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Tempo crucial para as inscrições à Feira do Inventor/Criador Angolano

Está em preparação a 6ª edição da Feira do Inventor/Criador Angolano (FEICA). Estará aberta entre os dias 12 e 15 de Setembro, em Luanda.

A organização alerta para a urgência das candidaturas em tempo útil, dos  expositores  interessados em divulgar as suas criações durante o evento, uma vez que a data limite estabelecida é de 26 de Agosto.

A FEICA propõe-se a ser uma plataforma para a divulgação de ideias, invenções e produtos de criadores angolanos, ao mesmo tempo que concorre para o estabelecimento de parcerias para a transferência dessas criações aos interesses do sector produtivo.

Com este tipo de iniciativas, o Ministério da Ciência e Tecnologia quer criar as bases para fortalecer o  Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola (SNCTI), bem como incentivar a população a interessar-se pelas matérias de Ciência, Tecnologia e Inovação.

"Espera-se que o evento promova a transferência de conhecimento produzido nas instituições de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação para o sector produtivo, assim como a competitividade entre os diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola (SNCTI)", lê-se no 1º Edital da feira citado pela Agência Angop.

A 6ª edição da Feira do Inventor/Criador Angolano espera uma participação de mais de 50 ideias, invenções e produtos seleccionados  a partir das antecâmaras de Feiras do Inventor/Criador Angolano, realizadas ao longo deste ano de 2014, nas distintas províncias do país.

Os melhores trabalhos da FEICA representam Angola numa feira internacional, a ter lugar em Nuremberga, Alemanha.

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Utilizar as artes para cativar os mais jovens para as ciências.

Quando, em Abril passado, Cândida Pereira, falava durante o lançamento do projecto, “Uma Viagem ao Mundo da Ciência e da Tecnologia”, disse haver no seio dos estudantes angolanos algum "medo das ciências exactas", uma situação que, segundo a Ministra da Ciência e Tecnologia, originou um acentuado défice nessas áreas do conhecimento.

"Com este projecto vamos procurar romper o preconceito de que as ciências exactas são anormais, vamos atribuir especial atenção à opção vocacional e garantir que as pessoas, que têm aptidões para essas áreas do conhecimento, desenvolvam competências e optem por fazer formação nessas áreas", releva.

A ministra garantiu ainda que "deste modo, será possível que os sectores que o país pretende desenvolver nos próximos anos, nomeadamente, os sectores transformador, construção, energias, minas e inovação sejam desenvolvidos e suportados por quadros angolanos, contrariando o actual défice de profissionais angolanos nessas áreas".  

Durante o ano lectivo de 2014, espera-se atingir a meta de 100 mil estudantes directamente envolvidos no projecto, sendo que, nesta altura, o programa está a contar com cerca de 200 escolas, numa média de 11 por província.

Durante a implementação do programa, além das peças teatrais, "está previsto os alunos abrangidos receberem material de apoio com conteúdo que aborda a importância do estudo de diversas áreas científicas, com uma explicação do que é a Matemática, Física, a Química, Tecnologias de Informação e outras áreas do conhecimento nesse domínio", refere Leonor Sá Machado, presidente da The Bridge, entidade parceira do Ministério da Ciência e Tecnologia, apontando igualmente "o impacto que se espera da oferta dos jogos pedagógicos aos alunos envolvidos". 

Com a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento (PNLD 2013-2017), o país espera dar um grande salto, tanto a nível económico como social, e apostar fortemente na modernização dos meios de produção, com vista ao desenvolvimento sustentável. 

A valorização do capital humano angolano é um dos objectivos principais do referido plano, tornando-se assim, diante do défice de profissionais no domínio das ciências e tecnologias, "urgente a necessidade de garantir a disponibilidade de dirigentes, quadros, professores e investigadores para a consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação". 

 

Fonte: AFRICA TODAY 

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