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Não Perca Hoje (27 Julho 2018) o Mais Longo Eclipse Lunar do Século XXI

 

Não perca hoje, dia 27 de Julho, entre as 18h14 e a 00h28, o segundo eclipse lunar total de 2018.

Um eclipse lunar total acontece quando a Terra está alinhada entre o Sol e a Lua, como se ilustra na figura. Assim, a Lua é coberta pela sombra da Terra. Ou seja, a Terra impede que a luz do Sol chegue directamente à Lua.

Os eclipses lunares totais são por vezes chamados de "Luas Sangrentas", dada a cor avermelhada da lua durante o eclipse.

O eclipse lunar total será visível em grande parte da Austrália, Ásia, África, Europa e América do Sul. Terá uma duração de aproximadamente 1 hora e 43 minutos, tornando-o no mais longo eclipse to século XXI.

No dia do eclipse, a Lua Cheia está mais longe da Terra e portanto parecerá menor do que noutros dias. Assim, teremos uma Lua Cheia avermelhada de menores dimensões. Aproveite o espectáculo!

 

Mais informações

https://www.timeanddate.com/eclipse/total-lunar-eclipse.html

 

Chamada de Resumos - Faculdade de Engenharia da UAN realiza 2ª Conferência de Engenharia e Arquitectura

  • Publicado em Eventos

A Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto realizará nos dias 24, 25 e 26 de Outubro de 2018, no Anfiteatro do Departamento de Arquitectura, sito na Avenida Ho Chi Minh, em Luanda, a sua 2ª Conferência de Engenharia e Arquitectura (CEAFE).

 

Objectivos

  • Tornar público todos os resultados da Produção Científica desenvolvida pelos docentes e estudantes dos cursos da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto que contribua para a solução dos problemas da sociedade, para partilha e incentivo à cultura da investigação científica e do conhecimento.
  • Proporcionar um espaço para que docentes, investigadores e técnicos de outras instituições do país possam apresentar trabalhos técnicos e/ou científicos que desenvolvam nessas instituições.
  • Facilitar um melhor enquadramento dos finalistas no mercado de trabalho.

 

Público-alvo

A conferência destina-se a professores e estudantes da Faculdade de Engenharia, assim como a docentes, investigadores e técnicos de outras instituições do país. Está também aberta ao público em geral, preferencialmente, representantes de Instituições de Ensino Superior, de Instituições Públicas de Investigação Científica, de Empresas e de Governos provinciais.

 

Inscrições

Todos os participantes (autores e público em geral) deverão inscrever-se, preenchendo e enviando a respectiva Ficha de Inscrição para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., de acordo com os seguintes prazos:

Autores: até 15 de Agosto de 2018

Público em geral: até 2 de Outubro de 2018

 

Para mais informações consulte:

 

Degradação Química dos Solos da Funda

 

A comuna da Funda pertence ao município de Cacuaco, província de Luanda. Esta comuna é essencialmente habitada por agricultores que cultivam diversos produtos agrícolas, sobretudo hortaliças, raízes e tubérculos e frutos. A maior parte destes produtos são comercializados na sede do município e na cidade de Luanda. Em virtude dos condicionalismos climáticos, resultantes da escassez de chuvas e elevados índices de variabilidade na sua distribuição a prática da irrigação é fundamental para garantir a produção agrícola em regiões tropicais de clima quente e seco, como é o caso da Funda Prédio. 

Na agricultura irrigada, a qualidade da água deve ser analisada antes do início do cultivo, pois os sais nela dissolvidos, mesmo estando em baixas concentrações, podem ser incorporados ao solo, tornando-o salino em poucos anos e consequentemente provocarem a degradação química dos solos (Medeiros e Gheyi, 1994). 

Outro factor que também pode contribuir na degradação química dos solos da Funda é a aplicação excessiva de fertilizantes. O Solo Barro negro, predominante na Funda Prédio, apresenta alta fertilidade e, não requer de aplicações adicionais de adubos, salvo se a análise química do solo justifique a sua aplicação. A adição desmedida de fertilizantes, para além de elevar os custos da produção e afectar o meio ambiente, pode acidificar o solo. Por outro lado, o uso de fertilizantes com elevado índice salino tais como a ureia e os nitratos, muito utilizados pelos agricultores da região da Funda, promovem um incremento da pressão osmótica na solução do solo, prejudicando o desenvolvimento das culturas. O presente trabalho foi realizado com o objectivo de avaliar a degradação química do solo Barro negro da zona da Funda Prédio.  

As investigações decorreram entre os meses de Setembro a Dezembro de 2015, na comuna da Funda, muito concretamente na Funda Prédio sob as coordenadas 0,8º 49'01.0'' S, 13º 30'25.9'' E. O clima foi classificado por Köppen, como sendo do tipo BSh (clima seco, de estepe, muito quente). As precipitações são escassas, com uma média anual que varia entre 350 a 400 mm. A temperatura média anual está compreendida entre 24ºC e 26ºC. 

As amostras de água foram recolhidas na Vala da Espanha, utilizando duas garrafas de plástico de 1.5 litros. Nas amostras de água determinou-se a relação de adsorção do sódio (RAS, mg/l) e a condutividade eléctrica (CEa, dS/m). Os valores médios destes parâmetros foram interpretados mediante a metodologia proposta por Richards (1954) (CEa, C1 a C4; RAS, S1 a S4).

O solo das parcelas foi classificado como Barro negro (MPAM e CEPT, 1968). As amostras para a análise do solo foram recolhidas na camada de 0 a 20 cm, em duas parcelas homogéneas designadas A e B, seguindo o percurso em zigue-zague. Nas amostras determinou-se os seguintes nutrientes minerais: cálcio (Ca), magnésio (Mg), potássio (K) e sódio (Na) para calcular a soma de bases (SB = Ca + Mg + K + Na), além do fósforo (P), alumínio (Al) e acidez activa (pHCaCl2). Os valores médios destas variáveis foram interpretados utilizando cinco classes de fertilidade designadas de “Muito baixa”, “Baixa”, “Média”, “Alta” e “Muito alta”.   

De acordo com os dados da Figura 1, verifica-se que a água de rega da vala da Espanha corresponde a classe C2S1 (C2 - água de média salinidade. Pode ser usada sempre e quando houver uma lixiviação moderada de sais; S1 - Água de baixa sodificação. Pode ser usada para irrigação na maioria dos solos). O uso desta água representa perigo de salinização no solo Barro negro com baixa drenagem interna e, consequentemente provocar a degradação química do solo.

 

Os dados da Tabela 1, mostram que os valores médios da maior parte dos atributos estudados variam de “Alta” a “Muito alta”. Neste caso, não são necessárias aplicações adicionais de fertilizantes, porque o solo dispõe de nutrientes suficientes, para se atingir altos rendimentos produtivos. É de ressaltar que a elevada concentração dos teores de sódio em ambas parcelas pode provocar degradação nas propriedades do solo.       

Assim, chegaram-se às seguintes conclusões: 

  1. A má qualidade da água de irrigação reflecte-se na salinidade do solo Barro negro, devido a sua drenagem deficitário; 
  2. A aplicação excessiva de fertilizantes no solo Barro, com uma disponibilidade de nutriente que varia de “Alta” a “Muito alta”, pode contribuir na degradação do solo da região.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

Anónimo, (1997). Manual de fertilidade do solo e fertilização das culturas. Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário. República de Cabo Verde. 96 p.

Anónimo, (2005). Manual de fertilização das culturas. Laboratório Química Agrícola Ribeiro da Silva. Lisboa, 282 p.

Medeiros, J.F. e Gheyi, H.R.A. (1994). A qualidade da água de irrigação. Campina Grande: UFPB. 60 p.

MPAM e CEPT. (1968). Carta Generalizada dos Solos de Angola (3ª Aproximação). Memórias (2ª Série), 56. Junta de Investigação do Ultramar, Lisboa.

Richards, L.A. (1954). Diagnosis and improvement of saline and alkali soils. Washington: United States Salinity Laboratory. (USDA: Agriculture Handbook, 60). 

 

Autores:

Domingos Bongue, PhD. Investigador Auxiliar do Centro Nacional de Investigação Científica do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., +244 926 289 870.

Márcia da Graça de Sousa Gaspar, Lic. Laboratório Central, Direcção Nacional de Agricultura e Pecuária do Ministério da Agricultura e Florestas, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., +244 929 342 827.

Albertina Natália Chitombi, Lic. Universidade Independente de Angola, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., +244  939 742 542.

Pedro Guilherme João, PhD. Investigador Auxiliar do Centro Nacional de Investigação Científica do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., +244 923 524 803.  

João Carlos Ferreira, PhD. Investigador Auxiliar do Centro Nacional de Investigação Científica do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., +244 924224839.

 

* Este trabalho foi apresentado no 14º Congresso da Água realizado em Évora, Portugal de 7 a 9 de Março de 2018. 

A Inovação Versus o Desempenho das Empresas Face aos Desafios do Aumento, Diversificação de Produtos e Substituição das Importações

 

NOTA DE IMPRENSA

A INOVAÇÃO VERSUS O DESEMPENHO DAS EMPRESAS FACE AOS DESAFIOS DO AUMENTO, DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E SUBSTITUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES

 

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) realizou a 6 de Abril de 2018 nas suas instalações um encontro de trabalho no intuito de recolher contribuições que visam melhorar o Mecanismo de Financiamento ao Sector Produtivo. O referido encontro foi orientado pelo Secretário de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutor Domingos da Silva Neto, que se fez ladear pelo Secretário de Estado para o Ensino Superior, Prof Doutor Eugénio Adolfo Alves da Silva, tendo contado com a participação de representantes de Associações Empresariais, de Empresas sedeadas em Luanda (pequenas, médias e grandes), Instituições de Ensino Superior (IES) e de Instituições de Investigação e Desenvolvimento (I&D), além de Directores Nacionais e Consultores deste Departamento Ministerial.

Para uma abordagem mais direccionada, procedeu-se inicialmente à apresentação dos resultados de desempenho das pequenas, médias e grandes empresas, tendo em atenção os indicadores de Inovação de Produto (Bens e Serviços), Processos, Marketing e Organização Empresarial, todos eles obtidos pela primeira vez, estabelecidos e validados internacionalmente pelo Instituto de Estatística da UNESCO e pela NEPAD e, com isso, propor-se vias de solução atinentes a suprir as lacunas estabelecidas, visando a melhoria do financiamento das empresas do sector produtivo para se estimular o aumento da produtividade e competitividade das empresas, face aos desafios do aumento e diversificação da oferta de produtos, rumo à substituição das importações.

Entre vários aspectos, os participantes debruçaram-se sobre os seguintes aspectos:

  1. Factores que afectam a inovação (Produção de Bens e Serviços; Processos, Marketing e Organização do sector empresarial)
  2. Como melhorar o financiamento, visando estimular o ambiente de inovação e melhorar a competitividade do sector produtivo?
  3. Atendendo que a inovação depende, em grande medida, dos processos de investigação científica, que estratégia adoptar para impulsionar a contribuição das IES, I&D e Empresas que realizam investigação científica no sector produtivo?

Do encontro saíram recomendações que serão submetidas aos órgãos competentes para a Economia Real do nosso País.

No final do encontro, os participantes mostraram-se satisfeitos com a iniciativa, dando nota positiva pelo facto de serem auscultados, pela primeira vez, sobre esta importante matéria por este Departamento Ministerial.

 

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em Luanda, aos 11 de Abril de 2018.

 

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