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Inventores angolanos na Feira de Ideias de Nuremberga com grandes desafios

Começou nesta Quinta-feira, 29 de Outubro, em Nuremberga, Alemanha, mais uma edição anual da tradicional Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos. Movidos pela clara ambição de bom desempenho numa das mais antigas e respeitadas exposições mundiais e ciência e tecnologia, jovens inventores angolanos estão presentes para desafiar os seus próprios limites num certame onde a excelência , a ousadia e a qualidade são somente o primeiro factor competitivo.  

Depois de conquistarem dez medalhas numa edição e de serem eleitos para o palco de “invenções especiais”, os expositores angolanos chegaram ainda a ver, no ano passado, a bandeira nacional entre 12  outras, da página oficial da Feira de Idéias, Invenções e Novos Produtos (iENA).

À julgar pelo que há de projectos, este ano, a apresentar na feira que decorre até ao dia 01 de Novembro, o país pode esperar dos seus representantes proeza igual ou superior a do iENA2014, onde cinco projectos foram escolhidos para o palco reservado às "Invenções especiais interessantes".

Todos os anos, a organização escolhe países com certa reputação no evento, para apresentar projectos considerados especiais.

Angola que participa da Feira há já 6 anos foi selecionada para proceder a essa apresentação, em cenário especial criado pela organização para prestigiar as chamadas criações especiais.

Os cinco temas apresentados pelos angolanos tinham sido escolhidos num universo de mais de 700 expositores que representam 32 países de todos os continentes.

Nesta mesma edição foi oficialmente apresentada a bandeira de Angola entre as 12 da página oficial do evento e, de acordo com o coordenador da comitiva angolana, Gabriel Luís Miguel, a exposição da bandeira de Angola, ao lado da dos EUA, China, Malásia, Índia, Alemanha, Suíça, Eslovénia, Coreia do Sul, Irão, Reino Unido e Turquia, resultou das participações regulares e com sucesso do país no evento.

Este sucesso, acrescentou o responsável na ocasião, deve-se às antecâmaras que o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) vem realizando em todas as províncias do país para captar os melhores trabalhos ligados à criação e à inovação.

O grande feito nesta ano foi a meta nunca antes alcançada, a conquista de dez medalhas numa única edição, das quais duas de ouro, cinco de prata e três de bronze.

As medalhas de ouro foram conquistadas pelo Centro de Informação de Medicamentos e Toxicologia  (CIMETOX) da Faculdade de Medicina da Universidade Lueji A'Nkonde, com o projecto de produção do primeiro soro antiofídico e a empresa de sistemas informáticos SISTEC com a sua estação de voto electrónica.

As medalhas de prata foram conquistadas pelos inventores free-lancers Inácio Simão e Manuel Henriques Bongo com a mala para carregar telemóveis e outros dispositivos electrónicos e a cadeira de rodas movida por painel solar, respectivamente.

As outras medalhas de prata foram ganhas por Alberto Wapota, com o projecto E-tchoto ou Ondjango electrónico, pelo inventor Valeriano Marcelino, com o projecto sobre sistema de controlo de iluminação pública e o inventor Rouget Fundora, com o jogo tradicional Kiela em formato computarizado.

Já as medalhas de bronze foram ganhas pelos inventores Marcolino Cangajo, Lufialuiso Sampaio Velho, com projectos como a passadeira electrónica e sistema de emergências médicas. Já a Universidade Agostinho Neto (UAN) foi medalhada na categoria de Universidades.

Nesta 66ª edição, o país esteve representado com 17 projectos concorrentes, dos quais 16 da área da Mecatrónica e um da Toxicologia. Angola participava pela sexta vez na feira de IENA, espaço onde tem conquistado um total de 38  medalhas, dentre as quais seis de ouro, quinze de prata e dezassete de bronze.

Para a edição 67ª Angola se fará representar com 10 inventores e 19 projectos, nomeadamente, “o aparelho para evitar derrame de petróleo nos oceanos”, “Vortex One”, “Bicicleta Multifuncional”, “dispositivo multifuncional para deficientes físicos, visuais e doentes”, “De lixo ao luxo”, “Veículo Nahary” e “Sistema Integrado de Emergências Médicas de Angola (SIEMA)”.

Constam também deste leque “avaliação anónima dos exames”,  “palanquinha”, “Carpooling”, “Sistema de informação de eventos”, “SPA-Pro”, “Sistema Integrado de Regulação do Trânsito de Angola (SIRETA)”, “ISUTIC do futuro”, “Anti Mata-Aula”, “Estratégia para a prevenção das mordeduras de serpentes em Angola”, “Projecto sobre estudo de Venenos e Envenenamentos de Serpentes de Angola”, “Vigicimetox” e “Drogisoft Software”.

 

Alexandre Cose

em Nuremberga

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Estão abertas bolsas de pós-graduação em ciências para o desenvolvimento – para os PALOP e Timor-Leste

Encontra-se aberto o Concurso de Admissão para 12 (doze) bolsas de doutoramento, ao abrigo da edição de 2016 do Programa de pós-Graduação Ciência para o Desenvolvimento (PGCD), organizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) com o apoio do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação (MESCI) de Cabo Verde e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) de Portugal.

As bolsas são destinadas a estudantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe ou Timor Leste.

O programa desenrola-se em duas fases: a primeira fase, de 8 meses, terá lugar em Cabo Verde e será de aulas e seminários dados por especialistas mundiais. A segunda fase, de 40 meses, será para desenvolvimento de projectos de investigação que possam dar origem a teses de doutoramento. Esta segunda fase terá lugar em centros de excelência em Portugal. No final deste período os alunos terão de regressar aos países de origem.

No âmbito dos acordos celebrados cabe à Comissão Directiva seleccionar os estudantes que usufruirão das bolsas financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, sendo que os contratos de bolsa de investigação são celebrados directamente com esta.

A duração da bolsa é de 8 meses. No final dos 8 meses será atribuída uma bolsa de doutoramento, anual, renovável até ao máximo de 40 meses aos alunos seleccionados pela Comissão Directiva que tenham aproveitamento durante a duração do Programa.

Só serão aceites as candidaturas submetidas através do formulário online, disponibilizado no site do programa em www.igc.pt/pgcd/pt/applications

Os candidatos a seleccionar deverão cumprir os seguintes requisitos:

Das bolsas atribuídas no âmbito do presente concurso, 10 (dez) serão financiadas por verbas do Orçamento de Estado do Ministério da Educação e Ciência de Portugal, ao abrigo do Estatuto do Bolseiro de Investigação Científica, do Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT, e 2 (duas) serão financiadas pelo MESCI de Cabo Verde, ao abrigo do Acordo de Cooperação entre o MESCI e o IGC para o PGCD. Em tudo não previsto no Aviso de Abertura é aplicável o Regulamento do PGCD.

O período de candidaturas estende-se até ao dia 12 de Novembro de 2015.

Mais informações sobre o programa e procedimentos de candidatura podem ser obtidos em www.igc.pt/pgcd.

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