publicado em Eventos

A Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila realiza de 17 a 20 de Abril de 2019, nas suas Instalações, localizada na Rua Sociedade Geografia, em Benguela, o Iº Congresso Internacional de Ciências Médicas sob o lema “A universalização dos cuidados de saúde na comunidade e a formação de profissionais: um desafio para a solução dos problemas de saúde em Angola”.

O Congresso tem como objectivos trocar experiências sobre a abordagem dos cuidados de saúde à comunidade no contexto local, regional, nacional e internacional, bem como, mostrar a importância do papel da Universidade na formação de profissionais de saúde e melhoria contínua orientada para a comunidade.

Serão debatidas as seguintes temáticas:

  • Atenção Primária e Saúde Pública.
  • Doenças transmissíveis.
  • Doenças não Transmissíveis.
  • Saúde Materno-Infantil.
  • Educação Médica no Mundo Contemporâneo.
  • Extensão Universitária.
  • Responsabilidade Social da Universidade.
  • Formação de Profissionais de Saúde.
  • Gestão e mobilização de recursos para a saúde
  • Doenças Tropicais Negligenciadas

Ainda neste congresso, serão ministrados cursos pré-congresso, com os seguintes temas:

  • Atenção primária em saúde;
  • Actualização sobre enfermidades emergentes e re-emergentes;
  • Cuidados primários em pacientes politraumatizados;
  • Actualização clínico-epidemiológica em doenças não transmissíveis;
  • Automedicação: um problema de saúde em Angola;
  • As tecnologias informáticas e de comunicação na educação médica contemporânea;
  • Vinculação básico-clínica-comunitária na formação de profissionais de saúde;
  • Educação Médica orientada a comunidade;
  • Ética da investigação científica.

 

Inscrições

O período de inscrição para os participantes termina a 02 de Abril 2019. O congresso destina-se a profissionais e estudantes da área de saúde, independentemente do hospital ou instituição onde pertence e a todos os interessados.

 

Valores da inscrição:

  • 1 Curso: 7.000,00 kzs
  • 2 Cursos: 12.000,00 kzs
  • Congresso Estudantes: 5.000,00 kzs
  • Congresso Profissionais: 7.000,00 kzs
  • Congresso + 1 curso: 13.000,00 kzs
  • Congresso + 2 cursos: 15.000,00 kzs

 

Modalidade do pagamento:

Os pagamentos devem ser efectuados na secretaria da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila ou por transferência bancária na conta nº 7262048210001 Banco BAI. Após o depósito o participante deverá enviar uma cópia do recibo de depósito para o e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. e aguarde pela confirmação.

 

Mais informação: http://www.fm.ukb.ed.ao/congresso.php

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7 Passos Essenciais que Aprendi para você Adoptar Inteligência Artificial no seu Negócio

Depois de participar de algumas bem-sucedidas implantações de projectos de automação inteligente em empresas Blue Chips, sinto-me na obrigação de tentar desmistificar o grande hype em torno dos avanços da Inteligência Artificial (IA). Este buzz vem criando um entendimento distorcido de que tecnologias como Deep Learning e Machine Learning já operam milagres.

Não é bem assim. Robôs e sistemas que rodam algoritmos ainda têm muito a aprender para transformar a ficção científica em realidade. Antes de chegarmos a soluções de alta performance, as empresas terão de fazer uma árdua lição de casa e avaliar em quais áreas valerá a pena investir em programas de automação.

Neste meu primeiro artigo sobre o tema, desejo acender um sinal de alerta: se você está disposto a implementar IA para melhorar a produtividade, reduzir custos e acelerar processos no seu negócio, tenha muita calma nesta hora.

Gostaria primeiro de contextualizar os leitores sobre o actual panorama do mercado. É facto que o ecossistema vem crescendo a taxas exponenciais e os analistas já falam em uma nova bolha ponto.com como a que vivemos na Internet nos anos 90. O mercado global de IA foi estimado em cerca de US$ 7.35 biliões no ano passado, segundo o "Statista", incluindo principalmente aplicações como reconhecimento de imagem e escrita, processamento de fala, detecção, classificação e identificação de objectos.

Não faltam previsões sobre o futuro da IA e não é arriscado apostar que entre os próximos unicórnios globais estarão startups com modelos de negócios baseados em redes neurais e que vêm atraindo uma avalanche de investimentos de risco nos últimos anos, especialmente da China, que contabilizou 48% do total de aportes realizados em startups no mundo em 2017; e Estados Unidos, que respondeu por 38%, colocando mais combustível na guerra pelo domínio das novas tecnologias travada entre os dois países.

Não é à toa que muitas das gigantes de tecnologia (Facebook, Apple, Amazon, Google, IBM e Microsoft, somente pra citar algumas) estão a comprar startups e a desenvolver produtos e soluções de IA. De acordo com o AI Index 2018 Annual Report, no mercado americano o número de fundos de venture capital focados em IA cresceu 4.5 vezes entre 2013 e 2017 enquanto todos os fundos de VC cresceram 2.08 vezes. De Janeiro de 2015 a Janeiro de 2018, as startups em actividade de IA nos Estados Unidos aumentaram 2.1 vezes; o total de startups 1,3 vez.

Estando inserido no epicentro do mercado de automação com uso de Inteligência Artificial, procuro estudar o tema a fundo, tendo encontrado alguns bons autores e artigos que endereçam o que estou vendo nas implantações e lançamento de modelos de inteligência artificial em grandes corporações.

No artigo “Things that Aren’t Working in Deep Learning” (Coisas que não Estão a Funcionar no Deep Learning), o cientista de dados William Vorhie destaca o nascimento e avanço do CNN (Convolutional Neural Network) como a tecnologia que irá substituir a RNN (Recurrent Neural Network) em programas de tradução e com alto potencial para outras novas aplicações.

Ao mesmo tempo, o autor salienta inúmeros obstáculos que ainda precisarão ser superados para que a IA seja realmente eficiente e justifique a alocação de recursos para a sua adopção, como a dificuldade que a CNN ainda apresenta de diferenciar objectos que são iguais ou semelhantes; a visão computacional míope e com resultados ainda sofríveis em integrar a detecção de objectos com sua classificação e localização; e as respostas também ainda pouco satisfatórias com o uso do Deep Reinforcement Learning, tecnologia que está entre as mais pesquisadas em IA e aplicável em áreas como robótica, carros autónomos e, especialmente, em machine learning.

Em outro texto intitulado “5 Reasons why Businesses Struggle to Adopt DeepLearning” (5 Razões porque os Negócios Lutam para Adotar DeepLearning), Ganes Kesari, também cientista de dados, dá o recado: “Sim, a IA está a tornar-se uma realidade rapidamente, com carros autónomos, drones entregando pizzas e máquinas lendo sinais cerebrais. Mas muitas destas tecnologias ainda estão em laboratórios de pesquisa e funcionam apenas dentro de um ambiente cuidadosamente controlado”.

Esta é uma consideração de grande valia para reflexão que proponho neste artigo – o Ambiente Cuidadosamente Controlado. Os modelos de rede neural e inteligência artificial conseguem realizar bem as tarefas em ambientes nos quais todas as variáveis são controladas; e isso está a causar uma percepção errada por todo o mercado.

As empresas que querem implantar modelos de rede neural entendem equivocadamente que conseguirão lançar magicamente modelos de automação em suas operações. E volto a salientar que não é bem assim. Liderei as automações de alguns dos maiores back-offices do Brasil, com destaque para dois em específico. O primeiro é um back-office que analisa contratos de financiamento de veículos. Este processo possui mais de 30 modelos de contratos diferentes, com regras de análise diferentes para cada Estado (totalizando 27 regras de negócios distintas), e a adição dos dados é feita por centenas de seres humanos.

Pergunto: existe um ambiente mais ‘não estruturado’ que este? Tivemos que usar mais de 50 tipos diferentes de algoritmos para tentar padronizar uma infinidade de distintas variáveis e colocar todos em sequência para automatizar o workflow. Uma tarefa das mais complexas que desempenhei na vida.

Em outro caso, a minha equipa teve o desafio de criar uma série de algoritmos para interpretar mais de 100 mil contratos de locação de torres e terrenos e extrair informações desestruturadas de mais de 100 páginas. Novamente, tivemos de tentar padronizar uma quantidade massiva de variáveis que não se conectam.

Aproveito a rápida explicação sobre estes dois casos para conectar com a continuação do que o autor pontua como outro problema: a falta de dados estruturados, um ponto que vejo na prática há 3 anos.

Kesari cita também a falta de dados estruturados e “treinados” para alimentar o apetite insaciável do Deep Learning, o que acaba por enterrar soluções de ponta que se tornam apenas protótipos de pesquisa, e a preocupação na outra ponta com a privacidade de dados em sistemas que têm acesso a um alto volume de dados e chegam a cruzar o que o autor chama de zona assustadora.

Novamente ele destaca uma variável importantíssima para as redes neurais: os dados. O seu modelo de inteligência artificial é tão bom quanto a qualidade de dados que você alimenta para treinamento. Uma analogia interessante é a de um trainee. Após a contratação de um trainee, você deve treinar este novo profissional. Se o treinar de forma errada, ele irá apresentar uma péssima performance e terá as respostas erradas para a tarefa que foi designado. Aqui vale a mesma lógica.

O analista e visionário em tecnologias emergentes Phil Fersht também destrói alguns mitos da IA, especialmente no que diz respeito a automação de processos robóticos (RPA). O primeiro deles é de que os robôs substituem pessoas directamente. “Trata-se de aprimorar processos e melhorar a qualidade da força de trabalho e não eliminar empregados com robôs”, escreve o autor.

“A maior parte destas iniciativas é ainda direccionada para projectos pontuais e não para projectos escaláveis. A RPA é uma porta de entrada para digitalizar processos e dar tempo ao recurso humano para que se possa focar em actividades de maior valor. RPA é um catalisador para trazer mais inteligência operacional, mas não é inteligente por si mesma”, acrescenta, derrubando outra falsa expectativa de que a automação pode escalar rapidamente e ter impacto dramático nas organizações em poucos meses e de que entrega inteligência sozinha.

Então devo deixar de lado a crescente tendência e evolução da IA? Ainda não é o momento de investir? No meu entendimento, não! As tecnologias disruptivas beneficiam os que têm coragem de ser pioneiros, testar, arriscar e buscar soluções que venham diferenciar os seus serviços da concorrência, que, pode ter certeza, logo logo poderá ter um robô a atender os clientes e irá roubar os seus consumidores por ter mantido os olhos e as portas abertas para inovação.

Enumerei 7 passos que devem ser seguidos para adopção da IA. Respeitá-los poderá ser definitivo para o sucesso ou fracasso da implementação e para alcançar os resultados que você espera com a automação. Vamos a eles:

  1. Identifique com clareza qual a dor que o modelo de rede neural irá curar;
  2. Mapeie todos os processos e busque entender como replicar a regra de negócios nos algoritmos;
  3. Prepare os dados para treinamento dos modelos de redes neurais;
  4. Aplique o treinamento e interacção do modelo (pode variar uma semana, semanas ou meses, dependendo do projecto);
  5. Esteja preparado para soluções dos problemas. Nos sistemas de IA, são processados milhares de algoritmos que geram o mesmo resultado. É possível utilizar “N” formas com “X” algoritmos e o resultado poderá ser o mesmo. O que impacta nos resultados é a produtividade do modelo, a acuracidade e o tempo de desenvolvimento. Fique atento para esta variável e não meça esforços para chegar na meta esperada;
  6. Prepare a infraestrutura da empresa. Este é um importantíssimo ponto de atenção, já que o impacto da implantação da IA é grande, tanto técnica quanto em recursos humanos. É preciso implementar uma gestão de mudança com base nos resultados conquistados. Imagine, por exemplo, uma empresa de financiamento de veículos que reduz de 32 minutos para segundos a análise de contratos; as equipas e os sistemas precisam estar prontos para nova realidade;
  7. Evolua e não esqueça de fazer a manutenção do sistema. Tenha a clareza de que diferente de um software convencional que uma empresa instala e esquece da sua existência, em um modelo de IA ocorre uma evolução natural que levam a novos resultados, entendimentos e acurácias. Por isso, é fundamental uma manutenção permanente e durante todo o ciclo de vida do sistema, já que as regras de negócios sempre mudam e estão em constante evolução.

Não espere para iniciar a sua caminhada para fazer da IA uma estratégia importante do seu negócio, seja qual for a área ou a finalidade. Mas não se esqueça. Siga estes passos e controle as suas expectativas. Entenda que as máquinas ainda estão na auto-escola e só estarão habilitadas para realizar os seus sonhos futurísticos em alguns anos. Mas esperar pode comprometer um tempo valioso e você corre o risco de perder market share para concorrência. E você não vai querer isso, vai?

 

Por: José Flávio Pereira, fundador e CEO da Nuveo, desenvolvedora de sistemas de Inteligência Artificial que resolvem problemas reais de negócios.

Fonte: https://www.proxxima.com.br/home/proxxima/how-to/2019/03/19/7-passos-essenciais-que-aprendi-para-adotar-inteligencia-artificial-no-seu-negocio.html

 

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MESCTI Recebe Visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia

A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, recebeu no dia 12 de Março do ano em curso, às 11:45, no edifício sede deste Departamento Ministerial, sito em Talatona, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, Sr. Timo Soini, no quadro da sua visita a Angola. 

Neste encontro ambas as partes acordaram que o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, através do seu Gabinete de Intercâmbio, irá trabalhar com a Embaixada da Finlândia em Angola, na criação de uma base legal para concepção de um acordo de cooperação no domínio do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, com o objectivo de aproveitar as ofertas formativas que a Finlândia dispõe nas suas Instituições de Ensino Superior de classe mundial.

A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação manifestou o interesse de alguns licenciados poderem candidatar-se às universidades finlandesas, no âmbito do Decreto Presidencial n.º 67/19 de 22 de Fevereiro, que aprova o "Programa  de Envio Anual de 300 Licenciados Angolanos com Elevado Desempenho e Mérito Académico para as Melhores Universidades do Mundo".

Outros aspectos abordados foram o apoio da Finlândia para a melhoria do Sistema de Inovação do nosso país, com a integração de Instituições de Ensino Superior, e empresas, bem como a criação de condições para a cooperação entre Instituições de Ensino Superior e de Investigação Científica e Desenvolvimento angolanas e instituições congéneres da Finlândia, para realização de programas conjuntos de investigação. 

 

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