Menu
RSS
Portal Ciencia.ao

Portal Ciencia.ao

A Automação vai Matar ou Criar Empregos?

A automação está cada vez mais a proliferar em cada aspecto das nossas vidas, sejam os robots a construir os carros que conduzimos ou os sistemas de inteligência artificial (IA) a conduzir os veículos para nós. Com a ascensão dos sistemas autónomos, a grande preocupação para muita gente é como os seus empregos serão afectados.

Um relatório recentemente publicado pelo grupo de reflexão do McKinsey Global Institute tenta analisar esta questão. Embora os robots já possam substituir trabalhadores que fazem trabalho físico, tais como mineiros, operários e também aqueles que colectam e processam dados, como caixas nos bancos e agentes de viagens, o relatório conclui que menos de 5 porcento das ocupações são susceptíveis de serem completamente extintas pela automação. Mas isto não quer necessariamente dizer garantia de emprego para os trabalhadores em tais indústrias, de acordo com vários relatórios.

 

A quem o impacto será maior?

O efeito da automação nos empregos realmente depende da ocupação. Um relatório do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável sugere que a automação poderá substituir mais de metade dos empregos na indústria mineira na próxima década. A indústria mineira já está a usar carregadores automatizados e sistemas de perfuração de túneis, e está a testar comboios de longa distância para transportar materiais da mina até a um porto, eliminando a necessidade de trabalhadores para realizar estas tarefas.

Camionistas, taxistas e motoristas de entregas também precisam de estar preocupados. O documento "Inteligência Artificial, Automação e a Economia", publicado em Dezembro pelo Gabinete Executivo do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), refere que a tecnologia de veículos automatizados pode ameaçar ou alterar entre 2.2 a 3.1 milhões destes empregos nos EUA. Isto significa que 80 porcento a 100 porcento destes empregos serão eliminados, afectando por volta de 1.7 milhões de camionistas por si só. Os serviços de transporte a pedido, como Uber, provavelmente dependerão inteiramente em carros auto- dirigidos no futuro, acrescenta o relatório.

E aqueles que procuram emprego em fábricas precisam de ter conhecimentos de informática agora. No entanto, menos de 15 porcento dos 10,000 candidatos que participaram numa feira de emprego Energia Siemens, em Charlotte, N.C., foram qualificados para posições na empresa, com habilidades de leitura, escrita e matemática em nono grau, de acordo com o jornal The New York Times. O artigo continua dizendo que John Deere também tem dificuldades para preencher as posições na sua fábrica, porque a construção e reparação de tractores e de ceifeiras-debulhadoras agora requere matemática avançada e habilidades de compreensão.

Aqueles que fazem trabalho físico não são únicos que se devem preocupar. Espera-se que software capaz de analisar grandes volumes de documentos legais irá reduzir drasticamente o número de auxiliares jurídicos, de acordo com um artigo do portal Law.com. E à medida que tais softwares avançam, pessoas com outras ocupações, como contabilistas, podem tornar-se facilmente substituídos.

 

Mais emprego para pessoas na tecnologia

Por outro lado, pessoas com habilidades em tecnologia serão necessárias em toda a indústria para configurar e operar sistemas de automação.  Contudo, serão contratados em menor número do que as pessoas que serão substituídas pelas máquinas, de acordo com a Computer World.

A indústria de base tecnológica já emprega 6.7 milhões de pessoas nos EUA e está a crescer a uma taxa de 3 porcento a cada ano, de acordo com CompTIA, uma associação sem fins lucrativos de Tecnologias de Informação (TI). Isto torna-lhe numa das maiores indústrias dos EUA – comparável à construção, banca e seguros.

Uma coluna no LinkedIn sugere que os empregos do futuro vão requerer um Quociente de Inteligência (QI) de 130 ou mais (valor típico varia entre 85 e 115) – que incluiriam pessoas qualificadas para posições como Cientista de Dados, Programador de Inteligência Artificial e Matemáticos. Isto cobre apenas uma pequena percentagem da população. O autor até sugere que tenhamos de nos tornar cyborgs (alteração ou substituição de processos biológicos por meios electrónicos) para competir por um emprego.

 

Vamos experimentar desemprego em massa?

Não necessariamente. Cada mineiro de carvão tornar-se-á um programador? Pouco provável. Mas aqueles sem algum nível de conhecimento técnico vão provavelmente ficar para trás. Até os profissionais da saúde e advogados terão de aprender a utilizar as ferramentas mais recentes para se manterem actualizados na sua indústria e fornecerem os melhores serviços possíveis.

Mas há outro caminho. De acordo com um artigo na revista The Economist, empregos que requerem empatia, habilidades de comunicação e interacção pessoal próxima estão aqui para ficar, por enquanto. O autor acrescenta que a automação aumenta o valor dos empregos que requerem conexão humana. Estas pessoas incluem enfermeiras, professores, cabeleireiros e treinadores pessoais. E devido às frustrações dos clientes na fala com as máquinas, os humanos estão a recuperar empregos de sistemas de apoio ao cliente automatizados. 

O artigo diz que a ideia de que há apenas uma quantidade finita de trabalho a realizar e que a automação está a levar isso de nós, é falsa.  De facto, a automação ajudou muitas empresas a aumentar os seus lucros e a demanda pelos seus produtos e serviços – o que as levou à contratação de mais funcionários e à abertura de mais escritórios e lojas. Adicionalmente, o artigo diz que a IA não vai causar desemprego em massa como muita gente receia, mas vai exigir que muitos trabalhadores aprendam novas habilidades e rapidamente.

 

Como inverter a situação?

Para garantir que automação ajuda e não prejudica as perspectivas das pessoas, os líderes em cada indústria em conjunto com os fazedores de políticas e instituições académicas, precisam de investir na educação para os empregos do futuro. Isto inclui treino no local de serviço e cursos de formação contínua para aqueles em transição nas suas carreiras.

John Deere, por exemplo, doa equipamentos agrícolas a universidades comunitárias para ajudar a formar técnicos e muitos desses graduados acabam trabalhando para a empresa. A Siemens criou um programa de aprendiz para idosos em escolas secundárias locais perto da fábrica da empresa em Charlotte. Os estudantes recebem quatro anos de formação no local de trabalho e um diploma de associado em mecatrónica de uma universidade comunitária das proximidades. Ele então terminam sem empréstimos e com um emprego que paga mais de 50,000 USD por ano. Na Europa não é raro encontrar executivos de tecnologia que iniciaram a partir de estágios, em vez de uma formação universitária tradicional de 4 anos, de acordo com o artigo do jornal The New York Times.

A, de alguma forma, boa notícia é que a extinção em massa de empregos devido à automação não acontecerá da noite para o dia. O relatório da McKinsey sugere que metade das actividades dos empregos de hoje poderão não ser automatizadas até 2055 – Adicionar ou Subtrair um par de décadas, de acordo com as previsões. Independentemente disso, agora é o tempo para começar a pensar em como melhor se adaptar a um mundo em mudança. 

 

 

Artigo original 

Por Prachi Patel

IEEE the institute, 7 de Março de 2017

http://theinstitute.ieee.org/ieee-roundup/blogs/blog/will-automation-kill-or-create-jobs

Bolsas de Estudo de Mestrado 2017 - KOICA

A Embaixada da República da Coreia em Angola informa que a KOICA (Korea International Cooperation Agency) está a oferecer, para o ano lectivo 2017-2018, 16 Programas de Bolsa de Estudo para Curso de Mestrado em diversas especialidades. 

 

 

Prazo

Os interessados podem candidatar-se até ao dia 15 de Abril.

 

 

Programas

1.Programa de Mestrado em Mestre de Artes em Indústria e Política Comercial

Universidade: Kyung hee University (Graduate School of Pan-Pacific International Studies)

Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 18 de Dezembro de 2018

 

2.Programa de Mestrado em Segurança da Saúde Global

Universidade: Yonsei University Graduate School of Public Health

Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 01 de Setembro de 2019

 

3.Programa de Mestrado em Política de Desenvolvimento Urbano

Universidade: ChungAng University

Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 01 de Setembro 2019

 

4.Programa de Mestrado em Ciência e Política Energética

Universidade: Global School of International Studies (Ajou University)

Período de Formação: 13 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018

 

5.Programa de Mestrado em Produção Agrícola

Universidade: Graduate School of Kyungpook National University

Período de Formação: 11 de Agosto de 2017 a 22 de Dezembro de 2018

 

6.Programa de Mestrado em Administração Pública (Governo provincial)

Universidade: SungKyunkwan University Graduate School of Governance

Período de Formação: 06 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018

 

7.Programa de Mestrado em Política Global de TIC

Universidade: Pusan National University

Período de Formação: 17 de Agosto de 2017 a 05 de Dezembro de 2018

 

8.Programa de Mestrado em Desenvolvimento Rural

Universidade: Yonsei University ( Wonju Campus)

Período de Formação: 07 de Agosto de 2017 a 21 de Dezembro de 2018

 

9.Programa de Mestrado em Economia Agrícola

Universidade: KangWon National University

Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 22 de Dezembro de 2018

 

10.Programa de Mestrado em Liderança em Igualdade de Gênero

Universidade: Graduate School of International Studies (Ewha Women University)

Período de Formação: 01 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018

 

11.Programa de Mestrado em Gestão de Recursos Hídricos

Universidade: SungKyunKwan University (Graduate school of Water Resources)

Período de Formação: 16 de Agosto de 2017 a 15 de Janeiro de 2019

 

12.Programa de Mestrado em Engenharia Agrícola

Universidade: HanKyong National University Graduate (School of International Development and Cooperation

Período de Formação: 27 de Julho de 2017 a 23 de Dezembro de 2018

 

13.Programa de Mestrado em Desenvolvimento da Indústria Pesqueira 

Universidade: Pukyong National University (Graduate School of Global Fisheries)

Período de Formação: 07 de Agosto de 2017 a 23 de Dezembro de 2018

 

Podem, igualmente, candidatar-se até ao dia 10 de Abril para os seguintes programas: 

1.Programa de Mestrado em Gestão Pública e Reformas do Sector Público

Universidade: Seoul National University (Graduate School of Public Administration)

Período de Formação: 13 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018

 

2.Programa de Mestrado em Política de Desenvolvimento Nacional para Países Africanos 

Universidade: Seoul National University (Graduate School of International Studies)

Período de Formação: 21 de Agosto de 2017 a 18 de Janeiro de 2019

 

3.Programa de Mestrado em Finanças e Política Tributária

Universidade: Korea University (Graduate School of International Studies)

Período de Formação: 10 de Agosto de 2017 a 31 de Dezembro de 2018

 

 

Candidaturas

Os candidatos deverão obter o formulário de submissão de candidatura no seguinte website: http://training.koica.go.kr/ ou http://ago.mofa.go.kr/worldlanguage/africa/ago/mission/notice/index.jsp e entregar à Embaixada da República da Coreia antes do fim do período de submissão de candidatura, depois de ser devidamente preenchido.

 

 

Requisitos 

  • Os candidatos devem ser funcionários do Governo Angolano ou do Sector Público Angolano com uma recomendação do Ministério do Governo;
  • Os candidatos devem ter o Grau de Bacharel ou Licenciatura que o Governo possa certificar;
  • Os candidatos devem ter o nível de inglês falado e escrito como base para participarem neste programa;
  • Candidatos que não tenham anteriormente recebido uma Bolsa de Estudo do Governo Coreano, e não tenham sido retornado por declaração falsa ou a violação de regra.

 

 

Mais informações

Mais informação em: http://training.koica.go.kr/ ou http://ago.mofa.go.kr/worldlanguage/africa/ago/mission/notice/index.jsp  

 

Embaixada da República da Coreia em Angola

Condomínio Zenith, Torre 1, 7º Andar, Via AL 16, Luanda-sul Talatona, Angola  

Tel : (+244) 222-006-067 

Fax : (+244) 222-006-066 

E-mail : Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

 

 

 

Os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável: O papel das TICs

Os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estimularão durante os próximos 15 anos as acções em áreas críticas para a humanidade e para o planeta.  O desenvolvimento económico, a integração social e a protecção do meio ambiente, enquanto pilares do desenvolvimento sustentável, necessitam das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como catalisadoras fundamentais desse desenvolvimento. Deste modo, as TICs serão indispensáveis para alcançar os ODSs, como se mostra a seguir:

 

Objectivo 1. A erradicação da pobreza

As TICs são a chave fundamental para acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. Por exemplo, fornecendo serviços de informação oportunos e precisos que garantam direitos iguais sobre os recursos económicos, assim como a posse e controlo sobre diferentes formas de propriedade, bem como serviços como os serviços bancários móveis, que já trouxeram benefícios directos para milhões de pessoas que anteriormente não tinham acesso ao sistema bancário.

 

Objectivo 2. Fome e a segurança alimentar 

As TICs oferecem aos agricultores novas formas de aceder à informação e aos serviços; os consultores agrónomos melhoram seus serviços acedendo, através de telefones móveis, à informação digital, à educação online e às ferramentas de planificação comercial. Eles podem, com os seus telemóveis, registar os eventos de prestação de serviços e solicitar informação de retorno aos agricultores; por outro lado, os departamentos ministeriais podem acompanhar, à distância, as actividades de capacitação e prestação de serviço de consultores agrónomos, e avaliar os resultados no intuito de melhorar os serviços ao longo do tempo.  

 

Objectivo 3. A saúde e o bem-estar  

As TICs garantem a possibilidade de obter vantagens incríveis em todo o sistema mundial de assistência médica.  A conectividade assegurada pelas as redes de informação e de telecomunicações, permite que técnicos de saúde estejam conectados a serviços de informação e de diagnóstico, e permite-lhes constituir redes de apoio e comunicarem-se com médicos e enfermeiros de clínicas e hospitais. 

 

Objectivo 4. A educação 

As TICs podem ser de grande utilidade para a melhoria da educação em todo mundo, particularmente em países em desenvolvimento. Graças aos dispositivos móveis (smartphones, tablets), os alunos podem, em qualquer lugar e momento, ter acesso a recursos educativos, bem como os professores podem preparar as aulas. Os telefones móveis podem ser utilizados para a aprendizagem da leitura, da escrita e da aritmética básica e da tutoria interactiva (os smartphones podem ser utilizados como livros ou leitores electrónicos ou como interface de jogos educativos), impulsionando o activo mais precioso de muitos jovens estudantes: a sua curiosidade. 

 

Objectivo 5. A igualdade de Género

As TICs desempenharão um papel importante para alcançar a igualdade de género, bem como fortalecer as mulheres. As TICs permitem às mulheres e às meninas acederem a informações importantes para as suas funções produtivas, reprodutivas e comunitárias, e obter recursos adicionais. O acesso às TICs pode fazer com que as mulheres consigam um maior protagonismo no seio das suas comunidades e governos, e a nível mundial. As TICs também oferecem às mulheres flexibilidade de tempo e espaço, e podem tornar-se especialmente úteis para as mulheres que se encontram em isolamento social. 

 

Objectivo 6. Água e serviços sanitários 

As TICs exercerão um papel essencial na garantia do acesso de todos à água e ao saneamento e garantir a gestão sustentável dos recursos hídricos.  As TICs são particularmente importantes para a gestão inteligente da água, facilitando a mediação e supervisão do abastecimento de água, bem como as intervenções necessárias, ajudando os técnicos locais a garantir uma utilização equitativa e sustentável dos serviços abastecimento de água, de saneamento e higiene.

 

Objectivo 7. A energia 

As TICs desempenharão um papel fundamental na melhoria da eficiência energética e, especialmente, na redução das emissões em muitos sectores da economia. As TIC e a eficiência energética podem relacionar-se por duas vias: “TICs mais ecológicas” e “Melhoria ecológica pelas TIC”. No primeiro caso, consiste em transformar e desenvolver as TICs de modo mais ecológico, reduzindo assim as emissões de carbono. No segundo caso, as TICs são utilizadas para desenvolver soluções (por exemplo, redes inteligentes, edifícios inteligentes, logística e processos industriais inteligentes) que contribuem para transformar o mundo e atingir um futuro mais sustentável e eficiente do ponto de vista energético. Estes processos e tecnologias verdes podem desempenhar um papel importante para reduzir de maneira significativa as emissões de gases estufa à escala mundial.  

 

Objectivo 9. A infra-estrutura, a industrialização,  a inovação 

As TICs jogam e continuarão a jogar um papel fundamental na construção de infra-estruturas resistentes, na industrialização integradora e sustentável e na promoção de inovação. No século XXI, a infra-estrutura mundial e local são controladas, geridas e optimizadas com ajuda das TICs, como são os casos das redes de alimentação eléctrica, o abastecimento de água, os sistemas de transportes e as próprias redes de comunicação. 

 

Objectivo 10. Reduzir a desigualdade

As TICs têm claramente o potencial de ajudar a reduzir as desigualdades, tanto nos respectivos países, como entre países. Para isso, é preciso centrar-se cada vez mais no desenvolvimento da capacidade humana e garantir às pessoas com menos qualificações, competências necessárias para o seu próprio desenvolvimento, de outro modo as TICs (como qualquer outra alavanca de desenvolvimento) podem aumentar a desigualdade digital em vez de a diminuir.  O desafio consiste em implementar políticas que garantam uma maior equidade de acesso e de utilização das TICs. 

 

Objectivo 11. As cidades 

Com mais de metade da população já a viver em zonas urbanas, as TICs serão essenciais, oferecendo soluções inovadoras para gerir cidades de maneira mais eficaz e mais global.   Os edifícios inteligentes, a gestão inteligente da água, os sistemas de transporte inteligentes beneficiarão, efectivamente, dessas tecnologias que permitirão alcançar novos ganhos de eficácia no consumo de energia e tratamento de resíduos. 

  

Objectivo 12. O consumo e a produção sustentáveis 

As TICs têm o potencial de promover o consumo e a produção sustentáveis através de melhorias específicas de produtos, aumento da desmaterialização se virtualização, e implementação de tecnologias inteligentes em vários sectores da economia - incluindo na agricultura, nos transportes, na produção, transporte e consumo de energia, gestão da cadeia de fornecimento, e em edifícios inteligentes - bem como de apoiar na melhoria da prestação de serviços públicos. Aplicações inovadoras de TICs que permitem o consumo e produção sustentáveis incluem a computação em nuvem, redes inteligentes, medição inteligente e consumo reduzido de energia por aparelho, produto ou processo.

 

Objectivo 13. As alterações climáticas  

As TICs podem ajudar a melhorar o ambiente no que toca as alterações climáticas. As principais áreas de aplicação das TICs incluem a fabricação, a energia, o transporte e a construção. As TICs também ajudam a fomentar o consumo e estilos de vida sustentáveis. As TICs também jogam um papel crucial na partilha de informação relativa ao clima, na previsão do estado do tempo e em sistemas de alerta.

  

Objectivo 14. Os oceanos 

As TICs podem desempenhar um papel imprescindível na conservação e uso sustentável dos oceanos – por meio das TICs é possível gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos. A monitorização baseada em satélites fornece informação global atempada e exacta, enquanto que sensores locais fornecem informação detalhada localizada, em tempo-real. 

 

Objectivo 15. A terra 

As TICs ajudam a proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade – através da melhoria  da monitorização e da avaliação que levam a responsabilizações. Sistemas de monitorização por satélite podem fornecer dados precisos e  sensores locais fornecer actualizações em tempo-real. 

  

Objectivo 16. A paz e a justiça 

As TIC jogam um papel importante na gestão de crises, na ajuda humanitária e na consolidação da paz, e provaram ser uma ferramenta de grande utilidade na monitorização eleitoral, por meio da colaboração corporativa.  O crescente uso de dados abertos pelos governos aumenta a transparência, ajudam a promover sociedades pacíficas e inclusivas e conduzem ao crescimento económico. As TICs são também essenciais para o registo e conservação de dados governamentais e demográficos. 

 

Objectivo 17. A implementação 

“A difusão das TICs e interligação mundial tem grande potencial para acelerar o progesso humano, colmatar o fosso digital e promover sociedades do conhecimento.” Esta declaração vem do 15º paragrafo do Documento Resultante Final sobre o Desenvolvimento Sustentável, produzido pelo  Grupo de Trabalho Aberto da ONU encarregue de desenvolver a agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015 e faz referência à importância das TICs na agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015. Em termos de especificamente reforçar os meios de implementação, as TICs jogam um papel crucial através da promoção da cooperação e coordenação internacional; promoção da transferência de tecnologia; capacitação de recursos humanos, materialização de parcerias; e facilitando e melhorando a monitorização de informação e a responsabilização.

 

 

Mais informação

http://www.itu.int/es/sustainable-world/Pages/default.aspx

 

Projecto para a Mobilização de Dados de Biodiversidade –SASSCAL Angola

Angola possui um conjunto de dados de biodiversidade, alguns em gavetas e armários de colecções e outros mais recentes recolhidos em trabalhos de campo e expedições. O nó do SASSCAL em Angola (Southern African Science Service Centre for Climate Change and Adaptive Land Management) identificou instituições detentoras de informação e colecções e, com o apoio do programa BID-GBIF (Global Biodiversity Information Facility) financiado pela União Europeia, está a desenvolver, desde Julho de 2016, um projecto que visa a mobilização de dados de Biodiversidade existentes nas instituições angolanas. 

As colecções de história natural podem servir como sistemas de referência fundamentais, uma vez que documentam a diversidade do mundo natural. Esta documentação permite a reconstrução de padrões e processos naturais, informação importante para a resolução de problemas como o efeito das alterações climáticas, a perda da biodiversidade, a descoberta de recursos naturais ou a selecção de novas áreas de conservação. 

O principal objectivo do projecto é digitalizar e publicar na plataforma GBIF informação de colecções naturais e formar recursos humanos, nas diferentes instituições, para que continuem a implementar projectos deste género no futuro. O projecto está a ser desenvolvido com recurso a uma bolsa BID (Biodiveristy Information for Development; em Português, Informação de Biodiversidade para o Desenvolvimento) atribuída pelo GBIF ao SASSCAL-Angola.

Os dados estão a ser preparados pelos funcionários das instituições parceiras, para serem publicados através do portal GBIF (www.gbif.org), o que será de extrema importância, uma vez que até a presente data, toda a informação sobre Angola publicada neste portal é proveniente de outros países detentores de dados de Angola e não de instituições nacionais.

O SASSCAL estende o desafio a todas as instituições que sejam proprietárias de dados de biodiversidade a publicarem os mesmos e convida todos os que pretendam obter formação e apoio no processo de mobilização de dados a contactar-nos (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).

 

Mais informação em: http://www.gbif.org/programme/bid/project/africa/2015/strengthening-angola-data-network

 

Assinar este feed RSS

Links Úteis

Links Externos

Contactos

Redes Sociais