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Feira do Inventor e Criador Angolano promove a excelência da criatividade.

É organizada todos os anos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, através do Centro Tecnológico Nacional (CTN) e este ano, a Feira do Inventor e Criador Angolano decorre no Centro de Convenções de Talatona (CCTA), no quadro da 4ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia.

Esta será  a 7ª edição da maior exposição da criatividade científica e tecnológica angolana, que destaca fundamentalmente a participação  da população jovem angolana, entre  representantes de organismos e instituições públicas e privadas e anónimos, os chamados free-lancers. 

Uma vez introduzidos no Espírito da FEICA 2015, aqui trazemos a análise do Professor Gabriel Luís Miguel, director geral do CTN.

O tema de eleição é a mecatrónica em Angola,  uma disciplina integrada que utiliza as tecnologias de mecânica, electrónica e as tecnologias de informação para fornecer produtos, sistemas e processos melhorados. “Sendo uma das áreas mais novas da engenharia em todo o mundo, a mecatrónica é um veículo para o desenvolvimento, um instrumento incontornável. É só olharmos para a grande indústria petrolífera angolana. Quase tudo quanto nela se faz é mecatrónica”, considera o Dr. Gabriel Miguel.  

Por outras palavras, a mecatrônica é a junção das engenharias mecânica e eletrônica, mediante um controlo inteligente através do computador. Ou seja, é uma maquina que tem tanto partes mecânicas como elétricas e sensores que captam informações e as repassam para as partes mecânicas, de modo a fornecer produtos, sistemas e processos melhorados.

O director do CTN do Ministério da Ciência e Tecnologia entende que as feiras do inventor em Angola pretendem ser uma resposta ao desafio das ideias que podem ser melhoradas para cobrir, não apenas o grande sector petrolífero, no qual a mecatrónica é dominante, mas também outros domínios como o da agricultura. “Numa altura em que o país se lança ao desafio da diversificação da economia, é necessário começar prestar mais atenção ao que já se vai criando em Angola, de modo a optimizar as vantagens decorrentes destas realizações”, diz. 

Na FEICA de Setembro de 2015 são esperados expositores individuais, empresas, instituições do Ensino Superior e também do Ensino Geral e as categorias de premiação terão em conta toda esta diversidade.  

O problema que se levanta é da relação entre a criação de protótipos e a sua utilidade prática na vida quotidiana do comum das famílias. O Professor Gabriel Luís Miguel entende que o Ministério da Ciência e Tecnologia está atento a esta questão, daí os contactos exploratórios que tem desenvolvido com outras instituições de modo a valorizar as obras já existentes. “Existem algumas instituições que vão apoiando alguns projectos, com vista à sua transformação para o fim concebido. Há cerca de 2 anos, tivemos o projecto Zwela, um dispositivo ligado à área das tecnologias de informação e comunicação, e que, com, o apoio da SISTEC, foi produzido e existe a nível do mercado”.

 

 

A Base de dados

Gabriel Miguel esclareceu que existe uma base de dados sobre as criações já apresentadas pelos investigadores, inventores e criadores angolanos. Essa base de dados está agora a passar por uma reforma. “Achamos que é necessário levar em conta outros elementos que não a simples caracterização da sua identidade, natureza e novidade. Pretendemos que a base de dados esteja ao alcance dos protocolos internacionais, afim de que possam ser consultados. E neste domínio, é fundamental a parceria com o Instituto Angolano da Propriedade Industrial.”

Os nossos regulamentos permitem que esses projectos possam ser divulgados na imprensa ou noutro fórum, o que permite que, em caso de necessidade ou interesse relevante, possam ser melhoradas algumas ideias apresentadas por alguns projectos.

Todos os trabalhos expostos nas feiras da ciência e da tecnologia têm uma garantia de protecção. O Instituto Angolano de Propriedade Industrial, tutelado pelo Ministério da Indústria e a Direcção Nacional de Autores e Conexos, do Ministério da Cultura são Parceiros do Ministério da Ciência e Tecnologia nesta empreitada e integram inclusivamente a Comissão de Juri e representam, por conseguinte, um link importante para a salvaguarda da identidade e autenticidade dos projectos dos criadores angolanos.

A Feira do Inventor/Criador Angolano vai eleger os expositores que vão representar Angola na Feira de Nuremberga, na Alemanha, no final deste ano, uma das mais antigas feiras da ciência, tecnologia, inovação e novos produtos do velho continente, certame do qual Angola tem ganho reconhecido mérito, à luz das medalhas com que tem sido premiada anualmente. “A Alemanha é a nossa meta. É aí onde podemos testar a eficácia, eficiência e o dinamismo das nossas obras na área das ideias, invenções e valorização de novos produtos, conclui Gabriel Luís Miguel.       

 

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PLANCTI 2014/2015 Publicado em Diário da República

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos  aprovou  por Decreto Presidencial, o Plano Anual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PLANCTI 2014/2015).

O Plano consiste num conjunto de programas e projectos que visa a materialização a curto prazo (um ano) da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), em obediência à missão e visão definidas na Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Já publicado no Diário da República, o Decreto Presidencial nº 7/15, de 2 de Janeiro, estabelece a agenda para a execução da ENCTI, a nível nacional, pelos actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) .

O PLANCTI, agora publicado, começou a ser preparado em 2014, através do Edital Nº1/PLANCTI/MINCT/2014 - Apresentação de Candidaturas a Projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico publicado, em Abril de 2014, e com ele, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) pretende acompanhar todas as actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico e assegurar a optimização da utilização dos recursos do Estado, de modo a aumentar a produção científica e tecnológica e a transferência de conhecimento, tecnologia e práticas inovadoras, capazes de alavancar o crescimento sócio-económico do país.

Salienta-se que o papel do MINCT é verificar a pertinência dos projectos submetidos pelos actores do SNCTI, sendo que as respectivas verbas são alocadas, no Orçamento Geral do Estado (OGE), ao Ministério que tutela a respectiva instituição.

O que o Estado pretende é que o PLANCTI se constitua num importante instrumento para uma resposta eficiente aos principais problemas identificados nos diferentes sectores da vida socioeconómica do País e, com efeito, quantificar o investimento público em Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

Centro de Documentação e Informação do MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TENOLOGIA, 16 Fevereiro de 2015.

 

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