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As Cinco Questões de Tecnologia que os DGs devem Observar em 2019

Inteligência Artificial (IA) é a tecnologia que todos os Directores Gerais (DG) devem ter em mente em 2019. Ela vai transformar todos os mercados e criar inúmeras oportunidades de negócios. Acredito muito no potencial de IA para gerar competitividade e prosperidade. Partindo da ideia de que inteligência artificial está no centro da estratégia, reuni cinco aspectos tecnológicos que merecem a atenção das lideranças corporativas neste ano.
 
 
1. Modernizar a estratégia de dados – Se a Inteligência Artificial é o motor da inovação digital, os dados são o combustível desse engenho. Para o DG, uma estratégia de dados significa assegurar que os seus colaboradores explorem os dados disponíveis para trabalhar de maneira inteligente e que as informações da empresa e dos seus clientes estejam a salvo num lugar seguro.

Com a nuvem, desafios de armazenamento e disponibilidade nunca foram tão simples de serem resolvidos. A questão é gerir um volume de dados que cresce de maneira exponencial e transformá-los em inteligência. Vamos considerar que, com mobilidade e Internet das Coisas, o volume de dados continuará a crescer em 2019. Sugiro a leitura da história da cervejaria Carlsberg, que está transformando sabores de cerveja em dados para criar novos rótulos. A corrida por inovação começa com uma estratégia de dados. Também não podemos esquecer da tarefa igualmente fundamental da protecção de dados, tanto para manter a empresa protegida como para cumprir exigências regulatórias e de conformidade cada vez mais rígidas, como a lei europeia LGPD e a Lei Brasileira de Proteção de Dados, que passa a vigorar a partir de 2020. Esta é uma prioridade para a Microsoft. Como gostamos de enfatizar, ninguém usará tecnologia em que não confia.

 

2. Acelerar a adopção da nuvem – A discussão da migração para a nuvem entrou num novo capítulo. Muitas empresas brasileiras já levaram para a nuvem aplicações críticas e avançaram várias casas nessa jornada. A pergunta “quando migrar” está a ficar para trás. 

A questão não é apenas de economia (embora, para a maioria dos clientes, o retorno do investimento (ROI) de mudar para a nuvem seja altamente – e cada vez mais – atraente). As empresas também estão a considerar os riscos de manter a sua própria infraestrutura de data center de segurança local, incluindo hardware, software, segurança física e operacional, contratação de especialistas em segurança de Tecnologias de Informação (TI) e atendimento a padrões e certificações estatutários ou do sector.

Muitos clientes grandes da Microsoft, como as Lojas Renner, optam por uma estratégia de nuvem híbrida que combina a nuvem pública e a privada, permitindo que dados e aplicativos sejam compartilhados entre eles. Essa abordagem oferece às empresas a capacidade de dimensionar perfeitamente a sua infraestrutura local por meio da nuvem pública, quando necessário, sem permitir que os data centers de terceiros acessem a totalidade dos seus dados.

 

3. Requalificar a força de trabalho – A chegada da Inteligência Artificial deve transformar a natureza de diversas tarefas e ocupações, a exemplo do que aconteceu quando outras tecnologias como o telefone ou computador se popularizaram. Os DGs precisam de um olhar atento para a requalificação da força de trabalho a fim de garantir que os seus colaboradores e processos estejam alinhados para tirar o máximo proveito da nova tecnologia. Sem boas equipas, os projectos de IA provavelmente falharão devido à falta de conhecimento digital para utilizar as tecnologias e a ausência de habilidades para obter insights de dados. Um belo exemplo vem do London College of Fashion, uma das mais prestigiadas escolas de moda do mundo, que está a ensinar os futuros designers a pensar digitalmente, criando assistentes digitais de estilo e roupas sustentáveis.

Também é hora de os DGs começarem a pensar como aprimorar as habilidades interpessoais (soft skills) inerentes ao ser humano, aquelas que serão os verdadeiros diferenciais no mercado de trabalho do futuro, como discernimento, colaboração e empatia. 

 

4. Construir confiança – Quando se trata da confiança do cliente, ela pode levar anos para ser construída na sua organização e pode ser destruída em um único momento. Essa regra ressoa profundamente no mundo digital actual, no qual as organizações enfrentam ameaças cibernéticas cada vez mais agudas, além de expectativas éticas e cobranças legais quando se trata de transacções online e manipulação de dados de clientes. A responsabilidade pela criação e manutenção da confiança do cliente passa pelo DG, que precisa garantir que todos os elementos de confiança – incluindo segurança, privacidade, confiabilidade, transparência, conformidade e ética – sejam incorporados nas iniciativas de transformação digital desde o início. Os DGs também precisam examinar se o ecossistema de parceiros reconhece e compartilha os mesmos princípios de confiança da sua própria organização. Mais especificamente, se os parceiros de tecnologia aos quais eles confiam com os seus dados de clientes têm o mesmo conjunto de valores, princípios e políticas quando se trata do uso desses dados.

 

5. Transformar a sociedade – Assim como podemos imaginar como a tecnologia pode transformar negócios, conseguimos lançar mão nela para criar impacto positivo no mundo. A tecnologia pode ser uma ferramenta incrível para que as empresas superem desafios humanos ou ambientais nas suas áreas de actuação ou contribuam para as causas que abraçaram. A Inteligência Artificial terá um papel enorme na criação de soluções para alguns dos problemas mais sérios da humanidade. Entendo que para as empresas essa é uma oportunidade extraordinária de contribuição.

Pensando nisso, na Microsoft, lançamos a iniciativa "AI for Good", que fornece financiamento, transferência tecnológica e treinamento para pessoas e organizações sem fins lucrativos que desejem adoptar IA nos seus projectos em áreas como meio ambiente (AI for Earth), acções humanitárias (AI for Humanitarian Action) e acessibilidade (AI for Accessibility). No AI for Earth, focado em mudanças climáticas, agricultura, biodiversidade e água anunciamos recentemente os nossos primeiros quatro projectos apoiados na América Latina.

E você, qual tecnologia está a chamar a sua atenção? Estamos em um ponto realmente especial da história e as possibilidades diante de nós são quase infinitas.

Desejo a todos um 2019 de sucesso e muitas conquistas!

 

Por: Paula Bellizia - Vice President - Sales, Marketing and Operations for Latin America at Microsoft

 

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/cinco-quest%C3%B5es-de-tecnologia-que-ceos-devem-observar-em-bellizia/

Investigadores da Universidade de Stanford Criam Dispositivo 'Pulmonar' que Transforma Água em Combustível Limpo

A água nos pulmões representa um sério problema de saúde. Mas quando a água entra num novo tipo de "pulmão", criado por investigadores da Universidade de Stanford, o resultado é combustível de hidrogénio - uma fonte limpa de energia que poderá, um dia, alimentar tudo, desde os nossos carros até os nossos smartphones. Embora este não seja o primeiro dispositivo a produzir combustível de hidrogénio, o projecto exclusivo pode ser o primeiro passo para um método eficiente de geração de combustível de hidrogénio. A equipa de Stanford descreve o seu dispositivo num artigo publicado na revista Joule.

Quando o ar entra num pulmão humano, ele passa por uma membrana fina. Essa membrana extrai o oxigénio do ar e o envia para a corrente sanguínea. A estrutura única do órgão torna esta troca gasosa altamente eficiente. A combinação de hidrogénio com oxigénio resultará em electricidade– e, diferentemente da queima de combustíveis fósseis, o único subproduto é a água. Por essa razão, investiga-se o combustível de hidrogénio há décadas, mas ainda não se descobriu uma maneira de o produzir que seja eficiente o suficiente para valer a pena. Isso ocorre principalmente porque o hidrogénio não existe por si só na natureza – precisa de ser isolado, muitas vezes, separando a água em hidrogénio e oxigénio.

O pulmão dos investigadores de Stanford é essencialmente uma bolsa criada a partir de uma película plástica espessa. Poros minúsculos que repelem a água cobrem o exterior da bolsa, enquanto as nano partículas de ouro e platina revestem o seu interior. Ao colocar a bolsa na água e aplicando tensão, os investigadores conseguiram que o dispositivo criasse energia com uma eficiência de 32% maior do que se colocassem a película de lado. Eles alegam que isso ocorre porque a forma semelhante a um pulmão fez um trabalho melhor do que outros projectos de célula de combustível de minimizar as bolhas que se podem formar – e prejudicar a eficiência – durante o processo de geração de energia. "A geometria é importante", disse Yi Cui, pesquisador da Stanford, à New Scientist.

A equipa agora concentrar-se-á em ampliar o seu projecto e encontrar uma maneira de o fazer suportar temperaturas mais altas – por enquanto, ele não funciona acima de 100 graus Celsius (212 graus Fahrenheit), o que poderia ser um problema para aplicações comerciais.

 

Mais Informação: https://futurism.com/the-byte/hydrogen-fuel-lung-like-device

 

MESCTI Lança Oficialmente o 3º Inquérito de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação realizou no dia 29 de Janeiro, no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências - ISPTEC, em Luanda, o lançamento oficial do 3º Inquérito de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação 2015/2016. 

O acto foi presidido pela Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, que se fez ladear pelo Director Nacional de Ciência e Investigação Científica do MESCTI, António de Alcochete, e pelo Director Geral do ISPTEC, Euclides Augusto Luís.

Os Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação, constituem instrumentos que permitem assegurar o apuramento de dados sobre ciência, tecnologia e inovação estabelecidos à luz do Decreto Presidencial 201/11, de 20 de Julho, da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, aferir, de forma objectiva, o Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico do País, tendo em atenção o investimento realizado, a produção científica, a produção tecnológica e a integração dos resultados obtidos na sociedade.

A recolha dos Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação recomendados pela UNESCO, no contexto mundial, e pela União Africana e SADC, no contexto regional africano, afigura-se um compromisso nacional que contribui para avaliar a inserção de Angola no contexto das nações, medida de política inserida no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

A preparação deste inquérito foi antecedida de um processo de preparação de documentos de recolha (fichas de inquérito), consulta dos parceiros como o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias Industriais (INIT) e o Instituto de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), bem como as instituições de investigação científica e desenvolvimento e as instituições de ensino superior.

Esta preparação, culminou com a realização de um workshop nacional de capacitação em recolha de indicadores e várias reuniões do grupo técnico, com vista a uma processo de recolha eficiente e eficaz, bem como a validação final dos indicadores por organizações internacionais e pelo INE.

 

Candidaturas ao Programa de Bolsas de Cooperação em Investigação Científica no Japão

A Fundação Internacional Matsumae (MIF) informa que estão abertas as candidaturas para o Programa de Bolsas de Cooperação em Investigação Científica no Japão. O Programa visa abrir caminho para a paz e a prosperidade com base no entendimento mútuo, reunindo jovens investigadores activos no Japão. 

 

Detalhes do Programa:

O Programa garante aos candidatos subsídio de investigação e estadia, seguro, transporte aéreo (passagem aérea de ida e volta para Tóquio) e subsídio à chegada.

 

Período e número de bolsas:

O Programa tem duração de três (3) a seis (6) meses e disponibiliza um total de 20 bolsas.

 

Elegibilidade

Os candidatos de nacionalidade não japonesa que atendam a todos os requisitos de qualificação, são convidados a enviar os documentos de inscrição necessários. Os candidatos devem:

  • ter uma carta-convite de uma das instituições anfitriãs no Japão;
  • possuir o grau de Ph.D. (Doutor), ou ser reconhecido pelo MIF como possuidor de qualificações académicas equivalentes;
  • ter no máximo 49 anos de idade no momento em que os documentos são submetidos;
  • dominar o inglês ou japonês;
  • não ter experiências passadas ou actuais de permanência no Japão (excepto para estadia de curta duração. Por exemplo, passeios turísticos, conferências);
  • estar empregados nos seus países de origem e devem retornar aos seus países após a conclusão do Programa;
  • gozar de boa saúde.

 

Instituição no Japão:

Os candidatos são livres de escolher as instituições de acolhimento (laboratórios de instituições de investigação ou instalações correspondentes da indústria privada).

As candidaturas devem ser submetidas até ao dia 31 de Julho de 2019.

 

Para mais informações, consulte: http://www.mif-japan.org/fellowship/announcement/?hl=en

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