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Utilizar as artes para cativar os mais jovens para as ciências.

Quando, em Abril passado, Cândida Pereira, falava durante o lançamento do projecto, “Uma Viagem ao Mundo da Ciência e da Tecnologia”, disse haver no seio dos estudantes angolanos algum "medo das ciências exactas", uma situação que, segundo a Ministra da Ciência e Tecnologia, originou um acentuado défice nessas áreas do conhecimento.

"Com este projecto vamos procurar romper o preconceito de que as ciências exactas são anormais, vamos atribuir especial atenção à opção vocacional e garantir que as pessoas, que têm aptidões para essas áreas do conhecimento, desenvolvam competências e optem por fazer formação nessas áreas", releva.

A ministra garantiu ainda que "deste modo, será possível que os sectores que o país pretende desenvolver nos próximos anos, nomeadamente, os sectores transformador, construção, energias, minas e inovação sejam desenvolvidos e suportados por quadros angolanos, contrariando o actual défice de profissionais angolanos nessas áreas".  

Durante o ano lectivo de 2014, espera-se atingir a meta de 100 mil estudantes directamente envolvidos no projecto, sendo que, nesta altura, o programa está a contar com cerca de 200 escolas, numa média de 11 por província.

Durante a implementação do programa, além das peças teatrais, "está previsto os alunos abrangidos receberem material de apoio com conteúdo que aborda a importância do estudo de diversas áreas científicas, com uma explicação do que é a Matemática, Física, a Química, Tecnologias de Informação e outras áreas do conhecimento nesse domínio", refere Leonor Sá Machado, presidente da The Bridge, entidade parceira do Ministério da Ciência e Tecnologia, apontando igualmente "o impacto que se espera da oferta dos jogos pedagógicos aos alunos envolvidos". 

Com a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento (PNLD 2013-2017), o país espera dar um grande salto, tanto a nível económico como social, e apostar fortemente na modernização dos meios de produção, com vista ao desenvolvimento sustentável. 

A valorização do capital humano angolano é um dos objectivos principais do referido plano, tornando-se assim, diante do défice de profissionais no domínio das ciências e tecnologias, "urgente a necessidade de garantir a disponibilidade de dirigentes, quadros, professores e investigadores para a consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação". 

 

Fonte: AFRICA TODAY 

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Prémio de Ciência vai proporcionar soluções económicas e ambientais para o país

Vem aí, pela mão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), o Prémio Nacional de Ciência e Inovação,  um incentivo aos docentes universitários e investigadores no sentido da procura de soluções para muitos dos problemas económicos, ambientais e tecnológicos que ainda hoje afectam o comum da vida dos angolanos. 

De acordo com o regulamento do concurso, a distinção promete ainda suscitar a criatividade em matéria de produção de trabalhos de investigação científica e inovação tecnológica em Angola.

Mais interessante ainda poderá ser a participação dos jovens nas actividades de investigação científica e de inovação tecnológica, desafio para o qual, também é encarado com especial expectativa o interesse das mulheres.

Outros dos pressupostos são reconhecimento da carreira do investigador, enquanto classe de profissionais que ao longo dos anos vêm dando o melhor de si para o  conhecimento científico das realidades do país. 

O Prémio Nacional de Ciência e Inovação, que será entregue de dois em dois anos, terá várias categorias como as de “Ciência”, “Inovação”, “Mérito Científico”, “Mulher Cientista”, “Jovem Cientista” e “Jovem Inovador”.

As distinções a serem atribuídas a trabalhadores singulares e originais de investigação científica realizados por angolanos, em Angola ou no estrangeiro, deverão ser feitas obedecendo pesquisas nas áreas das ciências da natureza, sociais e humanas, exactas e sobre inovação.

Fonte: ANGOP

 

 

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