Menu
RSS

segunda-feira, 05 agosto 2024

Os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável: O papel das TICs

Os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estimularão durante os próximos 15 anos as acções em áreas críticas para a humanidade e para o planeta.  O desenvolvimento económico, a integração social e a protecção do meio ambiente, enquanto pilares do desenvolvimento sustentável, necessitam das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como catalisadoras fundamentais desse desenvolvimento. Deste modo, as TICs serão indispensáveis para alcançar os ODSs, como se mostra a seguir:

 

Objectivo 1. A erradicação da pobreza

As TICs são a chave fundamental para acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. Por exemplo, fornecendo serviços de informação oportunos e precisos que garantam direitos iguais sobre os recursos económicos, assim como a posse e controlo sobre diferentes formas de propriedade, bem como serviços como os serviços bancários móveis, que já trouxeram benefícios directos para milhões de pessoas que anteriormente não tinham acesso ao sistema bancário.

 

Objectivo 2. Fome e a segurança alimentar 

As TICs oferecem aos agricultores novas formas de aceder à informação e aos serviços; os consultores agrónomos melhoram seus serviços acedendo, através de telefones móveis, à informação digital, à educação online e às ferramentas de planificação comercial. Eles podem, com os seus telemóveis, registar os eventos de prestação de serviços e solicitar informação de retorno aos agricultores; por outro lado, os departamentos ministeriais podem acompanhar, à distância, as actividades de capacitação e prestação de serviço de consultores agrónomos, e avaliar os resultados no intuito de melhorar os serviços ao longo do tempo.  

 

Objectivo 3. A saúde e o bem-estar  

As TICs garantem a possibilidade de obter vantagens incríveis em todo o sistema mundial de assistência médica.  A conectividade assegurada pelas as redes de informação e de telecomunicações, permite que técnicos de saúde estejam conectados a serviços de informação e de diagnóstico, e permite-lhes constituir redes de apoio e comunicarem-se com médicos e enfermeiros de clínicas e hospitais. 

 

Objectivo 4. A educação 

As TICs podem ser de grande utilidade para a melhoria da educação em todo mundo, particularmente em países em desenvolvimento. Graças aos dispositivos móveis (smartphones, tablets), os alunos podem, em qualquer lugar e momento, ter acesso a recursos educativos, bem como os professores podem preparar as aulas. Os telefones móveis podem ser utilizados para a aprendizagem da leitura, da escrita e da aritmética básica e da tutoria interactiva (os smartphones podem ser utilizados como livros ou leitores electrónicos ou como interface de jogos educativos), impulsionando o activo mais precioso de muitos jovens estudantes: a sua curiosidade. 

 

Objectivo 5. A igualdade de Género

As TICs desempenharão um papel importante para alcançar a igualdade de género, bem como fortalecer as mulheres. As TICs permitem às mulheres e às meninas acederem a informações importantes para as suas funções produtivas, reprodutivas e comunitárias, e obter recursos adicionais. O acesso às TICs pode fazer com que as mulheres consigam um maior protagonismo no seio das suas comunidades e governos, e a nível mundial. As TICs também oferecem às mulheres flexibilidade de tempo e espaço, e podem tornar-se especialmente úteis para as mulheres que se encontram em isolamento social. 

 

Objectivo 6. Água e serviços sanitários 

As TICs exercerão um papel essencial na garantia do acesso de todos à água e ao saneamento e garantir a gestão sustentável dos recursos hídricos.  As TICs são particularmente importantes para a gestão inteligente da água, facilitando a mediação e supervisão do abastecimento de água, bem como as intervenções necessárias, ajudando os técnicos locais a garantir uma utilização equitativa e sustentável dos serviços abastecimento de água, de saneamento e higiene.

 

Objectivo 7. A energia 

As TICs desempenharão um papel fundamental na melhoria da eficiência energética e, especialmente, na redução das emissões em muitos sectores da economia. As TIC e a eficiência energética podem relacionar-se por duas vias: “TICs mais ecológicas” e “Melhoria ecológica pelas TIC”. No primeiro caso, consiste em transformar e desenvolver as TICs de modo mais ecológico, reduzindo assim as emissões de carbono. No segundo caso, as TICs são utilizadas para desenvolver soluções (por exemplo, redes inteligentes, edifícios inteligentes, logística e processos industriais inteligentes) que contribuem para transformar o mundo e atingir um futuro mais sustentável e eficiente do ponto de vista energético. Estes processos e tecnologias verdes podem desempenhar um papel importante para reduzir de maneira significativa as emissões de gases estufa à escala mundial.  

 

Objectivo 9. A infra-estrutura, a industrialização,  a inovação 

As TICs jogam e continuarão a jogar um papel fundamental na construção de infra-estruturas resistentes, na industrialização integradora e sustentável e na promoção de inovação. No século XXI, a infra-estrutura mundial e local são controladas, geridas e optimizadas com ajuda das TICs, como são os casos das redes de alimentação eléctrica, o abastecimento de água, os sistemas de transportes e as próprias redes de comunicação. 

 

Objectivo 10. Reduzir a desigualdade

As TICs têm claramente o potencial de ajudar a reduzir as desigualdades, tanto nos respectivos países, como entre países. Para isso, é preciso centrar-se cada vez mais no desenvolvimento da capacidade humana e garantir às pessoas com menos qualificações, competências necessárias para o seu próprio desenvolvimento, de outro modo as TICs (como qualquer outra alavanca de desenvolvimento) podem aumentar a desigualdade digital em vez de a diminuir.  O desafio consiste em implementar políticas que garantam uma maior equidade de acesso e de utilização das TICs. 

 

Objectivo 11. As cidades 

Com mais de metade da população já a viver em zonas urbanas, as TICs serão essenciais, oferecendo soluções inovadoras para gerir cidades de maneira mais eficaz e mais global.   Os edifícios inteligentes, a gestão inteligente da água, os sistemas de transporte inteligentes beneficiarão, efectivamente, dessas tecnologias que permitirão alcançar novos ganhos de eficácia no consumo de energia e tratamento de resíduos. 

  

Objectivo 12. O consumo e a produção sustentáveis 

As TICs têm o potencial de promover o consumo e a produção sustentáveis através de melhorias específicas de produtos, aumento da desmaterialização se virtualização, e implementação de tecnologias inteligentes em vários sectores da economia - incluindo na agricultura, nos transportes, na produção, transporte e consumo de energia, gestão da cadeia de fornecimento, e em edifícios inteligentes - bem como de apoiar na melhoria da prestação de serviços públicos. Aplicações inovadoras de TICs que permitem o consumo e produção sustentáveis incluem a computação em nuvem, redes inteligentes, medição inteligente e consumo reduzido de energia por aparelho, produto ou processo.

 

Objectivo 13. As alterações climáticas  

As TICs podem ajudar a melhorar o ambiente no que toca as alterações climáticas. As principais áreas de aplicação das TICs incluem a fabricação, a energia, o transporte e a construção. As TICs também ajudam a fomentar o consumo e estilos de vida sustentáveis. As TICs também jogam um papel crucial na partilha de informação relativa ao clima, na previsão do estado do tempo e em sistemas de alerta.

  

Objectivo 14. Os oceanos 

As TICs podem desempenhar um papel imprescindível na conservação e uso sustentável dos oceanos – por meio das TICs é possível gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos. A monitorização baseada em satélites fornece informação global atempada e exacta, enquanto que sensores locais fornecem informação detalhada localizada, em tempo-real. 

 

Objectivo 15. A terra 

As TICs ajudam a proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade – através da melhoria  da monitorização e da avaliação que levam a responsabilizações. Sistemas de monitorização por satélite podem fornecer dados precisos e  sensores locais fornecer actualizações em tempo-real. 

  

Objectivo 16. A paz e a justiça 

As TIC jogam um papel importante na gestão de crises, na ajuda humanitária e na consolidação da paz, e provaram ser uma ferramenta de grande utilidade na monitorização eleitoral, por meio da colaboração corporativa.  O crescente uso de dados abertos pelos governos aumenta a transparência, ajudam a promover sociedades pacíficas e inclusivas e conduzem ao crescimento económico. As TICs são também essenciais para o registo e conservação de dados governamentais e demográficos. 

 

Objectivo 17. A implementação 

“A difusão das TICs e interligação mundial tem grande potencial para acelerar o progesso humano, colmatar o fosso digital e promover sociedades do conhecimento.” Esta declaração vem do 15º paragrafo do Documento Resultante Final sobre o Desenvolvimento Sustentável, produzido pelo  Grupo de Trabalho Aberto da ONU encarregue de desenvolver a agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015 e faz referência à importância das TICs na agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015. Em termos de especificamente reforçar os meios de implementação, as TICs jogam um papel crucial através da promoção da cooperação e coordenação internacional; promoção da transferência de tecnologia; capacitação de recursos humanos, materialização de parcerias; e facilitando e melhorando a monitorização de informação e a responsabilização.

 

 

Mais informação

http://www.itu.int/es/sustainable-world/Pages/default.aspx

 

Ler mais ...

Conheça o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional

 

Criado em 2013, através do Decreto Presidencial nº 154/13, de 9 de Outubro, o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) tem o objectivo de gerir e de acompanhar o desenvolvimento do Programa Espacial Nacional, em que integra o ANGOSAT, o primeiro satélite angolano.

No exercício das suas competências, é missão do GGPEN promover o uso pacífico do espaço, bem como conduzir estudos estratégicos que visam estabelecer acordos de cooperação com instituições técnicas e científicas do domínio espacial, assegurando a criação de competências tecnológicas e humanas nacionais e a transferência de tecnologia e do saber fazer no quadro do Programa Espacial Nacional. Esta missão está assente na visão institucional e política de tornar o país numa referência de excelência no âmbito espacial com reconhecimento ao nível mundial na criação e capacitação de quadros altamente qualificados nas áreas de Engenharia e de Tecnologia Espacial. 

O GGPEN é superintendido por uma comissão interministerial coordenada pelo Ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação, e tem como Director, Zolana Rui João, Mestre em Tecnologias de Telecomunicações pela Tshwane University of Technology, África do Sul, e Mestre em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações pelo French South African Institute of Technology/École Supérieure d'Ingénieurs en Électronique et Électrotechnique (ESIEE) Paris, France. 

Mais informação: http://www.ggpen.gov.ao

 

Ler mais ...

Projecto para a Mobilização de Dados de Biodiversidade –SASSCAL Angola

Angola possui um conjunto de dados de biodiversidade, alguns em gavetas e armários de colecções e outros mais recentes recolhidos em trabalhos de campo e expedições. O nó do SASSCAL em Angola (Southern African Science Service Centre for Climate Change and Adaptive Land Management) identificou instituições detentoras de informação e colecções e, com o apoio do programa BID-GBIF (Global Biodiversity Information Facility) financiado pela União Europeia, está a desenvolver, desde Julho de 2016, um projecto que visa a mobilização de dados de Biodiversidade existentes nas instituições angolanas. 

As colecções de história natural podem servir como sistemas de referência fundamentais, uma vez que documentam a diversidade do mundo natural. Esta documentação permite a reconstrução de padrões e processos naturais, informação importante para a resolução de problemas como o efeito das alterações climáticas, a perda da biodiversidade, a descoberta de recursos naturais ou a selecção de novas áreas de conservação. 

O principal objectivo do projecto é digitalizar e publicar na plataforma GBIF informação de colecções naturais e formar recursos humanos, nas diferentes instituições, para que continuem a implementar projectos deste género no futuro. O projecto está a ser desenvolvido com recurso a uma bolsa BID (Biodiveristy Information for Development; em Português, Informação de Biodiversidade para o Desenvolvimento) atribuída pelo GBIF ao SASSCAL-Angola.

Os dados estão a ser preparados pelos funcionários das instituições parceiras, para serem publicados através do portal GBIF (www.gbif.org), o que será de extrema importância, uma vez que até a presente data, toda a informação sobre Angola publicada neste portal é proveniente de outros países detentores de dados de Angola e não de instituições nacionais.

O SASSCAL estende o desafio a todas as instituições que sejam proprietárias de dados de biodiversidade a publicarem os mesmos e convida todos os que pretendam obter formação e apoio no processo de mobilização de dados a contactar-nos (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).

 

Mais informação em: http://www.gbif.org/programme/bid/project/africa/2015/strengthening-angola-data-network

 

Ler mais ...

Chamada de Candidaturas para o Programa de Aceleração de Bio-Negócios e Capacitação – FemBioBiz SANBio para Mulheres Empreendedoras

 

A Rede da África Austral para Biociências (SANBio), através do Programa BioFISA II da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), dá a conhecer que estão abertas, até o dia 31 de Março, as candidaturas para o Programa de Aceleração de Bio-negócios FemBioBiz SANBio para mulheres empreendedoras.

Este Programa tem como objectivo desenvolver competências de liderança, tecnológica e empresarias em mulheres que tenham ou liderem um negócio  na área de Biociências com foco para nutrição humana/animal ou saúde humana/animal e que queiram acelerar o crescimento do seu negócio.

 

Requisitos

Para o Programa as candidatas devem:

  • Ser fundadoras ou gerentes séniores de uma empresa de biociência (nutrição humana/animal e saúde humana/animal);
  • Ter um negócio em fase de crescimento e que queiram acelerá-lo a um ritmo mais rápido;
  • Ter a empresa sediada num dos 12 Estados-membros da SADC (África do Sul, Angola, Botswana, Lesoto, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabwe).

 

Candidaturas

As candidaturas são feitas mediante registo online no site www.innovationsummit.co.za ou www.nepadsanbio.org/ 

 

Para mais informações contacte os seguintes e-mails:

  • Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. - Sr. Diogo Italeu - Gabinete de Intercâmbio do Ministério da Ciência e Tecnologia de Angola  
  • Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. - Sra. Margaretha Van Schalkwyk – Coordenadora do Programa FemBioBiz SANBio

 

Ler mais ...

Consumo Eficiente de Energia Eléctrica – Comportamento do Consumidor

Cada vez mais a energia eléctrica é essencial nas nossas vidas. Apercebemo-nos deste facto logo que ela falha! São, por exemplo, os alimentos que se estragam, a escuridão que impossibilita a realização das nossas actividades, o entretenimento (ex. Televisão, computadores, etc.) que se limita, a produção do país que paralisa... A utilização de energia eléctrica é tão importante que já é por vezes considerada um indicador económico.

Tipicamente, a energia eléctrica dos países é gerada em centrais hidroeléctricas (barragens), termoeléctricas (queima de combustível) e/ou a partir de painéis solares e de aerogeradores (energia eólica). Como alternativa, usam-se os geradores diesel, cuja capacidade (em KVA) depende da carga a alimentar. Salienta-se que a tendência global é investir em energias renováveis (ex. solar, eólica, etc.), dadas as vantagens económicas e ambientais a longo prazo.

O consumo de energia eléctrica cresce a cada dia que passa, pois somos cada vez mais e regularmente adquirimos novas aplicações eléctricas (ex. electrodomésticos, electrobombas, maquinaria industrial, etc.). Assim, há necessidade de se estimar o consumo para que se possa antecipar a capacidade necessária de produção. O ideal é que a capacidade de produção seja sempre superior ao consumo, caso contrário é necessário fazer restrições. Por outro lado, destaca-se o importante papel do transporte e da distribuição da energia eléctrica. Ou seja, não basta produzir energia suficiente, é necessário ser capaz de a transportar em segurança da central até ao consumidor final.

Quando a capacidade de produção é insuficiente para satisfazer a demanda de energia eléctrica é necessário aumentar a produção (ex. mais centrais) e/ou reduzir o consumo (ex. desligar as cargas que não estão a ser utilizadas). O aumento de produção está associado a elevados custos e tempo para instalação das centrais, o que obriga a um planeamento atempado. Por outro lado, o comportamento do consumidor é extremamente importante uma vez que pode evitar o desperdício de energia, o que resulta em mais população a ter acesso aos benefícios da energia eléctrica, sem custos adicionais. 

Grandes quantidades de energia eléctrica são desperdiçadas todos os dias. Ou seja, a produção já é insuficiente e ainda desperdiçamos o que temos. Assim, é necessário consumir de forma mais eficiente, além do aumento da produção, para que se atinja a sustentabilidade do sistema. Salienta-se que o cidadão joga um papel directo no consumo eficiente, mas indirecto na produção de energia eléctrica (ex. indicador de demanda).

Assim, este artigo pretende destacar o papel do comportamento do cidadão no consumo eficiente de energia eléctrica. Trata-se de um processo e, portanto, não pode ser obtido instantaneamente. Nesse sentido, é de extrema importância a consciencialização (ex. campanhas de informação pela televisão, pela rádio, nas escolas, no serviços, por e-mail, por SMS, etc.) e motivação (ex. incentivos, prémios, etc.) dos consumidores sobre como o seu comportamento afecta o sistema eléctrico nacional. Poderão, por exemplo, existir horários mais económicos, fora do pico da demanda. Consegue-se assim melhor distribuir o consumo ao longo do dia. Contudo, a ideia central a passar é que se todos consumirmos apenas o que necessitamos, poupamos dinheiro, contribuímos para a melhoria do ambiente e mais cidadãos poderão ter acesso à energia eléctrica. 

Apresentam-se a seguir alguns conselhos práticos ao consumidor que contribuirão para um consumo mais eficiente de energia eléctrica:

  • Desligue as luzes e aparelhos quando não estão a ser utilizados;
  • Use lâmpadas de baixo consumo;
  • Onde possível, instale detectores de movimento para accionar lâmpadas;
  • Sempre que possível utilize a luz do sol (abra as cortinas);
  • Regule os aparelhos de ar-condicionado para a temperatura desejada (ex. 22 ºC) em vez do mínimo (ex. 16 ºC) e mantenha o espaço fechado. A manutenção dos mesmos também é de extrema importância;
  • Adquira equipamentos energeticamente eficientes (ex. Selo “Energy Star”);
  • Evite deixar em “stand-by” os equipamentos (ex. TV);
  • Use temporizadores e regule os termóstatos dos aquecedores eléctricos de água;
  • Evite utilizar a máquina de lavar roupa sem estar devidamente cheia;
  • Verifique o consumo de energia eléctrica (ex. sistema pré-pago).

Assim, no caso de Angola (e não só), pensa-se que ainda há muito a fazer neste no domínio do consumo eficiente de energia eléctrica. Julga-se ainda que se todos contribuirmos, para a mesma produção, mais pessoas poderão ter acesso à energia eléctrica.

 

 

Ricardo Queirós

Doutorado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Investigador na área de Instrumentação e Medidas

Faculdade de Engenharia - Universidade Agostinho Neto

E- Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

https://www.linkedin.com/in/ricardo-queirós-5449106

Ler mais ...

Bolsas de Doutoramento em Ciências da Educação - Programa Mwalimu Nyerere da União Africana

O Programa de Bolsas de Estudo Mwalimu Nyerere da União Africana dá a conhecer que estão abertas, até o dia 31 de Março, as candidaturas a bolsas de estudo para o Doutoramento em Ciências da Educação. O Programa tem como objectivo desenvolver profissionais africanos de elevado potencial que, por sua vez, possam promover pedagogias, programas de ensino e gestão estratégica inovadora e progressiva dos sistemas escolares em África.

 

Critérios de Elegibilidade

Para ser elegível à bolsa de estudo, o candidato deve:

  • Ser cidadão de um Estado-membro da União Africana;
  • Possuir o grau de Mestre em Ciências da Educação ou área conexa, com diploma de uma universidade reconhecida;
  • Apresentar uma declaração de notas que comprove o seu excelente desempenho académico;
  • Comprovativo de admissão a uma universidade reconhecida, em qualquer um dos Estados-membros da União Africana, que garanta a frequência no programa de doutoramento a tempo integral;
  • Estar disposto a trabalhar num Estado-membro da União Africana, no final dos seus estudos, durante pelo menos três (3) anos.

Não serão consideradas candidaturas sem uma carta de admissão de uma universidade.

 

Áreas de Estudo Elegíveis

São elegíveis as seguintes áreas de estudo:

  • Desenvolvimento do Docente e Aperfeiçoamento Profissional;
  • Planeamento e Política Educativa;
  • Avaliação da Aprendizagem Educacional;
  • Gestão e Liderança Educacional;
  • Ensino Especial.

 

Duração

O Programa de Doutoramento tem a duração de três anos.

 

Candidaturas

Os candidatos interessados deverão preencher o formulário de candidatura em formato PDF, assim como a ficha de dados em Excel do requerente, que está disponível na página web da União Africana: www.au.int/en/scholarship.

Para submissão das suas candidaturas formais, os candidatos devem incluir os seguintes documentos:

  • Formulário de Candidatura Preenchido;
  • Uma foto tipo-passe recente;
  • CV resumido, com os nomes e contactos de três Referências; 
  • Fotocópias autenticadas dos certificados; 
  • Fotocópias autenticadas do Passaporte ou Bilhete de Identidade indicando a cidadania;
  • Cópia da Carta de Admissão de uma Universidade Africana reconhecida; 
  • Duas (2) Cartas de Referência com endereços a contactar; 
  • Um resumo de no máximo 500 palavras, explicando os motivos que o levaram a optar por uma determinada área de estudo e sua importância para o desenvolvimento de África. 

Os candidatos deverão enviar dois (2) exemplares dos documentos supracitados, por correspondência postal, para o seguinte endereço: Mwalimu Nyerere Scholarship Programme Education Division Department of Human Resources, Science and Technology African Union Commission P.O. Box 3243 Addis Ababa, Ethiopia.

Adicionalmente, os candidatos devem digitalizar toda a documentação listada (em formato PDF), juntamente com a ficha de candidatura (Application Form) e a ficha de dados em Excel do requerente, e enviá-las para o seguinte endereço de e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., com cópia para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

 

Mais informação: http://www.au.int/web/en/scholarship2017

Ler mais ...

Termina em Luanda o 2° Workshop Nacional sobre a Gestão da Investigação Científica e Inovação

Enquadrado numa iniciativa do Secretariado da SADC, em estreita colaboração com a Associação da África Austral para a Gestão da Investigação Científica e Inovação (SARIMA) e o Ministério da Ciência e Tecnologia, realizou-se nos dias 22 e 23 de Fevereiro de 2017, no Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), em Luanda, o 2º Workshop Nacional sobre a Gestão da Investigação Científica e Inovação que contou com a presença de representantes de Instituições de Ensino e de Investigação Científica, de Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e de empresas das províncias de Benguela, Huambo, Huíla, Luanda e Uíge, perfazendo um total de cerca de 40 participantes.

O Workshop teve como objectivo alavancar o desenvolvimento científico e tecnológico, particularmente no que tange à implementação de boas práticas na condução de actividades de investigação científica e inovação, de forma a aumentar a eficiência e a eficácia na obtenção de resultados que se candidatem a acrescentar valor na cadeia produtiva e ir ao encontro dos problemas que apoquentam a sociedade. 

A sessão de abertura foi orientada pelo Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Prof. Doutor João Sebastião Teta, tendo ressaltado o facto de o Workshop se inserir na visão da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação - PNCTI (Dec. Pres. 201/11, de 20 de Julho) que estabelece a necessidade da capacitação dos Recursos Humanos (Objectivo Geral I) e reforço do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) (Objectivo Geral IV). Apelou ainda aos participantes a desempenharem um papel cada vez mais participativo no desenvolvimento económico e social do nosso País, de forma a tirar-se melhor partido do potencial existente e do conhecimento que pode ser gerado localmente e, assim, contribuir-se para a redução da dependência tecnológica.

Os dois dias de trabalho foram de sessões bastante interactivas que tiveram como facilitadores a Vice-Presidente da SARIMA, Emilia Nahlevilo e o Director Nacional de Ciência e Investigação Científica, Domingos Neto.

 

Ler mais ...

Candidaturas para o Prémio de Investigação de Jovens Africanos

 

A Academia da Investigação Científica e da Tecnologia (ASRT), da República Árabe do Egipto, anuncia abertura de candidaturas para o Prémio de Investigação de Jovens Africanos (não egípcios) nas seguintes áreas:

  • Agricultura e Ciência Alimentar;
  • Saúde e Farmacêutica;
  • Água e Ecologia.

O Prémio é de 15 000 USD (Quinze mil dólares americanos) ou equivalente em libras egípcias de acordo com a taxa de câmbio declarada pelo Banco Central do Egipto no momento da outorga, um ASRT Shield e um certificado de mérito.

Aceitam-se candidaturas de universidades, de organizações, de centros de investigação, espontânea e individual até 30 de Março de 2017.

 

Requisitos:

  • A idade do candidato não deve exceder os 45 anos; 
  • O candidato deve possuir o grau de Doutor (PhD);
  • O candidato deverá possuir um artigo científico publicado em revista científica especializada (ou detentora da patente) num período cinco anos antes do ano de indicação do prémio;
  • O artigo científico apresentado não deve ser integrado, como um todo, em dissertações de mestrado e em teses de doutoramento ou em quaisquer outros prémios. 

O formulário de inscrição deve ser enviado em Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. As candidaturas, bem como o artigo científico e CV são enviados por DHL ao Departamento de Prémios da Academia da Investigação Científica e da Tecnologia (ASRT) do Egipto. 

 

Mais informação:

http://www.asrt.sci.eg/index.php/conf/item/111-awards-of-african-youth-researchers-2017, ou http://www.asrt.sci.eg/. Para os formulários de candidatura: http://www.eyas.eg.net/images/FinalAppFormAfricAward.pdf

Ler mais ...

FÓRUM FUTURO - Juntos no Progresso da Ciência, Tecnologia e Inovação no País

 

Sob o lema “O Impacto da Ciência Tecnologia e Inovação no Crescimento e na Diversificação da Economia”, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) realizou nos dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro, no auditório do Banco Económico, sito na rua do 1º Congresso do MPLA, a 1º Edição do Fórum Futuro, com o objectivo de sensibilizar os decisores políticos e parceiros sociais sobre a importância da inserção da Ciência, Tecnologia e Inovação no desenvolvimento sustentável do país.

O fórum contou com a presença de prelectores nacionais e estrangeiros e estava estruturado em 4 sessões em formas de palestras seguidas de momentos de debate. As duas (2) sessões do dia 31 de Janeiro contaram com os seguintes prelectores e temas:

a) Sessão 1

  • Professor Doutor Manuel Heitor, Ministro da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, com o tema: O papel da CTI no desenvolvimento de Portugal;
  • Dr. Joel Muzima, Economista Principal do Banco Africano de Desenvolvimento – BAD, com o tema: Experiência do BAD no Financiamento à Investigação Científica em África;

b) Sessão 2

  • Professor Doutor Paulo Ferrão, Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), com o tema: O financiamento da Investigação Científica e o impacto no desenvolvimento de Portugal;
  • Dr. Andrew Musonda Kaniki, Director Executivo da Gestão do Conhecimento e Estratégia da Fundação Nacional para a Investigação, com o tema: O financiamento da Investigação Científica na África do Sul;
  • Dr. Armando Valente, Director do Instituto de Investigação Agronómica, com o tema: A Investigação Agrária Aplicada e o Desenvolvimento da Agricultura em Angola.

As duas (2) sessões do dia 1 de Fevereiro contaram com os seguintes prelectores e temas:

c) Sessão 3

  • Dr. Manuel Neto Costa, PCA do Banco de Desenvolvimento Africano – BDA, com o tema: Uma abordagem sobre o Financiamento na Investigação Científica Aplicada, com Impacto no Desenvolvimento Económico do País;
  • Dr. José Pedro Domingos, Director Geral da Nutricampo, com o tema: Contribuição para o Desenvolvimento Tecnológico da Agro-Pecuária de Angola;
  • Dr. Zolana João, Director do Gabinete de Gestão do Projecto ANGOSAT, com o tema: O projecto ANGOSAT e o desenvolvimento de Angola;
  • Dr. Carlos Faro, Director do BIOCANT, com o tema: Instrumentos de Apoio Financeiro para Parques Tecnológicos: A Experiência da Somorelate/Biocant;
  • Dr. Nelson Simões, Director Geral da RNP – Brasil, com o tema: Rede Nacional de Pesquisa (RNP) uma rede consolidada. Sua contribuição ao desenvolvimento do país e as tendências e oportunidades de evolução;
  • Dr. Pascal Hoba, CEO da UBUNTUNET, com o tema: An African alliance of research and education network;

d) Sessão 4

  • Dr. Lourino Chemane, Director Executivo da MORENet – Moçambique, com o tema: MORENet: desafios para implantação de uma rede de pesquisa em Moçambique;
  • Dr. Eduardo Grizendi, representante da RedeCLARA (Brasil), com o tema: Uma visão de consórcio no desenvolvimento das redes de ensino e pesquisa na América Latina;
  • Engº António Nunes, CEO da Empresa Angola Cables, com o tema: A contribuição da Empresa Angola Cable para o Desenvolvimento de Angola;

A discussão dos trabalhos apresentados permitiu realçar alguns pontos de consenso comum relativamente à relevância do papel da ciência, tecnologia e inovação no desenvolvimento dos países, nomeadamente:

  • O desenvolvimento sustentável das sociedades é feito com recurso ao conhecimento, sendo que não há ciência sem recursos humanos altamente qualificados e um ambiente de cultura científica que cria uma atmosfera favorável à congregação de energias e sinergias;
  • O conhecimento deve ser transformado em tecnologias e essa transformação assenta-se na criação de infraestruturas que permitam usar o conhecimento para criar e agregar valor a um dado produto ou a bens e serviços;
  • Investir na ciência é fundamental por ser um factor importante para suportar e sustentar a economia por via da inovação tecnológica. O investimento público constitui a base impulsionadora do desenvolvimento científico e tecnológico e, por isso, deve ser visto como primordial e não deve ser substituído pelo investimento privado, que deve ser visto como complementar, já que só aumenta quando em função do crescente  público consumidor. Uma outra forma que permite aumentar rapidamente o investimento na ciência é a instituição de fundos, que são instituições que se ocupam da gestão (apoio e monitorização) do desempenho do sistema cientifico e relevante na absorção de fundos externos;
  • A cooperação científica e tecnológica entre países, instituições e investigadores é importante por constituir grandes possibilidades de realização de acções, actividades, projectos e programas de partilha do conhecimento e transferência de tecnologias, sendo que não se deve descorar a aposta na educação e nos indicadores de ciência, tecnologia e inovação. A necessidade de interagirem, trocarem experiências, equipamentos e de se complementarem, leva ao surgimento de Redes de Educação e de Investigação nacionais e internacionais.
  • O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) aprova, nos termos do Decreto Presidencial n9 156/16, de 10 de Agosto, o regulamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND) que poderá ser aplicado em "projectos ou programas privados de ensino e investigação, de natureza científica ou tecnológica, incluindo as realizadas mediante doação de equipamentos técnicos ou científicos e de publicações técnicas a instituições que se dediquem à realização de tais projectos". Os projectos de investigação científica são submetidos a um estudo de viabilidade por entidades competentes antes do período de cedência de crédito;
  • O ANGOSAT é o primeiro satélite de comunicações de Angola, com parceria Russa e previsão de lançamento para 2017, e visa prover comunicações, garantindo maior velocidade de dados ao nível do país, com uso de sistemas de informação eficazes e mais autonomia ao país, economizando custos no que concerne ao aluguer de outros satélites. 

A contribuição das empresas privadas para o reforço do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação (SNCTI) é um facto, sendo exemplos:

  • A Empresa Nutricampo, Pesquisa e Inovação, Sociedade Anónima de direito angolano, que conta com o Centro de Investigação Animal e de Tecnologia Alimentar, na província do Huambo e um Centro de Melhoramento Genético e Propagação de Plantas, na Huíla;
  • A BIOCANT, envolvida na capacitação de recursos humanos e na criação de infra-estruturas para a investigação científica e tecnológica, mais especificamente de parques tecnológicos;
  • A UBUNTUNET ALLIANCE, enquanto organização regional de Pesquisa e Educação em Rede para África Oriental e Austral ilustrou, na sua experiência, que a criação de redes de educação e investigação têm permitido, por um lado, o envolvimento dos parceiros sociais na aplicação de tecnologias de comunicação e informação à baixo custo e, por outro lado, o intercâmbio académico e científico entre instituições de ensino superior e instituições de investigação e desenvolvimento, ao nível nacional e ao nível internacional;

Nesta lógica, foi sugerido que o Ministério da Ciência e Tecnologia assumisse o protagonismo político para a criação de uma rede nacional de educação e investigação, com a colaboração tecnológica do parceiros sociais nas TIC, e na qual estariam inseridos de forma voluntária os actores do SNCTI, com o objectivo de facilitar e disseminar o conhecimento, reduzir a distância entre a comunidade acadêmica e científica, contribuir para materialização das políticas do governo, e permitir a participação de Angola em redes internacionais;

Nas palavras da Ministra da Ciência e Tecnologia, Professora Doutora Maria Cândida Pereira Teixeira,“a ciência, a tecnologia e a inovação (CTI) são ferramentas importantes que influenciam o crescimento económico e social, particularmente quando se referem ao desenvolvimento sustentado, assente na sustentabilidade de processos rumo à edificação de uma sociedade do conhecimento”. Finalmente apelou o estabelecimento da cooperação com boas sinergias e perspectivas entre os sectores público e privado, como condição importante para o desenvolvimento da sociedade.

Esta 1ª Edição do Fórum Futuro contou com o financiamento dos seguintes parceiros sociais: Banco Económico, Angola Cables, Grupo Mitrelli, MORELATE Empreendimentos e Participações, WEZA e The Bridge.

 

Ler mais ...

Candidaturas ao Prémio Internacional UNESCO - Guiné Equatorial para a Investigação em Ciências da Vida

O Prémio Internacional UNESCO - Guiné Equatorial para a Investigação em Ciências da Vida destina-se a projectos e actividades de pessoas singulares, instituições, outros organismos ou organizações não governamentais em favor da investigação em ciências da vida e que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos. O prémio enquadra-se nas políticas da UNESCO sobre o incentivo à investigação, bem como à promoção e ao desenvolvimento de redes de centros de excelência em ciências da vida. 

 

Prémio 

A UNESCO entregará aos vencedores um cheque no valor de 300 000 USD (trezentos mil dólares norte americanos), um diploma e uma medalha.

 

Candidaturas

As candidaturas devem ser submetidas em inglês ou em francês e em 6 cópias, por correio postal (documentos originais) e por correio electrónico (fotocópias), até o dia 28 de Fevereiro de 2017 para os seguintes endereços:

 

 Secrétariat du Prix international UNESCO–Guinée équatoriale pour la recherche en sciences de la vie

 UNESCO, Secteur des sciences exactes et naturelles

 7, place de Fontenoy

 75352 Paris 07 SP 

 France

 Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

Mais informações   

Para mais informação sobre o prémio, o formulário de candidatura, consultar:

http://www.unesco.org/new/en/natural-sciences/science-technology/basic-sciences/life-sciences/international-prize-for-research-in-the-life-sciences/call-for-nominations/

Ler mais ...
Assinar este feed RSS

Links Úteis

Links Externos

Contactos

Redes Sociais