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Universidade Mandume ya Ndemufayo Acolhe XXVIII Encontro da AULP

A Universidade Mandume ya Ndemufayo informa a todos os interessados que irá acolher, de 18 a 20 de Julho de 2018, na cidade do Lubango, província da Huíla, o XXVIII Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP). O Encontro decorrerá sob o lema “Património Histórico do Espaço Lusófono – Ciência, Arte e Cultura”. Académicos de vários países de língua portuguesa apresentarão trabalhos à volta dos seguintes temas: o Património Natural e Científico; o Património Linguístico e Cultural; e o Património Histórico e Artístico.

A AULP é a maior e mais prestigiada associação de Instituições de Ensino Superior, dos Países de Língua Portuguesa, que reúne no seu seio mais de 150 instituições. A Universidade Mandume ya Ndemufayo preside o Conselho de Administração da AULP no triénio 2017 – 2020.

Mais informações em: www.umn.ed.ao ou http://aulp.org/node/114962

Quénia lança satélite de fabricação própria

A República do Quénia lançou, recentemente, a partir do Centro Tsukuba da Agência Espacial do Japão, o seu primeiro satélite de fabricação própria. A fabricação do satélite é obra de cientistas da Universidade de Nairobi, apoiados por especialistas japoneses. Trata-se de um nanossatélite, denominado 1KUNS-PF, com 1.2 kg de massa, dez centímetros de comprimento e dez de altura, capaz de fornecer observação terrestre limitada e transmissão de áudio. De acordo com Peter Mbithi, Vice-Chanceler da Universidade de Nairobi, a equipa de cientistas esperava "fazer história" ao se aventurar na ciência espacial.

 

Utilidade do satélite

Espera-se que o satélite 1KUNS-PF esteja em órbita em 18 meses. O satélite será usado em sectores como o da previsão meteorológica, da vigilância da vida selvagem, da elaboração de mapas de segurança alimentar e da gestão de desastres naturais. O nanossatélite "leva duas poderosas câmaras e microfones que ajudarão a captar imagens e gravar sons antes de as postar na internet", explicou o professor da Escola de Engenharia da Universidade de Nairobi, Mwangi Mbuthia.

A Ministra da Educação do Quénia, Amina Mohamed, descreveu o lançamento do satélite, que custou cerca de 834 mil euros, como um dos mais "notáveis desenvolvimentos científicos do nosso tempo". Na África Subsaariana, apenas o Gana, a Nigéria e a África do Sul contam com satélites em operação no espaço.

 

Futuro promissor

Se o vôo for bem sucedido, os cientistas da Universidade de Nairobi planeiam desenvolver satélites maiores e de alta resolução "com sérios valores científicos e tecnológicos para o país", de acordo com uma declaração divulgada. O Quénia espera agora lançar o seu próprio programa espacial – com o custo de 500 mil a um milhão de dólares por ano –, segundo a universidade.

Os satélites comerciais têm um potencial económico considerável para o Quénia, incluindo mapeamento e uso do solo, previsão do tempo, mapeamento da segurança alimentar, gestão de desastres, monitoramento de fronteiras e da costa, manejo e monitoramento da vida selvagem.

Os cientistas quenianos já estão a colaborar com o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior, com a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) e com a Universidade de Roma, em Itália, para impulsionar a inovação no Quênia.

Mais informação: DW

Comissão da União Africana Lança 2ª Chamada para Submissão de Propostas de Projectos de Investigação

A Comissão da União Africana lança a segunda chamada para submissão de Propostas de Projectos de Investigação, ao abrigo da Fase II do Programa de Financiamento da União Africana, com o prazo até ao dia 31 de Maio de 2018.

Esta chamada tem como objectivos:

  • Apoiar actividades colaborativas de Investigação e Inovação (I&I) que atendam as questões enfrentadas pelos países africanos, contribuir para o desenvolvimento sustentável dos países africanos e a luta contra a pobreza, respeitando as questões éticas e de género;
  • Desenvolver a capacidade da Comissão da União Africana (CUA) para conceber, implementar e monitorizar programas de financiamento de I&I e estabelecer as bases para um programa-quadro credível e respeitável para a I&I que possa atrair fundos adicionais de outras fontes (Membros da União Africana,  estados, outros parceiros e doadores).

A apresentação de propostas responde à implementação da Estratégia para Ciência, Tecnologia e Inovação em África, 2024, que aborda as aspirações identificadas no âmbito da Agenda 2063 e da Prioridade 3 sobre o desenvolvimento humano da parceria União Europeia-África.

As propostas de projectos de investigação devem cingir-se nas seguintes áreas: Segurança Alimentar e Nutricional e Agricultura Sustentável (FNSSA) com especial atenção na Agricultura e Sistemas Alimentares para a Nutrição.

O Financiamento para Investigação da União Africana (AURG) é um dos programas iniciados no Departamento de Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia (HRST) para apoiar uma investigação e desenvolvimento Pan-Africano através de doações e financiamento directo. O programa oferece a oportunidade necessária para usar a Ciência e Tecnologia (C&T) como uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável, construindo e fortalecendo as capacidades de C&T da África.

Para mais informação: https://au.int/en/announcements/20180222/african-union-research-grants-ii-open-call-proposals-2018-edition


Angola Participa da 21ª Sessão Anual da Comissão das Nações Unidas de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, em Genebra, Suíça

Decorre de 14 a 18 de Maio do ano em curso, a 21ª Sessão Anual da Comissão das Nações Unidas de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, em Genebra, Suíça. Participa desta 21ª Sessão Anual a Ministra do Ensino Superior, Ciência Tecnologia e Inovação, Professora Doutora Maria do Rosário Bragança Sambo, que representa Angola na Mesa Redonda de Alto Nível sob o tema “Impacto da rápida mudança tecnológica na consecução dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”.

A Mesa Redonda resulta de uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, A/RES/72/242, em que se solicitou à Comissão de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CSTD) que tivesse em conta o impacto das rápidas mudanças tecnológicas na consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em resposta a este apelo, a Comissão deu início aos trabalhos na tarde de segunda-feira, 14 de Maio.

A rápida mudança tecnológica nos últimos anos tem tido um impacto amplo e às vezes perturbador na economia, na sociedade e no meio ambiente. A mesa redonda de alto nível examinará as oportunidades e os desafios trazidos por tecnologias novas e emergentes em vários campos, como: inteligência artificial, big data, Internet das Coisas, biologia sintética, tecnologias de satélites e drones. A aplicação de algumas dessas tecnologias representa uma oportunidade para abordar os ODS, em particular os objetivos relacionados à saúde, agricultura, educação e inclusão financeira. Enquanto isso, são colocados novos desafios para os formuladores de políticas e para a sociedade, já que podem atrapalhar os mercados de trabalho, exacerbar as desigualdades e levantar questões éticas.


A Mesa Redonda de Alto Nível incluirá líderes globais na fronteira de seus campos para dialogar com os formuladores de políticas, organizações internacionais e outras partes interessadas sobre como beneficiar de tecnologias novas e emergentes e mitigar riscos. Os formuladores de políticas de alto nível terão a oportunidade de identificar políticas e estratégias efectivas na área de ciência, tecnologia e inovação (CTI) para preparar as sociedades para rápidas mudanças tecnológicas, compartilhar experiências no nível nacional e identificar áreas para cooperação internacional.

Mais informação: http://unctad.org/en/pages/MeetingDetails.aspx?meetingid=1670

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