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Angola e Cuba exploram áreas de cooperação científica e tecnológica

Angola e Cuba estudam as condições para o alargamento da cooperação no domínio da formação superior, a nível  de doutoramento e mestrado, nas mais variadas áreas da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Este foi um dos assuntos em destaque na audiência que a ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira concedeu, esta semana, à embaixadora de Cuba em Angola, Gisela Rivera.

Desde 2009 que ambos os países têm vindo a explorar áreas de intercâmbio mais significativas nas quais podem  ser lançadas as bases para uma cooperação profícua, no entanto, segundo revelou a governante angolana,  não existe ainda qualquer acordo a ser implementado no domínio da ciência e tecnologia, pelo que o desafio é consolidar as plataformas já identificadas e formalizadas. Defendeu ainda a necessidade de se reforçar a relação a nível do desenvolvimento de programas conjuntos de investigação científica. 

Em 2014, uma delegação do Centro Nacional de Investigação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia esteve em Havana, com o objectivo de identificar as condições para uma maior aproximação das instituições de investigação científicas e afins, de ambos os países, com as actuais expectativas a apontarem para o estabelecimento de convénios.

Por seu lado, Gisela Rivera destacou a experiência de Cuba em matéria de ciência e tecnologia e manifestou total interesse do governo cubano de alargar a cooperação nestas áreas. Cuba tem uma experiência de mais de 20 anos de implementação de um Plano Nacional e do desenvolvimento de programas e projectos de investigação científica.

Disse que segue com particular interesse os desafios para a montagem e apetrechamentos  de laboratórios e biblioteca no Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC). 

A embaixadora Rivera revelou também que estão a ser desenvolvidos projectos nas áreas de educação e saúde, energia, água e ambiente, havendo, com o efeito, condições para o alargamento da cooperação.

Na audiência com a ministra Maria Cândida Teixeira, a representante diplomática de Cuba fez-se acompanhar de Axell Mulet Diéguez, representante da empresa cubana Antex e do Ministério cubano da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.  

 

Audiência com a Embaixadora dos Estados Unidos

 

Numa outra audiência, a Ministra da Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira recebeu Helena La Lime, embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola. 

O tema central do encontro foi a cooperação bilateral no domínio da formação e quadros.

A embaixadora La Lime revelou que os estados Unidos da América seguem com interesse os desafios de investimentos no sector da agricultura em Angola e defendeu, por isso, a formação científica de quadros angolanos.

Foram abordados projectos de formação em mecânica, engenharia  e geociências com a parceria de várias universidades do Estado do Texas.

O foco está virado à produção de café em Angola, tendo como destino das exportações angolanas deste produto, os Estados Unidos e o Japão.

A Ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira mostrou-se disponível às iniciativas que se impuserem, podendo as avaliações para o efeito, ser feitas em parceria com o Centro Tecnológico Nacional (CTN) e Centro Nacional de Investigação Científica, ambos órgãos tutelados do Ministério da Ciência e Tecnologia. 

Nesta audiência, a embaixadora americana fez-se acompanhar do embaixador Eric Bost, pertencente ao Borlaug Institute do Texas A&M University; do Dr Ricardo Dias, especialista em agricultura e do Dr Jeffrey Lodermeier, Secretário para a Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos Estados Unidos em Angola. 

 

Alexandre Cose

 

 

 

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PLANCTI 2014/2015 Publicado em Diário da República

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos  aprovou  por Decreto Presidencial, o Plano Anual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PLANCTI 2014/2015).

O Plano consiste num conjunto de programas e projectos que visa a materialização a curto prazo (um ano) da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), em obediência à missão e visão definidas na Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Já publicado no Diário da República, o Decreto Presidencial nº 7/15, de 2 de Janeiro, estabelece a agenda para a execução da ENCTI, a nível nacional, pelos actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) .

O PLANCTI, agora publicado, começou a ser preparado em 2014, através do Edital Nº1/PLANCTI/MINCT/2014 - Apresentação de Candidaturas a Projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico publicado, em Abril de 2014, e com ele, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) pretende acompanhar todas as actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico e assegurar a optimização da utilização dos recursos do Estado, de modo a aumentar a produção científica e tecnológica e a transferência de conhecimento, tecnologia e práticas inovadoras, capazes de alavancar o crescimento sócio-económico do país.

Salienta-se que o papel do MINCT é verificar a pertinência dos projectos submetidos pelos actores do SNCTI, sendo que as respectivas verbas são alocadas, no Orçamento Geral do Estado (OGE), ao Ministério que tutela a respectiva instituição.

O que o Estado pretende é que o PLANCTI se constitua num importante instrumento para uma resposta eficiente aos principais problemas identificados nos diferentes sectores da vida socioeconómica do País e, com efeito, quantificar o investimento público em Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

Centro de Documentação e Informação do MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TENOLOGIA, 16 Fevereiro de 2015.

 

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