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Alexandre Cose

Alexandre Cose

ATLAS DO II CONSELHO CONSULTIVO DO MINCT É APRESENTADO NA FEIRA DO INVENTOR

O Atlas do II Conselho Consultivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (Minct) foi apresentado este  Domingo, em Luanda, durante a cerimónia de encerramento da feira do inventor e criador angolano (FEICA), com vista a mostrar o desempenho do sector em Angola de 2008 a 2013.

O manual vai ilustrar os feirantes sobre o que se abordou no Conselho Consultivo do Ministério, realizado em 2014, sob o lema "Pelo aumento da produção científica e tecnológica e reforço do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação".

Com o objectivo geral de auscultar os actores e parceiros do sistema de ciência e recolher contribuições para reforçar a sua política neste domínio, o evento abordou na altura quatro painéis de interesse geral, particularmente, dos Inventores.

Os painéis foram sobre "Implementação da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI) e financiamento da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) em Angola" e a "Cooperação científica e tecnológica".

Foram ainda abordadas a "Inovação e transferência de conhecimento e tecnologias para apoio à produção nacional", bem como "indicadores e incentivos para apoio e valorização das actividades de CTI em Angola".

Produzido pela Direcção Nacional de Ciência e Investigação Científica (DNACIC) o atlas vai confortar os fazedores de investigação e ciências sobre o que se produz e se pode produzir para garantir o bem-estar das populações.

O primeiro Conselho Consultivo deste pelouro realizado em 2013 sob o lema "A ciência, a tecnologia e a inovação como instrumentos centrais para o desenvolvimento sustentável de Angola" também foi produzido um manual semelhante.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM ANGOLA AUMENTA 18.8% ENTRE 1995 E 2013

O desempenho de Angola em termos de produção científica observou um aumento de 18.8 por cento de 1995 a 2013 informou esta quarta-feira, em Luanda, a ministra da Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira.

A governante prestou esta informação quando discursava no acto de abertura da 4ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia.

"Fazendo um balanço dos 40 anos de independência de Angola, gostaríamos de ressaltar os pontos fortes e as lacunas encontradas na implementação dos três eixos estabelecidos pela Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação(PNCTI)", referiu.

Com base na produção científica, acrescentou, por milhões de habitantes e citando o relatório da UNESCO 2013, o desempenho de Angola entre 1995 e 2005 era insignificante (1,4 por cento), enquanto que de 1995 a 2013 observou-se um aumento de 18.8 por cento.

Fez saber que o plano do governo em matéria de ciência, neste período, tem orientado as suas principais acções, visando o reforço da capacidade de investigação científica, desenvolvimento e inovação de nove áreas de incidência estabelecidas na PNCTI.

As áreas, de acordo com a governante, são a de educação, cultura e formação profissional, ensino superior, agricultura e pescas, telecomunicações e tecnologias de informação, indústria, petróleo, gás e recursos minerais, saúde, recursos hídricos, energia e ambiente.

Adiantou que a instituição realizou pela primeira vez, entre 2013 e 2014 o Inquérito Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, garantindo estarem agora mais capacitados e preparados para medir o que se faz em Angola em termos de matérias de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Dados estatísticos apresentados pela ministra, indicam que nas instituições de investigação científica e desenvolvimento, tecnológico e inovação, dentre o pessoal da área técnica, foram registados 259 investigadores científicos, dos quais 52 porcento são licenciados, 29 porcento mestres e 19 por cento doutores (phd).

Informou ainda terem validado a informação relacionada com mil 223 docentes universitários, dos quais 49 por cento são licenciados, 31 por cento mestres e 20 por cento doutores (phd).

Ministra Cândida Teixeira pede à comunidade científica empenho efectivo

A Massa crítica do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia está reunida desde esta 4ª feira, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda.

É o início de 3 dias de debates em torno da actual conjuntura do desenvolvimento das ciência em angola e das vantagens esperadas da promoção e aplicação das tecnologias na vida nacional.  

No arranque da 4ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia, a Ministra Cândida Teixeira lançou um repto aos actores da comunidade científica angolana, segundo o qual, apesar dos constrangimentos orçamentais do momento, as ciências não devem parar de produzir. Elas são uma importante oportunidade para o país.

“O lema deste evento pressupõe  que as instituições, que desenvolvem actividades de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação devem empenhar-se de forma efectiva para que produzam os resultados esperados, de forma a contribuírem decisivamente na resolução dos problemas da sociedade.”

Maria Cândida Pereira Teixeira lançou este repto na sessão de abertura formal da 4ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia, a decorrer no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda.

“Temos a convicção de que devemos melhorar a aplicação dos recursos financeiros, apesar de escassos, em actividades de referencia, que tenham impacto na produção científica e tecnológica.”

A ministra entende que “se melhorarmos neste quesito, o próximo inquérito deverá mostrar números mais animadores, mesmo que não se observe necessariamente o aumento do valor absoluto de recursos financeiros disponibilizados para as instituições que realizam actividades de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação”.

Defendeu o reforço da coordenação e articulação entre os actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, visando uma maior harmonização, sistematização e integração dos processos e resultados obtidos ou a obter em favor da sociedade.

Esta promete ser mais uma oportunidade a não deixar perder. O Ministério da Ciência e Tecnologia quer com este evento levar a que os investigadores angolanos e estrangeiros, apresentem os resultados das suas investigações desenvolvidas ao longo dos últimos anos e proporcionem  uma discussão profícua em torno dos desafios da investigação científica em Angola.

João Teta, o Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia teve a primeira e única apresentação do dia. O Professor Teta falou da “institucionalização e reconhecimento das instituições públicas de investigação científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

Outro ponto alto do dia foi a inauguração da 7ª Feira do Inventor/Criador Angolano (FEICA 2014), num total de 120 standes representando as 18 províncias do país. Na FEICA 2015 estão jovens e adultos, expositores anónimos e ligados às universidades, às escolas do Ensino Geral e empresas do país. Todos eles vêm aqui mostrar até que ponto a criatividade pode ser mais uma oportunidade a ter em conta em Angola, numa altura em que país está a procura de diversificar as suas fontes de financiamento.

Para testemunhar a abertura da Conferência estiveram presentes os ministros da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado; das Telecomunicações e Tecnologias de informação, José Carvalho da Rocha; da Educação, Pinda Simão; o Director de Quadros dos Órgãos Auxiliares Essenciais da Presidência da República, Aldemiro Vaz da Conceição, deputados da Assembleia Nacional, governadores e vice governadores de províncias, académicos e demais actores do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.      

 

 

Projecto IST-Africa: Uma sociedade da Informação em África

O Projecto IST-Africa é uma iniciativa apoiada pela Comissão da União Europeia (UE)  e a Comissão da União Africana (UA), co-financiada pelo 7º Programa Quadro da UE. 

É uma colaboração estratégica entre o IIMC (da Irlanda) e as Instituições Oficiais responsáveis pela sociedade de informação, TIC e/ou pela política e investigação em Ciência, Tecnologia e Inovação em 18 países africanos. Este projecto organiza também uma conferência internacional anual sobre "Aplicação das TIC na resolução de problemas sociais" na qual os investigadores podem submeter seus trabalhos à avaliação da organização para, em caso de selecção, haver lugar uma posterior apresentação em plenária.

Saber mais : www.ist-africa.org

Contacto: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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