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Ibuprofeno Pode Causar Infertilidade Masculina

Um estudo desenvolvido por investigadores franceses e dinamarqueses, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) – e retomado pelo jornal de Portugal, o Público, conclui que o ibuprofeno tem um impacto negativo nos testículos e pode levar à infertilidade masculina e a complicações como depressão, disfunção eréctil e doenças cardiovasculares.

O ibuprofeno é um fármaco com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas, pertencendo ao grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINE). Está indicado para o tratamento sintomático das seguintes situações:

  • Em reumatologia - osteoartrose, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, reumatismo extra-articular;
  • Como analgésico - dor pós-traumática (entorses, contusões, luxações, fraturas), dor pós-cirúrgica (cirurgia geral, episiotomia, extração dentária), odontalgia, dismenorreia, dor ligeira a moderada, cefaleias;
  • Como antipirético - febre de diversas etiologias.

No estudo – em que participaram 31 homens, com idades entre os 18 e os 35 anos – os investigadores aperceberam-se de que a administração de ibuprofeno alterava o sistema endócrino (responsável pela secreção de hormonas) e resultava no desenvolvimento de hipogonadismo, um problema frequente nos idosos que diminui a actividade funcional dos testículos que pode levar à infertilidade e a outras complicações.


Menos testosterona

Além de ser dos comprimidos mais fortes, o analgésico e antipirético ibuprofeno é um dos mais tomados para “dores, febre, artrite”, sendo “muito usado por atletas”, diz o estudo, razão pela qual considera esta investigação não só interessante, como também relevante para a saúde reprodutora masculina.

Dos 31 voluntários do estudo (uma amostra que ainda é pequena), foram seleccionados 14, a quem foi dada uma dose diária de ibuprofeno semelhante à que tomam alguns atletas, tanto profissionais como amadores: 600 miligramas duas vezes por dia, explicou Bernard Jégou à CNN. Aos restantes 17 voluntários, foi dado um placebo. A dose média diária recomendada varia entre 1200 e 1800 miligramas, tomados com um intervalo de oito horas.
Naqueles que tomaram o fármaco, foi possível ver que as suas hormonas luteinizantes (que estimulam as células de Leydig a produzir testosterona) passaram a estar associadas ao nível de ibuprofeno que circulava na corrente sanguínea. E o nível de testosterona, a principal hormona sexual masculina, também diminuiu, um sinal de testículos disfuncionais. Além de produzirem os espermatozoides, os testículos segregam a testosterona, responsável, na idade adulta, pela fertilidade e pela libido do homem.

Bernard Jégou acredita que os efeitos são reversíveis em homens que tenham tomado ibuprofeno durante curtos períodos de tempo, mas não sabe até que ponto é que os efeitos poderão ser revertidos em quem toma a substância há mais tempo, o que volta a gerar preocupação com quem os toma quase diariamente. O investigador refere que é necessário mais investigação na área para responder a muitas das questões que ainda ficaram pendentes. “Mas o alerta está dado”, disse ainda à CNN. “Se isto servir para lembrar as pessoas de que estamos a lidar verdadeiramente com fármacos – e não com coisas que não são perigosas – é uma coisa boa”, disse o investigador.

Mais informações em: https://www.publico.pt/2018/01/09/ciencia/noticia/ibuprofeno-pode-causar-infertilidade-masculina-e-outras-complicacoes-1798749

Fundação Calouste Gulbenkian Anuncia Candidaturas para a Submissão de Projectos de Investigação em Estudos Avançados em Língua e Cultura Portuguesas

A Fundação Calouste Gulbenkian informa que estão abertas, até ao dia 30 de Novembro de 2018, as candidaturas para submissão de Projectos de Investigação em Estudos Avançados em Língua e Culturas Portuguesas, com incidência nas seguintes áreas: Linguística, Filologia e Didáctica do Português, História, Estudos Artísticos, Literatura, Filosofia e Estudos Culturais.

Serão considerados projectos que visem estimular a inovação e a experimentação, a investigação original e o desenvolvimento de novas metodologias de trabalho e que constituam exemplos de boas prácticas susceptíveis de serem replicadas de forma sistemática por outras iniciativas similares.

Elegibilidade
Instituições públicas ou privadas de ensino superior, centros de investigação e outras entidades afins.

Duração
Os projectos devem, obrigatoriamente, iniciar-se nos 12 meses subsequentes à data da comunicação do apoio. O período de execução do projecto não deverá ultrapassar os 12 meses, contados a partir da data prevista para o respectivo início.

Mais Informações
Para mais informação ou para ter acesso ao regulamento, clique aqui ou consulte: https://gulbenkian.pt/grant/projetos-investigacao/

Instituições de Ensino Superior Angolanas Não Fazem Parte de Nenhum Ranking Académico

Rankings das Instituições de Ensino Superior

Considerando que de forma recorrente surgem notícias sobre a presença de Instituições de Ensino Superior (IES) angolanas em classificações (rankings) internacionais, que têm causado alguma confusão, o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) vem esclarecer o seguinte:

1. A classificação das IES é a principal ferramenta utilizada internacionalmente para comparação dos respectivos desempenhos, embora não existam rankings perfeitos;

2. Existem vários rankings de IES, sendo que uns são académicos e outros não, dependendo dos indicadores utilizados;

3. Os rankings académicos baseiam-se nas principais missões das IES: Ensino, Investigação, Transferência de Conhecimento e Perspectiva internacional. Os não académicos baseiam-se tipicamente na presença das IES na Internet, através dos seus portais;

4. Os rankings mais conceituados (ex. ARWU-Shanghai, Times Higher Education e QS) são académicos. Contudo, os não académicos (ex. Webometrics e uniRank) têm a sua importância uma vez que actualmente a presença na Internet é um indicador da popularidade de uma instituição;

5. A presença das IES nos rankings académicos internacionais conceituados permite:

  • Aumento da visibilidade e credibilidade;
  • Monitorização de desempenho, facilitando a comparação a nível internacional;
  • Atracção de melhores estudantes/professores/investigadores;
  • Arrecadação de fundos;
  • Influência na concepção de políticas/reformas de governos;
  • Divulgação de dados académicos/científicos;
  • Colaboração internacional.


6. A nível mundial, em 2017, os Estados Unidos da América lideraram destacadamente os principais rankings, seguidos pelo Reino Unido;

7. Ao nível de África, a África do Sul é líder incontestável em qualquer um dos rankings académicos acima referidos, sendo que, no geral, é seguida pelo Egipto. A Universidade de Cape Town, da África do Sul, foi considerada em 2017 a melhor universidade africana, ocupando a posição 148 a nível mundial, no ranking Times Higher Education;

8. Importa salientar que Angola ainda não está presente em nenhum ranking académico internacional conceituado, estando apenas presente em rankings não académicos. Assim, as IES angolanas devem envidar esforços no sentido de constarem nos referidos rankings;

9. Destaca-se ainda que, dada a natureza dos indicadores utilizados ser completamente diferente, existem discrepâncias significativas entre os rankings académicos e os não académicos. Por exemplo, no uniRank a melhor IES africana é a Universidade de Pretória, ocupando a posição 254 a nível global, enquanto que esta mesma IES ocupa uma posição superior a 500 em qualquer um dos referidos rankings académicos. Ou seja, o uniRank é um ranking não académico, classificando apenas a presença das IES na Internet.

10. Neste contexto, o MESCTI e seus parceiros sociais continuarão a trabalhar no sentido de se incutir mais qualidade (eficiência e eficácia) nos processos de ensino, investigação científica, extensão e internacionalização das suas instituições, em consonância com o rigor dos padrões internacionalmente aceites, de forma a que Angola possa aspirar incluir as suas IES nos conceituados rankings académicos internacionais.


Luanda, 17 de Janeiro de 2018.

Nota:

Para mais informação clique aqui para baixar uma Apresentação (.pdf) sobre o assunto, feita no Conselho Nacional de Ensino Superior, realizado em Dezembro de 2017.

INAGBE Abre Candidaturas a Bolsas de Estudo Externas de Graduação e Pós-Graduação

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) comunica que estão abertas, até ao dia 31 de Março, as candidaturas a Bolsas de Estudo Externas a nível de Graduação(Licenciatura) e Pós-Graduação (Mestrado e Doutoramento), referente ao ano 2018, de acordo com o Decreto Presidencial 165/14, de 19 de Junho.

 

Candidaturas

As candidaturas devem ser feitas, presencialmente, nas instalações do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), sito na Rua do MAT, Complexo Administrativo Clássicos de Talatona, 4º edifício, 2º andar, município de Talatona, província de Luanda.

 

Requisitos para obtenção de Bolsa de Estudo Externa de Graduação:

  • Ter nacionalidade Angolana;
  • Não ter idade superior a 22 (vinte e dois) anos;
  • Ter média não inferior a 14 (catorze) valores, particularmente nas disciplinas nucleares;
  • Não ter interrompido o ciclo de formação, após a conclusão do 2° Ciclo do Ensino Secundário, por um período superior a um (1) ano;
  • Ter comportamento moral, cívico e patriótico.

 

Documentos Necessários:

  • Uma (1) fotografia do tipo passe;
  • Fotocópia do Bilhete de Identidade, acompanhado do original;
  • Duas (2) fotocópias do Certificado, com as notas descriminadas, e acompanhadas do original para confirmação;
  • Fotocópia do Passaporte (páginas 1, 2 e 32), com validade superior a dois anos (opcional);
  • Fotocópia do Certificado Internacional de Línguas (opcional).

 

Requisitos para obtenção de Bolsa de Estudo Externa de Pós-graduação:

  • Ter nacionalidade Angolana;
  • Não ter idade superior a 35 (trinta e cinco) anos, para cursos de Mestrado, e de 45 (quarenta e cinco) anos, para o curso de Doutoramento;
  • Ter experiência profissional comprovada na área de conhecimento em que se formou e em que pretende fazer o Mestrado ou Doutoramento;
  • Ter comportamento moral, cívico e patriótico.

 

Documentos Necessários:

  • Requerimento de solicitação de Bolsa de Estudo Externa dirigido à Directora Geral do INAGBE;
  • Plano previsional de formação da Instituição em que o candidato está vinculado, aprovado pela mesma, caso seja aplicável;
  • Fotocópia da folha de salário ou título de vencimento, caso seja aplicável;
  • Memória descritiva do ante-projecto de investigação científica, contendo a temática, os objectivos, a justificação, a relevância, a fundamentação teórica, a metodologia de investigação e o cronograma de execução da investigação;
  • Documentos comprovativos de conclusão de Licenciatura ou Mestrado devidamente homologados pelo Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES);
  • Uma (1) fotografia do tipo passe;
  • Fotocópia do Bilhete de Identidade, acompanhado do original;
  • Fotocópia do Passaporte (páginas 1, 2 e 32), com validade superior a dois anos;
  • Fotocópia do Certificado Internacional de Línguas (opcional).

 

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