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Angola no Fórum Mundial de Educação 2019

A Foreign and Commonwealth Office, apoiada pelos Departamentos de Educação, Relações Internacionais e Intercâmbio, Departamento Internacional de Desenvolvimento do Reino Unido, o Conselho Britânico e os parceiros da indústria britânica, realizaram de 20 a 23 de Janeiro do ano corrente, o Fórum Mundial de Educação, em Londres, no Reino Unido.

O Fórum Mundial de Educação é o maior encontro mundial de Ministros da Educação. Delegados, em representação de mais de dois terços da população mundial, reúnem-se no Reino Unido, em Janeiro de cada ano, para debater a futura política educacional. A República de Angola foi representada neste evento pela Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança.

O evento compreende três dias de partilha de conhecimento e inspiração de pioneiros, formuladores de políticas e especialistas, com muitas sessões ministradas pelos próprios ministros como parte de uma avaliação honesta dos problemas e desafios comuns dos sectores da Educação e do Ensino Superior.

Nesta edição de 2019, os temas em debate centram-se nas seguintes ideias:

1. O que devemos fazer com o que sabemos?

  • Desenvolver políticas educacionais para implementação. Os dados de educação e o conhecimento que pode derivar dela, às vezes, podem parecer abundantes, mas raramente são bem utilizados.

2. Melhoria e crescimento:

  • O crescimento exponencial verifica-se quando o crescimento aumenta regularmente numa proporção constante; o que pode acontecer quando novos desenvolvimentos e inovações se constroem uns sobre os outros.

O Fórum Mundial de Educação 2019 tem como finalidade explorar as ideias acima referidas, com vista a busca de melhores oportunidades de educação em todo o mundo. 

 

O MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em Luanda, 23 de Janeiro de 2019.

 

 

 

 

Conheça o Projecto Luanda Waterfront: Avaliação Ecológica da Baía de Luanda

  • Publicado em Eventos

No dia 4 de Dezembro de 2018 foi realizado o workshop de lançamento do Projecto de Avaliação Ecológica da Baía de Luanda - Luanda Water Front, no anfiteatro Afonso Van-Dúnem (Mbinda) do Edifício Kilamba, em, Luanda. O projecto visa aumentar o conhecimento sobre a dinâmica ecológica da Baía de Luanda e os riscos ambientais e de saúde humana associados à proliferação de algas nocivas (Florescências Nocivas de Algas ou Harmful Algal Blooms, HAB), a intoxicação paralisante por ingestão de marisco, lixo marinho e outras ameaças de mudanças globais com impacto no bem-estar das comunidades locais e na saúde do ecossistema. De igual modo, o projecto pretende esclarecer mecanismos de co-gestão da baía de Luanda envolvendo as partes interessadas e as comunidades locais, com objectivo de recomendar estratégias de mitigação ambiental, para melhorar a qualidade da água, relacionadas com os impactos antropogénicos e mudanças climáticas, de modo a promover o desenvolvimento sustentável das actividades neste ecossistema.

A Baía de Luanda (BL) é a segunda maior baía costeira de Angola, localizada em frente à cidade de Luanda, e protegida por uma ilha. A BL é um ecossistema rico que fornece uma ampla diversidade de serviços ambientais. Devido à sua relevância, sofre múltiplas pressões que ameaçam a saúde do ecossistema. Os resíduos sólidos e efluentes domésticos não tratados lançados diariamente na Baía, dificultam a prática de desportos náuticos e a subsistência de actividade de pesca e lazer.

A previsão das respostas ambientais às acções de reabilitação e mitigação das actuais ameaças à BL requer a análise da qualidade de água e sedimentos e a avaliação da dinâmica trófica, incluindo potenciais espécies nocivas e invasoras. Este projecto fornecerá uma base de dados de biodiversidade e uma compreensão aprofundada sobre o funcionamento deste ecossistema, bem como as causas da redução da qualidade da água, especificamente a presença de espécies tóxicas, em BL, em comparação com um local de referência, a Laguna do Mussulo.

 

Para mais informações, consulte: https://ccemarluandawaterfront.com/

Candidate-se ao Programa de Mobilidade (bolsas) Intra-África Pax Lusófona

Estão abertas, até ao dia 9 de Fevereiro de 2019, as inscrições para o programa de Mobilidade Intra-África Pax Lusófona. O programa é coordenado pela Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (FDUAN, Angola) e conta com a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (FDUNL) como parceiro técnico e o Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais de Cabo Verde (ISCJS), a Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e a Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP) como parceiros de implementação deste programa de mobilidade de ensino pós-graduado de Direito entre as universidades africanas. 

O programa é financiado integralmente pela União Europeia e tem o apoio da União Africana. Este programa visa promover a mobilidade de candidatos que pretendam realizar os seus estudos pós-graduados numa das universidades africanas parceiras e visa criar uma rede de ensino que promova a criação de sinergias, criando oportunidades dentro do continente africano. 

O programa de Mobilidade Intra-África Pax Lusófona procura, também, permitir, através do respeito pela identidade histórica e cultural dos países envolvidos, o intercâmbio de experiências e conhecimentos, a criação de novas abordagens e metodologias de investigação nos países envolvidos, da formação de profissionais com uma oferta académica de elevada qualidade, através da educação participativa, o desenvolvimento da consciência crítica, o incentivo à participação social e a sustentabilidade ambiental como factor de desenvolvimento e estabilidade.

 

Benefícios e Bolsas 

O programa de bolsas Intra-ÁfricaPax Lusófona oferece excelentes condições financeiras para que os candidatos possam realizar os seus estudos pós-graduados (mestrados e doutoramentos) nas universidades parceiras, bem como para os professores e investigadores que queiram realizar um período de mobilidade para aprofundar os seus conhecimentos e desenvolver as unidades de investigação daquelas universidades.


 

 

Países Elegíveis

 

Condições de acesso

Para inscrever-se, o candidato tem de ser nacional e residente em qualquer um dos países abrangidos pelo Programa e estar inscrito/admitido numa ou ter obtido um diploma na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (Angola), na Universidade de São Tomé e Príncipe, no Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais (Cabo Verde) ou Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique) ou numa instituição de ensino superior não incluída na parceria, mas estabelecida num dos países elegíveis. O estudante deve ter o domínio da língua portuguesa e ser detentor do grau de Licenciatura.

 

Para mais informações: www.intraafricapaxlusofona.org

 

Conheça a lista de literatura científica do tempo colonial recuperada em Portugal em 2012, entregue ao Arquivo Histórico Nacional de Angola

O Ministério do Ensino Superior, Ciência Tecnologia e Inovação realizou no dia 7 de Novembro de 2018, às 10:30, o acto oficial de entrega de literatura técnico-científica recuperada em Portugal em 2012, ao Arquivo Histórico Nacional de Angola. O acto ocorreu nas instalações do Arquivo Histórico Nacional de Angola, sito na Rua Félix Machado Nº 49 R/C, em Luanda.

Este acto, prestigiado pelo Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos da Silva Neto e o Secretário de Estado para as Indústrias Criativas do Ministério da Cultura, João Constantino, teve como objectivos promover a ciência, tecnologia e a inovação por meio da divulgação científica de trabalhos técnicos e científicos produzidos pela comunidade científica Angolana e colaborar na reposição do acervo científico nacional e na consciencialização da sociedade sobre a importância da investigação científica no desenvolvimento do país.

O Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos Neto, informou a imprensa que para recuperação dos 165 títulos de literatura científica do tempo colonial, contaram com a colaboração de muitas instituições portuguesas para a recuperação do acervo, composto por revistas, livros, relatórios, comunicações, memórias, trabalhos, artigos, boletins, teses de doutoramento, cadernos e dissertações de mestrado, originais e cópias autenticadas.

Um total de 165 títulos foram devolvidas por instituições portuguesas em 2012. O Secretário de Estado para Ciência e Tecnologia afirmou ainda que as obras foram recuperadas de instituições como o Arquivo Histórico de Portugal, a biblioteca do Instituto Superior de Agronomia, o Instituto de Investigação Científica de Portugal e instituições universitárias.

Dentre as obras, encontram-se  títulos relacionados com os solos minerais, cultura, saúde, flora, fauna e ciência marinha.

Ao Arquivo Histórico Nacional de Angola foram entregues títulos como "Carta Fitográfica de Angola", de 1939, "Zonagem Agro-ecológica de Angola", de 1974, "A Palanca Real", de 1972, ou "Breve Notice", de 1901. 

Depois de Portugal, pretende-se recuperar igualmente obras em posse do Brasil, Canadá e Estados Unidos.

Segundo Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos Neto, para uma maior partilha será feita a digitalização das obras, que, posteriormente, deverão ser colocadas nas instituições de ensino superior, bibliotecas, Governos Provinciais e mediatecas.

 

Para mais informação consulte aqui a lista dos títulos.

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