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dezembro 2014

PDCT-MESCTI: Anúncio de Adjudicação de Contrato - Serviços de Auditoria Financeira: 2023-2025

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

 

ANÚNCIO DE ADJUDICAÇÃO DE CONTRATO

O Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT) é um projecto do Governo de Angola, em execução pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), financiado em 90% através de um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (DP n.°11/16, de 25 de Janeiro). O PDCT é de âmbito nacional e visa contribuir para a diversificação da economia através da inovação científica e tecnológica. Especificamente, o PDCT envolve o i) apoio às actividades de investigação científica nos domínios prioritários para a diversificação da economia e a ii) criação de um ambiente favorável à ciência, tecnologia e inovação.

Uma das 3 componentes do PDCT é a "Gestão e Avaliação do Projecto", na qual se inclui os serviços de Auditoria independente. Assim, o PDCT vem por este meio divulgar os resultados do concurso público aberto para "Serviços de Auditoria Financeira ao PDCT" referentes aos anos fiscais de 2023, 2024 e 2025. Os detalhes poderão ser obtidos, clicando no seguinte link:

1. Anúncio de Adjudicação de Contrato "Serviços de Auditoria Financeira ao PDCT."

 

 

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INAAREES divulga os resultados da 2ª Fase Processo de Avaliação Externa e Acreditação do Ensino Superior - Cursos de Ciências da Saúde

O Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES), no âmbito do processo de avaliação e acreditação da qualidade do ensino superior em curso, realizou na manhã desta terça-feira, 13 de Agosto, no Auditório Francisco António Mateta, da Academia de Ciências Sociais e Tecnologias (ACITE), em Luanda, a Cerimónia Pública de Divulgação dos Resultados do Processo de Avaliação Externa e Acreditação do Ensino Superior.
 
Esta 2ª fase do processo de Avaliação Externa e Acreditação do Ensino Superior envolveu 115 cursos de outras ciências da saúde ministrados em 49 Instituições de Ensino Superior (IES), sendo 63 em Luanda e 52 noutras províncias. O processo, que decorreu de 11 a 14 de Junho, contou com a participação de altos especialistas nacionais e internacionais de países como Brasil, Cabo Verde, Cuba, Moçambique, RDC, Zimbabwe, Portugal e São Tomé e Príncipe.
 
A Cerimónia de Abertura foi presidida pela Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Paula Regina Simões de Oliveira, acompanhada pelo Director-Geral do INAAREES, Jesus Tomé, e pelo Magnífico Reitor da ACITE, Pedro Bengui.
 
No seu discurso de abertura, a Ministra Paula Regina Simões de Oliveira afirmou que "o Subsistema do Ensino Superior dispõe de cerca de 1.300 cursos, que deverão ser avaliados até 2027, conforme orienta o PDN 2023-2027. Diríamos que ainda temos um longo caminho a percorrer, mas com um começo exitoso como o que tivemos na 1ª fase, julgamos que é possível, com o esforço e a abnegação de todos, concretizarmos as metas preconizadas no PDN 2023-2027.”
 
Para a Ministra, "os resultados, quer nos remetam para a acreditação ou para a não acreditação, devem ser aceites com fair play, sendo da responsabilidade das Instituições de Ensino Superior (IES) corrigir as debilidades detectadas pela avaliação externa. Para tal, é necessário criar equipas competentes para introduzir as melhorias que se impõem, a fim de que, nos próximos dois a três anos, possam alterar o desempenho e melhorar o funcionamento de determinado curso.”
 
O Director-Geral do INAAREES, Jesus Tomé, apresentou os resultados da 2ª fase do processo de avaliação externa e acreditação do Ensino Superior para os cursos de Ciências da Saúde. Dos 115 cursos avaliados, ministrados em 49 IES e distribuídos por 12 províncias do país, os resultados foram os seguintes:
  • 55 cursos foram acreditados com Nível C, indicando que cumpriram entre 60% e 79% dos critérios de avaliação. Estes cursos continuarão a admitir novos estudantes e receberão um certificado de acreditação válido por até 2 anos.
  • 60 cursos foram classificados com Nível D, indicando que cumpriram menos de 60% dos critérios de avaliação. Estes cursos não poderão admitir novos estudantes no próximo Ano Académico 2024/2025 e estão sujeitos a medidas de melhoria urgentes.

Segundo o Director do INAAREES, Jesus Tomé, "os estudantes actualmente matriculados nestes cursos poderão continuar os seus estudos até à sua conclusão, sem risco de não terem os seus diplomas homologados pelo INAAREES.”

A distribuição dos cursos acreditados por províncias é a seguinte: em Luanda, 23 cursos foram acreditados com Nível C e 37 cursos foram classificados com Nível D; noutras províncias, 29 cursos foram acreditados com Nível C e 23 cursos foram classificados com Nível D.
 
A Cerimónia Pública de Divulgação dos Resultados da 2ª fase de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior para os cursos de Ciências da Saúde contou com a presença da Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Paula Regina Simões de Oliveira, do Magnífico Reitor da ACITE, Pedro Bengui, do Director-Geral do INAAREES, Jesus Tomé, do representante do Gabinete da Vice-Presidência da República, Gabriel Luís Miguel, dos Magníficos Reitores das Instituições de Ensino Superior, dos Directores-Gerais de Instituições de Ensino Superior, de Directores Nacionais e equiparados do MESCTI, de representantes da UNI.AO, do Banco Mundial, de docentes, investigadores e convidados.
 
Luanda, 14 de Agosto de 2024
 
Saiba mais e tire as suas dúvidas sobre o processo no link: FAQ - INAAREES
 
Anexos: 
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PDCT-MESCTI: Anúncio de Assinatura da Adenda N°1 do Contrato: "Fornecimento e instalação de equipamentos de laboratório do Centro Nacional de Investigação Científica, incluindo a formação de utilizadores"

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

 

ANÚNCIO DE ASSINATURA DE ADENDA N°1 DO CONTRATO N° PDCT-G006/ICB/2023

O Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT) é um projecto do Governo de Angola, em execução pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), financiado em 90% através de um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (DP n.°11/16, de 25 de Janeiro). O PDCT é de âmbito nacional e visa contribuir para a diversificação da economia através da inovação científica e tecnológica. Especificamente, o PDCT envolve o i) apoio às actividades de investigação científica nos domínios prioritários para a diversificação da economia e a ii) criação de um ambiente favorável à ciência, tecnologia e inovação.

Uma das 3 componentes do PDCT é o apoio às actividades de investigação científica, na qual se inclui o apetrechamento dos principais laboratórios do Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC). Assim, foi contratada, por Concurso Público Internacional (clique aqui ver o Anúncio de Adjudicação), uma empresa para o "Fornecimento e instalação de equipamentos de laboratório do CNIC, incluindo a formação de utilizadores". Considerando a necessidade de se remover o adiantamento das Condições de Pagamento do Contrato e redefinir o calendário de pagamentos, informamos que foi assinada a Adenda N°1 do referido Contrato. Clique aqui para baixar o respectivo Anúncio de Assinatura da Adenda N°1.

 

 

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PDCT-MESCTI: Anúncio de Assinatura de Adenda N°1 do Contrato: "Projecto, Fiscalização da Construção e Plano de Negócio do Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

 

ANÚNCIO DE ASSINATURA DE ADENDA N°1 DO CONTRATO N° PDCT-C011/QCBS/2018_Phase2

O Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT) é um projecto do Governo de Angola, em execução pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), financiado em 90% através de um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (DP n.°11/16, de 25 de Janeiro). O PDCT é de âmbito nacional e visa contribuir para a diversificação da economia através da inovação científica e tecnológica. Especificamente, o PDCT envolve o i) apoio às actividades de investigação científica nos domínios prioritários para a diversificação da economia e a ii) criação de um ambiente favorável à ciência, tecnologia e inovação.

Um dos principais objectivos do PDCT é a construção e apetrechamento do Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda (PCTL). Assim, foi contratada, por Concurso Público Internacional (clique aqui ver o Anúncio de Adjudicação), uma empresa para a elaboração do Projecto, Fiscalização da Construção e Plano de Negócio do PCTL. O referido contrato (fase 2 - baseado no tempo) prevê 24 meses de fiscalização da empreitada. Considerando que o contrato de empreitada, posteriormente assinado (clique aqui para ver o Anúncio de Adjudicação), prevê 30 meses para a construção do PCTL, informa-se que foi assinada a Adenda N°1 do referido Contrato, estendendo a duração da fiscalização para 30 meses e fazendo pequenos ajustes na participação de peritos-chave. Clique aqui para baixar o Anúncio de Assinatura da referida Adenda N°1.

 

 

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Candidaturas para as Bolsas Chevening do Governo do Reino Unido abrem a 6 de Agosto de 2024

Comunicado de Imprensa da Embaixada Britânica em Angola

As Bolsas de Estudo Chevening são um programa global de bolsas de estudo do Governo do Reino Unido, financiado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Desenvolvimento Britânico (FCDO) e por organizações parceiras. O foco das bolsas Chevening é permitir que indivíduos com potencial de liderança façam o Mestrado no Reino Unido, garantindo assim que futuros líderes possam aprimorar os seus conhecimentos e partilhar experiências em benefício do desenvolvimento sustentável do seu país.

No caso de Angola, a Embaixada Britânica conta com a parceria da Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustíveis e o grupo empreiteiro do Bloco 31, operado pela Azule Energy. Todas as instituições supracitadas financiam as bolsas Chevening, permitindo assim que mais jovens angolanos possam fazer o Mestrado numa universidade à sua escolha no Reino Unido.

A Azule Energy e os seus parceiros do Bloco 31, Sonangol, Equinor e Sinopec têm estado a colaborar na formação de jovens angolanos em parceria com a Embaixada Britânica desde 2018. Até à data, já financiaram a formação de 23 jovens angolanos nas áreas de Ciência Ambiental, Alterações Climáticas, Economia, Finanças, Gestão, Energia, Engenharia, Recursos Humanos, Direito e Boa Governança. No total, Angola tem 133 Mestres graduados no Reino Unido ao abrigo das bolsas Chevening. Para o ano lectivo de 2025/2026, estão disponíveis a nível global aproximadamente 1.500 bolsas, demonstrando o compromisso do Reino Unido em desenvolver os líderes de amanhã.

As bolsas fornecem apoio financeiro completo para os estudantes frequentarem um mestrado de um ano, num curso à sua escolha no Reino Unido, ao mesmo tempo que têm acesso a uma ampla gama de experiências académicas, profissionais e culturais exclusivas. Desde 1983, 57.000 profissionais de todo o mundo tiveram a oportunidade de estudar no Reino Unido através do programa Chevening.

Candidaturas em 2024

O período de candidaturas será de três meses e está estabelecido de 6 de Agosto a 5 de Novembro de 2024.

Portal para as candidaturas:

Todas as candidaturas são feitas online a partir do portal: https://www.chevening.org/ ou https://www.chevening.org/apply/

Pré-requisitos:

  • Candidatura devidamente preenchida online antes da data limite;
  • Licenciatura concluída, fluente em língua inglesa;
  • Dois anos de experiência laboral (podendo ser trabalho remunerado ou voluntário);
  • Potencial de liderança e planos de carreira bem definidos. 

Informação Adicional:

  • Consulte: chevening.org/apply/guidance para informações detalhadas sobre os critérios de elegibilidade e as especificações da bolsa;
  • Gestor de Bolsas de Estudo Amadeu Miguel – Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

 

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PDCT-MESCTI: Anúncio de Assinatura de Adenda N°5 do Contrato: Equipamento de Laboratório de Escolas Secundárias, incluindo a sua Instalação e Formação de Utilizadores

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

 

ANÚNCIO DE ASSINATURA DA ADENDA N°5 DO CONTRATO N° PDCT-G005/ICB/2020

O Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT) é um projecto do Governo de Angola, em execução pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), financiado em 90% através de um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (DP n.°11/16, de 25 de Janeiro). O PDCT é de âmbito nacional e visa contribuir para a diversificação da economia através da inovação científica e tecnológica. Especificamente, o PDCT envolve o i) apoio às actividades de investigação científica nos domínios prioritários para a diversificação da economia e a ii) criação de um ambiente favorável à ciência, tecnologia e inovação.

Um dos objectivos do PDCT é equipar 54 laboratórios de física, química e biologia em 18 escolas secundárias, 1 por província. Adicionalmente, o objectivo é formar os professores e técnicos na manutenção e utilização dos equipmentos de laboratório fornecidos. Assim, foi contratado um consórcio por Concurso Público Internacional (clique aqui ver o Anúncio de Adjudicação). Considerando a necessidade de tempo adicional, foi assinada a Adenda N°5. Clique aqui para baixar o respectivo Anúncio de Assinatura de Adenda.
 

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Principais conclusões e recomendações das mesas redondas do segundo Fórum de Diálogo Ciência/Sociedade – Huíla 2024

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e o Programa UNI.AO, em colaboração com o ISCED Huíla, Universidade Mandume ya Ndemufayo e o Instituto Superior Politécnico Tundavala, realizaram nos dias 05, 06 e 07 de Junho de 2024, no Lubango, o Segundo Fórum de Diálogo Ciência/Sociedade, com o tema “A transição energética ao serviço de uma diversificação económica inclusiva e sustentável”. O Fórum visou reflectir sobre as principais formas e canais de interacção entre o mundo académico e a sociedade, os principais obstáculos e desafios existentes nesta relação, e apoiar na criação e a implementação de uma plataforma formal de articulação entre as IES, as empresas privadas, a sociedade civil e os organismos públicos locais.  

A Programação do fórum contemplou, dentre outras actividades, a realização de quatro Mesas Redondas, dos quais resultaram as seguintes recomendações:

Recomendações Mesa Redonda 1:

Transição Energética e Educação: Desafios e Perspectivas para o Ensino Superior em Angola

  1. Que a transição energética não se dissocie da química verde e, por isso, deve-se fazer melhor aproveitamento do hidrogénio verde;
  2. Que a abordagem sobre a transição energética passe de um nível micro para um nível macro;
  3. Que sejam estreitados os laços entre a academia, governo e indústria para a promoção de projectos no âmbito da transição energética;
  4. Que as Instituições de Ensino Superior trabalhem nos seguintes eixos fundamentais: revisão Curricular, formação de professores e extensão universitária, para promoção da preservação ambiental, no processo de transição energética;
  5. Que se formem professores do Ensino Primário com competência em educação ambiental, direitos humanos, empreendedorismo e diversidade;
  6. Que as instituições do Ensino Secundário formem quadros profissionais e técnicos que, concomitantemente, desenvolvam uma consciência crítica sobre o ambiente;
  7. Que se criem universidades qualificadas para que o nível de informação teórica esteja fortemente ligado à prática;
  8. Que a relação de cooperação entre as instituições de ensino e as empresas não seja apenas responsabilidade do ministério, mas também das próprias instituições;
  9. Que os recursos humanos estejam qualitativamente capacitados para responder à exigência das novas grelhas curriculares;
  10. Que os projectos de extensão universitária sejam feitos com a comunidade, e não só para a comunidade, no que toca, principalmente, aos aspectos ligados à biodiversidade.

 

Recomendações Mesa Redonda 2:

Integração de Energia Sustentável e Inovação Tecnológica no Desenvolvimento Rural: Desafios e Estratégias para a Adopção de Práticas Sustentáveis e Inclusivas

  1. Desenvolver modelos adaptáveis de distribuição de energia, como, por exemplo, mini redes e sistemas solares autónomos, adaptados às necessidades locais, considerando a dispersão das populações rurais.
  2. Fomentar mais a colaboração entre o governo, ONGs, Empresas (privadas e públicas), instituições de ensino e comunidades locais;
  3. Promover programas de cooperação internacional para transferência de tecnologia e conhecimento;
  4. Investir em programas educativos para comunidades rurais sobre a importância e manutenção de sistemas de energias sustentáveis;
  5. Realizar campanhas de sensibilização para prevenir vandalização e roubo de equipamentos (Painéis solares, baterias, cabos, etc.);
  6. Implementar políticas que envolvam activamente as mulheres na gestão e uso de tecnologias energéticas, e particularmente as mulheres rurais;
  7. Criar políticas públicas com financiamento garantido e desenvolver incentivos fiscais e subsídios para facilitar a implementação de tecnologias de energias sustentáveis nas áreas rurais;
  8. Prover suporte técnico contínuo para manutenção e expansão dos sistemas instalados nas zonas rurais;
  9. Incentivar a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias energéticas adaptáveis aos contextos rurais de Angola;
  10. Implementar projectos-piloto em diferentes regiões para identificar as melhores práticas e tecnologias, incluindo mecanismos de monitoramento e avaliação numa perspectiva de melhoria contínua.

 

Recomendações Mesa Redonda 3:

Transição Energética Justa: Caminhos para Energia Limpa e Acessível em Angola

  1. Desenvolver pequenos projectos, mas em grande escala, que vão ao encontro da realidade das sociedades (campo e cidade) de modo a resolver problemas específicos de cada contexto. Redes OffGrid são um bom exemplo.
  2. Investir na instalação dos Kits solares por estes serem as fontes de energia de transição mais simples, mais maduras em termos tecnológicos e com menos custos associados, e de fácil manutenção, quando comparado com outras fontes de energia.
  3. A acessibilidade energética tem um grande impacto quando se pretende criar condições para atrair professores, profissionais de saúde e outros profissionais nas zonas rurais. Assim, garantir o acesso à energia nessas zonas, tende a promover o desenvolvimento local, e contribui para a diminuição da deslocação da população para as zonas urbanas.
  4. Introduzir sistematicamente nos currículos do Ensino Superior à disciplina de educação ambiental com cronograma de gestão de florestas. É importante apresentar soluções que se enquadrem à realidade socio-cultural de algumas regiões onde a biomassa é a fonte principal de energia. Investir na literacia, para que os sistemas sejam mais eficientes, o impacto no ambiente seja menor, e o impacto social e económico seja mais vincado.
  5. A indústria petrolífera continuará a ser um sector importante para o desenvolvimento do país. Conta-se também como mais uma fonte de renda que servirá para financiar a transição energética. O sector petrolífero está alinhado com os objectivos do desenvolvimento sustentável e com os objectivos da descarbonização, a serem alcançados até 2050.
  6. Investir na formação, dinamização e viabilização das oportunidades tecnológicas no sector rural tendo em conta a transição energética. O gado, uma importante riqueza das comunidades, oferece a oportunidade de substituir ou complementar as energias provenientes da biomassa vegetal, através biodigestores que utilizam os dejectos animais para produzir energia.

 

Recomendações da Mesa Redonda 4:

Transferência das Inovações Tecnológicas para a Sociedade

  1. Clarificar a distinção entre laboratório de Investigação; laboratório de Ensino e laboratório de Inovação. Um primeiro passo seria a definição clara das especificações de cada tipo e, num segundo momento, de uma certificação associada. Permitiria facilitar a identificação de potenciais parceiros;
  2. Integrar sistematicamente a(s) comunidade(s) desde o início do processo de inovação (através de medidas como investir no capital humano local, ou integrar as autoridades locais e tradicionais nos órgãos de pilotagem dos projectos);
  3. Promover a pluridisciplinaridade, e as ciências humanas, particularmente, para conhecer/entender melhor o contexto de implementação dos resultados da inovação, as dinâmicas socioeconómicas impactadas pela inovação e os grupos sociais e indivíduos constituindo os clientes/beneficiários;
  4. Financiar projectos que incluam a parte de Desenvolvimento (I&D), e não somente investigação para não deixar a oportunidade de transformar novos conhecimentos produzidos em perspectivas concretas de utilização;
  5. Promover e institucionalizar uma forma de Doutoramento co-financiados pelas empresas, com objectivos académicos discutidos numa perspectiva de responder às necessidades do sector produtivo;
  6. Para responder ao desafio claramente identificado da falta de confiança entre empresas e IES, que se possam providenciar mais eventos permitindo aprofundar o diálogo intersectorial, tal como este Fórum.
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Ministério do Ensino Superior de Angola estabelece parceria com a Times Higher Education

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) de Angola estabeleceu uma parceria estratégica com a empresa global de dados e insights sobre ensino superior, Times Higher Education (THE), para contribuir no desenvolvimento do ensino superior deste país da África Austral.

O MESCTI pretende melhorar o ensino superior angolano em termos de internacionalização e desempenho académico e científico.

A THE realizará uma análise detalhada e abrangente baseada em dados do ensino superior angolano, identificando os pontos fortes e fracos do sistema angolano e das universidades nele inseridas, desenvolvendo estratégias nacionais e individuais para apoiar o seu sucesso futuro.

Sua Excelência, o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Professor Eugénio Silva, afirmou: “A THE fornecerá um painel de dados ao MESCTI para supervisão e monitorização transparentes do progresso, a fim de melhorar continuamente o ensino superior angolano, e entregará um quadro de políticas nacionais personalizado, fornecendo recomendações de políticas accionáveis alinhadas com a estratégia de ensino superior do Governo de Angola”.

Tristan Horlick, Diretor Regional da Times Higher Education para o Médio Oriente e África, disse: “Estou extremamente entusiasmado com a parceria da THE com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola. O MESCTI está a mostrar uma ambição real de concretizar todo o potencial do ensino superior no país, com ambições promissoras, que beneficiarão significativamente os seus cidadãos e o mundo em geral.”

A THE realizará uma série de workshops para Gestores das Instituições de Ensino Superior e fará a comparação das universidades angolanas com instituições seleccionadas, permitindo ao MESCTI mensurar melhor as suas instituições de ensino superior em relação a pares internacionais.

 

Link:https://www.timeshighereducation.com/press-releases/angolas-higher-education-ministry-forms-partnership-times-higher-education?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR1GpzxSju0SiXZDx1sVM1RnpVGG6idO8CCs5Mie_wATvhhoNL_XWstt8ZE_aem_vpgKg58p1_ry9oQGAyJ0Yg

 

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FUNDECIT lança o Edital da Primeira Edição (2024) do Prémio Nacional de Ciência e Inovação

 

A Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT) tem o prazer de anunciar a abertura das candidaturas para a primeira edição (2024) do Prémio Nacional de Ciência e Inovação. Os interessados devem submeter as suas candidaturas de acordo com os termos estabelecidos no edital, no regulamento do prémio e no calendário correspondente. As candidaturas devem ser enviadas dentro do prazo, acompanhadas do formulário preenchido, das declarações exigidas e dos anexos indicados.

Para mais informações e para aceder aos documentos necessários, consulte o link: https://fundecit.ao/comunicados.aspx?id=15&menu=Comunicados

Não perca esta oportunidade de participar e apresentar a sua candidatura!

ANEXOS:

  1. Edital do Prémio de Ciência e Inovação;
  2. Formulário de Submissão de Candidatura
  3. Modelo de Declaração de Originalidade e Criação Intelectual;
  4. Regulamento do Prémio Nacional de Ciência e Inovação
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Abertura de Candidaturas para a Quarta Edição das Medalhas de Mérito Científico REN-Ciência LP

O Centro Ciência LP, em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. (FCT), tem o prazer de anunciar a abertura das candidaturas para a quarta edição das Medalhas de Mérito Científico REN-Ciência LP. Esta iniciativa é destinada a estudantes dos países africanos de língua portuguesa que tenham concluído o Doutoramento ou Mestrado na área da Transição Energética entre 2020 e 2023.

Serão atribuídas até quatro medalhas, cada uma com um valor pecuniário associado. Há também uma categoria específica para estudantes do sexo feminino, incentivando a participação e reconhecimento das mulheres na ciência. As candidaturas estarão abertas até 31 de Agosto de 2024.

A cerimónia de entrega dos prémios será realizada em Novembro. Nos anos anteriores, estudantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe já foram premiados por suas contribuições significativas na área da Transição Energética.

Para se candidatar, aceda ao seguinte link: https://www.ciencialp.pt/medalhas-de-merito-cientifico/

 

Concurso para Bolsas de Doutoramento na Área das Engenharias

Está também aberto o concurso para a atribuição de bolsas de doutoramento na área das Engenharias, com candidaturas aceitas até 11 de Junho de 2024. Além disso, haverá mais dois concursos em setembro.

Para mais informações e para se candidatar às bolsas de doutoramento, visite: https://www.ciencialp.pt/bolsas-de-doutoramento/

Não perca esta oportunidade de reconhecimento e apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico. Participe e contribua para um futuro sustentável e inovador!

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