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III Jornadas Científicas da Universidade Metodista de Angola

  • Publicado em Eventos

A Universidade Metodista de Angola realizará no dia 23 de Junho de 2017, das 08h00 às 15h00, as III Jornadas Científicas, no  Anfiteatro do Campus da Saúde e dos Desportos em Cacuaco.

O evento está subordinado ao tema “A iniciação científica como factor de produção de conhecimento e desenvolvimento humano” e tem como principais objectivos dar a conhecer os trabalhos científicos que têm sido realizados pelos estudantes no âmbito do Programa de Iniciação Científica da Universidade Metodista de Angola (PIC-UMA) e permitir a actualização do saber científico.

No evento se prevê exposições e apresentações de resultados de projectos de investigação em forma de póster. O evento, destina-se a toda comunidade científica angolana.

Para mais informação consulte: http://www.proicuma.com/iii-jornadas-cientificas-do-pic.html, ou clique aqui para fazer o download do programa em PDF.

IV Congresso Lusófono de Comportamento Organizacional e Gestão – Chamada de Artigos

O IV Congresso Lusófono de Comportamento Organizacional e Gestão faz parte de uma sequência de eventos – congressos e jornadas científicas – que tem por objectivo aproximar as comunidades científicas e empresariais para a troca de informações e conhecimentos, com vista ao aprofundamento da compreensão sobre o “estilo lusófono” de gerir, estimulando deste modo a pesquisa e o desenvolvimento de temas relacionados com o Comportamento Organizacional e Gestão. 

O Congresso realiza-se nos dias 23 e 24 de Novembro de 2017, no Brasil, na cidade de São Paulo, em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie. Intercalam-se com a realização dos Congressos, as Jornadas Lusófono de Comportamento Organizacional e Gestão. 

As Jornadas e Congressos Lusófonos de Comportamento Organizacional e Gestão constituem-se em oportunidades únicas de partilha e formação de conhecimento entre pesquisadores e profissionais da gestão dos diferentes países lusófonos, buscando a construção de um estilo lusófono de gestão, respeitando as diferenças culturais e criando sinergia entre as similaridades.

 

Objectivo

Reunir académicos e profissionais de países lusófonos para discutir questões ligadas à gestão, formando redes de pesquisa e de troca de conhecimentos.

 

Áreas temáticas 

  • Administração Pública Estudos Organizacionais;
  • Comportamento Organizacional, Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho;
  • Estratégia em Organizações, Gestão da Inovação e Gestão Internacional;
  • Marketing e Comportamento do consumidor Empreendedorismo;
  • Ética, Responsabilidade Social e Dignidade Relatos de Experiência em Gestão.

 

Principais datas

  • 31/07/2017 – Data limite das submissões dos trabalhos;
  • 18/09/2017 – Divulgação dos resultados;
  • 18/09/2017 – Abertura das inscrições online;
  • 09/10/2017 – Data limite das inscrições dos trabalhos aprovados;
  • 18/10/2017 – Divulgação da programação no site;
  • 31/10/2017 – Data limite de inscrição online;
  • 23/11/2017 – Inicio do evento;

 

Mais informação

http://portal.mackenzie.br/simposio/iv-congresso-lusofono-em-comportamento-organizacional-e-gestao/

Chamada de Candidaturas aos Prémios "L'Oréal-UNESCO For Women in Science", Edição 2018

 

Estão abertas até ao dia 16 de Junho as candidaturas para os prémios do Programa Internacional “L'Oréal-UNESCO For Women in Science”. 

Nesta edição de 2018 serão designadas cinco (5) cientistas destacadas no ramo das Ciências da Vida, das seguintes regiões: África e Estados Árabes, Ásia-Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte.

 

Montante

Cada uma das vencedoras ao prémio receberá um montante de 100 000 Euros.

 

Critérios de Selecção

Para ser seleccionada a candidata deve:

  • Ser reconhecida pela sua excelência científica ao nível da comunidade científica internacional;
  • Estar activamente envolvida na investigação científica;
  • Estar envolvida em qualquer campo das Ciências da Vida;
  • Não estar directa ou pessoalmente envolvida no programa “L'Oréal-UNESCOFor Women in Science”, como membro do júri ou de outra forma, em qualquer país.

 

Nomeações

Para a candidatura ser considerada elegível ao prémio, as candidatas devem ser nomeadas por escrito por um cientista eminente. As nomeações só podem ser enviadas electronicamente através do site http://www.forwomeninscience.com/pt/awards.

 

Mais informação

Para mais informação, clique aqui para fazer o download do pdf.

O Papel de Angola na Expansão e Adaptação Genética dos Povos Bantu em África e na América do Norte

É cada vez mais evidente que a compreensão dos padrões de diversidade genética sejam um elemento crucial na investigação em saúde, como documentam os estudos realizados em 2016 por Busbyet al. Portanto, um estudo publicado na revista Science, intitulado “Dispersals and genetic adaptation of Bantu-speaking populations in Africa and North America” vem reforçar ainda mais esta ideia. 

O estudo reconstrói a história genética das comunidades de agricultores de língua bantu, desde as suas expansões iniciais ao longo de África até às mais recentes migrações forçadas de uma parte dessa população para a América do Norte, durante a escravatura. E Angola aparece como o epicentro dessa expansão. 

Os investigadores analisaram dados genómicos de 1318 indivíduos de 35 populações da África Central e Ocidental, onde as línguas Bantu se originaram. A partir desta análise foi possível observar que os falantes de línguas bantu do Leste e do Sul de África tinham maiores semelhanças genéticas com as populações de Angola do que entre si. Assim, os investigadores descobriram que os falantes das línguas bantu primeiro migraram para Sul, através do Gabão até Angola, e depois ocorreu uma divisão populacional há 2000 anos, com duas ondas migratórias: 1) Para sul, pela costa oeste, até à África do Sul e 2) Para leste para a zona dos grandes lagos e depois para sul, passando por Moçambique e chegando também à África do Sul. De acordo com as investigadoras, a grande novidade do artigo é que houve uma separação mais tardia e chegaram a Angola, confirmando assim que essa divisão entre as populações bantas não tinha acontecido logo na sua expansão inicial há 4000 anos. 

Verificou-se também que a adaptação genética dos povos bantu contribuiu para a mistura com populações locais durante essa expansão, de onde resultou a influência dos falantes de línguas bantu para a genética de africanos e afro-americanos. De acordo com uma das investigadoras, citada pelo jornal português o Público, a respeito das migrações dos falantes de línguas bantu durante o período de escravatura, “[Os povos] deram assim material genético aos afro-americanos, o que resultou da mistura de várias populações de África”. Estima-se que 73% dos afro-americanos do Norte dos Estados Unidos têm ancestralidade africana, contra 78% dos estados do Sul. Desta ancestralidade africana nos EUA, 13% veio dos actuais estados do Senegal ou Gâmbia (não bantu), 7% da Costa do Marfim e Gana (não bantu), 50% da região à volta do Benim (não bantu) e até 30% da costa ocidental da África Central (bantu), sobretudo de Angola. 

Mais informação em: http://science.sciencemag.org/content/356/6337/543.full ou ainda https://www.publico.pt/2017/05/23/ciencia/noticia/ha-um-novo-mapa-da-historia-das-linguas-bantas-e-angola-e-importante-1773067

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