Menu
RSS

Ciência nas escolas - “foi uma missão cumprida e muito bem conseguida”

A ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira disse, em Luanda, que  o Executivo angolano vai continuar a apostar na ciência e na tecnologia, por se tratarem de importantes domínios para o desenvolvimento do país.

Maria Cândida Teixeira discursava no encerramento do projecto “Uma Viagem ao Mundo da Ciência e Tecnologia e Inovação”,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), ao longo de 2014.

Disse que apostar no incentivo ao gosto e à formação nas áreas das ciências técnicas e das tecnologias significa promover a qualidade da futura classe de cientistas angolanos.

“Ao longo de 9 meses, ‘Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação’ percorreu as 18 províncias de Angola, tendo abrangido 116 mil jovens, professores, pais e encarregados de educação de todo o país”, acrescentou.

Este foi um projecto de nível nacional sem precedentes, que estimulou nas crianças angolanas, a preocupação com as suas opções de carreira, levando aos alunos,  entre os 11 e os 15 anos,  a reflexão sobre o seu futuro profissional.

 

Recurso ao teatro

Pela primeira vez, a ciência aliou-se à cultura, disse a ministra, “para levar o teatro aos cenários mais longínquos de Angola, visando estimular o gosto pelas ciências exactas, tais como a Matemática, a Física, a Química, ou a Biologia, o que não é tarefa fácil”.

Foi desta forma, com recurso ao teatro, que as crianças e adolescentes puderam compreender a importância  das ciências e da tecnologia na nossa vida e  constatar como estas disciplinas estão sempre presentes no nosso dia-a-dia e em tudo do que nos rodeia.

“Em todo o país, os jovens interagiram activamente com os actores de teatro e receberam destes, ensinamentos transmitidos de forma lúdica, e, por isso, facilmente assimiláveis, que os marcaram para toda a vida.”, disse.

 

O Potencial do país

Falando perante várias centenas de pessoas, entre directores nacionais do MINCT e dos ministérios da Educação e Telecomunicações e Tecnologias de Informação, alunos provenientes das 18 províncias e jornalistas, a ministra Cândida Teixeira recordou que para o Executivo angolano, os jovens são os protagonistas da modernização, da mudança de mentalidades e constituem o maior potencial do país. “Angola está a realizar uma forte aposta no desenvolvimento do ensino científico, tecnológico e técnico-profissional”, sendo por isso urgente criar as bases para futuramente “garantir a disponibilidade de engenheiros, cientistas, professores e investigadores, visando a consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e inovação (SNCTI), o que irá, a longo prazo, assegurar todas as condições para o desenvolvimento de Angola”.

 

Balanço

“Pensamos que esta foi uma missão cumprida e muito bem conseguida”, disse Maria Cândida Teixeira, para quem, tal só foi possível graças ao espírito de equipa, disciplina e entusiasmo de todos quantos trabalharam para o projecto, tendo destacado, para o efeito, o empenho da empresa The Bridge, parceira do MINCT neste projecto.

Acrescentou que para a implementação do Projecto “Uma Viagem ao Mundo da Ciência, Tecnologia e Inovação”, foi inestimável o apoio institucional do Ministério da Educação, cujo envolvimento foi fundamental para o sucesso. “Ressaltamos também o envolvimento dos Governos Provinciais, no acolhimento brindado às equipas e nas condições criadas para o êxito deste projecto. A participação e o apoio dos directores provinciais da Educação, Ciência e Tecnologia demonstrou também, pela primeira vez que a educação e a ciência estiveram juntas, promovendo a cultura do interesse pelas diferentes áreas das ciências, da tecnologia e da inovação.”

A Apresentação dos resultados do projecto contou com a participação dos ministros da Educação, Mpinda Simão e das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha.

 

Alexandre Cose

Ler mais ...

Há mais de 268.000 toneladas de plástico a boiar nos oceanos

Uma garrafa de plástico enterrada na areia da praia, que surge na maré baixa, pode servir como uma imagem simbólica do lixo esquecido nos oceanos. Mas não mostra a verdadeira dimensão deste problema ambiental. Uma equipa de investigadores serviu-se de centenas de medições nos oceanos e de um modelo de distribuição marinha do plástico, e calculou que existem 5,25 milhões de milhões de pedaços de plástico de diferentes dimensões a boiar na Terra. Segundo escreve O Público, ao todo, este lixo deverá pesar cerca de 288.940 toneladas, segundo um estudo publicado na quarta-feira na revista PLOS ONE.

Os plásticos acumulados nos oceanos têm várias consequências ambientais. Os peixes, os mamíferos e outros animais marinhos podem confundir os pedaços de plástico com alimentos e acabam sufocados ao tentarem comê-los. As redes de pesca podem prender e ameaçar a vida de mamíferos, aves e tartarugas, assim como de animais que vivem no leito do oceano.

Por outro lado, os plásticos que se vão acumulando no mar são uma fonte de substâncias químicas tóxicas que podem matar a fauna marinha. As substâncias que compõem o plástico acumulam-se ainda nos tecidos dos animais que os consomem e são assim transferidas na cadeia trófica, de predador em predador, até chegarem aos humanos.

Ler mais ...
Assinar este feed RSS

Links Úteis

Links Externos

Contactos

Redes Sociais