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dezembro 2014

Angola no Relatório da UNESCO Sobre Ciência

A Organização da Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) lançou em 2015 o seu relatório sobre ciência, cujo objectivo principal é fornecer valiosas reflexões sobre as preocupações e prioridades dos estados membros e partilhar informação crítica, destacando o poder da ciência para a sustentabilidade. Por outro lado, apresenta um enquadramento compreensivo das várias facetas da ciência num mundo cada vez mais complexo – incluindo tendências na inovação e mobilidade, big data e a contribuição do conhecimento tradicional e local para abordar os desafios globais.

Apesar da crise financeira, o investimento global em investigação científica e desenvolvimento tem crescido mais rápido do que a economia global, mostrando confiança que o investimento em ciência trará benefícios no futuro. Adicionalmente, há cada vez mais cientistas no mundo e a sua mobilidade tem aumentado. O número de investigadores científicos e de publicações científicas a nível global aumentou em mais de 20% entre 2007 e 2014. 

Informação sobre ciência em Angola aparece pela primeira vez em 2010, no Relatório "African Innovation Outlook/2010" da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD). Posteriormente, o Relatório "African Innovation Outlook/2014" já contém os dados provenientes do Primeiro Inquérito Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O referido relatório sobre ciência da UNESCO de 2015 (clique aqui para fazer o download), apresenta resumidamente os seguintes dados relativos a Angola:

  • Gastos públicos em Educação: 3.5 % do PIB, 2010

  • Não estão disponíveis dados sobre os gastos em Investigação e Desenvolvimento (I&D)
  • Patentes: 7, 2008-2013

  • Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: Sim, 2011

  • Investigadores por um milhão de habitantes: 73 (2011), dos quais 27.1% são mulheres

  • Angola tem tido um forte crescimento, embora ainda com valores relativos muito baixos, em termos de publicações: de 17 em 2005 para 45 em 2014

  • As publicações em Angola têm incidido principalmente nas seguintes áreas: Ciências médicas (61 publicações, 35.7%), Ciências biológicas (48 publicações, 28.1%) e Geociências (38 publicações, 22.2 %), de 2008 a 2014

  • Publicações por milhão de habitantes: 2, 2014

  • Principais parceiros de investigação internacionais: Portugal (73 publicações), USA (34 publicações), Brasil (32 publicações), UK (31 publicações) e Espanha/França (26 publicações), de 2008 a 2014
  • Estado do sistema nacional de inovação: Viável (A UNESCO prevê 3 níveis: Frágil, Viável e Evoluindo)

  • Número de universidades: Mais de 60

  • Número de estudantes no ensino superior: Mais de 200000
  • Existe o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ)  

Finalmente, o relatório aponta a gestão como o principal obstáculo para aumentar a produção científica. 

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A Mecatrónica está entranhada nas nossas vidas

 

De que modo? É só olharmos para a importância que tem para nós, uma máquina de lavar roupa ou mesmo um aparelho de ar condicionado nas nossas casas, em tempo de calor.

A Mecatrónica é um ramo da ciência que relaciona técnicas ou as especialidades, como a mecânica, a electrónica com as ciências da computação, de forma integrada e concorrente. “Uma combinação, para ser concorrente, deve extrair o que há de mais adequado, em cada uma das áreas, de forma que o resultado final não seja a soma das especialidades, mas sim a sinergia entre elas”, estas foram as palavras do Mestre em Electrotécnia e docente da Universidade Metodista de Angola Professor Paulo Guertt Tati Barros nesta 5ª edição do ano de 2016 do “Café com Ciência e Tecnologia”, realizado nesta quarta feira, (04/05), no Centro Tecnológico Nacional (CTN), do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Durante a exposição, o prelector falou ainda da importância de sensores e actuadores de eletromecânica utilizados no controlo e acionamento de máquinas no sector industrial, frisando que após o desenvolvimento de circuitos integrados houve um avanço considerável sobre os microcontroladores.

Falando perante uma plateia constituída de estudantes, investigadores e parceiros do Ministério da Ciência e Tecnologia, o Professor Paulo Tati Barros destacou também a problemática do ensino da mecatrónica em Angola, principalmente a nível superior. Segundo ele, constata-se que desde o ano de 2012 até hoje só  temos 108 engenheiros mecatrónicos graduados pela Universidade Metodista de Angola.

A instituição de ensino superior privado pretende, desta forma, “formar profissionais habilitados a exercer a sua actividade com rigor científico de forma a torná­los autónomos e autosustentados”, diz Paulo Guertt Tati Barros.

Outro prelector do Café com Ciência e Tecnologia deste mês de Maio foi o  Engenheiro de Telecomunicações, Orféu Teixeira Trindade, que foi convidado a falar sobre a “Robótica e sua utilidade na Indústria – da Ideia ao Protótipo”

Orféu Teixeira Trindade, disse que “hoje em dia, sem a mecatrónica, o processo de produção industrial seria muito arcaico e pouco seguro”. Conforme referiu “a identificação das carências existentes na sociedade, o estudo das soluções para essas carências e a adaptação destas soluções à realidade do país, bem como os seus meios de realização, são os pontos chave para a execução de uma prototipagem para a então posterior industrialização destes protótipos”.

Numa fase em que o país abraça o desafio de diversificar a sua economia, diz Orféu Trindade que se torna urgente reforçar a importância da área científica em sector como  da saúde, com a criação de próteses automáticas, ou mesmo noutros domínios como da geologia, a criação de drones para desminagem. Os drones teriam também uma alta utilidade na monitorização de cabos de alta tensão em Angola, onde os factores de distribuição de energia eléctrica estão a viver cirecunstânmcia particularmente desafiadores.  O Também colaborador do CTN, destacou que está em andamento, em Angola, através do Centro, de um projecto do robô explorador.

Os projectos na área da Mecatrónica são os mais frequentes nas Feiras do Inventor/Criador Angolano, realizadas anualmente  pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, isto pelo facto de estar a crescer de modo considerável o seu interesse junto dos investigadores angolanos,.

Como moderador desta sessão o Professor Doutor Ricardo Queirós rematou que todo o processo de partilha de conhecimento (teoria) à prática, por mais que nos levem ao questionamento da substituição do esforço humano às máquinas é primordial a intervenção do ser pensante para a actuação destas, o que complementa a associação “Ideia – Protótipo – Industrialização”.

Daí que, a Mecatrónica confere por si só uma avalanche de resultados produtivos a curto prazo nos dias actuais. E como diria e bem Orfeu Teixeira Trindade “Mecatrónica é o futuro”.

 

Antónia Djamila

 

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Café com Ciência e Tecnologia debate este mês a “Mecatrónica no Desenvolvimento das Sociedades”

O Centro Tecnológico Nacional – CTN instituição tutelada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, realiza no dia 04 de Maio de 2016 (Quarta-feira), pelas 9:00 horas no seu Auditório mais um Café com Ciência e Tecnologia, subordinada ao tema “a Mecatrónica no Desenvolvimento das Sociedades”.

Para este Café com Ciência  e Tecnologia, os debates incluirão temáticas como o Ensino da Mecatrónica em Angola – O Caso da Universidade Metodista de Angola e A Robótica e sua utilidade na Indústria – da Ideia ao Protótipo, o Caso do CTN e terá como Prelectores o Mestre em Electrotécnia, Paulo Guertt Tati Barros, Docente da Universidade Metodista de Angola e o Engenheiro de Telecomunicações,  Orféu  Teixeira Trindade,  colaborador do Centro Tecnológico Nacional – CTN.

Moderará os detabes, o Professor Doutor Ricardo Filipe Queirós, Doutor em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Universidade Técnica de Lisboa, Docente da Universidade Agostinho Neto – Faculdade de Engenharia e Consultor no Ministério da Ciência e Tecnologia.

São convidados para estes debates, os diferentes Actores do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola (SNCTI) e as conclusões e recomendações saídas deste Forúm são convertidas em linhas de investigação para a resolução dos principais problemas identificados em cada uma das temáticas.  

Instituído em 2015, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, os Cafés com Ciência e Tecnologia são espaços de debate de temas da actualidade e pretendem ser um catalizador na criação de uma verdadeira Sociedade do Conhecimento, cumprindo desta forma com um dos grandes desideratos plasmados na Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola. 

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Aplicativo tecnológico "Zungueira Run" vence concurso "Imagine Cup-Angola"

O aplicativo de jogo "Zungueira Run" criado do grupo Xande e Sócios foi consagrado vencedor, em Luanda, do concurso de tecnologias Imagine "Cup-Angola 2016".

O concurso  realizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), em parceria com a Microsoft Angola.

Reservado a estudantes de engenharia informática em Angola, o Imagin Cup Angola  desafia  a imaginação dos adolescentes e jovens estudantes  desenvolverem plataformas, usando exclusivamente ferramentas da m,arca Microsoft.

“Zungueira Run” é uma aplicação que pretende responder às preocupações da luta contra a venda ambulante nas cidades angolanas. A solução interativa permite ainda desenvolver  jogos de matemática ou conselhos úteis como os meios de luta contra doenças endémicas, com destaque para a malária.

Ainda na categoria de jogos, destaque para o "Burrinho", o jogo que lança desafios de cultura geral sobre como escrever correctamente nomes de países, pessoas, coisas ou  animais.

No terceiro lugar ficou jogo Hit te Bar.

Na categoria de cidadania mundial, sagrou-se vencedor a plataforma "Help me World", do grupo The Queen – Team. Trata-se de uma plataforma que permite prevenir incidentes, numa interação entre os serviços de defesa e segurança,  emergências médicas e cidadãos.

No segundo lugar desta categoria ficou o software "Inflag em Paz, do grupo Telsoz Companhia, o qual apresentou um software de controlo do tráfego automóvel, desde as infracções às regras de condução e as de carácter administrativo.

Por último, neste categoria, foi destacado o dispositivo "Botão de Pânico", do grupo Sys Security.

Na categoria de inovação, o primeiro classificado foi o software "UC'University Center" do grupo F.A.E.J.  Trata-se de uma proposta de solução que permite ao estudante do ensino médio escolher a futura universidade e o curso que quer seguir, podendo inclusivamente ter a possibilidade de aceder aos critérios e modalidades de acesso, sem ter de se deslocar às instalações dessa universidade.

Em segundo lugar sagrou-se a equipa Taem Cardinal, com o software "Moneytor". É um mapa de localização com a particularidade de fornecer  informações úteis, tai como saber se uma dada loja está  ou não aberta e que tipo de ofertas nela existem, entre outras vantagens.

Em terceiro lugar ficou a equipa SBDE, com o software "Apertar o botão". Trata-se de uma solução de emergências médicas, que fornece informações à polícia e aos serviços de emergências médicas, num universo diferenciado de elementos que integram uma  rede contemplando hospitais, polícia, empresas de telefonia e cidadãos.

Os três primeiros de cada categoria foram agraciados com equipamentos móveis de telefonia, meios informáticos, bem como cursos presenciais, entre outros, oferecidos pelas empresas Unitel, NCR, BAI, KiandaHUB, Red Bull e o Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências (ISPTEC).

Os primeiros classificados de cada categoria poderão representar o país no Imagine CupMundo 2016, a realizar-se em Julho deste ano, nos EUA. No entanto, esses trabalhos terão que passar por um novo crivo constituído de um júri online, antes do seus apuramento à fase final da competição internacional.

 

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Abre hoje a 4ª Edição do Imaginecup Final Local Angola-2016

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT) e a Microsoft Angola realizam  neste dia 15 de Abril de 2016 (Sexta-feira), pelas 9 horas, a 4ª Edição do Imagine Cup Final Local Angola-2016, no Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências (ISPTEC), sito no município de Belas, no Talatona. O certame conta com 15 projectos inscritos feitas na plataforma internacional da Microsoft.

É de salientar que uma vez apurados os finalistas desta Edição, concorrerão online para a Semi-Final Internacional do ImagineCup à decorrer de 23 de Abril até finais de Junho de 2016, para posteriormente concorrem à tão esperada Final Internacional do ImagineCup 2016, que terá lugar em Julho, na cidade norte-americana de Seattle, Estados Unidos da América.

O Ministério da Ciência e Tecnologia, no âmbito da implementação dos programas de Promoção da Cultura Científica e da Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo de Base Tecnológica, tem vindo a desenvolver acções que visam elevar a Cultura Científica, Tecnológica e de Inovação, da população em geral e dos diferentes integrantes do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação de Angola.

Neste contexto o MINCT, desde 2013 aliou-se como principal  parceiro, a uma iniciativa da Multinacional Microsoft Angola, na realização do tão prestigioso concurso denominado ImagineCup Final Local Angola. O objectivo principal deste concurso consiste na abertura de oportunidade aos estudantes de apresentarem projectos tecnológicos capazes de resolver problemas das Sociedades.

Concorrem ao ImagineCup Final Local Angola 2016, estudantes maiores de 16 anos de idade, desde que inscritos em Instituições Escolares devidamente legalizadas. O regulamento do concurso define três categorias: A Categoria de Inovação, Categoria de Cidadania Mundial e a Categoria de Jogos.

A inserção de Roadshows na metodologia de trabalho para realização desta 4ª Edição, com a finalidade de municiar os estudantes com informações que lhes possibilitarão apresentar melhor os seus trabalhos foi de carácter importantíssimo neste processo, pelo que foram realizados três Roadshows no total (com cerca de 1000 alunos), no ISPTEC, Instituto Jean Piaget de Angola e Universidade Gregório Semedo.

O Ministério da Ciência e Tecnologia, representado pelo Centro Tecnológico Nacional, prestará apoio metodológico no sentido de melhorar as ideias, protótipos e produtos apurados a concorrerem na Final Internacional do ImagineCup.

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, em Luanda aos 13 de Abril de 2016

 

 

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Parcerias para desenvolver soluções para o combate ao virus Zika


Biofeed é uma Instituição Israelita focalizada em desenvolver soluções BIO que visem o melhoramento e controlo de pragas "verdes". A Biofeed  tem desenvolvido tecnologias e patentes relevantes  através do incorporamento de substancias atractivas, a partir de fórmulas da Biofeed, que libertam um líquido (SRL), este por sua vez  é  usado  como  isca  para atrair e manipular  insectos voadores.

Esta tecnologia permite não só manipular o comportamento de insectos como também pode ser usada para atrair, capturar e matar estes insectos voadores, incluindo os mosquitos. Esta solução pode ser preparada dentro de 12-18 meses com uma capacidade para proteger uma área de 1000 a 5000 Km^2 com uma única unidade que pode ser ativada continuamente num período mínimo de 150 dias.

A empresa pode contribuir para propostas submetidas para o combate ao chamado vírus ZIKA.

 

Mais informações em : http://biofeed.co.il/enhome/

 

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O "Olho do Sol" descrito por Jaime Vilinga

Os peritos chamam-lhe o “Olho do Sol”. Foi captado por um punhado de cientistas, que a 9 de Março partiu para a  Indonésia, para a cobertura  do Eclipse Total do Sol, na manhã desse dia.

Esta bela imagem do “Olho do Sol”, acabada de publicar pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), pode agora ser contemplada pelo mundo inteiro.

As abordagens feitas em torno desta maravilha estão  traduzidas em 22 línguas. O gesto da NASA vem, assim, consagrar todo um trabalho árduo e de muita dedicação à ciência desenvolvido pelos pesquisadores.

Esta imagem ilustra um dos grandes avanços científicos, no qual a combinação de esforços com observações a partir do espaço e do solo pode dar em surpreendentes resultados que, tal como escreve o astrofísico Jaime Vilinga, “são mais fáceis de serem estudados, analisados e interpretados”.

Segundo descreve o professor Vilinga, ao portal ciência.ao,  o “disco negro no centro da imagem é a Lua a obstruir o disco solar, de onde sobressai uma protuberância rosada, na parte superior esquerda. A sua volta está representada a Coroa Solar Interna, observada a partir da ilha de Ternate, no North Maluku, na Indonésia”.

O geofísico angolano estava lá, entre os cientistas mobilizados para observar o espectáculo celeste,  cujo tratamento das imagens foi realizado por Reinhold Wittich, da Alemanha.

Vilinga acrescenta, na sua descrição que “a parte avermelhada da imagem, representa a Coroa Solar Externa, observada no espaço pelo Satélite Espacial e Heliosférico (SOHO – Solar and Helyospheric Observatory), exactamente no mesmo instante, ilustrando a potência da emanação do vento solar por toda a Heliosfera”.

A foto composição destas imagens foi da responsabilidade de Serge Koutchmy, da França. Trata-se de  um trabalho de equipa bem sucedido, cujo resultado permite o estudo das mudanças constantes da actividade magnética, tanto próximo como distante do Sol. Segundo remata o astrofísico,  “é essa actividade que produz as famosas auroras polares, tanto aqui no nosso planeta-terra como nos outros planetas do nosso Sistema Solar.”

 

SOHO, o satélite

O satélite espacial SOHO, fabricado pela Agência Espacial Europeia (ESA) e lançado por um foguete americano da NASA, foi enviado para o espaço a 2 de Dezembro de 1995, planificado originalmente para uma missão de dois anos de observações permanentes do Sol a partir do Ponto de Lagrange número 1 (Ponto de equilíbrio gravitacional entre a Terra e o Sol), numa órbita perpendicular a linha imaginária que liga a Terra ao Sol.

Passados 21 anos desde a sua entrada em órbita, o satélite espacial SOHO já descobriu mais de 3.000 cometas e continua a operar ininterruptamente, controlando o Sol durante 24 horas por dia, tendo ajudado bastante na compreensão das relações entre a Terra e o Espaço, numa nova disciplina que hoje se conhece como “Meteorologia do Espaço”.

 

Jaime Vilinga

O  também professor angolano Jaime Manuel Pombo Vilinga é o director geral do Instituto Superior Técnico Militar (ISTM), das Forças Armadas Angolanas. Integra, desde finais de Novembro de 2015, o corpo docente da universidade da Beira Interior, na Covilhã, Portugal, como catedrático convidado.

O docente é pós-graduado em “Química e Física de Atmosferas Planetárias” e “Aquecimento Global do Planeta” pelo Observatório de Ciências do Universo e Laboratório de Glaciologia e Geofísica da Europa, da Universidade Joseph Fourier de Grenoble (França).

A nível do país (Angola), Vilinga é também membro do Conselho Consultivo do Ministério da Ciência e Tecnologia para a implementação das Ciências Geoespaciais em Angola.

Integrado em equipas internacionais e multinacionais desde o ano de 2001, participou em missões de investigação científica em vários países do mundo, entre os quais a República Islâmica do Irão, Bélgica, Itália, Egipto, Estados Unidos da América, Austrália, Portugal, Sibéria na Rússia, Uganda e França e agora, mais recentemente, na Indonésia.

 

 

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Projectos para Financiamento no âmbito do Programa BioFISA

 

A SANBio/BioFISA II convida as instituições públicas de investigação científica, universidades, sector privado e organizações não-governamentais, dos países membros da SADC, a apresentarem propostas de Projectos Emblemáticos para financiamento.

Os Projectos a serem financiados devem estar relacionados com as seguintes áreas científicas: 

- Saúde Humana: diagnóstico, segurança alimentar, saúde, a genómica, ervas/alimentos interacções medicamentosas e alergias a comida;

- Nutrição: manejo e processamento de alimentos, segurança alimentar, valor adicional do conhecimento tradicional e alimentos negligenciados;

- Questões agrícolas relacionadas com a saúde: em Saúde Animal (terapias e diagnósticos) e da Aquicultura (tecnologias de piscicultura).

 

Duração máxima do Projecto: 24 meses.

 

O financiamento por projecto corresponderá ao valor de 4,5 milhões de Rand em kwanzas.

 

Data limite de apresentação dos Projectos: 16 de Maio de 2016, às 24:00 (GMT + 2)

 

Para mais informações visite a secção de financiamento do site da SANBio: www.nepadsanbio.org

 

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Nanotecnologia reduz consumo de energia e propicia desenvolvimento

O director-geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional, Zolana João disse , em Luanda, que a nanotecnologia garante uma eficiência no funcionamento e ajuda a poupar energia eléctrica, proporcionando um desenvolvimento exponencial.

O responsável, que apresentou o tema "a nanotecnologia no desenvolvimento das sociedades", isto durante o projecto “café com ciência e tecnologia”, realizado pelo Centro Tecnológico Nacional (CTN), explicou que um satélite convencional pesa 1000 quilogramas; o microsatélite, de 10 a 100 quilogramas; já o nanosatélite pesa em torno de 1 a 10 quilogramas.

Conforme referiu, este exemplo é um claro sinal do benefício da tecnologia nana no desenvolvimento das sociedades. "É graças a nanotecnologia que nós hoje temos os smartphones, robôs e tantos outros materiais em formatos muito reduzidos, como os que permitem a realização de cirurgias médicas com ou sem micro aberturas ao corpo humano", referiu.

Esta tecnologia não cria novas matérias, adverte o funcionário sénior do Ministério da Ciência e Tecnologia, esclarecendo depois que ela serve para dar consistência às matérias já existentes, podendo dar prevalência ao cimento, ao vidro, aos tecidos e até mesmo as embalagens de conservação de alimentos.

Em matéria de custos, segundo cálculos  redondos apresentados pelo prelector, perante uma tenta plateia que o ouvia com atenção,  no caso dos satélites, a tecnologia nano reduziu as aplicações financeiras de USD 100 milhões, pelos satélites normais, para USD 100.000, um nanosatélite reduzido a um tamanho de pelo menos 10 centímetros e consequente consumo de energia eléctrica.

Explica que, por estarem estacionados em baixa órbita, os satélites nanos permitem, por exemplo, o controlo eficiente de fronteiras, cidades ou outras funções como a prevenção, a gestão e o controlo de calamidades.

A nanotecnologia é importante para a academia e institutos de investigação em Angola porque permite desenvolver competências humanas e soluções tecnológicas na área espacial, usando os chamadas pico e nanosatélites.

Os nanosatélites podem ser usados ainda para a formação, em alta tecnologia, nas áreas das engenharias e ciências exactas.

 

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