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domingo, 04 agosto 2024

Entrevista: Magnífico Reitor da UKB. "O Financiamento do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola é Insuficiente"

 

Dados Pessoais

Nome: Albano Vicente Lopes Ferreira

Natural de: Luanda

Formação: Licenciado em Medicina pela Universidade Agostinho Neto, Doutorado em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo e Diplomado em Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação pela Universidade de Pinar Del Rio.

Cargos que ocupou anteriormente: Vice-Decano para os Assuntos Científicos da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto; Vice-Reitor para os Assuntos Científicos da Universidade Agostinho Neto; Director Nacional de Formação Avançada do Ministério do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia da República de Angola.

Cargo Actual: Reitor da Universidade Katyavala Bwila.

 

 

1. Como é que o Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (ESCTI) podem contribuir para a diversificação da nossa economia e consequente desenvolvimento do país? 

O ESCTI pode contribuir para a diversificação da economia por via da formação, da oferta de novos cursos de graduação e pós-graduação, duma maior interacção com todos os sectores da vida nacional nos domínios público e privado, mediante a elaboração de estudos, da prestação de serviços diferenciados, da identificação de problemas que carecem de solução científica e tecnológica e através da inovação.

 

2. Sente-se, enquanto gestor, satisfeito com a visibilidade da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) realizada em Angola? Se não, o que julga ser necessário fazer? 

Não. Julgo que é necessária uma maior divulgação dos resultados dos trabalhos produzidos pelos nossos investigadores, principalmente ao nível nacional.

 

3. Qual a sua opinião sobre a actual produção científica dos angolanos? O que se pode fazer para melhorar?

A nossa produção científica ainda é escassa e insuficiente, mas tem aumentado nos últimos anos. Para melhorar, precisamos de engajar cada vez mais pessoas em actividades de investigação, sobretudo os profissionais com maior qualificação académica com responsabilidade nesse domínio, tais como os possuidores de graus de Doutor e Mestre.

 

4. Como acha que está o país em termos de documentos reitores de ESCTI? E quanto à sua aplicação?

Já foram produzidos muitos documentos, uma boa parte deles mantêm-se em vigor e há um empenho na sua actualização e na produção de novos normativos. Quanto à aplicação dos documentos reitores, na maioria das situações, têm faltado instrumentos para a sua operacionalização. É importante ligar as políticas, estratégias e planos de ESCTI à sua execução. Há uma lacuna de execução. Os docentes e investigadores devem, ao seu nível, poder traduzir as directrizes desses documentos em acções práticas e concretas e contribuir retroativamente para a sua melhoria contínua, propondo soluções para ultrapassar todos os constrangimentos do seu exercício quotidiano. Cada docente e investigador deve possuir um plano individual de carreira e o seu desenvolvimento profissional é contínuo e tem que alinhar-se com os planos de desenvolvimento institucional e vice-versa.

 

5. O que pensa do actual estado de recursos humanos em CTI no país? O que se pode fazer para melhorar?

R: Temos escassez de recursos humanos e um número ainda insuficiente de profissionais com elevada qualificação académica, científica e técnica em Instituições de Ensino Superior (IES) e de Desenvolvimento de Investigação (IDI). Para melhorar esse cenário é necessário continuar a investir na formação e ao mesmo tempo evitar a dispersão desses profissionais, concentrando-os e vinculando-os a projectos prioritários e de grande impacto no domínio da CTI. Primeiro, defendo uma estratégia da sua concentração e foco nas IES e IDI, para reforço dos projectos de formação pós-graduada e de CTI, para favorecer, depois, a sua dispersão por outros sectores.

 

6. Qual a sua visão sobre o estado actual do financiamento do ESCTI em Angola? O que pode ser feito para melhorar?

O financiamento do ESCTI em Angola é insuficiente. Tem que ser feito um redimensionamento das necessidades efectivas do sector para corrigir os seus desajustes internos; o recrutamento de novos docentes, investigadores, técnicos e funcionários; a formação a todos os níveis, com destaque para a pós-graduada; a aquisição de equipamentos, meios e insumos para o ensino, para a investigação científica, para o desenvolvimento e para a inovação; a edificação de novas infraestruturas e adequação e recuperação das existentes; a mobilidade académica e a cooperação. A existência de um fundo específico para a investigação científica representará um passo importante para alavancar a investigação científica em Angola. Por outro lado, a habilitação das nossas instituições, de docentes e pesquisadores na captação de financiamento específico para a mobilidade, a formação e a investigação poderão ser uma alternativa complementar ao seu desenvolvimento.

 

7. Julga que existem instrumentos suficientes (por exemplo revistas científicas nacionais, conferências nacionais, etc.) para que os professores e investigadores possam publicar os seus trabalhos? Se não, o que se pode fazer para melhorar?

Não. Mas, a publicação de trabalhos não deve limitar-se a existência de revistas nacionais. Está disponível um leque vasto de revistas estrangeiras e internacionais, indexadas em bases de dados bibliográficos reconhecidas, pelo qual a ciência é avaliada e aferida mundialmente. O nosso desafio é produzir trabalhos com rigor e critério suficientes para serem aceites e publicados nessas revistas. Isso não exclui a possibilidade do desenvolvimento de revistas científicas nacionais que atendam as exigências requeridas para a sua validação e indexação. Isso requer, além do seu registo, um conjunto de pessoas que se dediquem a isso. A cultura da redacção de artigos científicos, da revisão por pares e a sua publicação periódica e regular podem ser alguns passos nesse sentido. Quanto aos eventos científicos, além da promoção de conferências nacionais com participação de autoridades reconhecidas internacionalmente pelo seu trabalho, precisamos de atrair para o país eventos científicos internacionais e outras formas de reunião de massa crítica no domínio da CTI. Torna-se imperiosa a criação de sociedades científicas nacionais especializadas conectadas em rede com a comunidade internacional. Não descuro a possibilidade complementar da disseminação, por via da difusão e divulgação, de conhecimento pertinente, com impacto para a transformação da realidade nacional, por meios mais simples.

 

8. O que pensa da avaliação às instituições de ESCTI e aos respectivos professores e investigadores?

É imperiosa a avaliação às instituições de ESCTI, aos seus professores e aos investigadores como um mecanismo de garantia da sua qualidade e da sua melhoria e aperfeiçoamento contínuo. Essa avaliação deve propiciar a comparabilidade e a harmonização dos critérios de qualidade adoptados pelas nossas instituições com as boas práticas internacionais sobre essa matéria.

 

9. Enquanto investigador(a), quais as suas linhas de investigação?

Enquanto investigador dedico-me ao estudo da função de grandes vasos arteriais e determinantes de risco cardiovascular. Avaliamos a rigidez das artérias de modo indireto, à partir da medição da velocidade da onda de pulso. Também tenho algum interesse relacionado com a pesquisa na área da educação médica e na área da gestão de instituições de ensino superior.

 

10. Enquanto investigador, quais os principais projectos de investigação científica que já realizou, estão em curso ou planeia realizar?

Os principais projectos de investigação científica que realizei foram os da linha de investigação cardiovascular. Montamos um laboratório de investigação cardiovascular no Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto e desenvolvemos uma parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas do Centro Biomédico da Universidade Federal do Espírito Santo, da qual resultaram publicações e três doutoramentos. Estou a elaborar um projecto de pesquisa que relaciona os factores de risco cardiovascular com comorbidades prevalentes em Angola. Pretendo retomar o estudo da função de grandes vasos arteriais e determinantes de risco cardiovascular, em colaboração com os colegas formados nessa área, agora dispersos por ocupar importantes funções de gestão em diferentes IES do país.

 

11. Como investigador, que avaliação faz da investigação científica no seu ramo?

A investigação científica no ramo da saúde em Angola tem estado a crescer, de acordo com dados de um artigo publicado recentemente  por Sambo & Ferreira em 2015. Dentro do ramo da saúde, também é notável um aumento de artigos publicados da área cardiovascular em Angola, a julgar pelo número crescente de artigos hoje disponíveis e acessíveis, pela busca efectuada em bases de dados bibliográficos. Contudo, o número de artigos publicados sobre as doenças não transmissíveis em Angola, onde incluímos as cardiovasculares, é significativamente inferior do que aqueles cujo objecto principal são as doenças infecciosas, com destaque para a malária e a infecção pelo VIH.

 

12. Tem apresentado à sociedade os resultados da sua investigação científica? Se sim, como?

Os resultados da minha investigação científica e dos meus colaboradores estão disponíveis na literatura e têm tido boa visibilidade internacional. Hoje, podemos acompanhar em bases de dados e portais científicos o número de leituras dos artigos em que somos autores ou co-autores e o número de vezes em que os nossos trabalhos são citados. Não obstante, sinto que é necessário criarmos espaços de divulgação interna mais acessíveis ao nível nacional e traduzir os resultados da nossa investigação científica em linguagem mais simples, com tangência para acções educativas com impacto sobre a saúde das pessoas.

 

13. Na sua óptica, como deve ser a relação entre as Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e as Instituições de Ensino Superior? Verifica-se esta prática actualmente?

A relação entre as IICDTI e as IES deve ser de complementaridade, reciprocidade e reforço mútuo, principalmente, assente no alinhamento de projectos, programas e linhas de trabalho, na partilha de recursos e na potenciação das respectivas competências e áreas de actuação. Ainda não se verifica essa prática, e onde existir, não é ainda visível ou expressiva.

 

14. Em termos de cooperação científica, como avalia o estado do país e da sua Instituição em particular?

Temos muitos acordos e fazemos um fraco aproveitamento dos existentes, por alguma falta de pragmatismo e pouca dinâmica interna. Isso está ligado à escassez de profissionais nas áreas de suporte à cooperação e à pouca integração dos processos de planeamento e gestão institucionais. Um forte factor limitante para a instituição é também a insuficiência de recursos financeiros para suportar a mobilidade, a partilha de acções de internacionalização e, até mesmo, para a subscrição da participação e integração da Universidade em organizações e redes internacionais. Não obstante, a Universidade Katyavala Bwila (UKB) tem, ainda assim, poucos exemplos de boas práticas de parceria e cooperação, com muito bons resultados, dinamizados por alguns dos seus docentes.

 

15. Que importância atribui aos seguintes conselhos:

1.Conselho Nacional de Ensino Superior

2.Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

3.Conselho Superior de Ciência, Tecnologia e Inovação

Penso que todos eles, como órgãos de consulta, devem dar subsídios e contributos específicos ao desenvolvimento do ESCTI e aos programas dos mais variados sectores da vida nacional, assentes no rigor e no profissionalismo, de modo a facilitar a tomada de decisão e a procura de soluções assentes em evidências de carácter técnico e científico. Esses Conselhos não são órgãos de decisão, nem de execução, mas podem contribuir para uma melhor orientação e alinhamento entre esses dois níveis de intervenção, sobretudo no que diz respeito ao ESCTI.

 

16. Que importância atribui à criação da Academia de Ciências de Angola?

Atribuo a criação da Academia de Ciências de Angola grande importância na facilitação e promoção do desenvolvimento da ciência em Angola. Congregará os cientistas nacionais e será um veículo importante para sua inserção em rede e para o estabelecimento de ligações entre pares ao nível africano e mundial. Além de dar visibilidade aos trabalhos produzidos em Angola, a Academia de Ciências de Angola poderá ajudar a integração de projectos de pesquisa nacionais em programas internacionais de apoio e desenvolvimento da ciência.  

 

17. Que conselhos poderá dar aos jovens investigadores?

Aconselho aos jovens investigadores muito empenho, rigor, dinamismo e ambição para fazer com que Angola atinja patamares mais elevados da ciência. 

 

18. Algo mais que gostaria de acrescentar ou recomendar?

Também recomendo a obtenção mais rápida de graus académicos de Mestre e Doutor por jovens investigadores, para incrementar a sua disponibilidade para a produção científica com qualificações mais elevadas: Angola deve ter um número maior de jovens com títulos de Doutoramento.

 

19. Quais os principais objectivos (missão) da instituição que dirige?

A missão da Universidade Katyavala Bwila (UKB) é a de garantir  a qualificação superior dos cidadãos angolanos através do desenvolvimento de actividades de ensino, investigação científica e prestação de serviços à comunidade, promovendo a dignidade da pessoa humana.

 

20. Resumidamente, qual o actual quadro de Recursos Humanos da instituição que dirige?

A UKB tem cerca de 350 funcionários administrativos e técnicos e 281 docentes nacionais em tempo integral dos quais 44 (15,6%) são Doutores, 120 (42,7%) são Mestres e 117 (41,7%) são Licenciados. Persistem ainda alguns desajustes na carreira docente e temos apenas dois funcionários na carreira de investigação científica (estagiários de investigação).

 

21. Resumidamente, quais as principais linhas de investigação da instituição que dirige?

As principais linhas de investigação da UKB estão orientadas para (1) potenciação e desenvolvimento local da comunidade – o caso do Egito Praia; (2) estudo da arqueologia e história de Benguela; (3) desenvolvimento curricular e inovação educativa; (4) caracterização da educação pré-escolar em Angola; (5) epistemologia e ética do direito – a prática jurídica; (6) estudo da anemia por células falsiformes e aconselhameto genético; (7) estudo das doenças infecciosas e parasitárias na comunidade,… apenas para citar algumas.

 

22.  Em relação à instituição que dirige, resumidamente, quais os principais projectos de investigação científica que realizou, estão em curso ou planeia realizar?

As linhas de investigação indicadas acima têm projectos em curso e uma parte delas está ligada aos mestrados iniciados na área das Ciências da Educação. O projecto de estudo da anemia falciforme e aconselhamento genético já produziu os primeiros resultados.

 

23. Resumidamente, quais as principais dificuldades na gestão da instituição que dirige?

As principais dificuldades na gestão da instituição são de ordem financeira, infraestrutural e de provimento de recursos humanos, meios, equipamentos e consumíveis para apoio ao ensino e a investigação. Também há ainda uma cultura docente pouco orientada para a investigação científica.

 

Contactos da Instituição:

Telefone: +244 222 321 619

E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Portal: www.ukb.ed.ao

 

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Angola Participa no Iº Simpósio Científico SASSCAL

  • Publicado em Eventos

NOTA DE IMPRENSA



ANGOLA PARTICIPA NO Iº SIMPÓSIO CIENTÍFICO SASSCAL SOB O LEMA: “DIPLOMACIA CIENTÍFICA NO APOIO AS ACÇÕES NA SADC SOBRE AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS”


O  Centro da África Austral para Ciências e Serviços para Adaptação as Alterações Climáticas e Gestão Sustentável dos Solos  (SASSCAL), iniciativa que envolve Angola, Alemanha, África do Sul, Botswana, Namíbia e Zâmbia, realiza de 16 a 19 de Abril de 2018, em Lusaka, República da Zâmbia, o Iº Simpósio Científico SASSCAL sob o Lema: “Diplomacia Científica no Apoio às Acções na SADC sobre as Alterações Climáticas” para apresentação dos resultados das investigações científicas realizadas no período 2013 – 2017.

Coordenado em Angola pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), o SASSCAL financiou em Angola, através do Governo Alemão, treze (13) projectos de investigação científica  enquadrados nas áreas relacionadas com o clima, água, agricultura, florestas e biodiversidade.

O Simpósio Científico SASSCAL, contará com a participação da comunidade científica, decisores políticos, gestores, associações sócio profissionais e estudantes provenientes de diferentes latitudes.
Angola participa deste Iº Simpósio Científico com uma delegação liderada pelo Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação do MESCTI e Membro do Conselho Científico da SASSCAL, Prof. Doutor Domingos da Silva Neto. Compõe a delegação angolana que participa neste Simpósio: o Prof. Doutor Cristóvão Simões - Magnífico Reitor da Universidade José Eduardo dos Santos, o Dr. Nascimento da Costa Alexandre Soares - Director Nacional de Biodiversidade do Ministério do Ambiente, o Prof. Doutor António Alcochete - Director Nacional de Ciência e Investigação Científica do MESCTI, Dr. Chipilica Barbosa - Director Nacional do SASSCAL, o Prof. Doutor Gabriel Luís Miguel – Director Geral do Centro Tecnológico Nacional do MESCTI e Administrador do SASSCAL e investigadores científicos das Universidades Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos, ISCED Huíla, Instituto Superior Politécnico Tundavala e do Centro Nacional de Investigação Científica.

GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA DO MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em Luanda, a 13 de Abril de 2018.

A DIRECTORA

ANTÓNIA DJAMILA FIRMINO DE LIMA

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Bolsas de Pós-Graduação para Estudantes dos PALOP e de Timor Leste

Com o objectivo de estimular a investigação e a valorização dos recursos humanos, a Fundação Gulbenkian, no quadro do Serviço de Bolsas Gulbenkian, está atribuir bolsas de pós-graduação a estudantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Timor Leste, que nestes países exerçam a sua actividade e que pretendam prosseguir e actualizar os seus conhecimentos.


Duração

As bolsas serão atribuídas por períodos de 12 (doze) meses no 1.º ano curricular, seguindo-se, caso o bolseiro esteja em condições de renovação, um período máximo de 3 (três) meses em Portugal em cada ano lectivo subsequente, até uma duração máxima de 2 (dois) anos para o Mestrado e 4 (quatro) anos para o programa Doutoral. A duração máxima referida terá em linha de conta os números de anos já realizados em termos de formação para o grau a que é apresentada a candidatura à bolsa.


Condições de elegibilidade

  • As bolsas de investigação de pós-graduação são destinadas a estudantes dos PALOP e Timor Leste;
  • A idade limite para apresentação das candidaturas à bolsa de estudo é de 45 anos;
  • Só são aceites candidaturas online;
  • Não são consideradas candidaturas para Mestrado Integrado e Licenciatura incompleta à data do concurso.


A Fundação Gulbenkian reserva-se o direito de fixar, em cada ano, o número de bolsas a atribuir e de limitar a respectiva concessão a determinadas áreas de formação. No caso de 2018 as áreas de formação a serem abrangidas são as seguintes:

  • Língua Portuguesa
  • Engenharias
  • Ciências Exatas


Notas:
Os documentos a anexar à candidatura devem ser em formato PDF ou JPG (até 4 MB)

  • Os bolseiros serão seleccionados através de concurso e a selecção dos candidatos é realizada com base em pareceres de consultores externos. A decisão tomada não é susceptível de recurso.
  • O concurso termina impreterivelmente no dia 30 de Abril de 2018 às 18:00.


Para mais informações sobre os procedimentos de candidatura, consulte: https://gulbenkian.pt/grant/pos-graduacao-palop-timor-leste/


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Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação Desaconselha as Más Práticas na Atribuição de Prémios de Investigação Científica.

NOTA DE IMPRENSA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DESACONSELHA AS MÁS PRÁTICAS NA ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA



O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), realizou no dia 05 de Abril de 2018, pelas 14h30, na Sala de Reuniões do 6º Andar deste Departamento Ministerial, sito na rua do MAT, Complexo Administrativo Clássicos do Talatona, 2º Edifício, um Encontro Metodológico sobre Investigação Científica e Desenvolvimento Experimental.

O Encontro, dirigido por Sua Excelência Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutor Domingos da Silva Neto, que se fez ladear por Sua Excelência Secretário de Estado para o Ensino Superior, Prof Doutor Eugénio Adolfo Alves da Silva, visou abordar questões concernentes as más práticas na atribuição de prémios no âmbito da investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação.

Participaram neste Encontro de Trabalho Directores Nacionais do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Técnicos do Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior, representantes de vários organismos Públicos e Privados como Ministério da Cultura, Ordem dos Engenheiros, Fundação Sagrada Esperança, Clínica MultiPerfil e Departamento de Tecnologias e Desenvolvimento Científico da Universidade Metodista de Angola.
O Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos Neto, fez uma breve incursão na “Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação” (Dec. Pres. nº 201/11, de 20 de Julho), tendo ressaltado alguns aspectos essenciais que poderão reger o futuro Regulamento Geral dos Prémios em “Ciência” e “Inovação”:

  • O princípio da ética, competência e cientificidade, bem como a apresentação de pressupostos de inovação do qual se baseiam as actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, reconhecidos por normas nacionais e internacionais compilados por especialistas acreditados;
  • O estímulo e engajamento dos jovens nas actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico e reconhecimento do papel de docentes, investigadores e técnicos de apoio à investigação, e de entidades parceiras dos sectores público e privado no desenvolvimento da investigação científica;
  • Os prémios de ciência e tecnologia que podem ser criados nas diferentes áreas e campos de conhecimento científico por diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) e da sociedade;
  • A atribuição de prémios ou outros incentivos que contribuem para o fortalecimento da ligação entre as Instituições de Ensino Superior e Investigação e Desenvolvimento com sector produtivo em particular e com a sociedade em geral.

Todavia, enquanto não houver um regulamento geral de prémios é importante que atribuição de prémios científicos se faça acompanhar de boas práticas, sendo este o motivo principal que norteou a realização deste encontro metodológico.

Para o efeito, durante o encontro de trabalho foram apresentados aos participantes listas de trabalhos contabilizáveis para a Produção Científica e Tecnológica, sendo os seguintes trabalhos os que devem ser considerados na premiação de trabalhos científicos:

Lista de trabalhos contabilizáveis para a Produção Científica

  • Artigos publicados em revistas científicas nacionais ou internacionais com revisão de pares (peer review journals);
  • Comunicações orais em eventos científicos nacionais;
  • Apresentação de posters em eventos científicos internacionais;
  • Artigos científicos ou publicações em capítulos de livros;
  • Teses de doutoramento (somente as que já foram defendidas);
  • Livros técnico-científicos publicados;
  • Relatórios técnico-científicos publicados;
  • Anais/Proceedings com materiais de eventos científicos.

Não fazem parte, dentre outros, os “Trabalhos de Fim de Curso” e as “Dissertações de Mestrado”, a não ser que sejam convertidos para um dos formatos acima referidos.

Lista de trabalhos contabilizáveis para a Produção Tecnológica:

  • Solicitação do registo de patentes em Angola;
  • Patentes registadas em Angola; Solicitação do registo de patentes fora de Angola; Patentes registadas fora de Angola;
  • Solicitação do registo de desenhos industriais;
  • Registo de desenhos industriais; Solicitação de registo de marcas;
  • Reivindicação de propriedade intelectual ou de direitos autorais;
  • Cedência de licença (s) sobre direitos de propriedade intelectual resultantes de inovação;
  • Direitos de autor registados; Novos produtos desenvolvidas e registadas, etc.

O MESCTI mostrou-se disponível a interagir com organizadores de prémios científicos para se evitar que sejam premiados trabalhos que não sejam tidos como científicos. Para se estimular o aumento da produção científica e tecnológica do país e, com isso, elevar-se o nome de Angola no contexto regional e internacional, é importante que daqui para frente sejam premiados somente os trabalhos já publicados, segundo os preceitos internacionalmente aceites, salvaguardando-se assim a sua verdadeira validação científica, sendo que os júris dos prémios deverão centrar a sua acção na avaliação do real contributo de um dado trabalho e de outros requisitos previstos no regulamento de um dado prémio.

 

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em Luanda a 09 de Abril de 2018.

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Academia Africana de Ciências Oferece Financiamento para Projectos de Formação Pós-graduada.

A Academia Africana de Ciências (AAC) está a implementar programas de formação em parceria com instituições Pan-africanas e internacionais. Em 2015, a AAC lançou a Aliança para a Aceleração da Excelência na Ciência em África, criada em colaboração com a NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), que prevê o estabelecimento de uma plataforma de financiamento para apoiar o desenvolvimento da liderança de investigação em África, bem como promover a excelência científica e a inovação para superar alguns dos desafios do desenvolvimento africano em matéria de investigação.

A AAC é uma instituição que visa essencialmente obter a excelência, através da distinção de académicos e empreendedores, fornecer assessoria, através de grupos de pensadores para moldar estratégias e políticas no continente, e implementar programas de formação em ciência, tecnologia e inovação.

 

Forma de adesão

A adesão à ACC é feita através da recomendação e avaliação do candidato por uma comissão especializada, seguida da votação dos membros da comissão e, finalmente, da aprovação pelo Conselho de Governação.

 

Oportunidades

A AAC oferece financiamento à formação pós-graduada em cursos que estejam no escopo dos seus programas, nomeadamente:

  • DELTAS Africa – programa de formação para investigadores em saúde;
  • Grand Challenges Africa – formação de inovadores;
  • H3Africa – estudo genómico e os determinantes ambientais de saúde;
  • STEM Education – promove a formação de investigadores em quatro disciplinas específicas – ciência, tecnologia, engenharia e matemática – numa abordagem interdisciplinar e aplicada ao mundo real;
  • Africa Science Desk – formação em jornalismo como projecto para desenvolver a capacidade dos jornalistas de investigação em África;
  • Good Financial Grants Practice – formação que apresenta uma ferramenta que simplifica e melhora a gestão financeira de projectos.


Leia a integra da nota enviada pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) às Instituições de Ensino Superior e às Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, clicando aqui.

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Países Apostam Cada vez Mais nas Energias Renováveis

  • Publicado em Energia

Perante o impacto negativo ao meio ambiente das fontes de energia baseadas nos combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, são vários os países que têm apostado fortemente em fontes de energia renovável. As energias renováveis são, segundo a Associação Portuguesa de Energias Renováveis, “recursos naturais, capazes de se regenerarem num curto espaço de tempo e de um modo sustentável”. Estas fontes renováveis de energia podem ser: 

  • Hídrica

A produção hidroeléctrica faz-se em centrais hídricas que podem ter armazenamento em albufeira ou serem a fio de água. Essa energia faz rodar as pás de uma turbina, criando um movimento de rotação do eixo do gerador que, por sua vez, produz electricidade.

  • Eólica

A energia eólica resulta da transformação da energia dos ventos em electricidade através de aerogeradores. As centrais eólicas instalam-se em terra (onshore) ou no mar (offshore) onde a velocidade média anual do vento excede 6 m/s.

 

  • Biomassa

A biomassa, quando queimada, é uma fonte de energia que pode ser usada em centrais térmicas para produzir electricidade, tendo igualmente um importante papel na produção de calor. São exemplos de biomassa os subprodutos da floresta, agricultura, pecuária, da indústria da madeira e do papel e a parte biodegradável dos resíduos sólidos urbanos.

 

  • Solar

A produção de electricidade usando o Sol é possível através de painéis solares fotovoltaicos ou de painéis solares térmicos.

 

  • Oceanos

A energia disponível no mar é muito abundante. As ondas podem ser usadas para obtenção de energia eléctrica.

 

  •  Geotérmica

A energia geotérmica é a energia obtida a partir do calor que provém do interior da Terra. Devido às altas temperaturas, às intrusões magmáticas e outros locais com actividade vulcânica são zonas com elevado potencial geotérmico.

 

A título de exemplo, a Alemanha e Portugal têm feito investimentos significations nas energias renováveis. A Alemanha já conseguiu produzir 87% de toda a energia necessária num dia, a partir de fontes renováveis. Por sua vez, Portugal já conseguiu, em determinados dias, produzir toda a energia necessária a partir de fontes renováveis. Veja o seguinte vídeo para saber mais sobre a experiência destes países: https://www.youtube.com/watch?v=9qRI6HXukIY

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Chamada para Financiamento de Projectos do Fundo de Inovação da África Austral

O Fundo de Inovação da África Austral – SAIS 2018/1/CN comunica que está aberta, até ao dia 25 de Abril de 2018, a chamada de propostas de financiamento de projectos em três áreas temáticas: ecossistemas, empresas e inovações inclusivas.


O Fundo oferece subsídios para projectos que busquem experimentar, demonstrar e replicar conceitos e protótipos antes de os lançar no mercado como produtos, serviços ou processos novos ou aprimorados. Esta iniciativa tem como objectivo apoiar empreendedores e novos empreendedores, bem como reforçar a cooperação entre organizações de inovação em ecossistemas de inovação locais e organizações transnacionais em toda a região da SADC.


As propostas deverão ser submetidas até às 23h59m (Horário da África Central) do dia 25 de Abril.

Para mais informações, visite: https://www.saisprogramme.org/innovation-fund

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Bolsas de Estudo: Candidaturas para Mestrado e Doutoramento na Universidade Pan-Africana.

A Universidade Pan-Africana (PAU, em inglês) informa que estão abertas, até o dia 18 de Abril de 2018, as candidaturas para os seus programas de Mestrado e Doutoramento.
Os programas visam admitir cerca de 500 alunos até Novembro de 2018, oferecendo bolsas integrais para estudantes qualificados que poderão inscrever-se num total de 44 programas diferentes.

A Universidade Pan-Africana resulta de iniciativas da Comissão da União Africana para revitalizar o Ensino Superior e a Investigação Científica em África.

 

Instituições

Os programas são oferecidos pelos seguintes institutos:

  • The Institute for Basic Sciences, Technology and Innovation (PAUSTI), na Jomo Kenyatta University of Agriculture and Technology, no Quénia1;
  • The Institute for Life and Earth Sciences, including Health and Agriculture (PAULESI), na University of Ibadan, na Nigeria2;
  • The Institute for Governance, Humanities and Social Sciences (PAUGHSS), na University of Yaoundé II e na University of Buea, Camarões3;
  • The Institute for Water and Energy Sciences, including Climate Change (PAUWES), na University of Tlemcen, na Argélia4.

 

Requisitos para as candidaturas:

Os candidatos aos programas de Mestrado devem:

  • Possuir um diploma de Licenciatura de uma universidade reconhecida, numa área relevante, com a média adequada;
  • Fornecer fotocópias autenticadas de certificados com notas descriminadas (universidade e ensino médio) e fotocópia do Bilhete de Identidade das principais páginas do Passaporte;
  • Apresentar carta de recomendação de dois professores;
  • Fornecer uma fotografia colorida do tipo passe (2cm x 2cm);
  • Ter a idade máxima de 30 anos para homens e de 35 anos para mulheres.


 Os candidatos aos programas de Doutoramento devem:

  • Possuir um diploma de Mestrado num campo relevante da PAU ou de qualquer universidade reconhecida internacionalmente;
  • Fornecer fotocópias autenticadas de certificados com notas descriminadas e fotocópia do Bilhete de Identidade das principais páginas dos Passaporte;
  • Apresentar um documento síntese do projecto de investigação, de 3 a 4 páginas, (título, perguntas de investigação, objectivos, pertinência da investigação, etc.);
  • Apresentar carta de recomendação de dois professores;
  • Fornecer uma fotografia colorida do tipo passe (2cm x 2cm);
  • Ter idade máxima de 35 anos para homens e de 40 anos para as mulheres.


Para mais informações consulte: https://pau-au.net/ ou clique aqui para baixar o PDF.


1 - Instituto de Ciências Básicas, Tecnologia e Inovação (PAUSTI), da Universidade de Agricultura e Tecnologia Jomo Kenyatta, no Quênia;

2 - Instituto de Ciências da Vida e da Terra, Saúde e Agricultura (PAULESI), da Universidade de Ibadan, Nigéria;

3 - Instituto para a Governação, Humanidades e Ciências Sociais (PAUGHSS), da Universidade de Yaoundé II e na Universidade de Buea, Camarões;

4 - Instituto de Ciências Hídricas e Energéticas, e Mudanças Climáticas (PAUWES), da Universidade de Tlemcen, na Argélia.


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Onomatopeia - As Vozes de Animais

Os animais, a par dos humanos, produzem sons com os quais, nas diferentes circunstâncias do seu ciclo de vida, se comunicam. O papagaio, por exemplo, é capaz de reproduzir a fala dos humanos. No caso do cão, o seu ladrar pode ser sinónimo de alerta ao seu dono. Nesta publicação do ciencia.ao, trazemos algumas vozes de animais, registadas por autores portugueses e brasileiros, divulgadas pelo Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Informa-se que Onomatopeia é o processo de formação de uma palavra cujo som imita aproximadamente o som do que significa.

1. Abelha: azoina, zoa, zonzoneia, zumba, zumbe, zune, zunzuna
2. Abutre: crocita, grasna
3. Águia: crocita, grasna, grita, guincha
4. Andorinha: chirla, chilreia, gazeia, gorjeia, pia, pipila, trinfa, trissa, zinzilula
5. Anho: bala, bale
6. Arrara: charla, grasna, grita, parla, taramela
7. Arganaz: chia
8. Asno: vd. Burro
9. Avestruz: grasna, ronca, ruge
10. Baleia: bufa
11. Beija-flor: arrulha, rufla, trissa
12. Besouro: zoa, zumbe, zune
13. Bezerro: berra, muge
14. Bisonte: berra, brama, muge
15. Bode: bala, bale, berra, bodeja, gagueja, regouga
16. Boi: muge, arrua, berra, ronca, urra
17. Borboleta: cicia
18. Búfalo: berra, brama, muge, sopra
19. Borrego: bale, borrega
20. Burro: zurra, orneia, orneja, urneja, rebusna, relincha, zorna
21. Cabra, cabrito: berra, bale, berrega, barrega, bezoa
22. Calhandra: grinfa
23. Cachorro: ainha, gane, ganiza, late
24. Camelo: blatera, ronca
25. Canário: canta, chilreia, estridula, gorjeia, grazina modula, pia, trina, trila, trina
26. Cão: ladra, late, gane, rosna, uiva, ulula, acua, balsa, cainha, graniza, latica,
27. Carneiro: berra, bala, bale, berrega, regouga
28. Cavalo: relincha, rincha, nitra
29. Cegonha: grita, glotera, grasna, grita
30. Chacal: uiva, chora, grita, late
31. Chasco: chasqueia
32. Cigarra: buzina, canta, fretene, chia, chichia, cicia, cigarreia, estridula, estrila, rechia, rechina, retine, zangarreia, zine, zizia, silva
33. Cisne: canta, arensa
34. Cobra: sibila, assobia, chocalha, guizalha, silva
35. Codorniz: canta
36. Coelho: chia, guincha
37. Cordeiro: bale, bala, berrega
38. Coruja: coruja, pia
39. Corvo: crocita, grasna, corveja
40. Cotovia: canta, gorjeia, assobia
41. Crocodilo: chora, grasna, brame
42. Cuco: cuca, cucula
43. Doninha: chia, guincha
44. Égua: vd. cavalo
45. Elefante: barre, brame, ronca, trobeteia, urra
46. Estorninho: pissita, assobia, chilreia
47. Falcão: crocita, pia, pipia
48. Gafanhoto: chichia, zizia, zumbe
49. Gaio: grasna, gralha
50. Gaivota: grasna, guincha, pipila
51. Galinha: cacareja, carcareja, carcareia, cocoreja
52. Galo: canta, cucurita, cucurica, clarina, cocoria
53. Gamo: brame
54. Ganso: grita, grasna, grassita
55. Garça: gazeia, arrulha
56. Gato: mia, resbuna, resmoneia, ronca, ronrona, roufenha, rosna, bufa, sopra
57. Gavião: atita, guincha, grita
58. Gazela: berra, grita
59. Girafa: chora
60. Gralha: gralha, gralheia, grasna
61. Grilo: canta, estridula, estrila, grilha, guizalha, trila, tritina
62. Grou: grulha, grasna, grugrulha, grui
63. Hiena: uiva, chora, gargalha, gargalheia, gargalhadeia, urra
64. Hipopótamo: grunhe, ronca, sopra
65. Jaguar: vd. onça
66. Javali: grunhe, ronca, rosna, ruge, arrua, cuincha
67. Jumento: azurra, orneia, orneja, rebusna, zorna, zurra
68. Lagarto: geca
69. Leão: ruge, urra, brama, brame, freme, rosna
70. Lebre: chia, berra
71. Leitão: cuincha, cuinca, bacoreja
72. Lince: ronca
73. Lobo: uiva, ulula, ladra, bufa
74. Lontra: chia, guincha, assobia
75. Macaco: guincha, chia, assobia, cuincha, charla
76. Melro: assobia, canta
77. Milhafre: crocita
78. Mocho: pia, chirreia, coruja, ri
79. Morcego: farfalha, trissa
80. Mosca: zoa, zine, zumbe, zune, zumba zizia, zonzoneia, zunzuna, sussurra, azoina
81. Mosquito: zumbe, trobeteia, zoina
82. Onça: esturra, mia, ruge, urra, geme, urra
83. Ouriço: ronca
84. Ovelha: bale, bala, berra, berrega
85. Pantera: mia, rosna, ruge
86. Papagaio: parla, fala, charla, charleia, parlreia, taramela, tartareia, regouga
87. Pardal: chilreia, chilra, chia, pipila, grazina
88. Pato: grasna, grasne, grassita, guauaxa
89. Pavão: grita, pupila, canta
90. Pega: parla, tagarela, galreja, garla, grasna
91. Peixe: ronca
92. Pelicano: grasna, grassita
93. Perdiz, perdigão: cacareja, pia, pipia, ronca
94. Periquito: charla, charleia, chirleia, grasna, parla
95. Peru: gorgoleja, grugruleja, grugrulha, grulha, cacareja, bufa
96. Pica-pau: estridula, restridula
97. Pintarroxo: canta, gorjeia, trina, assobia, gorjeia
98. Pintassilgo: canta, chilreia, geme, gorjeia, modula, trina
99. Pinto: pia
100. Pombo: arrulha, geme, rulha, suspira, turturilha, tuturina
101. Porco: grunhe, ronca, guincha
102. Poupa: arrulha, geme, rulha, turturina
103. Rã: coaxa, grasna, engrola, malha, rouqueja
104. Raio: coaxa, rala
105. Raposa: regouga, ronca, uiva, grita
106. Rato: chia, guincha
107. Rinoceronte: brame, grunhe, bufa, grunhe
108. Rola: geme
109. Rouxinol: canta, gorjeia, trina, chilreia
110. Sapo: coaxa, gargareja, grasna, grasne, ronca, rouqueja
111. Serpente: assobia, silva, funga
112. Tentilhão: canta, trina, gorjeia
113. Tigre: ruge, brame, mia, ruge, urra, brada
114. Tordo: trucila
115. Toupeira: chia
116. Touro: muge, berra, urra, bufa, sopra
117. Tucano: charla
118. Urso: brame, brama, ronca, ruge, chora
119. Vaca: muge, berra, rebrama
120. Veado: brame
121. Vitela: muge, berra
122. Vespa: vd. abelha
123. Zebra: relincha, zurra, ronca

Mais informação: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/as-vozes-dos-animais/12107

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Fundação Calouste Gulbenkian Anuncia Candidaturas para a Submissão de Projectos de Investigação em Estudos Avançados em Língua e Cultura Portuguesas

A Fundação Calouste Gulbenkian informa que estão abertas, até ao dia 30 de Novembro de 2018, as candidaturas para submissão de Projectos de Investigação em Estudos Avançados em Língua e Culturas Portuguesas, com incidência nas seguintes áreas: Linguística, Filologia e Didáctica do Português, História, Estudos Artísticos, Literatura, Filosofia e Estudos Culturais.

Serão considerados projectos que visem estimular a inovação e a experimentação, a investigação original e o desenvolvimento de novas metodologias de trabalho e que constituam exemplos de boas prácticas susceptíveis de serem replicadas de forma sistemática por outras iniciativas similares.

Elegibilidade
Instituições públicas ou privadas de ensino superior, centros de investigação e outras entidades afins.

Duração
Os projectos devem, obrigatoriamente, iniciar-se nos 12 meses subsequentes à data da comunicação do apoio. O período de execução do projecto não deverá ultrapassar os 12 meses, contados a partir da data prevista para o respectivo início.

Mais Informações
Para mais informação ou para ter acesso ao regulamento, clique aqui ou consulte: https://gulbenkian.pt/grant/projetos-investigacao/

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