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União Europeia lança concurso para alcançar vacina contra o Ébola e outras febres hemorrágicas filovirais

Vai ser lançado ainda este mês de Novembro, um ambicioso programa que visa o desenvolvimento de vacinas e tratamentos contra o ébola e outras doenças relacionadas.

A ideia é da Iniciativa de Medicamentos Inovadores – IMI (Innovative Medicines Initiative, designação em inglês), no âmbito dos esforços europeus e internacionais de combate contra o vírus ébola, doença hemorrágica que está a ceifar vidas humanas, sobretudo em África.

Para o desenvolvimento deste desafio, designado “Ébola +”, a IMI prevê um orçamento total de 280 milhões de euros.

Entidades sedeadas tanto em Portugal, assim como em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe são elegíveis para o financiamento, cujas condições para a sua concessão podem ser vistas aqui.

O sistema de candidaturas ao financiamento com vista à descoberta de um vacina contra o ébola arranca no dia 22 de Novembro e encerra a 1 de Dezembro de 2014.  

A IMI é a maior iniciativa público-privada da Europa que, no actual contexto tem como objetivo,  acelerar o desenvolvimento da produção de medicamentos mais adequados e seguros para pacientes, num mundo que se debate com desafios cada vez mas acentuados.

A IMI apoia projectos integrados de investigação científica e promove a formação de redes de peritos industriais e académicos, a fim de estimular a inovação farmacêutica na Europa.

A IMI é uma plataforma empresarial promovida pela União Europeia e a pela Associação das Indústrias Farmacêuticas Europeias (EFPIA), um consórcio que reúne pelo menos 33 associações industriais e 40 empresas do ramo, líderes em desenvolvimento de investigação científica e produção de medicamentos para uso humano.

 

Alexandre Cose

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“Nós angolanos, quando queremos, podemos” – Aldmiro Vaz da Conceição acredita na materialização do PNFQ

O Director do Gabinete de Quadros da Casa Civil do Presidente da República, Aldemiro Vaz da Conceição disse, esta Terça-feira, 04, em Luanda, estar plenamente convencido de que o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) será materializado. 

Aldemiro Vaz da Conceição falava perante jornalistas e responsáveis dos Centros de Documentação e informação dos Ministérios do Governo de Angola, numa actividade que teve lugar na Escola Nacional de Administração, ENAD, sob o lema “O contributo da Comunicação para a Implementação do PNFQ”.

“Nós angolanos, quando queremos, podemos”, disse o responsável, socorrendo-se das demonstrações históricas das conquistas nacionais ao longo de décadas, como país soberano e independente.

Numa altura em que o país se prepara para celebrar 39 anos como Nação independente, Aldemiro Vaz da Conceição sublinhou que 39 anos constituem muitos anos na vida de uma pessoa, mas pouco, na vida de um país.

“Há precisamente 39 anos, quando nós ascendemos à independência,  só tínhamos, na altura, 16 médicos, um dos quais era o Presidente da República. Não havia um único angolano que integrasse a tripulação de cabine de um avião.  Não tínhamos quadros de laboratório. Se os havia, eram muito poucos. Não tínhamos contabilistas; contavam-se pelos dedos da mão. Hoje temos muitos mais quadros e em todas as áreas”, defendeu.

Embora tivesse sublinhado como tendo alguma justiça os argumentos segundo os quais a formação teve em conta mais a quantidade do que a qualidade, o responsável  considerou que o país está a dar os primeiros passos. “Estou convencido de que daqui a duas décadas teremos quadros com qualidade, como aliás já vamos tendo e muitos estão nesta sala”, disse.

Considerou que se assim não fosse, o país não teria como fazer face às adversidades que tem enfrentado e a vencer. “Vencemos a guerra, vencemos a inflação, temos vindo a vencer todas as adversidades respeitantes à formação técnico-profissional , e o índice de desenvolvimento de Angola, como o senhor Presidente da República frisou na sua última intervenção, tem vindo a melhorar substancialmente”, disse.

Já na abertura do evento, o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa havia dito que  o Programa Nacional de Formação de Quadros é uma prioridade contínua do Executivo, para responder aos maiores desafios da actualidade, relativos ao desenvolvimento nacional.

“A formação de quadros é o que há de mais importante num país desenvolvido, pois abrange quadros profissionais em todas as áreas; licenciados para manter a economia e os quadros superiores que garantem a investigação científica”, disse.

De recordar que, no âmbito do PNFQ, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) tem a responsabilidade de assegurar, até ao ano de 2010, a formação de 140 novos quadros qualificados, entre mestres, doutores e investigadores científicos, com vista a assegurar as exigências do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola.

  

Alexandre Cose

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