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Desafios das universidades de Língua Portuguesa debatidos em Cabo Verde

A Cidade Velha de Santiago de Cabo Verde concentra os debates em torno do XXV Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP).

Sob o lema «Novos Desafios para o Encontro Superior após os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio», a iniciativa acontece graças ao esforço da Universidade de Cabo Verde (UNI-CV), e tem contado com mais de 250 participantes de diversas Universidades da CPLP.

Angola está presente no evento com uma delegação do Ministério da Ciência e Tecnologia e outra do Ministério do Ensino Superior, isto para além de um punhado de reitores, vice-reitores e responsáveis de universidades públicas e privadas de Angola, num universo de mais de 20.

Procedeu à abertura formal do evento, o Primeiro Ministro cabo-verdiano, José Maria Neves. Falando perante um auditório de quase 300 participantes, o governante desafiou as universidades lusófonas a dinamizar os programas de intercâmbio académico, não apenas na competência pedagógica, científica e técnica, mas também na ética, cultura de paz e de cooperação. 

"As universidades devem configurar-se em espaços e ambientes onde se engendra um futuro melhor e um ambiente generoso de partilha, bem como de mobilidade de estudantes e professores, de cientistas e investigadores, e toda a cadeia de valores das comunidades académicas", prosseguiu o chefe do Governo cabo-verdiano.

Considerando que a troca de informações e de conhecimentos no mundo universitário "é a alma do sucesso", José Maria Neves referiu que já não basta uma educação básica de qualidade para todos, mas sim um ensino superior de qualidade para todos.

José Maria Neves considerou "determinante" o alargamento do acesso ao ensino superior nos países cujas universidades fazem parte da AULP e disse que há que colocar a promoção da inclusão dos jovens no centro da atividade académica.

Durante três dias os participantes têm debatido sobre  temas desafiantes que se colocam às universidades lusófonas, ao abrigo do espírito das políticas e estratégias de cooperação para o desenvolvimento nos países de língua oficial portuguesa e perspectivas para os pós-Objectivos do Milénio. Em destaque ainda temas como a  difusão e desenvolvimento da língua e literatura portuguesa, a plataforma continental marítima, a presença do mar na cultura expressa em português e os novos desafios das universidades membros da AULP.

A AULP é uma organização internacional constituída por Universidades e Instituições de Ensino e Investigação de nível Superior dos oito países de língua oficial portuguesa (e Macau) que tem como objeto promover a cooperação entre universidades e instituições de ensino e investigação de nível superior por via do incremento do intercâmbio de investigadores e estudantes, estimulando a reflexão sobre a função do ensino superior e o desenvolvimento de projetos conjuntos de investigação científica e tecnológica, bem como o intercâmbio generalizado de informação.

Alexandre Cose

Cidade da Praia, Ilha de Santiago, Cabo Verde

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Universidade 11 de Novembro vai criar Centro de Investigação Científica

A Universidade 11 de Novembro promete criar um Centro de Investigação, Gestão, Desenvolvimento Económico, Social e Territorial. Uma vez criacdo, o Centro vai  servir de base de sustentação para os cursos.

Esta novidade vem da parte do Reitor da Universidade, KiamvuTamo, numa interessante entrevista ao Jornal de Angola, edição desta Sexta-feira, 21 de Novembro.

A Universidade 11 de Novembro congrega as províncias de Cabinda e Zaire, com um percurso ainda muito incipiente de apenas 4 anos.

Com sede em Mbanza Congo, no Zaire, a Universidade já conta com laboratórios de Física e Química, instalados pelo Governo do Zaire. “Foi um esforço tremendo, feito através do OGE. Temos uma sala de informática bem apetrechada, além da biblioteca arrumada com muitos títulos de livros originais. Agora estamos a montar uma sala especial de Internet livre para os estudantes”, revelou o Reitor.

Kiamvu Tamo destacou o carácter de oportunidade para a Universidade 11 de Novembro, da cooperação com Cuba, uma vez que permite a Angola o recrutamento de professores com elevada experiência, tanto em matéria de pedagogia, quanto no domínio das ciências Fonte: Jornal de Angolavestigaçapelo aos jovens: " jesde a sua criaçtécnicas. 

No final, Kiamvu Tamo deixou um apelo aos jovens: “peço que se entenda que a universidade não é a única via para singrar na vida. A juventude deve se pautar muito pela formação profissional. O jovem deve fazer uma formação que encontre aceitação no mercado. Deve fazer tudo para evitar o que acontece em outros países, onde encontramos doutores a vender na praça. Os pais devem evitar matricular os filhos numa universidade para ficarem sete ou oito anos sem terminar o curso. A Alemanha, que é o país mais desenvolvido e industrializado da Europa, tem menos doutores e mais engenheiros. Esta é a mensagem que transmito à nossa população jovem para que tenham mais oportunidades de se afirmar na vida”, concluiu.

 

Fonte: Jornal de Angola

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