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Alexandre Cose

Alexandre Cose

Há mais de 268.000 toneladas de plástico a boiar nos oceanos

Uma garrafa de plástico enterrada na areia da praia, que surge na maré baixa, pode servir como uma imagem simbólica do lixo esquecido nos oceanos. Mas não mostra a verdadeira dimensão deste problema ambiental. Uma equipa de investigadores serviu-se de centenas de medições nos oceanos e de um modelo de distribuição marinha do plástico, e calculou que existem 5,25 milhões de milhões de pedaços de plástico de diferentes dimensões a boiar na Terra. Segundo escreve O Público, ao todo, este lixo deverá pesar cerca de 288.940 toneladas, segundo um estudo publicado na quarta-feira na revista PLOS ONE.

Os plásticos acumulados nos oceanos têm várias consequências ambientais. Os peixes, os mamíferos e outros animais marinhos podem confundir os pedaços de plástico com alimentos e acabam sufocados ao tentarem comê-los. As redes de pesca podem prender e ameaçar a vida de mamíferos, aves e tartarugas, assim como de animais que vivem no leito do oceano.

Por outro lado, os plásticos que se vão acumulando no mar são uma fonte de substâncias químicas tóxicas que podem matar a fauna marinha. As substâncias que compõem o plástico acumulam-se ainda nos tecidos dos animais que os consomem e são assim transferidas na cadeia trófica, de predador em predador, até chegarem aos humanos.

O Professor Bwé Percorreu o país inteiro em 8 meses

“Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação” chega ao fim com um balanço a dar a conhecer ao país hoje à tarde, durante uma conferência de imprensa, no Hotel Epic Sana, em Luanda.

O evento a ser orientado pela Ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira  vai ainda juntar os ministros da Educação, Dr. Mpinda Simão e das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Dr. José Carvalho da Rocha.

Este foi um ambicioso projecto do Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), que contou com a especial parceria do Ministério da Educação, que percorreu escolas, nas 18 províncias de Angola, com o objectivo de estimular nos jovens o gosto e o entusiasmo pelo conhecimento científico.

“Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação” é um programa sociocultural, que integrou a apresentação de peças de teatro nas escolas, para demonstrar aos jovens que as áreas das ciências e tecnologia são opções de carreira muito válidas e que devem ser consideradas para a escolha das suas profissões, no futuro.

Ao longo de oito meses, as equipas do programa levaram a mais de 100 mil alunos, em todo o País, a apresentação da peça teatral –“Quando eu crescer eu vou ser…” que foi a componente mais forte deste programa educativo.

Durante cerca de 30 minutos, dois actores representavam personagens da idade dos alunos, e um terceiro actor fazia o papel de um ilustre cientista angolano, o Professor Bué. A peça permitiu uma interacção cultural, divertida e muito dinâmica.

Outro ponto importante do projecto passou também pelo lançamento de um concurso entre escolas, a nível nacional, que desafiou os alunos a escreverem uma redacção, com o tema: “O que quero ser quando for grande e porquê”. Hoje iremos também premiar os alunos vencedores deste concurso, que vão estar presentes no evento desta Quinta-feira, vindos de todas as províncias de Angola.

Este foi um programa inovador, que nasceu da inspiração da Ministra da Ciência e Tecnologia, Professora Dra. Maria Cândida Pereira Teixeira, para encontrar formas inovadoras de promover o conhecimento científico e tecnológico, em Angola.

 

 

Alexandre Cose

 

 

 

 

 

Ciência nas Escolas - É hora de balanço.

A Ministra da Ciência e Tecnologia, Profª Doutora, Maria Cândida Pereira Teixeira, vai proceder ao balança do projecto Ciência e Tecnologia nas Escolas, sob o lema: “Uma Viagem ao Mundo Da Ciência, Tecnologia e Inovação”, que será realizado no dia 11 de Dezembro, pelas 14:30, no Hotel Epic Sana, em Luanda.

Este programa sociocultural, com uma inovadora metodologia pedagógica, foi concebido para estimular os jovens para as opções de carreira nas áreas de Ciências e Tecnologia, tendo em conta o importante impacto que este Sector assume no desenvolvimento futuro de Angola.

O Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 inicia um novo ciclo na história e no planeamento de uma nova Angola. Este período temporal é fundamental para o futuro do País. Angola entrou agora numa fase de modernização, tendo como base a estabilidade, o crescimento e a valorização dos angolanos.

O desenvolvimento científico e o tecnológico são um dos mais importantes pilares da fundação de uma sociedade moderna, na qual a inovação se torna um factor crítico de sucesso.

 

Centro de Documentação e Informação do MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Presidente do MPLA valoriza evolução das tecnologias de informação

O Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, valorizou nesta quinta-feira, em Luanda, a evolução das tecnologias de informação, considerando que já se afirma que nos encontramos às portas de uma nova era da democracia, designada de "democracia directa electrónica".

Discursando na abertura do V Congresso Extraordinário do MPLA, José Eduardo dos Santos frisou que “esta há-de permitir garantir maior participação e representatividade, já que os cidadãos podem ser consultados de forma mais imediata e regular na aprovação e adopção das grandes decisões nacionais”. 

Segundo o presidente, até chegar a evolução tecnológica, o MPLA deve trabalhar com os meios de que dispõe, a fim de congregar no seu seio as massas populares, tendo em conta que não se trata de um partido meramente eleitoralista. 

“Isto é, não encaramos as eleições como o único objectivo do nosso partido, embora seja o meio constitucionalmente aceite para se chegar ao exercício do poder político”, declarou José Eduardo dos Santos ao dirigir-se perante mais de duas mil pessoas, entre delegados e convidados.

Disse que o MPLA tem em vista outros fins definidos desde a sua fundação, há mais de cinco décadas, e que são perenes, porque constituem a sua essência enquanto partido político. 

“Refiro-me à independência e unidade da nação, à defesa constante e primordial dos interesses do povo angolano, à justiça social, à manutenção da paz, ao progresso, ao desenvolvimento e à consolidação da democracia”, asseverou.

Estes são princípios e valores que exigem, de facto, que no actual contexto histórico o MPLA estreite as suas relações com o povo angolano, cimente e consolide os laços que o unem aos diferentes sectores, estratos e camadas da sociedade angolana, a fim de persuadir e orientar a vontade dos cidadãos, garantindo o apoio popular no pleito eleitoral e no exercício do poder, prosseguiu.

“ O MPLA deve, por isso, adoptar políticas concretas que levem a maioria da população a rever-se nelas ou a identificar-se com as mesmas, porque traduzem os seus anseios e contêm a solução dos seus problemas, quer imediatos, quer a médio e longo prazo”, sublinhou.

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