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dezembro 2014

Recrutamento: Vaga para Oficial/Gestor de Finanças e Administração - SASSCAL Angola

O Centro da África Austral para Ciências e Serviços para Alterações Climáticas e Gestão Sustentável dos Solos (SASSCAL, em inglês) anuncia existência de vaga para o cargo de Oficial/Gestor de Finanças e Administração no Huambo, Angola.

O SASSCAL foi estabelecido por cinco países da África Austral (Angola, África do Sul, Botswana, Namíbia e Zâmbia) com o apoio da República Federal da Alemanha. Os principais objectivos do SASSCAL são melhorar os meios de subsistência das pessoas, melhorar o uso sustentável dos solos e o desenvolvimento económico na África Austral sob condições de alteração global, com especial enfoque em cinco áreas temáticas: Agricultura, Biodiversidade, Clima, Florestas e Recursos Hídricos. 

A iniciativa do SASSCAL centra-se na investigação, no desenvolvimento de capacidades e no fornecimento de produtos e serviços adequados para mitigar e/ou lidar com alguns dos prováveis impactos das alterações climáticas. 

Os candidatos devem estar adequadamente qualificados para o posto de Responsável pelas Finanças e Administração.

 

Requisitos mínimos      

  • Licenciatura em Contabilidade ou Gestão e Administração de Empresas.
  • Três (3) anos de experiência em Contabilidade e Gestão e Administração de Empresas.  
  • Bons conhecimentos de informática, experiência com QuickBooks, Excel e Word.
  • Experiência de trabalhar com ONG e sistemas multi-financeiros.
  • Habilidades de comunicação oral e escrita em inglês.
  • Boas habilidades interpessoais. 
  • Capacidade de trabalhar sob pressão com prazos estritos.

 

Tarefas

  • Habilidades em trabalhar com QuickBooks.
  • Previsão orçamental do Nó Nacional.
  • Relatórios financeiros mensais.
  • Balançetes financeiros.
  • Relatórios financeiros trimestrais do portefólio de pesquisa.
  • Preparação e atendimento de auditores externos.
  • Supervisão de Recepcionista e Assistente de Escritório.
  • Manutenção de activos fixos e registo de seguros.
  • Organizar reuniões e distribuir agendas.
  • Quaisquer outras tarefas atribuídas pelo Director Nacional.

 

Os candidatos interessados devem enviar uma aplicação, CV e cópias de certificados de habilitações literárias para os seguintes correios electrónicos

Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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Data de encerramento: 28 de Fevereiro de 2017.

 

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Estágios de Curta Duração para Profissionais de Saúde dos PALOP e Timor-Leste

A Fundação Calouste Gulbenkian comunica que está aberto até 17 de Março o concurso para atribuição de bolsas para estágios de curta duração em Portugal (entre 2 e 3 meses), destinadas a profissionais de saúde dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe) e de Timor-Leste nas áreas clínicas de anestesiologia, cirurgia, pediatria, ginecologia e obstetrícia.

 

Elegibilidade 

Este concurso destina-se exclusivamente a profissionais que prestam directamente cuidados de saúde e que trabalhem em contexto hospitalar, naturais dos PALOP ou Timor--Leste e que estejam actualmente a trabalhar num desses países (ainda que não seja o seu país de origem, ou mesmo que tenham estudado no exterior).

 

Candidaturas

  • Os candidatos devem preencher o formulário disponível no site e submetê-lo online, acompanhado dos documentos referidos no regulamento.
  • Os profissionais de saúde interessados devem ler atentamente o regulamento e as FAQ’s antes de dar início à candidatura.
  • As candidaturas a este concurso são feitas exclusivamente online.

 

Despesas

Serão apoiados em até 20 estágios, para um período mínimo de dois meses e máximo de três meses. A Fundação Calouste Gulbenkian assegura as despesas da viagem até Portugal, seguro, e uma bolsa mensal no valor de 1000 euros.

 

Mais informações

https://gulbenkian.pt/grant/estagios-curta-duracao

 

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1ª Edição do “Fórum Futuro”: O Impacto da Ciência, Tecnologia e Inovação no Crescimento e na Diversificação da Economia

  • Publicado em Eventos

 

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) realiza de 31 de Janeiro a 1 de Fevereiro de 2017, no anfiteatro da sede do Banco Económico, sito na avenida do 1º Congresso do MPLA, nº 27, em Luanda, a 1ª edição do “Fórum Futuro” com o lema “Impacto da Ciência, Tecnologia e Inovação no Crescimento e na Diversificação da Economia”. 

O Fórum tem como objectivo sensibilizar os decisores políticos e parceiros sociais sobre a importância da inserção da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) no desenvolvimento sustentável do país. Sob a forma de palestras, o Fórum contará com a presença de prelectores nacionais e internacionais, nomeadamente ministros e representantes de empresas do sector da CTI. Estará dividido em sessões de debate onde serão partilhadas experiências de outros países em relação ao papel da CTI no seu desenvolvimento e também sobre os mecanismos de financiamento da investigação científica e desenvolvimento. 

 

Público-alvo

O “Fórum Futuro” destina-se a Deputados, Membros do Governo Central e Governadores Provinciais, Reitores, Directores Gerais das Instituições de Ensino Superior e das Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento, Docentes, Investigadores, Políticos, Empresários e Sociedade Civil. 

A participação ao evento carece de convite, endereçado pela organização.

 

Mais informação

- O programa do evento será oportunamente divulgado.

- Contacte os seguintes terminais: 923838387 - Sebastião Mateus, 924440694 - António de Alcochete.

 

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A Evolução da Inteligência Humana

Um dos mais fascinantes temas da ciência diz respeito a como surgiu a inteligência humana ao longo da evolução dos grandes primatas aos hominídeos, chegando até o ser humano moderno. A inteligência é um tema fascinante justamente porque nos dá a chave para o tesouro do entendimento sobre nós mesmos, e de como a selecção natural foi capaz de produzir tamanha maravilha como o cérebro humano e suas assombrosas capacidades num tempo evolucionário tão curto. Também fornece uma explanação sobre a natureza da nossa singularidade no reino animal e porque nós somos assim hoje.

De facto, muitas facetas da evolução da inteligência humana são ainda matéria de considerável mistério, porque ela não pode ser observada directamente no registo paleontológico, tal como ocorre com um osso ou os dentes, por exemplo. A evidência reunida por cientistas sobre a inteligência é obtida indiretamente, a partir da observação do aumento do tamanho da capacidade craniana, de artefactos produzidos como resultado da inteligência humana, tais como a fabricação de ferramentas, a caça cooperativa, a guerra, o uso do fogo e o cozimento de alimentos, a arte, o enterro dos mortos, e poucas outras coisas mais.

O aparecimento da inteligência, juntamente com a linguagem (e ambas são indissoluvelmente entrelaçadas, como veremos adiante), foi um passo espectacular da evolução animal. Ela apareceu em primatas, mas poderia ter sido desenvolvida igualmente bem em outros mamíferos avançados, tais como golfinhos. Por que ela se desenvolveu em primatas e não em outros gêneros animais? Provavelmente pela inerente instabilidade de ambientes terrestres, quando comparados com os ambientes aquáticos, e quase certamente devido a uma série de mudanças dramáticas no clima africano em certos pontos da história geológica. Portanto, os fenómenos probabilistícos podem ser muito bem a explicação porque estamos agora na posição de sermos os mais inteligentes de todos os animais da Terra.

Este passo evolucionário foi espectacular porque deu origem a um círculo cada vez mais rápido de retroalimentação positiva entre a evolução cultural (trazida pela linguagem) e o desenvolvimento posterior do cérebro, ao aumentar enormemente o sucesso reprodutivo e as chances de sobrevivência do organismo assim armados com um cérebro capaz de alta flexibilidade, adaptabilidade e capacidade de aprendizagem. Num período de um a dois milhões de anos (praticamente um piscar de olhos em termos de tempo geológico), este poderoso impulso de evolução neural levou ao que somos hoje e ao que o homem foi nos últimos 100.000 anos.

Estaria a inteligência presente apenas nos seres humanos? É claro que não. A inteligência humanas parece ser composta de um número de funções neurais correlacionadas e que operam cooperativamente, muitas das quais já estão presentes em outros primatas, tais como a desteridade manual, visão colorida estereoscópica altamente sofisticada e acurada, reconhecimento e uso de símbolos complexos, coisas abstratas que representam outras) memória de longo prazo, etc. De facto, a visão científica actual é de que existem vários graus de complexidade de inteligência presente em mamíferos e que nós compartilhamos com eles muitas características que anteriormente pensávamos que eram únicas ao homem (tais como linguagem simbólica, como já foi provado que ocorre em primatas).

Os cientistas têm levantado hipóteses sobre a existência de uma "massa crítica" de neurónios como sendo o pré-requisito para a "explosão" evolucionária da inteligência. Em outras palavras, abaixo de um certo número de neurónios (ou tamanho do cérebro), a inteligência é altamente limitada e não leva à invenção, imaginação, comunicação social simbólica e outras coisas que não existem em cérebros não-humanos. Um número grande de factores evolucionários convergentes determinaram um rápido aumento no tamanho e complexidade do cérebro dos hominídeos e estes levaram à primeira espécie verdadeiramente Homo. A massa crítica foi atingida e após isso foi apenas uma questão de evolução quantitativa.

Mas o que é inteligência? Antes de embarcarmos numa viagem rumo ao entendimento de sua evolução, devemos tentar conhecer melhor o objecto da nossa questão.

Parece que existem tantas definições de inteligência quanto existem cientistas a trabalhar no campo. De acordo com a Enciclopédia Britânica (EB), "é a habilidade de se adaptar efectivamente ao ambiente, seja fazendo uma mudança em nós mesmos ou mudando o ambiente ou buscando um novo ambiente". Esta é uma definição inteligente, porque ela incorpora os conceitos de aprendizagem (uma mudança em nós mesmos), manufactura e abrigo (mudança do ambiente) e migração (encontrando um novo ambiente). A inteligência é uma entidade multifactorial, envolvendo coisas tais como linguagem, pensamento, memória, raciocínio, consciência (a percepção de si mesmo), capacidade para aprendizagem e integração de várias modalidades sensoriais. De modo a nos adaptarmos efectivamente, o cérebro deve usar todas estas funções. Portanto, "inteligência não é um processo mental único, mas sim uma combinação de muitos processos mentais dirigidos à adaptação efectiva do ambiente", prossegue a definição da EB.

Reconhecer quais são os componentes da inteligência é muito importante em termos de montar uma "teoria da inteligência". Uma das teorias mais sólidas e interessantes foi proposta por Sternberg (veja a seguir as componentes da inteligência) e relaciona-se directamente ao que nós sabemos sobre a evolução. Ele propõe que a inteligência é feita de três aspectos integrados e interdependentes: no mundo interno, as relações com o mundo externo, as experiências que  relacionam ao mundo externo e o interno.

 

As Componentes da Inteligência

O mundo interno: cognição

  1. processos para decidir o que fazer e o quão bem foi feito
  2. processos para fazer o que foi decidido ser feito
  3. processos para aprender como fazer

O mundo externo: percepção e acção

  1. adaptação a ambientes existentes
  2. modelação de ambientes existentes em novos
  3. a selecção de novos ambientes quando os antigos se provam insatisfatórios

A integração dos ambientes internos e externos através da experiência

  1. a habilidade de se adaptar às novas situações
  2. processos para criar objetivos e para planeamento
  3. mudança dos processos cognitivos pela experiência externa

Um dos melhores exemplos que demonstram os três aspectos da inteligência é a caça cooperativa nos hominídeos. O mundo externo é caracterizado por um extenso terreno tridimensional onde existem animais muito rápidos, muito grandes ou muito perigosos como presas em potencial. Aprender como emboscar a presa, como aproximar-se dela e como matá-la com um machado de pedra são habilidades cognitivas. Ser capaz de caçar em vários ambientes, mover-se para outras áreas quando a caça se torna escassa, ou fabricar armas de caça, armadilhas para animais, etc, são exemplos de processos relacionados aos mundos interno e externo.

Finalmente, ser capaz de se comunicar e coordenar a caça com outros seres humanos, delinear uma estratégia para caçar mais efectivamente, e desenvolver e sustentar todo o processo de caça por meio da cognição, percepção e acção, são exemplos da integração entre os mundos interno e externo.

Quanto da inteligência humana, pensamento, raciocínio, imaginação e planeamento são devidos à linguagem? Praticamente tudo,  poderíamos dizer. De facto, esses processos são uma espécie de "processamento interno da linguagem", como já foi afirmado. Um dos mais importantes especialistas em evolução humana, Ian Tattersall, da Inglaterra, propôs que o sucesso da humanidade foi largamente o resultado da linguagem, com toda a sua riqueza de sintaxe e semântica. A linguagem, portanto, é fundamental para a nossa capacidade de pensar, e o intelecto humano e as conquistas que explicamos neste artigo seriam impossíveis sem a linguagem. Para Tattersall, a linguagem é "mais ou menos sinónimo do pensamento simbólico" e isto faz toda a diferença.

Neste contexto, aparece uma das mais importantes propriedades da mente humana que é a consciência, ou auto-percepção. Nós não temos muitas evidências se elas existem em outros animais, e quando ou onde elas aparecem em humanos pela primeira vez. Será a auto-consciência um produto da evolução? Será que ela é vantajosa para a adaptação e sobrevivência? A resposta é sim. A auto-consciência permite-nos construir a realidade além de meras sensações físicas, como imaginar uma situação e as consequências das nossas acções, antes que qualquer coisa aconteça. 

 

Renato M.E. Sabbatini

Doutorado em Neurofisiologia

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil

Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Brasil

 

Artigo original publicado na Revista online Cérebro e Mente
http://www.cerebromente.org.br/n12/mente/evolution/evolution.htm
Nota: Texto convertido para a ortografia praticada em Angola (pré-acordo ortográfico da língua portuguesa).
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Mesentério: o Novo Órgão do Corpo Humano

  • Publicado em Saúde

 

 

O mesentério, até pouco tempo, era conhecido como uma membrana intra-abdominal do sistema digestivo. Os primeiros estudos do mesentério remontam ao século XVI, com uma publicação de Leonardo Da Vinci. Porém, um estudo mais recente publicado na revista britânica de medicina The Lancet Gastroenterology & Hepatology, desenvolvido por um grupo de investigadores, coordenados por J. Calvin Coffey, cientista da Universidade Hospital de Limerik, Irlanda, acredita agora que mesentério é, na verdade, um órgão único e contínuo.

 

J. Calvin Coffey, estuda, há anos, o mesentério e para ele "A descrição anatómica que foi feita nos últimos 100 anos de anatomia estava incorrecta. Este órgão está longe de ser fragmentado e complexo. É simplesmente uma estrutura contínua".

 

Embora este estudo não indique a ocorrência de uma alteração no funcionamento do aparelho digestivo, a confirmação de que esta estrutura é efectivamente um órgão "novo" abre caminho para novos estudos que possam levar ao tratamento de doenças abdominais e digestivas, com menos cirurgias invasivas e menos complicações na recuperação. 

 

É necessário entender melhor a função do novo órgão. "Esse é o próximo passo. Se entendemos sua função, podemos identificar as anomalias, e estabelecer quando há uma doença, ou seja, quando o órgão passe a funcionar de modo anormal", afirma Coffey, em nota enviada à imprensa.

 

Desde 2012 que J. Calvin Coffey e a sua equipa realizam exames microscópicos detalhados ao mesentério. Os cientistas foram reunindo informação que permitiu, agora, reclassificá-lo, tornando-o oficialmente, no "novo" órgão do corpo humano.

 

 

Artigo original:

http://www.jn.pt/mundo/interior/o-corpo-humano-tem-mais-um-orgao-do-que-se-pensava-5586536.html 

 

Mais informações 

http://www.bbc.com/portuguese/geral-38505488

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Descoberto um Segundo Estado da Água Líquida

Até há pouco tempo era conhecido apenas um estado líquido da água. Entretanto, um estudo conjunto de investigadores de Espanha, Estados Unidos da América, Itália, México e Reino Unido, publicado na International Journal of Nanotechnology, e que se pode ler no Jornal Ciência, aponta para a existência de dois estados da água líquida. 

Os investigadores estudaram as várias propriedades físicas da água (a condutividade térmica, o índice de refração, condutividade, tensão superficial), incluindo a constante dielétrica e descobriram que quando o líquido é aquecido entre 40 e 60 graus Celsius (ºC), atinge uma “temperatura de crossover”, iniciando a comutação entre dois estados líquidos diferentes. 

Nas experiências verificou-se que quando a água atingiu 40 ºC, as propriedades começaram a mudar até chegar aos 60 ºC. Cada propriedade tinha uma “temperatura de crossover”. A equipa enumera algumas dessas: cerca de 64 ºC para a condutividade térmica, 50 ºC para o índice de refracção, cerca de 53 ºC para a condutividade e 57 ºC para a tensão de superfície.  Para os investigadores estes resultados confirmam que "na faixa de 0 a 100 ºC, a água líquida apresenta uma temperatura de crossover em muitas das suas propriedades perto de 50 ºC”, lê-se no Jornal Ciência.  

Contudo, as alterações estruturais na água líquida podem estar associadas ao comportamento de macromoléculas biológicas em soluções aquosas e em particular com a desnaturação de proteínas. 

Os investigadores consideram que a existência destes dois estados na água líquida desempenha um papel importante em sistemas nanométricos e biológicos.

 

 

Artigo de divulgação científica original

http://www.jornalciencia.com/fisicos-afirmam-ter-descoberto-um-segundo-estado-de-agua-liquida/

 

Artigo científico

http://www.inderscienceonline.com/doi/pdf/10.1504/IJNT.2016.079670#d12e66

 

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Entrevista: Magnífica Reitora da UAN. "Não podemos dizer que há financiamento para a Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola"

 

Dados Pessoais:

Nome: Maria do Rosário Bragança Sambo

Natural de: Benguela

Formação: Médica Neurologista; Doutoramento em Medicina, Especialidade de Genética

Cargo actual: Reitora da Universidade Agostinho Neto (UAN)

Cargos que ocupou anteriormente: Decana da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila (Janeiro de 2011- Julho de 2015)

 

1. Ciencia.ao: Como é que a Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) podem contribuir para a diversificação da nossa economia e consequente desenvolvimento do país? 

O desenvolvimento do país, do ponto de vista de crescimento económico, pressupõe a identificação das principais necessidades da sociedade, enfrentando os problemas locais e globais. A ciência, a tecnologia e a inovação têm em comum a particularidade de produzirem resultados que podem conduzir a novas abordagens e soluções para os problemas identificados na sociedade.  A informação sobre a reprodutibilidade dos resultados e a aplicabilidade daquelas novas abordagens e soluções, bem como a avaliação do seu impacto são importantes para a tomada de decisões.  

 

2. Ciencia.ao: Sente-se, enquanto gestor, satisfeito com a visibilidade da CTI realizada em Angola? Se não, o que julga ser necessário fazer?

A visibilidade da CTI depende da sua produção e da sua divulgação, quer para o grande público, quer para destinatários específicos, isto é para os que se interessam por certas áreas científicas com publicações científicas. A visibilidade da CTI realizada em Angola ainda é muito débil, apesar de se reconhecer que, sobretudo desde a última década, a produção científica de Angola aumentou, evidenciada por um maior número de acções de divulgação científica e de publicações científicas realizadas fundamentalmente por instituições de ensino superior e por alguns centros de investigação. O aumento da visibilidade da CTI depende, antes de tudo, do aumento da sua produção. Não se pode tornar visível o que não se produz e se produzimos pouco e ainda assim não divulgamos e não publicamos, então a visibilidade não pode aumentar. Portanto, é preciso criar condições para aumentar a produção e a sua divulgação e publicação científica.

 

3. Ciencia.ao: Qual a sua opinião sobre a actual produção científica dos angolanos? O que se pode fazer para melhorar?

Esta resposta está interligada com a anterior. Quem produz ciência? Onde é que habitualmente se produz ciência? Os investigadores são os produtores de ciência e para tal é preciso formar recursos humanos habilitados a este exercício regular. Quando falo em recursos humanos habilitados não me refiro exclusivamente aos doutores, mas também a técnicos de laboratório capacitados e a programas de formação pós-graduada permanentes que não sobrevivem sem a investigação científica realizada por estudantes de mestrado e de doutoramento, devidamente orientados. As nossas instituições de ensino superior, sobretudo as universidades e em redes de cooperação, devem ser potenciadas em recursos de vária ordem conducentes à concretização de programas de doutoramento, devendo-se priorizar as áreas científicas já identificadas no Plano Nacional de Formação de Quadros. Este processo deve ser paralelo com a actualização dos curricula dos cursos superiores, nestas mesmas áreas prioritárias, dando-se um enfoque especial à metodologia de investigação científica e à iniciação à investigação científica, de modo a ter um “viveiro” de potenciais candidatos a investigadores.

 

4. Ciencia.ao: Como acha que está o país em termos de documentos reitores da CTI? E quanto à sua aplicação? 

De falta de documentos não nos podemos queixar, mas o mesmo não poderei dizer da sua aplicação que encontra obstáculos na falta de condições efectivas para a investigação.

 

5. Ciencia.ao: Julga que a actual carreira de investigador científico satisfaz as necessidades do país nesse domínio? Pensa que esta é atractiva? Se não, como se pode atingir esse fim?

Julgo que o problema não reside exclusivamente na carreira do investigador científico. A desejável interligação do ensino, investigação e extensão na docência na educação terciária pode ser o motor transformador de uma realidade como a nossa em que a exiguidade de recursos humanos qualificados é uma realidade insofismável. Quero dizer que mesmo que a carreira do investigador fosse atractiva com que recursos os quadros iriam trabalhar? 

 

6. Ciencia.ao: O que pensa do actual estado de recursos humanos em CTI no país? O que se pode fazer para melhorar?

Eu continuo a insistir no papel das universidades, porquanto são as instituições vocacionadas para a capacitação dos recursos humanos, em múltiplas vertentes, que é um factor crítico para o sucesso. A operacionalização do plano de formação pós-graduada, que consta do PNFQ, tem de se efectuar com as universidades, sob a forma de contratos, de acordo com o avanço já alcançado em certos domínios, mas assegurando-se condições efectivas para a sua realização. Temos de sair de um plano abstracto para um plano realista, concreto e exequível.

 

7. Ciencia.ao: Qual a sua visão sobre o estado actual do financiamento da CTI em Angola? O que pode ser feito para melhorar?

Não podemos dizer que há financiamento para a CTI em Angola. Sem uma agência, independente, que seja dotada de fundos públicos para que de um modo regular e transparente possibilite a submissão de projectos de investigação para a obtenção de financiamento, através de editais, não teremos condições para modificar substancialmente o quadro actual. Naturalmente que os investigadores têm a obrigação de estar atentos s fontes de financiamento externo para concorrer no quadro de parcerias internacionais, mas tem de haver um montante de despesa pública, devidamente identificado, para a investigação científica. Aliás, é uma recomendação da UNESCO. 

 

8. Ciencia.ao: Julga que existem instrumentos suficientes (por exemplo revistas científicas nacionais, conferências nacionais, etc.) para que os investigadores possam publicar os seus trabalhos? Se não, o que se pode fazer para melhorar?

Ao nível nacional, variando de uma região académica para outra, existem muitas iniciativas de fóruns para apresentação e discussão de trabalhos científicos, nas mais diversas áreas. No entanto, tal como referi atrás, a falta de recursos para a investigação limita a quantidade e a qualidade dos trabalhos. A divulgação e a publicação de trabalhos científicos tem custos que geralmente dificultam ou mesmo inviabilizam estas acções.

 

9. Ciencia.ao: O que pensa da avaliação às instituições de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação, e aos respectivos investigadores?

A avaliação efectuada com rigor é imprescindível para a identificação das debilidades das instituições e dos recursos humanos e para a planificação e execução de acções prioritárias para a paulatina superação.

 

10. Ciencia.ao: Enquanto investigadora, quais as suas linhas de investigação? 

  • Genética das doenças complexas
  • Educação Médica

 

11. Ciencia.ao: Enquanto investigadora, quais os principais projectos de investigação científica que já realizou, estão em curso ou planeia realizar?

  • Genética da malária cerebral – factores genéticos de susceptibilidade e resistência em crianças angolanas (Hospital Pediátrico David Bernardino) - realizado
  • Malária e gravidez no Hospital Geral de Benguela – factores clínicos e laboratoriais – realizado
  • Malária falciparum em grávidas na província de Benguela: as lesões placentárias, a resposta imunológica e os marcadores de susceptibilidade genética à infecção placentária – aprovado pelo PLANCTI e a aguardar financiamento

 

12. Ciencia.ao: Como investigadora, que avaliação faz da investigação científica no seu ramo? 

Existe um número crescente de publicações científicas sobre factores genéticos de susceptibilidade/resistência à malária em populações africanas, procurando a identificação de bases moleculares da fisiopatologia com o objectivo de melhorar a terapêutica e contribuir para a concepção de vacinas contra a malária. 

 

13. Ciencia.ao: Tem apresentado à sociedade os resultados das suas investigações? Se sim, como?

Os resultados da investigação têm sido apresentados em jornadas científicas, congressos nacionais e internacionais e em revistas científicas com revisão por pares. 

 

14. Ciencia.ao: Na sua óptica, como deve ser a relação entre as Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e as Instituições de Ensino Superior? Verifica-se esta prática actualmente?

Deve ser uma relação de parceria, complementaridade e cooperação com vista ao desenvolvimento. Esta prática é imperceptível.

 

15. Ciencia.ao: Em termos de cooperação científica, como avalia o estado do país, e da sua Instituição em particular?

Já são evidentes sinais animadores de integração das instituições angolanas vocacionadas à investigação científica em redes de cooperação internacional, sobretudo para a realização de projectos conjuntos e submissão para a obtenção de financiamento. As Unidades Orgânicas da Universidade Agostinho Neto (UAN) têm contribuído para esta integração em redes internacionais, com outras universidades e institutos de investigação científica, quer para a criação de programas de mestrado e de doutoramento na UAN, quer para a concretização de projectos de investigação. Todavia, os resultados deste esforço estão ainda longe de serem os desejáveis, mas os que já se obtiveram são encorajadores para o incremento destas acções de cooperação.

 

16. Ciencia.ao: Que importância atribui ao Conselho Nacional de CTI e ao Conselho Superior de CTI?

Lamentavelmente, na prática, não são perceptíveis os seus sinais de funcionamento.

 

17. Ciencia.ao: Que conselhos poderá dar aos jovens investigadores?

Que procurem estar integrados em rede com investigadores de outras instituições nacionais e estrangeiras, se esforcem por manter o conhecimento actualizado sobre os progressos da investigação, tecnologia e inovação nas suas áreas de interesse e que procurem espaços para apresentação de artigos científicos e de debate científico. 

  

18. Ciencia.ao: Qual a missão da UAN?

A UAN tem por missão a formação integral dos seus estudantes, a produção, difusão e transferência do conhecimento científico, tecnológico e cultural, em favor das comunidades, de acordo com os mais altos padrões internacionais, tendo em vista contribuir para a aprendizagem ao longo da vida e proporcionar valor económico, social, político e cultural à Sociedade.

 

19. Ciencia.ao: Resumidamente, qual o actual quadro da UAN em números?

  • Proporção de docentes em tempo integral em 2015: 79%
  • Número de docentes em 2014: mais de 900 (aproximadamente 370 Licenciados, 350 Mestres e 250 Doutores)
  • Número de cursos de Mestrado em 2014: 32
  • Número de Estudantes matriculados em 2014: Mais de 20000.
  • Número de Graduados em 2014: 1485

 

20. Ciencia.ao: Quais as principais dificuldades na gestão da UAN?

De acordo com o  documento "Diagnóstico da Situação – Análise SWOT UAN - 2016", há necessidade, entre outros, de intervenção no seguinte:

  • Recursos humanos
  • Avaliação sistemática e consequente do desempenho docente 
  • Sistema de garantia de qualidade
  • Plataformas de gestão informatizada
  • Integração entre a formação, investigação e extensão
  • Comunicação institucional
  • Balanço e avaliação regular das acções resultantes dos protocolos assinados 
  • Prática da Investigação Científica 
  • Editais e financiamentos públicos sistemáticos para candidatura a projectos de investigação 
  • Acções da universidade na comunidade 
  • Dispersão geográfica das infraestruturas das Unidades Orgânicas 

 

21. Ciencia.ao: Como contactar a UAN?

Morada: Rua Direita da Camama e Rua do Estádio 11 de Novembro, Município de Belas, Luanda-Sul – Angola, CP. 815. 

Portal: https://www.uan.ao

 

22. Ciencia.ao: Algo mais que gostaria de acrescentar ou recomendar?

É fundamental que se reforce a capacidade institucional das instituições de ensino superior para a ciência, tecnologia e inovação com programas específicos de desenvolvimento, devidamente financiados pelo Executivo Angolano.

 

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O “Clamor” da Ciência, Tecnologia e Inovação por um Espaço na Comunicação Social

Em baixo, da esquerda para a direita: Gabriel Luís Miguel, Benedito Kayela, Pinto Tunga, Armindo Pedro da Conceição, Domingos da Silva Neto.
Em cima da esquerda para direita: Pedro Maye Mbemba, Gabriel Patrício, Ulisses de Jesus, Eusébio Panzo, Mutebi Ruange, Alexandre Cose.

 

A relação bilateral entre a ciência e a comunicação social é um dos caminhos a trilhar para que os avanços científicos sejam divulgados à sociedade actual. Ambas devem andar de mãos dadas e não timidamente retraídas a questões burocráticas, como quem deve dar espaço a quem.

 “A Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicação Social” foi o último tema do ciclo de palestras do Café com Ciência e Tecnologia no Centro Tecnológico Nacional (CTN), edição 2016, do passado dia 16 de Dezembro. Os temas voltados ao papel da Ciência, Tecnologia e Inovação no Marketing da Comunicação Social e na Televisão, bem como as Políticas e Estratégias da Ciência, tinham como foco principal abordar a necessidade de a ciência e tecnologia ocuparem um espaço na comunicação social, visto que “a televisão é um instrumento poderoso na persuasão e formatação de ideias. Esta ainda está aquém nos domínios da Ciência Tecnologia e Inovação (CTI), embora esteja timidamente presente através da notícia”, frisou Dr. Alexandre Cose, jornalista e Director dos Conteúdos Institucionais da Televisão Pública de Angola (TPA). 

Relativamente à divulgação da ciência, o Doutor Domingos da Silva Neto, Director Nacional da Ciência e Investigação Científica, considera que a divulgação pressupõe a simplificação das abordagens científicas sem desvirtuar a informação. O mesmo faz uma chamada de atenção no quesito “saber comunicar” por parte dos jornalistas, que na sua opinião carecem de formação no domínio do jornalismo científico para que as abordagens científicas possam ser assertivas.

Por sua vez, o Dr. Ulisses Jesus, Assessor do Conselho de Administração da TPA, salientou que o acesso às novas tecnologias permitem expandir melhor o trabalho da comunicação social. Hoje, é possível ter acesso a qualquer informação, em qualquer parte do mundo com as novas ferramentas e aplicativos. É ainda possível fazer-se uma entrevista mesmo à distância com um dos aplicativos mais conhecidos como o “whatsapp”, cuja qualidade sonora acaba por ser superior aos habituais caça palavras, “tudo o que se faz na comunicação social tem uma base tecnológica, e estas bases nascem com a ciência, tecnologia e inovação”, comentou o Dr. Ulisses de Jesus. Este chama ainda atenção para a importância do marketing institucional pelas instituições que se dedicam à ciência,  acreditando que “se as instituições parassem para pensar e reestruturar a sua função de marketing e comunicação, só teriam ganhos”. Um dos métodos mais eficazes na sua opinião é o uso de mascotes dependendo do público-alvo a atingir. Sendo para isso necessário que haja conteúdo a ser divulgado. Pois, se não houver conteúdo, não há divulgação, sem divulgação a sociedade fica alheia ao conhecimento.

Na voz do moderador da última edição do ano do Café com Ciência e Tecnologia, Dr. Benedito Kayela, “a ciência e a tecnologia estão cravadas no ADN da comunicação”. O que só nos prova que é mais uma razão para que haja total colaboração entre as partes envolvidas, cuja principal função tem como foco o bem-estar da sociedade.

Em síntese, é necessário a união de forças quer das instituições científicas na produção de conteúdos, na aderência a novas formas e a novos códigos de comunicação usados na sociedade, e à força de vontade de divulgar, quer da comunicação social na busca recíproca de conteúdos às instituições de investigação científica, bem como a pronta abertura e auxílio na divulgação de conteúdos científicos.

Foi com esta chamada de atenção que o CTN encerrou o seu programa de palestras denominado Café com Ciência e Tecnologia, na presença de ilustres convidados, estudantes, e amantes do saber que durante o ano partilharam não só os assentos na plateia, como também a mesa do presidium. 

Além da satisfação dos desafios ultrapassados em 2016, permanece a vontade de fazer mais e melhor no ano que se avizinha, para que os frutos da ciência possam ser colhidos por todos.

Bem-haja a Ciência, Tecnologia e a Inovação. Feliz 2017!

 

© Portal ciencia.ao - Djamila Lima e Silvestre Estrela

 

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Bolsa de Estudo para Investigação em Protecção do Ambiente

 

Estão abertas as candidaturas para o programa de bolsas de estudo em Protecção do Ambiente para jovens investigadores de países em desenvolvimento. 

A iniciativa é da Fundação Alexander von Humboldt, instituição alemã, e o programa tem como objectivo permitir que futuros líderes da academia e da indústria implementem, durante um período de estadia de um ano, na Alemanha uma proposta de investigação na área da protecção do ambiente ou da conservação de recursos relacionados com o ambiente.

O desafio global colocado pelas alterações climáticas só poderá ser alcançado através de colaborações internacionais. Por esta razão pretende-se que os futuros decisores dos países em desenvolvimento partilhem conhecimentos, métodos e técnicas com colegas especializados na Alemanha, tendo em conta as questões relativas à aplicabilidade prática nos próprios países.

 

Destinatários

O programa destina-se a profissionais de países em desenvolvimento da área da protecção ambiente ou da conservação de recursos relacionados com o ambiente. Também são elegíveis candidatos com formação em ciências naturais e engenharia, candidatos com experiência em questões jurídicas, económicas, relacionadas com a saúde e sociedade concernentes às alterações climáticas. 

 

Valor da bolsa

O valor da bolsa mensal - dependendo da carreira – varia de € 2.150 (dois mil e cento e cinquenta euros) a  € 2.450 (dois mil e quatrocentos e cinquenta euros) para os bolseiros sem doutoramento e € 2.650 para os investigadores pós-doutorados. Isto inclui um montante fixo de mobilidade e uma contribuição para o seguro de saúde e de responsabilidade civil.

 

Requisitos para candidatura

  • Graduação (Bacharel ou equivalente), com menos de 12 anos anteriormente, a contar até o final do período de candidatura (1 de Março de 2017);
  • Habilidades de liderança demonstradas pela experiência inicial em posições de liderança e / ou referências apropriadas;
  • Experiência de trabalho (pelo menos 48 meses antes do momento da inscrição) ou doutoramento com êxito no domínio da protecção do clima ou da conservação dos recursos relacionados com o clima a partir de 09/2016;
  • Publicações científicas (para candidatos de pós-doutoramento) em revistas com peer-reviewed de acordo com as normas internacionais;
  • Uma declaração detalhada de um anfitrião na Alemanha, incluindo um acordo de tutoria; 
  • Cidadania de um país não-europeu de transição ou em desenvolvimento (ver lista de países no site), que seja também a residência habitual e o local de trabalho do requerente;
  • Muito bom conhecimento de inglês e / ou alemão, documentado por certificados de idioma apropriados;
  • Duas cartas de referência que confirmem a elegibilidade profissional, pessoal, académica, bem como o potencial de liderança do candidato.

 

 Prazo de Inscrição

As inscrições devem ser feitas online. O formulário de candidatura, incluindo todos os documentos adicionais necessários, deve ser apresentado até o dia 1 de Março de 2017.

 

Para mais informações

https://www.humboldt-foundation.de/web/icf.html

 

 

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2ª Edição do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa

O Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa é uma iniciativa conjunta da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), da Editora A Bela e o Monstro e do Movimento 2014, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa. Tem como objectivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos escritores.

 

Candidaturas 

São admitidas candidaturas de concorrentes que sejam pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa, com idade não inferior a 16 anos. No caso dos menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respetivos titulares do poder paternal.

 

Prazos

A participação neste prémio deverá ser feita até às 24 horas do dia 31 de janeiro de 2017, enviando para o correio electrónico Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. os seguintes elementos: 

  • A Obra; 
  • Declaração de Conformidade; 
  • Fotocópia do documento de identificação do autor. 

 

Mais informações

Consultar o regulamento em: http://www.uccla.pt/premio-literario-uccla

 

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