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segunda-feira, 05 agosto 2024

Instituições de Ensino Superior Angolanas Não Fazem Parte de Nenhum Ranking Académico

Rankings das Instituições de Ensino Superior

Considerando que de forma recorrente surgem notícias sobre a presença de Instituições de Ensino Superior (IES) angolanas em classificações (rankings) internacionais, que têm causado alguma confusão, o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) vem esclarecer o seguinte:

1. A classificação das IES é a principal ferramenta utilizada internacionalmente para comparação dos respectivos desempenhos, embora não existam rankings perfeitos;

2. Existem vários rankings de IES, sendo que uns são académicos e outros não, dependendo dos indicadores utilizados;

3. Os rankings académicos baseiam-se nas principais missões das IES: Ensino, Investigação, Transferência de Conhecimento e Perspectiva internacional. Os não académicos baseiam-se tipicamente na presença das IES na Internet, através dos seus portais;

4. Os rankings mais conceituados (ex. ARWU-Shanghai, Times Higher Education e QS) são académicos. Contudo, os não académicos (ex. Webometrics e uniRank) têm a sua importância uma vez que actualmente a presença na Internet é um indicador da popularidade de uma instituição;

5. A presença das IES nos rankings académicos internacionais conceituados permite:

  • Aumento da visibilidade e credibilidade;
  • Monitorização de desempenho, facilitando a comparação a nível internacional;
  • Atracção de melhores estudantes/professores/investigadores;
  • Arrecadação de fundos;
  • Influência na concepção de políticas/reformas de governos;
  • Divulgação de dados académicos/científicos;
  • Colaboração internacional.


6. A nível mundial, em 2017, os Estados Unidos da América lideraram destacadamente os principais rankings, seguidos pelo Reino Unido;

7. Ao nível de África, a África do Sul é líder incontestável em qualquer um dos rankings académicos acima referidos, sendo que, no geral, é seguida pelo Egipto. A Universidade de Cape Town, da África do Sul, foi considerada em 2017 a melhor universidade africana, ocupando a posição 148 a nível mundial, no ranking Times Higher Education;

8. Importa salientar que Angola ainda não está presente em nenhum ranking académico internacional conceituado, estando apenas presente em rankings não académicos. Assim, as IES angolanas devem envidar esforços no sentido de constarem nos referidos rankings;

9. Destaca-se ainda que, dada a natureza dos indicadores utilizados ser completamente diferente, existem discrepâncias significativas entre os rankings académicos e os não académicos. Por exemplo, no uniRank a melhor IES africana é a Universidade de Pretória, ocupando a posição 254 a nível global, enquanto que esta mesma IES ocupa uma posição superior a 500 em qualquer um dos referidos rankings académicos. Ou seja, o uniRank é um ranking não académico, classificando apenas a presença das IES na Internet.

10. Neste contexto, o MESCTI e seus parceiros sociais continuarão a trabalhar no sentido de se incutir mais qualidade (eficiência e eficácia) nos processos de ensino, investigação científica, extensão e internacionalização das suas instituições, em consonância com o rigor dos padrões internacionalmente aceites, de forma a que Angola possa aspirar incluir as suas IES nos conceituados rankings académicos internacionais.


Luanda, 17 de Janeiro de 2018.

Nota:

Para mais informação clique aqui para baixar uma Apresentação (.pdf) sobre o assunto, feita no Conselho Nacional de Ensino Superior, realizado em Dezembro de 2017.

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Bolsas de Doutoramento em Biodiversidade, Genética e Evolução 2017-2018

Estão abertas, até ao dia 20 de Janeiro de 2018, as candidaturas a 12 bolsas de estudo para o Programa de Doutoramento em Biodiversidade, Genética e Evolução (BIODIV), para o ano lectivo 2017-2018.
O Programa de Doutoramento BIODIV é organizado pela Universidade do Porto e pela Universidade de Lisboa, em parceria com o CIBIO-InBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos / Laboratório Associado) e com o cE3c (Centro de Ecologia, Evolução e Mudanças Ambientais). O Programa conta com o financiamento da FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) de Portugal.

O Programa de Doutoramento oferece uma variedade de opções de especialização, bem como a oportunidade de trabalhar com investigadores líderes num ambiente de investigação interdisciplinar.

Mais Informações:
http://www.biodiv.pt/call-2017-18

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Programa SANBio para o Ano 2018 - Várias Oportunidades

A SANBio (Southern Africa Network for Biosciences), com o apoio do Programa BioFISA II, informa que estão disponíveis, na sua página, vários eventos com objectivo de reforçar a capacidade entre os Estados-membros da NEPAD (New Partnership for Africa's Development) SANBio e melhorar a capacidade das organizações da SADC (Southern Africa Development Community) na partilha de conhecimento em ciências da vida. 

A SANBio é uma plataforma comunitária de investigação, desenvolvimento e inovação em ciências da vida que trabalha colaborativamente sobre questões relacionadas com a saúde, a nutrição e saúde, bem como com a agricultura e o meio ambiente na África Austral.

Para o ano 2018 estão previstas as seguintes acções:

1. Financiamento de mobilidade

  • Realização de cursos de treinamento entre Abril e Junho de 2018 (o Programa BioFISA II financiará até oito (8) propostas, para um máximo de R 300 000 (aproximadamente 24 000 USD) cada). 
  • Programa de mobilidade com a duração de até três (3) meses e pode incluir viagens na região ou internacional. 
  • Troca de conhecimento / visitas por até duas (2) semanas de duração, incluindo reuniões regionais e internacionais, bem como seminários ou cursos de formação com foco para as áreas da saúde e nutrição.

 

2. Financiamento e Prémios

  • IAAE 2018 Carl K. Eicher: Prémio de Melhor Dissertação de Doutoramento em Economia Agrícola em África. As dissertações devem ter sido concluídas entre 2015 e 2017. Prazo: 26 de Janeiro de 2018.
  • Erasmus +: Chamada para apresentação de propostas para capacitação no domínio do ensino superior 2018. Prazo: 8 de Fevereiro de 2018.
  • WIOMSA Programa de Financiamento de Investigação Marinha: Apoio a jovens cientistas para a apresentação de resultados de investigação em vários fóruns. Prazo: aberto durante todo ano 2018.
  • Fundação Nestlé: Financiamento para Investigação em Nutrição Humana em países de renda média e baixa. O apoio inclui bolsas para projectos de mestrado e doutoramento. Prazo: aberto durante todo ano 2018.

 

3. Bolsas de estudo e cursos de curta duração:

  • Ingresso para 2018 no Instituto de Pós-Graduação de Genebra, para mestrados e doutoramentos. Prazo: 15 de Janeiro de 2018.
  • Fundação MasterCard: Bolsas de estudo de pós-graduação, na Universidade Estadual de Michigan (MSU), para cidadãos e residentes da África Subsaariana. Prazo: 1 de Fevereiro de 2018.
  • Prémio Austrália: Cursos de curta duração. Prazo: 15 de Janeiro de 2018.
  • Erasmus Mundus: Bolsas de Mestrado em Estudos de Desenvolvimento Internacional (GLODEP) 2018-2020. Prazo: 28 de Fevereiro de 2018.
  • Fundação Alexander von Humboldt: 20 bolsas internacionais de protecção climática 2018, para jovens especialistas em clima de países em desenvolvimento. Prazo: 1 de Março de 2018.
  • Bolsas IMMANA: para Pós-doutoramento em Métodos e Métricas Inovadoras em Agricultura e Nutrição. Prazo: 1 de Março de 2018.
  • Cursos on-line gratuitos da Harvard University (HarvardX), incluindo análise de dados, estatísticas e genómica. Os prazos variam.
  • Elsevier Publishing Campus: Plataforma de treinamento on-line gratuita para investigadores, para melhorar conhecimentos e habilidades na publicação de artigos científicos.

 

4. Outras Oportunidades

  • Chamada para a apresentação de propostas para seminários, contribuições para painéis, cartazes e materiais para o simpósio sobre "Revalorizar a extensão: evidências e práticas", Universidade de Illinois, EUA. Financiamento disponível para apoiar viagens para um número limitado de estudantes de pós-graduação. Prazo: 15 de Janeiro de 2018.
  • Chamada para o 2º Simpósio sobre Adaptação às Alterações Climáticas na África, a ser realizado em Ibadan, Nigéria, de 14 e 15 de Maio de 2018. Prazo: 20 de janeiro de 2018.

 

5. Eventos

  • 2º Simpósio Africano sobre Micotoxicologia, 24-27 de Junho de 2018, Mombasa, Quénia.

 

As candidaturas devem ser enviadas para: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Para mais informações visite o site http://nepadsanbio.org/opportunities-funding/funding/mobility-grants.

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A Qualidade do Ensino Superior em Angola (Do estado real ao estado desejado)

 

A qualidade do ensino superior em Angola é uma preocupação constante de estudantes, professores, encarregados de educação, ou seja, de todas as forças vivas da nossa sociedade. Preocupações como a competência profissional dos docentes, o estímulo e a motivação pela carreira docente, o processo de recrutamento de pessoal para o exercício da profissão, o desenvolvimento das infraestruturas universitárias, a confusão e proliferação de Instituições do Ensino Superior (IES) que não reúnem o mínimo de condições para funcionar, são todas de extrema importância.

A universidade tem três tarefas fundamentais para ser considerada como tal: o ensino, a investigação e a extensão. Isto significa que toda e qualquer universidade deve reger-se por esta tríade para ser considerada como tal. Verificamos com muita apreensão que na nossa sociedade há um grande número de IES que se denominam como universidades e que na maior parte dos casos não cumprem com o que acima mencionamos, ou seja, dentro da sua actividade não incorporam nem combinam o ensino com a investigação científica e muito menos com a extensão, factos que põem em dúvida a natureza destas instituições.

Defendemos a ideia de que a qualidade do ensino superior passa em primeiro lugar por acções de planeamento, organização interna das universidades e sobretudo por acções de avaliação quer sejam internas ou externas para a credibilização da formação que se ministra. Ora não sendo uma prática constante das universidades angolanas os processos de avaliação interna e externa, fazem com que não existam indicadores de referência comparáveis a universidades similares de outros países. Nesta perspectiva quando se fala de qualidade do ensino superior está-se a falar do tipo de quadros que são formados por estas universidades e da sua capacidade de se inserir no exigente, dinâmico e competitivo mundo do emprego.

A nomenclatura dos cursos é ainda restrita e em muitos casos desconhecida pelo patronato de um modo geral e os cursos existentes coincidem com os de algumas profissões integrantes do mercado de trabalho, e o diploma, na maioria dos casos, garante o exercício profissional e os privilégios caracterizados na regulamentação daquela profissão. Isso significa que, formalmente, os estudantes especializam-se precocemente, em detrimento da formação científica geral e das possíveis, futuras, adaptações ao dinâmico mundo do trabalho.

Verificamos ainda que a expansão do leque de ofertas é hoje bastante polémico: deu-se uma pulverização de disciplinas; os cursos desarticularam-se por não terem um órgão colegial responsável pela sua unidade e conjunto; o tempo médio de realização dos cursos pelos estudantes aumentou sensivelmente porque o tempo integral dos professores confunde-se com o tempo parcial, já que muitos professores vão à busca de mecanismos de sobrevivência exercendo e/ou desempenhando outras actvividades fora das suas universidades.

Outro assunto que defendemos é o de que todas as universidades devem ter programas de investigação científica e de formação pós-graduada para fazer face às necessidades cada vez mais exigentes do mercado. Verificamos com muito desagrado que são poucas as IES que se preocupam com a superação académica e científica dos seus professores e pessoal não docente, o que afecta a qualidade de ensino que se ministra, a transição de categoria e por conseguinte os índices motivacionais dos mesmos.

Constatamos também que existem instituições onde há Assistentes Estagiários há mais de cinco, seis ou sete anos no exercício da actividade docente. Os processos de admissão e de progressão na carreira são fortemente emperrados pela burocracia e políticas de quotas que não se coadunam com a dinâmica universitária.

Embora se tenha recuado em termos democráticos, temos hoje uma universidade com um maior percentual pertencente à classe média baixa. Essa característica da população estudantil que, entre outras coisas, encontra-se “despolitizada”, acha-se motivada por valores mais complexos e contraditórios, com identidade nova, com expectativas e padrões de comportamento bem diferentes das de vinte anos atrás; na universidade eles veem um “locus” para expressar a sua concepção de vida, criar cultura própria, abraçar ou rechaçar normas, alimentar ideologias e construir modelos de valorização.

O potencial político passou para os professores, elite hoje de uma comunidade académica em expansão. Deles depende a governabilidade das IES, a transmissão da cultura superior do país, a formação de segmentos profissionais e técnicos a cujo status aspira parte razoável da população.

Este vertiginoso processo de mutação, este salto qualitativo da sociedade angolana tem estado a impedir a universidade de desenvolver uma identidade sólida e socialmente legitimada, internacionalmente valorizada e assegurada, e este facto só pode realizar-se durante muitos anos de existência, não sendo justo, portanto, que se queira pôr no mesmo patamar instituições com trajectórias diferentes no que concerne ao tempo de existência, estabilidade e ao desenvolvimento.

Como pode a universidade estabilizar-se e desempenhar as suas funções dentro da sociedade? 

Como pode a universidade construir, em torno destes objectivos, uma tradição válida assente na legitimidade social? 

Como poderá a universidade ser o garante dessa tradição e fundamento de uma cultura institucional que lhe permita, ao mesmo tempo, conservar-se e mudar, ser ela mesma e diferenciar-se, permanecer e inovar-se? 

Tudo isso será possível com o concurso e a viabilização dos processos democráticos institucionais e do conhecimento que devem ser assegurados pelo departamento ministerial responsável pelo ensino superior, enquanto órgão regulador destas políticas e garante da qualidade do ensino que se pretende em Angola.

 

Amílcar Inácio Evaristo, Ph.D.

Biólogo e Psicólogo

Professor Associado da Universidade Agostinho Neto-ISCISA (Instituto Superior de Ciências da Saúde)

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Países Africanos Chamados a Investir Seriamente na Investigação Científica

 

Durante a Conferência Inaugural de Investigação, Inovação e Desenvolvimento de África (ACRID 2017), realizada de 20 a 21 de Junho de 2017, organizada pela Universidade do Zimbábue em parceria com a Aliança Europeia para a Inovação, académicos reuniram e abordaram a temática sobre a falta de investimento na Investigação Científica a nível dos países Africanos, exortando-os a investir mais em investigação e inovação para o apoio ao desenvolvimento do continente.

Na Cimeira dos Chefes de Estado da União Africana, realizada em 2006, foi lançado o desafio aos Governos em África de alocar pelo menos 1% do seu Produto Interno Bruto para a investigação e desenvolvimento, sendo a África do Sul o único país perto da meta.

 

Partilha de Ideias

O Vice-chanceler da Universidade do Zimbábue, Professor Levi Nyagura, frisou que a ideia de organizar a conferência sobre o tema "Movendo a África para o Futuro Através da Engenharia, Tecnologia e Inovação" foi reunir académicos e investigadores para encontrar soluções para os problemas do continente. "Este é um veículo conveniente através do qual os melhores cérebros podem mostrar as suas propostas de investigação e impulsionar a inovação em benefício do Zimbábue e além, reunindo académicos de todas as instituições de Ensino Superior no Zimbábue e em toda a África", disse o Professor.

 

Cooperação na Investigação

O Professor Paul Mapfumo, do Departamento de Ciência do Solo e Engenharia Agrícola da Universidade do Zimbábue, abordou a importância da cooperação na investigação local, regional e internacional para a África. Referiu que entre os desafios enfrentados pelos investigadores em África estão as questões de relevância ou aplicabilidade do seu trabalho, a falta de financiamento e a falta de um ambiente favorável, uma vez que a investigação ainda é de baixa prioridade política em África”. Outro problema é a "falta de financiamento interno na investigação" e a "inconsistente configuração da agenda", disse Mapfumo. Durante a conferência, fez ainda um apelo a uma maior coordenação da ciência, da tecnologia e da inovação, e ressaltou a importância do reconhecimento da cooperação em investigação em África, bem como em todo mundo.

Foi igualmente debatido a necessidade de se desenvolver um novo manual para o desenvolvimento de África, que estabelecesse um novo contexto para a cooperação em investigação científica e seus benefícios associados. Para o Professor Paul Mapfumo "um realinhamento das linhas de investigação e desenvolvimento de África é urgente para a ciência, a engenharia, a tecnologia e para a inovação, com vista a oferecer benefícios industriais, empresariais e sociais significativos".

Na abertura da Conferência, o Secretário Permanente do Zimbábue do Ministério do Ensino Superior e Terciário, Ciência e Desenvolvimento Tecnológico, Professor Francis Gudyanga, apresentou algumas vantagens comparativas que África possui para o investimento, como: minerais e materiais, água doce, luz solar, biodiversidade, baixa densidade humana e população maioritariamente jovem. Afirmou ainda que "embora África esteja realmente livre do colonialismo convencional, a pobreza, a fome, a doença e as guerras civis ainda são comuns. Apesar dos seus enormes recursos naturais, a África Subsaariana, em particular, não conseguiu aproveitar adequadamente as suas dotações para o seu desenvolvimento sustentável. O fracasso da África Subsaariana no aproveitamento dos seus recursos naturais é atribuível à falta de massa crítica requerida de capital humano com conhecimentos e habilidades adequadas, tecnologia, infra-estrutura para inovação e empreendedorismo e incentivos para inovar ", disse Gudyanga.

 

Corrupção como Obstáculo para o Desenvolvimento

A corrupção foi uma questão levantada como sendo um dos factores para o fraco investimento na investigação científica a nível de África. O engenheiro Martin Manuhwa, Vice-presidente da Federação Mundial de Organizações de Engenharia e Presidente do Comité de Combate à Corrupção, apresentou um documento, em conjunto com Neill Stansbury, do Centro de Combate à Corrupção da Infra-estrutura Global, no qual identificaram a corrupção como um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento em África. Foi dito pelos mesmos que os fundos dos projectos de investigação estavam a ser desviados para funcionários corruptos, financiadores, contratados, consultores, fornecedores e agentes, sob justificação de que havia uma escassez de estradas, escolas e hospitais, etc.

Para concluir a conferência, o cientista zimbabueano, o Professor Christopher Chetsanga, frisou que África precisa avançar com rapidez, abraçando a sociedade do conhecimento e aproveitando a ciência e a tecnologia em sua agenda de industrialização. 

 

Autor: Kudzai Mashininga 

Fonte: http://www.universityworldnews.com/article.php?story=20170706121610832

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3.ª Edição do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa

  • Publicado em Eventos

Estão a decorrer, até ao dia 31 de Janeiro de 2018, as candidaturas à 3.ª edição do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa.

O Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa é uma iniciativa conjunta da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e da Editora A Bela e o Monstro. O Prémio tem como objectivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos talentos escritores.

 

Candidaturas 

A apresentação de candidaturas à presente edição deverá ser feita até dia 31 de Janeiro de 2018 por correio electrónico para o endereço Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. Devendo o correio electrónico conter:

  • A Obra, nos termos e no formato previstos no regulamento; 
  • Declaração de Conformidade.

São admitidas candidaturas de concorrentes de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa, com idade não inferior a 16 anos. No caso de menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respectivos titulares do poder paternal.

 

Constituição do Júri:

António Carlos Secchin, Brasil

Germano de Almeida, Cabo Verde

Inocência Mata, São Tomé e Príncipe 

Isabel Pires de Lima, Portugal

José Luís Mendonça, Angola

José Pires Laranjeira, Portugal

Biblioteca Nacional do Brasil

Rui Lourido, representante da UCCLA

João Pinto de Sousa, representante da Editora A Bela e o Monstro

 

Mais informação: http://www.uccla.pt/noticias/3a-edicao-do-premio-literario-uccla-novos-talentos-novas-obras-em-lingua-portuguesa

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FCT Oferece Bolsas de Estudo no Âmbito do Programa Interuniversitário de Doutoramento em História

A Fundação para Ciência e Tecnologia de Portugal (FCT) informa que está aberto o período de candidaturas até ao dia 15 de Janeiro de 2018, para 4 bolsas de Doutoramento em História no âmbito do Programa Interuniversitário de Doutoramento em História (PIUDHist). O PIUDHist está aberto a candidatos de qualquer nacionalidade.

O Programa Interuniversitário de Doutoramento em História (PIUDHist) tem como objectivos:

  • Garantir formação avançada em história,  mediante conhecimento de desenvolvimentos recentes nos principais domínios historiográficos;
  • Possibilitar o confronto entre perspectivas metodológicas distintas no entendimento dos objectos históricos;
  • Abrir a interpretação dos objectos históricos às contribuições proporcionadas por diferentes ciências sociais e, por essa via, promover o diálogo e cruzamento interdisciplinar;
  • Explorar a dimensão comparativa na abordagem de fenómenos históricos complexos, privilegiando a dimensão contextual no estudo de similitudes e diferenças;
  • Fornecer ferramentas conceptuais e  metodológicas adequadas a projectos de pesquisa histórica com elevado nível de exigência no tratamento de fontes e dados;
  • Promover o contacto dos estudantes com investigadores e professores inseridos na comunidade historiográfica internacional, fomentando a participação em seminários e conferências de especialidade;
  • Incentivar a participação dos estudantes em projetos e redes de investigação que permitam a valorização e visibilidade dos seus temas de dissertação.

 

Requisitos

São admitidos como candidatos os titulares de grau de mestre ou equivalente legal na área de História ou de qualquer outra área das Ciências Sociais e Humanas.

A título excepcional, serão admitidos como candidatos os titulares de grau de licenciado ou equivalente legal, desde que sejam detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante e que apresentem cartas de recomendação que demonstrem a sua capacidade para a realização deste ciclo de estudos doutorais.

O preenchimento do formulário de candidatura  ao PIUDHIST é feito online e deve ser acompanhado da documentação solicitada, nomeadamente:

  • Curriculum Vitae
  • Certificados de Habilitação de Grau de Licenciatura e de Mestrado
  • Cópia do documento de identificação
  • Fotografia
  • Carta de motivação apontando as razões para a escolha do PIUDHIST
  • Apresentação geral do pré-projeto de doutoramento
  • Artigos e publicações, incluindo a tese de mestrado, em pdf
  • Duas cartas de recomendação

A admissibilidade da candidatura é verificada pela Comissão Diretiva do PIUDHIST. Os estudantes admitidos deverão formalizar a sua inscrição no programa, após cada uma das fases de candidatura, até 15 dias após a informação dos resultados.

Mais informação: http://piudhist.ics.ul.pt/pt/

 

 

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Foi Lançado o Angosat-1, o Primeiro Satélite de Comunicações de Angola

 

O primeiro satélite de comunicações de Angola, denominado Angosat-1, foi ontem lançado de Baikonur, Cazaquistão. Em Junho de 2009, o Governo de Angola acordou com a Rússia (RKK Energiya) a construção e lançamento do Angosat-1. Depois de estudos preliminares, a implementação do projecto iniciou em Dezembro de 2012.

O Angosat-1, construído na Rússia, irá permitir serviços de telecomunicações em zonas remotas, incluindo serviços de televisão por satélite, serviços de telefonia móvel, serviços de Internet, etc. Foi projectado para uma vida útil de 15 anos, possui antenas que permitirão comunicações por todo o continente africano e custou aproximadamente 300 milhões de dólares americanos.

Do ponto de vista técnico, o Angosat-1 possui uma massa de aproximadamente 1647 kg, irá operar nas bandas de frequência C e Ku, sendo que o número de repetidores é de 16 na banda C e 6 na banda Ku. Por outro lado, o Angosat-1 é um satélite geoestacionário, ou seja, orbita a cima do equador seguindo a direcção de rotação da terra. Este facto faz com que quando o satélite é visualizado da terra pareça estar parado, o que vai permitir que as antenas em terra possam estar paradas apontando apenas para um ponto fixo no espaço (o satélite). Adicionalmente, o satélite está equipado com thrusters (jatos de gás) que são usados para manobrar o satélite de forma a manter-se na sua órbita. Está ainda equipado com painéis solares.

O centro de controlo do Angosat-1 está localizado em cacuaco, na província de Luanda, considerando que na zona escolhida a interferência electromagnética é baixa. O centro possui além das antenas, geradores, transformadores de potência e estação de tratamento de água.

Finalmente, foram formados vários técnicos angolanos que darão suporte ao projecto.

 

Clique nos seguintes links para ver os vídeos relacionados com o transporte e lançamento do Angosat-1.

https://youtu.be/nGu4kRgrR88

https://www.youtube.com/watch?v=bBT3IshjEtA

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Candidaturas Abertas para o Curso em Gestão de Ciência para Investigadores dos PALOP

A Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação la Caixa, com o apoio do Centro de Investigação em Saúde de Manhiça e do Instituto de Saúde Global de Barcelona, informam que estão abertas, até ao dia 9 de Janeiro de 2018, as candidaturas para o curso de Gestão de Ciência para investigadores nacionais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). 

O curso tem como objectivo capacitar os participantes com uma variedade de conhecimentos especializados e competências para lidar com os desafios da colaboração internacional na investigação em saúde global.

 

Condições de elegibilidade

  • O curso destina-se a investigadores e/ou gestores que trabalhem na área da investigação em saúde, nacionais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa;
  • Os candidatos devem ter um mínimo de cinco anos de experiência profissional;
  • Idade inferior a 50 anos;
  • Uma carta de apoio à frequência do curso, assinada pelo director da instituição onde trabalha.

 

Duração

  • De 5 a 9 de Fevereiro de 2018, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.
  • De 10 a 14 de Setembro de 2018, na Fundação la Caixa, em Barcelona, Espanha.

 

Como concorrer

As candidaturas devem ser obrigatoriamente submetidas através do formulário online, disponível em: https://gulbenkian.pt/iniciativas/parcerias-desenvolvimento/candidaturas/. 

 

Mais Informações 

Para mais informações consulte: https://gulbenkian.pt/grant/curso-em-gestao-de-ciencia-para-investigadores-dos-palop/

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