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Malanje vai acolher próximo curso sobre Ética na Ciência.

O Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), do Ministério da Ciência e Tecnologia, realiza, em Fevereiro de 2016, na província de Malanje, o segundo curso básico sobre "Ética na investigação científica - desafios para Angola", em parceria com a Universidade Lueji A`Nkonde.

A informação foi avançada ao Jornal de Angola pelo director-geral do CNIC, Armando Valente, depois do encerramento do primeiro curso básico, realizado em Luanda, no qual participaram 72 pessoas, entre as quais investigadores, académicos e representantes de ordens profissionais.

Armando Valente salientou que, nesta fase, o objectivo do Ministério da Ciência e Tecnologia é “formar o capital humano suficiente para que responda aos desafios da Comissão Nacional de Ética na Investigação Científica”, que vai ser criada no próximo ano.

O director do CNIC pediu aos quadros que participaram na primeira acção formativa que sirvam de elementos catalisadores para que o processo de introdução da ética na investigação científica seja uma realidade em Angola.

 

Curso de mestrado

O responsável reafirmou ser intenção do Ministério da Ciência e Tecnologia promover formação a nível de mestrado e doutoramento destinado aos quadros que queiram dedicar-se à investigação. Armando Valente informou que estão no exterior do país três bolseiros a fazerem pós-graduação em matéria ligada à ética na investigação científica.

Armando Valente disse que a criação da Comissão de Ética na Investigação Científica visa fazer com que o investigador seja honesto, transparente, declare as fontes da sua informação e respeite os seres vivos e ecossistemas envolvidos na sua investigação.

“Os actos de formação não vão parar, porque precisamos de continuar a aprimorar as competências dos recursos humanos nas matérias sobre ética científica”, salientou Armando Valente.

 

Comissão impõe regras

O director do Centro Nacional de Investigação Científica declarou que a Comissão Nacional de Ética Científica, quando for criada, vai impor as regras e procedimentos nas investigações científicas e tecnológicas que envolvam seres vivos.

Está também prevista, acrescentou Armando Valente, a criação de subcomissões técnico-científicas por especialidade.

No período colonial, o Centro Nacional de Investigação Científica tinha o nome de Instituto de Investigação Científica de Angola.

 

Walter António (Jornal de Angola)

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Inventores angolanos homenageados em Luanda pelas medalhas de Nuremberga

A ministra da Ciência e Tecnologia,  Cândida Pereira Teixeira presidiu uma cerimónia de homenagem aos inventores angolanos que participaram na 67.ª edição da Feira de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA), realizada de 29 de Outubro a 1 de Novembro de 2015, em Nuremberga, Alemanha.

Na edição deste ano, Angola conquistou dez medalhas, das quais duas de ouro, cinco de bronze e três de prata. Durante a feira, a Federação de Inventores de Taiwan distinguiu Angola com quatro medalhas de ouro.

Intervindo durante a cerimónia, a ministra da Ciência e Tecnologia revelou que o seu departamento tem registados, desde 2009, um universo de 194 inventores angolanos. Destes, 158 do sexo masculino e 36, do sexo feminino.

O Ministério está a promover uma maior participação do género feminino na Ciência, Tecnologia e Inovação, Segundo revelou, isto, através de programas específicos.

Entre os inventores/criadores registados pelo Ministério, 80 por cento frequentam o subsistema de ensino geral e 20 por cento estudam em universidades.

Em relação às áreas de aplicação, 60 por cento dos inventores trabalham em electrónica e tecnologias de informação e comunicação, cerca de 20 por cento em mecatrónica e os restantes estão distribuídos nas áreas da arte, biologia e medicina.

Quanto à distribuição por províncias, cerca de 83 por cento dos inventores residem em Luanda.

Cândida Pereira Teixeira disse que o Ministério da Ciência e Tecnologia continua a trabalhar com diferentes parceiros no sentido de produzir protótipos e objectos importantes para as soluções dos problemas das sociedades.

O Governo tem trabalhado com diferentes parceiros nacionais e internacionais em programas e projectos alinhados com a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, que têm dado oportunidade aos jovens para desenvolverem as suas ideias.

O inventor angolano Mabiala Damasco, falecido no ano passado, foi homenageado a título póstumo.

A Associação dos Inventores da Europa (AIE) decidiu atribuir-lhe uma medalha de bronze pela “grande utilidade para a sociedade do protótipo que criou”, concebido para fazer a queima de um tipo de semente do Norte de Angola que pode vir a tornar-se importante no combate à cárie.

O protótipo pode vir a ser aproveitado por uma conhecida multinacional que produz pasta dentífrica para combater a cárie dentária.

Desde 2009 que inventores/criadores angolanos participam em Nuremberga, numa das maiores feiras de invenções do mundo, perfazendo, até hoje, um total de 48 medalhas conquistadas, sendo 8 de ouro; 18 de prata e 22 de bronze, com o registo de uma média de 6,8 medalhas por ano. É um claro sinal de atitude de conquista e trabalho dos inventores angolanas em material de produção de ideias e  protótipos.

Em 2016, o Ministério da Ciência e Tecnologia vai realizar as antecâmaras da Feira do Inventor/Criador Angolano no período entre Março e Agosto, em todas as províncias. Delas vão ser eleitos os melhores para a Feira do Inventor/Criador Angolano, a ter lugar em Luanda, em Setembro.  

 

 

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